ABSTRACT
ABSTRACT Background: Dysphagia is characterized by difficulty in the swallowing pattern at any stage of this neuromuscular process. It is a frequent symptom after stroke. Objective: This study aimed to investigate the most commonly used phonoaudiological interventions as therapy for the treatment of swallowing disorders in patients with dysphagia after stroke. Methods: We performed a review of studies indexed in MEDLINE-PubMed, LILACS, Cochrane, and Clinical trials.gov focusing on speech-language interventions for adult dysphagic patients after stroke between January 2008 and January 2021. Results: Thirty-six articles of clinical trials were selected. Eleven different types of therapies have been studied. Studies on the efficacy of therapeutic interventions for the rehabilitation of adult patients with dysphagia after stroke are still scarce. Most techniques are combined with conventional therapy, so the effectiveness of the other techniques alone cannot be assessed. Conclusions: Therapeutic interventions should be selected in accordance with the possibilities and limitations of the patients, and especially with the findings of the clinical evaluation and with its objective.
RESUMO Antecedentes: A disfagia é caracterizada como uma dificuldade no padrão de deglutição em qualquer fase desse processo neuromuscular. É um sintoma frequente após o Acidente Vascular Cerebral. Objetivos: O objetivo deste estudo foi investigar as intervenções fonoaudiológicas mais utilizadas como terapia para o tratamento dos distúrbios da deglutição em pacientes com disfagia pós AVC. Métodos: Realizamos uma revisão dos estudos indexados no MEDLINE-PubMed, LILACS, Cochrane e Clinical trials.gov com foco nas intervenções fonoaudiológicas em pacientes adultos e disfágicos após AVC entre janeiro de 2008 e janeiro de 2021. Resultados: Foram selecionados trinta e seis artigos de ensaios clínicos e estudados onze tipos de terapia. Os estudos sobre a eficácia de intervenções terapêuticas para a reabilitação destes pacientes adultos ainda são restritos. A maioria das técnicas é aplicada em combinação com a terapia convencional, tornando inconclusiva a medição da eficácia de outras técnicas isoladamente. Conclusões: As intervenções terapêuticas devem ser escolhidas de acordo com as possibilidades e limitações dos pacientes e, principalmente, com os achados da avaliação clínica e seu objetivo.