Journalists want virtuous physicians? An analysis by the model of ethic of virtues, in reference to beneficence, according to Pellegrino and Thomasma / ¿Los periodistas quieren médicos virtuosos? Un análisis mediante el modelo de ética de las virtudes, en relación con la beneficencia, de acuerdo con Pellegrino y Thomasma / Os jornalistas querem médicos virtuosos? Uma análise pelo modelo de ética das virtudes, e pelo referencial de beneficência, de acordo com Pellegrino e Thomasma

A search of notes written by Brazilian journalists specialized in Health, representatives of major newspapers and magazines in the country, indicate that the main factor of Humanization of health care is the existence of virtuous physicians. They are capable of providing welfare and put patients’ interests above their own. Therefore, health care based on Beneficence of patients. This draws attention, because it is a country where, in the field of bioethics, the model of Virtues, in the way it is taught by Edmund Pellegrino and David Thomasma, has been little studied. This also shows that autonomous attitudes of patients are poorly valued by respondents, but this may not mean yearning for paternalistic attitudes, but a benevolent attitude, recognizing the vulnerable condition in people who are sick.

Una búsqueda de noticias escritas por periodistas brasileños especializados en salud, representantes de los periódicos y revistas más importantes del país, indica que el factor principal de la humanización del cuidado de la salud es que existan médicos virtuosos. Médicos capaces de proporcionar bienestar y de poner los intereses de los pacientes por encima de los propios. Por tanto, cuidado de la salud basado en la beneficencia de los pacientes. Esto llama la atención, debido a que es un país donde, en el campo de la bioética, ha sido poco estudiado el modelo de las virtudes, en la forma enseñada por Edmund Pellegrino y David Thomasma. También muestra que las actitudes autónomas de los pacientes son poco valoradas por los participantes, pero esto puede que no signifique un anhelo de actitudes paternalistas, sino una actitud benevolente, reconociendo la condición vulnerable de las personas enfermas.

Pesquisa com jornalistas brasileiros especializados em Saúde, representantes dos principais jornais e revistas do país, indicam como principal fator de humanização dos cuidados de saúde a existência de médicos virtuosos e capazes de proporcionar bemestar e colocar os interesses dos pacientes acima de seus próprios, ou seja, os cuidados de saúde com base na Beneficência dos pacientes. Isso chama a atenção, porque o Brasil é um país em que, no campo da bioética, tem pouco estudado o modelo das virtudes, na forma como é ensinado por Edmund Pellegrino e David Thomasma. Também mostra que as atitudes autônomas dos pacientes são pouco valorizadas pelos respondentes, mas isso pode não significar o desejo de atitudes paternalistas e, sim, benevolentes, reconhecendo a condição de vulnerabilidade em pessoas que estão doentes.

Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento / Do journalists who write about health know what it means 'Humanization of Health Care

No Brasil, iniciativas de Humanização no atendimento em saúde são identificadas desde os anos 1990, mas ganharam vulto por meio do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), ampliado pela Política Nacional de Humanização (PNH). O objetivo deste artigo é identificar a percepção sobre Humanização por parte de alguns jornalistas que escrevem sobre Saúde em importantes publicações paulistas, e no que se constitui, na opinião deles, um atendimento humanizado. A análise do material coletado foi feita segundo referenciais teóricos da Bioética, sob o enfoque de autores como Pellegrino e Thomasma (Ética das Virtudes e Beneficência) e Beauchamp e Childress (Principialismo). Resultados: Os pesquisados ainda associam a Humanização às primeiras iniciativas de Humanização, vinculadas a assistência ao parto e pré-natal, além do voluntariado, mas desconhecem a existência de uma política estruturada sobre o tema: nenhum sequer mencionou a PNH; consideram o médico como figura essencial à Humanização da assistência e que, portanto, deveria ser virtuoso; e desejam que o atendimento tenha caráter integral (holístico).