ABSTRACT
Resumen El objetivo del estudio fue analizar si la hiperlaxitud articular generalizada (HAG) es un factor de riesgo para los trastornos de la articulación temporomandibular (ATM). Para ello se evaluó la posible asociación entre chasquido de la ATM y el diagnóstico de HAG. Se trabajó con la siguiente hipótesis: el paciente con HAG, tendría mayor prevalencia de chasquido a nivel de la ATM que los que no la presentan, constituyendo la HAG un factor de riesgo para padecer un desorden articular (DA). Se examinaron 214 estudiantes de facultad de odontología (FO) de la Universidad de la República (Udelar) de Uruguay, 161 participantes del sexo femenino y 53 masculino, de entre 18 y 30 años (edad media 23.8 años, DE=2.7). A cada participante se le realizó un cuestionario y un examen clínico para diagnóstico de HAG utilizando el índice de Beighton (IB), chasquido, antecedente de trauma maxilofacial, ortodoncia, dentición completa, bloqueo abierto y turno. Todos los exámenes fueron realizados por un investigador ciego calibrado (calibración interoperador chasquido kappa= 0.68; intraoperador Beighton=0.82, chasquido=1). El estudio fue aprobado por el Comité de Ética y todos los participantes firmaron un consentimiento informado. El análisis estadístico de los datos fue realizado en base a un modelo de regresión logística múltiple. La prevalencia de HAG fue 34.16% en el género femenino y 7.55% en el masculino, de chasquido 24.22% para el femenino y 11.32% en el masculino. Las variables género (OR=3,244, p-valor 0,018) y antecedente de traumatismo (OR=2,478, p-valor 0,041) se asociaron significativamente a la presencia de chasquido. No se encontró asociación entre chasquido e HAG. El género femenino y los antecedentes de traumatismo podrían ser factores de riesgo para desórdenes a nivel de la ATM. La ausencia de asociación entre HAG y chasquido en dicho grupo etario (18-30 años), sugiere que dicho factor podría no ser de riesgo para el desarrollo de dichas patologías.
Resumo O objetivo do estudo foi examinar se a hiperlaxidade articular generalizada (HAG) é um fator de risco para disfuncao articulacao temporomandibular (DAT). Isso foi feito avaliando a possível associação entre cliques atm e diagnóstico hag. O trabalho foi feito com a seguinte hipótese: o paciente com HAG, teria maior prevalência de clique no nível atm do que aqueles que não o fazem, tornando a HAG um fator de risco para DAT. Foram examinados 214 alunos de Odontologia da Universidad de la República (Udelar) do Uruguai, 161 do sexo feminino e 53 do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos (idade média de 23,8 anos, DE:2,7). Cada participante recebeu questionário e exame clínico para diagnóstico de HAG utilizando o índice Beighton (IB), clique, antecedente de trauma maxilofacial, ortodontia, dentição completa, bloqueio aberto e turno. Todos os testes foram realizados por um pesquisador cego calibrado (calibração interoperadora kappa-click-0,68; intraoperador Beighton-0.82, clique-1). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e todos os participantes assinaram consentimento informado. A análise estatística dos dados foi realizada com base em um modelo de regressão logística múltipla. A prevalência de HAG foi de 34,16% no sexo feminino e 7,55% no masculino, de clique 24,22% para o feminino e 11,32% para o masculino. As variáveis de gênero (OR-3.244, valor p 0,018) e antecedente do trauma (OR-2.478, valor p 0,041) estiveram significativamente associadas à presença de clique. Não foi encontrada associação entre clique e HAG. O sexo feminino e o histórico de trauma podem ser fatores de risco para distúrbios no nível do articulacao temporomandibular . A ausência de associação entre HAG e click sugere que esse fator pode não estar em risco para o desenvolvimento de tais patologias.
Abstract This study analyzes whether generalized joint hypermobility (GJH) is a risk factor for temporomandibular joint disorders (TMD). Therefore, we evaluated the potential association between TMD clicking and GJH diagnosis. We worked with the following hypothesis: patients with GJH would have a higher prevalence of TMJ clicking than those without it, making GJH a risk factor for joint disorders. Two hundred and fourteen students from the School of Dentistry of Universidad de la República del Uruguay (UdelaR) were examined: 161 female and 53 male, aged 18 to 30 (average age: 23.8 years, SD=2.7). Each participant was given a questionnaire, and a clinical examination was performed to diagnose GJH using the Beighton score (BS), clicking, history of maxillofacial trauma, orthodontics, full dentition, open lock, and shift. A calibrated blind researcher (kappa inter-rater click calibration = 0.68; intra-rater BS score=0.82, click=1) performed all the examinations. The Ethics Committee approved the study, and all the participants signed an informed consent. A multiple logistic regression model was used to analyze the data statistically. GJH prevalence was 34.16% in women and 7.55% in men; clicking prevalence was 24.22% in women and 11.32% in men. There was a significant association between sex (OR=3.244, p-value 0.018) and history of trauma (OR=2.478, p-value 0.041) and the presence of clicking. No association was found between clicking and GJH. Female sex and history of trauma could be risk factors for TMJ disorders. The lack of association between GJH and clicking in this age group (18-30) suggests that GJH may not be a risk factor for developing these pathologies.