ABSTRACT
ABSTRACT Objective: to evaluate the effects of increasing pressures on the cutaneous blood flow in the skin of pigs. Methods: we conducted an experimental study in pigs submitted to subcutaneous magnetic implants (n=30). After healing, were applied external magnets with varying magnetic forces to the skin, generating compression. We evaluated the cutaneous circulation of the skin under compression by the Laser Speckle Contrast Imaging (LSCI) technique. We measured the depth of the implants by ultrasonography, and applied computational simulations to the calculation of the different pressure values, considering the different distances between implants and external magnets. Results: nineteen implants presented complications. The remaining 11 were submitted to different magnetic compression forces and perfusion analysis. Two linear regression models showed an inverse correlation between exerted pressure and cutaneous perfusion, with significant variation, mainly in the initial pressure increases, of up to 20mmHg. Conclusion: The main reduction in cutaneous blood flow resulted from initial increases of up to 20 mmHg. The results suggest that tissue ischemia can occur even in low-pressure regimes, which could contribute to the appearance of skin lesions, particularly ulcers related to medical devices.
RESUMO Objetivo: avaliar os efeitos de pressões crescentes exercidas sobre a pele de porcos no fluxo sanguíneo cutâneo. Métodos: estudo experimental em porcos submetidos a implantes magnéticos subcutâneos (n=30). Após a cicatrização, foram aplicados sobre a pele, ímãs externos com forças magnéticas variadas, gerando compressão. A circulação cutânea da pele submetida à compressão foi avaliada pela técnica Laser Speckle Contrast Imaging (LSCI). A profundidade dos implantes foi medida por ultrassonografia, e simulações computacionais foram aplicadas para o cálculo dos diferentes valores de pressão, considerando-se as variadas distâncias entre implantes e ímãs externos. Resultados: dezenove implantes apresentaram complicações. Os 11 restantes foram submetidos à diferentes compressões magnéticas e análise de perfusão. Dois modelos de regressão linear mostraram uma correlação inversa entre pressão exercida e perfusão cutânea com variação significativa principalmente nos acréscimos iniciais de pressão até 20mmHg. Conclusão: a principal redução do fluxo sanguíneo cutâneo resulta dos acréscimos iniciais de pressão de até 20mmHg. Os resultados sugerem que a isquemia tecidual pode ocorrer mesmo em regimes de baixa pressão, o que poderia contribuir para surgimento de lesões de pele, particularmente as úlceras relacionadas a dispositivos médicos.
Subject(s)
Animals , Pressure/adverse effects , Skin , Regional Blood Flow , SwineSubject(s)
Humans , Male , Female , Aging/physiology , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Arterial Pressure/physiology , Hypertension/complications , Hypertension/physiopathology , Portugal , Reference Values , Brazil , Sex Factors , Risk Factors , Age Factors , Hypertension/drug therapySubject(s)
Humans , Diabetes Mellitus , Hypertension/complications , Blood Glucose , Blood Pressure , Brain Diseases/etiology , Brazil , Diabetes Complications/therapy , Diabetes Mellitus/therapy , Dyslipidemias/drug therapy , Heart Diseases/etiology , Hypertension/therapy , Kidney Diseases/etiology , Peripheral Arterial Disease/etiology , Risk Factors , Societies, MedicalABSTRACT
A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é um dos mais importantes fatores de riscos independente de doença cardiovascular. A hipertensão arterial permanece como o fator de risco mais comum de complicação cardiovascular e a presença de HVE magnifica tal risco. A sobrecarga pressórica não é o único componente decisivo no desenvolvimento da HVE. Na realidade, a pressão casual de consultório pouco se correlaciona com a magnitude da massa ventricular esquerda. A monitorização ambulatorial da pressão arterial, por outro lado, se mostra como a de melhor correlação. O sistema renina-angiotensina (SRA) tem um papel preponderante na manutenção cardiovascular. O SRA atua tanto na resistência vascular periférica quanto na volemia ativando a secreção de aldosterona. Além dessas ações, há suficiente evidências que apontam a AlI como também um fator de crescimento de uma variedade de células, incluindo aquelas do sistema cardiovascular determinando hipertrofia do miócito e da célula da musculatura lisa dos vasos. Ao lado disso, a AlI induz a atividade de alguns protoncogenes responsáveis pelo aumento da síntese protéica celular. Vários estudos clínicos e de metaanálise vêm comprovando que as drogas que intervêm sobre o sistema renina-angiotensina como as mais poderosas em reverte à hipertrofia ventricular esquerda. Dados adicionais também mostraram que além de promover regressão da HVE, o inibidores da enzima de conversão melhoram a função diastólica do ventrículo esquerdo além de determinarem regressão da hipertrofia vascular. Contudo, não há dados definitivos que apontem que a regressão da HVE é fundamental para a modificação da história natural da hipertensão arterial. A conclusão do estudo LIFE, para fins de 2001, trará as primeiras resposta para essa pergunta.
Subject(s)
Hypertension , Hypertrophy, Left Ventricular , Angiotensin IIABSTRACT
OBJETIVO: Identificar lesöes estruturais na parede arterial uterina em mulheres com hipertensäo arterial (HA). METODOS: Vinte e seis pacientes com indicaçäo de histerectomia eletiva foram divididas em dois grupos. O grupo 1, constituído por mulheres normotensas e, o grupo 2, por hipertensas sem tratamento regular. Foram obtidos dois segmentos da artéria uterina de cada paciente imediatamente após a cirurgia. Os fragmentos foram preparados em lâminas e submetidos ao estudo morfológicos à microscopia óptica. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos em relaçäo à idade, com média de 46,8 "mais ou menos" 7,6 e 46,7 "mais ou menos" 6,4 anos nos grupos 1 e 2, respectivamente. As médias de pressäo arterial sistólica máxima durante o período de internaçäo foram de "fórmula" no grupo 1 e de "fórmula" no grupo 2 (p "menor" 0,0001). As pacientes hipertensas apresentaram espessamentos maiores da camada íntima (p "menor" 0,005). As fibras do complexo elástico encontravam-se mais numeras e homogêneas no grupo com pressäo arterial elevada e a hipertrofia celular mais frequênte (53,8 "por cento") que no das normotensas (23,1 "por cento"). CONCLUSÄO: HA parece acelerar o espessamento intimal relacionado à idade. As pacientes hipertensas apresentam elevada tendência para um aumento quantitativo e maior homogeneidade das fibras elásticas intimais na parede arterial uterina, indicando que a HA pode determinar alteraçöes estruturais semelhantes ao processo de envelhecimento vascular.