ABSTRACT
INTRODUCTION: Uremic pruritus is common among dialysis patients. Effective treatments are not readily available. Early evidence with antihistamines and gabapentin indicate variable effects. OBJECTIVE: To compare the efficacy and side effects of gabapentin and desloratadine in patients with dialysis pruritus. METHODS: Prospective, open-label, cross-over clinical trial in 22 patients on chronic hemodialysis with sustained pruritus over a period of at least 60 days. After a one-week run-in period, we assigned patients to three weeks of either gabapentin 300 mg thrice weekly or desloratadine 5 mg thrice weekly. After a one-week washout period, each patient crossed-over to the alternate regimen for three more weeks. The primary endpoint of the study was the change in the visual analogue pruritus score (VAS). RESULTS: Nineteen subjects completed the two treatment blocks and were available for analysis. VAS scores decreased with both treatments (5.95 to 4.6 with gabapentin, p = 0.07; 5.89 to 3.4 with desloratadine, p = 0.004), but only desloratadine reached statistical significance. There were no differences when comparing the final pruritus score with gabapentin and desloratadine (4.6 versus 3.4, p = 0.16) Excessive sedation was common with gabapentin. Desloratadine was well tolerated. CONCLUSION: Desloratadine provides significant relief of uremic pruritus compared with no therapy. gabapentin has marginal efficacy. Desloratadine is better tolerated than gabapentin.
INTRODUÇÃO: Prurido urêmico é comum entre pacientes em diálise. Tratamentos eficazes não estão disponíveis até o momento. Provas recentes com anti-histamínicos e gabapentina indicam vários efeitos. OBJETIVO: Comparar a eficiência e os efeitos colaterais da gabapentina e da desloratadina em pacientes com prurido na diálise. MÉTODOS: Estudo prospectivo, aberto e comparativo com 22 pacientes em hemodiálise crônica com prurido constante durante um período de pelo menos 60 dias. Após uma semana, submetemos os pacientes a três semanas de gabapentina 300 mg, três vezes por semana, ou desloratadina 5 mg três vezes por semana. Após um período de eliminação de uma semana, os pacientes trocaram de regime por mais três semanas. O objetivo primário do estudo foi a mudança na escala visual analógica (EVA) de prurido. RESULTADOS: Dezenove indivíduos completaram os dois tratamentos e foram submetidos à análise. Os escores da EVA caíram com ambos os tratamentos (5,95 para 4,6 com gabapentina, p = 0,07; 5,89 para 3,4 com desloratadina, p = 0,004), mas somente a desloratadina teve significância estatística. Nenhuma diferença foi observada ao comparar o escore final do prurido com gabapentina e desloratadina (4,6 versus 3,4, p = 0,16). Excesso de sedação foi comum com gabapentina. A desloratadina teve alto nível de tolerância. CONCLUSÃO: A desloratadina dá alívio significante do prurido urêmico quando comparada a nenhum tratamento. A gabapentina tem eficiência marginal. A desloratadina tem maior nível de tolerância em relação à gabapentina.
Subject(s)
Humans , Middle Aged , Amines/therapeutic use , Cyclohexanecarboxylic Acids/therapeutic use , Histamine H1 Antagonists, Non-Sedating/therapeutic use , Loratadine/analogs & derivatives , Pruritus/drug therapy , Renal Dialysis , gamma-Aminobutyric Acid/therapeutic use , Amines/adverse effects , Cross-Over Studies , Cyclohexanecarboxylic Acids/adverse effects , Histamine H1 Antagonists, Non-Sedating/adverse effects , Loratadine/adverse effects , Loratadine/therapeutic use , Prospective Studies , Pruritus/etiology , Renal Dialysis/adverse effects , Uremia/complications , Uremia/therapy , gamma-Aminobutyric Acid/adverse effectsABSTRACT
Introduction: Warfarin causes arterial calcification, arterial stiffness and systolic hypertension in animals. Early evidence in humans indicates that a similar effect may occur in patients with diabetes mellitus (DM) and/or hypertension. Objective: To evaluate whether warfarin use causes elevated blood pressure and pulse pressure in patients with both DM and hypertension. Methods: Cross-sectional study of 159 subjects with both DM and hypertension who received warfarin for at least 2 years and 159 age-matched control subjects with DM and hypertension never exposed to warfarin. The primary focus of analysis was the difference in systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and pulse pressure (PP) between the two groups. Results: Average age was 73±10 years in both groups. Patients in the warfarin group had received it for an average of 5.5±3.1 years. Subjects in the warfarin group had higher rates of coronary disease and heart failure. SBP and PP were lower in the warfarin group (SBP 130±14 mmHg vs. 134±12 mmHg, P=0.003; PP 58±12 mmHg vs. 62±11 mmHg, P=0.004), while DBP was not different (72±8 vs. 72±7 mmHg, P=0.64). Warfarin patients received more antihypertensive drugsand were seen more often than controls. Multiple regression analyses adjusting for relevant variables did not disclose an association between warfarin useand higher BP; on the contrary, exposure to warfarin was associated with lower SBP and PP on the multivariable models. Conclusion: Use of warfarin in conventional doses for an average of 5.5 years was not associated with increased BP in this cross-sectional study of patients with DM and hypertension.
Introdução: Em animais, a warfarina provoca calcificação arterial, rigidez arterial e hipertensão arterial (HA) sistólica. Dados preliminares em humanos sugerem que o mesmo efeito pode acontecer em pacientes com diabetes mellitus (DM) e/ou HA. Objetivo: Determinar se o uso da warfarina em pacientescom DM e HA resulta em elevação da pressão arterial ou pressão de pulso. Métodos: Estudo transversal de 159 pacientes com DM e HA que haviam sidotratados com warfarina por pelo menos 2 anos, e 159 controles pareados por idade, com DM e HA, mas que nunca haviam usado warfarina. O enfoqueprincipal na análise foi a diferença na pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e pressão de pulso (PP) entre os dois grupos. Resultados: A média de idade foi 73±10 anos em ambos os grupos. Os pacientes no grupo da warfarina haviam usado a droga por 5.5±3.1 anos. Pacientes no grupo da warfarina tinham uma prevalência maior de doença coronariana e insuficiência cardíaca. A PAS e PP foram mais baixas no grupo warfarina (PAS 130±14 mmHgvs. 134±12 mmHg, P=0.003; PP 58±12 mmHg vs. 62±11 mmHg, P=0.004), mas a PAD não diferiu entre os grupos (72±8 vs. 72±7 mmHg, P=0.64).Pacientes do grupo warfarina usaram mais drogas antihipertensivas e foram avaliados clinicamente com maior freqüência do que os controles. Regressão múltipla ajustada para fatores de relevância clínica não demonstrou nenhuma associação entre o uso da warfarina e elevação da pressão arterial. Pelo contrário, nos modelos de regressão múltipla, a exposição à warfarina associou-se a valores mais baixos de PAS e PP. Conclusão: O uso da warfarina em doses convencionais, por 5.5 anos, não associou-se a um aumento da pressão arterial neste estudo tranversal de pacientes com DM e hipertensão.