ABSTRACT
Estimou-se a fração protéica não degradável no rúmen obtida a partir dos compostos nitrogenados insolúveis em detergente ácido (PIDA). Foram utilizadas 96 amostras obtidas por simulação manual de pastejo e extrusa esofágica em dois sistemas de pastejo rotacionado com capim-elefante (Pennisetum purpureum cv. Napier) e com capim-mombaça (Pannicum maximum cv. Mombaça). A fração protéica não degradável no rúmen observada ou real foi obtida por intermédio de incubação ruminal das amostras por 240 horas, seguida de tratamento com detergente neutro, denominada proteína não degradável insolúvel em detergente neutro (PIIDN). A comparação entre valores preditos e observados foi feita por intermédio do ajustamento de equação de regressão linear simples de valores preditos sobre valores observados (PIIDN). Os resultados permitiram evidenciar a não-equivalência (P<0,01) e a não associação (P>0,28) entre os valores preditos e observados da fração protéica não degradável. Sugere-se que a PIDA não seja adotada como estimador da fração protéica não degradável, a qual deve ser estimada por intermédio de métodos biológicos, dentre os quais sugerem-se os protocolos adotados para obtenção das concentrações de PIIDN.