ABSTRACT
Objective: to investigate the relationship between hippocampal atrophy (HA) and surgical outcome in patients with mesial temporal lobe epilepsy (MTLE). Methodology: we compared 34 patients free of seizure (GroupA) with 33 patients with persistent seizures after surgery (GroupB). All had preoperative diagnosis of unilateral MTLE by EEG and MRI evidence of unilateral hippocampal sclerosis (HS) by visual analysis. We performed hippocampal volumetry using high resolution T1 MRI (1mm) in all patients and in 30 healthy controls. Results: Z-score (Mean±SD) of affected hippocampus was -2.58±1.29 in GroupA and -2.57±1.47 in Group-B (p=0.98). The Z-Score of contralateral hippocampus was significantly lower in GroupB, compared to GroupA (p=0.038). Grouping all patients, smaller hippocampal volumes in the affected side were associated with history of meningitis (p=0.049), febrile seizures (p=0.049) and absence of family history of epilepsy (p=0.049). Conclusions: Ipsilateral HA was more severe in patients who had febrile seizures and meningitis, and in those without family history of epilepsy, supporting the notion that in the absence of genetic predisposition, more severe cerebral insult is necessary to induce epileptogenesis. Less favorable surgery outcome for unilateral MTLE was associated with smaller hippocampal volumes contralateral to the operated side, suggesting that surgery is less effective when bilateral damage exists, even when it is not detectable by visual MRI analysis...
Objetivo: investigar a relação entre atrofia hipocampal (AH) e resultado cirúrgico de pacientes com epilepsia de lobo temporal mesial (ELTM). Methodology: comparamos 34 pacientes livres de crises (grupoA) com 33 pacientes que permaneceram com crises após cirurgia (GrupoB). Todos apresentavam o diagnóstico pré-operatório de ELTM unilateral por EEG e RM com sinais de atrofia hipocampal (AH) unilateral na análise visual. Realizamos volumetria do hipocampo utilizando imagens T1 de RM de alta resolução (1mm) em todos os pacientes e em 30 controles sadios. Resultados: o Z-score (Média±DP) dos hipocampos afetados foi -2.58±1.29 no GrupoA e -2.57±1.47 no GrupoB (p=0.98). O Z-score dos hipocampos contralaterais foi significativamente menor no grupoB comparado ao grupoA (p=0.038). Agrupando todos os pacientes, volumes hipocampais menores no lado afetado foram associados à história de meningite (p=0.049), crises febris (p=0.049) e ausência de história familiar de epilepsia (p=0.049). Conclusão: AH ipsilateral foi mais acentuada em pacientes com antecedente de crises febris e meningite, e naqueles sem história familiar de epilepsia, reforçando a ideia de que na ausência de predisposição genética, um maior insulto cerebral seria necessário para induzir epileptogenesis. Um resultado cirúrgico menos favorável na cirurgia para ELTM unilateral foi associado a menores volumes hipocampais no lado contralateral ao lado operado, sugerindo que a cirurgia é menos efetiva quando há dano bilateral, mesmo quando não detectado por analise visual...
Subject(s)
Humans , Epilepsy, Temporal Lobe , Epilepsy/surgerySubject(s)
Aged, 80 and over , Female , Humans , Aphasia/etiology , Semantics , Stroke/complications , Magnetic Resonance Imaging , Tomography, X-Ray ComputedABSTRACT
O objetivo deste estudo é analisar a evolução de pacientes com hematoma subdural crônico em relação aos achados do coagulograma. Foram analisados 161 pacientes operados no Hospital das Clínicas-UNICAMP entre abril de 1994 e 2000. Foi detectado um predomínio do sexo masculino (86,3 por cento), da cor branca (85,1 por cento) e da faixa etária na quinta década (mediana 57 anos). O estudo mostrou mortalidade maior no período pós-operatório entre os pacientes com valores de RNI (international normalized ratio) superiores a 1,25 e/ou trombocitopenia (p<0,001 e p=0,004, respectivamente) e mortalidade menor para os pacientes com antecedente de traumatismo cranioencefálico (76 por cento) (p=0,044). Os resultados ressaltam a importância da avaliação pré-operatória com o coagulograma a fim de se corrigir possíveis alterações