ABSTRACT
De maneira geral, a revascularização pré-operatória está indicada em situações particulares e pouco frequentes, nas quais o quadro clínico associado a exames subsidiários fazem supor que a otimização das medidas clínicas não será suficiente para se evitar a ocorrência de evento isquemico perioperatório. Assim, a revascularização antes de procedimento cirúrgico não-cardíaco justifica-se em três circustâncias fundamentais: 1) pacientes com indicação de revascularização do miocárdio, independentemente do contexto perioperatório não-cardíaco, 2) pacientes nos quais se evidenciam, durante a avaliação perioperatória, grandes áreas isquêmicas, disfunção ventricular, baixo limiar para isquemia e anatomia coronária de alto risco, 3) pacientes portadores de doença arterial coronária não necessariamente de alto risco, per se, porém com risco maximizado em virtude do grande porte e da potencial gravidade da cirurgia não-cardíaca em questão...
Subject(s)
Male , Female , Humans , Perioperative Care/methods , Perioperative Care , Myocardial Revascularization/methods , Myocardial Revascularization , Angioplasty, Balloon , StentsABSTRACT
O surgimento de sintomatologia anginosa, infarto agudo do miocárdio ou óbito em pacientes portadores de doença arterial coronária (DAC), submetidos previamente à cirurgia de revascularização do miocárdico (RM), tem sido atribuído ao desenvolvimento de doença aterosclerótica nas artérias ou veias correspondentes ou, então, às associações desses vasos.Neste estudo se buscou analisar os aspectos clínicos, angiográficos e anatomopatológico das artérias e dos enxertos coronários em pacientes que foram submetidos à segunda RM. Selecionaram-se 51 pacientes consecutivos com idade média de 59±8 anos, sendo 46 do sexo masculino, e com intervalo entre as operações de 8±3,5 anos.Os dados clínicos mostraram 74.
Subject(s)
Myocardial Infarction , Arteriovenous Anastomosis , Coronary Circulation , Internal Mammary-Coronary Artery AnastomosisABSTRACT
O teste de esforço tem sido utilizado em Serviços de Emergência como parte de protocolos acelerados de diagnóstico de dor torácica. Apesar de os estudos realizados terem incluído número limitado de pacientes, o teste de esforço em pacientes com baixa probabilidade de síndrome isquêmica aguda tem se mostrado extremamente seguro e de alto valor preditivo negativo, devendo ser realizado, preferencialmente, depois que o diagnóstico de infarto do miocárdio esteja definitivamente descartado.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Angina, Unstable/complications , Exercise/physiology , Myocardial Infarction/complications , Myocardial Infarction/diagnosisABSTRACT
PURPOSE: The decision of stopping cardiopulmonary resuscitation (CPR) in patients brought to emergency room in arrest remains a challenge. Such decision is even more difficult when someone is brought by bystanders, after an acute loss of consciousness without any out-of-hospital care. To evaluate the probability of survival of these patients we reviewed retrospectively charts in our institution, during a period of five years. METHODS: One hundred and one patients that fulfilled these characteristics came to our emergency in arrest. The time to arrival since symptoms started, cardiac rhythm at first electrocardiogram (EKG), age, gender, initial CPR success, late outcomes and previous diseases were obtained. Patients were divided in two groups regarding which cardiac rhythms they had at first EKG: A-patients arriving in asystole; and VF-patients arriving in ventricular fibrillation. To evaluate time to arrival, we arbitrarily choose 15 min as a reference point. RESULTS: In these 101 subjects the mean age was 62 +/- 13.7 years and 63 (62.3) were men. Previous heart disease was documented in 74 [dilated cardiomyopathy in 22 (21.7), coronary heart disease in 41 (40.6), arterial hypertension in 25 (24.7) and others in 6 (5.6)]. In 66 episodes we were sure of the time patients spent before arrival (mean 2.5 +/- 11 min). Only in 63 subjects we had no doubts about the rhythm at entrance: VF in 37 (58.7), A in 22 (34.9) and an accelerated idioventricular rhythm (AIR) in four (6.3). Time to arrival was 18.6 +/- 10.6 in VF vs 32.5 +/- 11.7 min in A (p = 0.012). Fourteen (13.8) subjects resumed a supraventricular rhythm with systolic pressure > or = 90 mmHg after CPR and all of them were in VF (13) or AIR (one). Nine patients (8.9) evolved in coma. Only five (4.9) were discharged from the hospital without any neurological disturbance and their time to arrival ranged from one to 15 (9 +/- 5.8) min. CONCLUSION: Delayed arrival to the emergency room (> 15 min) associated with asystole were predictors of unsuccessful CPR, and both data are helpful in deciding when to stop CPR in subjects arriving at the emergency department with no out-of-hospital care.
Objetivo - Avaliar a chance de sobrevivência dos pacientes trazidos à emergência em parada cardiorrespiratória, sem atendimento pré-hospitalar, situação de difícil decisão quanto a se interromper as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Métodos - Retrospectivamente, analisamos os prontuários de 101 indivíduos trazidos à emergência em parada cardiorrespiratória (PCR) de janeiro/89 a dezembro/93. Avaliamos o tempo em minutos do início do sintomas até a chegada, o ritmo cardíaco ao eletrocardiograma (ECG), idade, sexo, taxa de sucesso inicial da RCP, evolução tardia e doenças pregressas. Dividimos os pacientes em 2 grupos, de acordo com o ritmo inicial: A - assistolia e FV -fibrilação ventricular. Na avaliação do tempo de chegada, consideramos arbitrariamente 15min como referência.Para avaliar diferenças entre os grupos realizamos os testes de Student e do X2 Resultados - A idade média foi de 62±13,7 anos e 63 (62,3%) eram homens. Pôde-se confirmar a existência de doença prévia em 74 casos [cardiomiopatia dilatada em 22 (21,7%), doença coronária em 41 (40,6%), hipertensão arterial em 25 (24,7%) e outras em seis (5,6%)]. Em 66 episódios tivemos certeza do tempo decorrido até a chegada à emergência (média de 22,5± 11 min.). Em 63 casos tivemos certeza do ritmo de chegada: FV em 37 (58,7%), A em 22 (34,9%) e ritmo idioventricular acelerado em quatro (6,3%). O tempo para a chegada foi de 18,6±10,6 no grupo FV vs 32,5±11,7min. no grupo A (p= 0,012). Quatorze (13,8%) indivíduos, nenhum do grupo A, reassumiram ritmo supraventricular com pressão arterial sistólica>90mmHg após a RCP. Desses, nove (8,9%) evoluíram em coma e somente cinco (4,9%) tiveram alta hospitalar, todos sem distúrbios neurológicos e do grupo FV. O tempo de chegada nesses cinco sobreviventes variou de 1 a 15 (9±5,8)min.Conclusão - Um tempo de chegada >15min associado a assistolia pode ajudar na decisão de se terminar os esforços de RCP em indivíduos que chegam à emergência sem atendimento pré-hospitalar
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Resuscitation Orders , Heart Arrest/therapy , Cardiopulmonary Resuscitation/standards , Emergency Medical Services/standards , Time Factors , Retrospective Studies , ElectrocardiographyABSTRACT
Objetivo - Comparar o tempo e o índice de sucesso para reversäo da fibrilaçäo atrial (FA) aguda, com o uso de amiodarona, procainamida ou quinidina. Métodos - Aleatoriamente, 60 pacientes com FA aguda foram divididos em três grupos, recebendo o grupo quinidina (GQ), constituído de 21 pacientes, digital EV + quinidina até 600mg VO; o grupo procainamida (GP) com 23 pacientes, digital EV + 10mg/kg de procainamida EV e o grupo amiodarona (GA), com 16 pacientes 5mg/kg de amiodarona EV. O período de observaçäo foi de no máximo 4h, através de Holter. Na análise estatíca foi utilizado o teste de x2 com o método de Kruskall-Wallis, considerando-se significativo p<0,05. Resultados - Os três grupos foram similares quanto a idade, sexo e tempo de instalaçäo da FA. A reversäo ocorreu em 71,4 por cento dos casos no GQ, em 47,8 por cento no GP e em 50 por cento no GA, (p>0,05). O tempo para reversäo em minutos foi de 112 + ou - 43 no G!, de 44,1 + ou - 28 no GP, de 20 + ou - 13 no GA, sendo menor e estatisticamente significante no GP e, principalmente, no GA (p= 0,001) em relaçäo ao GQ. Os efeitos colaterais foram mais freqüentes no GP, embora sem significância estatística. Conclusäo - A amiodarona, especialmente na ausência de cardiopatia de base, é uma boa opçäo para maior rapidez na reversäo da FA, enquanto a quinidina propicia maior taxa de reversäo, com menos efeitos colaterais
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Procainamide/therapeutic use , Quinidine , Amiodarone/therapeutic use , Atrial Fibrillation/drug therapy , Time Factors , Emergencies , Acute Disease , Atrial Fibrillation/physiopathology , Sinoatrial Node , Sinoatrial Node/physiopathologyABSTRACT
PurposeTo evaluate the efficacy and safety of intravenous hidralazine in arterial hypertension. Patients and Methods12 patients, meanage 45,33 15,82,8 men and 4 women all of them with systolic (S) arterialpressure (AP) 180 and or diastolic (D) 126 mmHg with symptoms like headache, incaracteristic toraxic pain and others but without an hypertensive emergency neither acute manifestation of hypertensive encephalopathy through fundi examination were studied. The AP was taked 10 minutes after rest (inicial) and 5, 15, 30 and 60 min (final) after intravenous administration of hidralazine-HCL (5mg) which was repeated when at least 20% AP reduction was not achieved. Results The inicial and final SAP, DAPand heart rate (HR) wre 208 ± 19,4 and 176 ± 17,2 (p < 0.0001), 133 ± 11,3 and 112 ± 11,5 (p< 0.001) and 72 ± 12,9 and 80 ± 15,5 (NS), respectively. Side effects related to the drug were observed in 3 (25%) patients. One had symptomatic ortostatic hypotension, the second had precordial pain with ST-T changes compatible with myocardial ischemia and the third presented a torax and abdominal cutaneous erithema, but all of them reversible. Conclusion Intravenous hydralazineHC1 is an alternative when rapid arterial pressurereduction is needed