ABSTRACT
Intercropping of vegetables in a poorly planned manner may not achieve the expected economic results, as it is an activity that requires a great technical and administrative capacity of the producer. This study aimed to analyze the economic feasibility of intercropping kale with coriander, lettuce, and chives in relation to monocultures. The experiment was conducted in the Center for Agri-food Science and Technology, Federal University of Campina Grande, in the municipality of Pombal, PB in the period from June 2014 to July 2015. Eleven treatments were tested: four polycultures, three bicultives, and four monocultures, in randomized blocks, with four replications. The productivity, total operating costs (TOC), gross and net revenue, rate of return, profitability index, and efficient land use were evaluated. The TOC values of intercropping were calculated with the prices of July 2015. In all the systems studied, the largest participation was referring to the cost hand of labor. The highest gross and net revenues were observed in the kale with lettuce in bicultive, the rate of return and profitability index was higher on lettuce in monoculture. Despite the increase in the TOCs of the intercropping in relation to the monocultures, the intercropping proved to be economically viable in terms of efficient land use, reaching values indicating a land-use efficiency of up to 50% more in polycultures and bicultives.
O cultivo de hortaliças de maneira mal planejada pode não alcançar os resultados econômicos esperados, pois é uma atividade que exige grande capacidade técnica e administrativa do produtor. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade econômica de cultivar couve, alface e cebolinha em consórcio. O experimento foi conduzido no Centro de Ciência e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, no município de Pombal, PB, no período de junho de 2014 a julho de 2015. Foram testados onze tratamentos: quatro policultivos, três bicultivos e quatro monocultivos, em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados: produtividade; custos operacionais totais (COT); receita bruta e líquida; taxa de retorno; índice de lucratividade e uso eficiente da terra (UET). Os valores de COT do consórcio foram calculados com os preços de julho de 2015. Em todos os sistemas estudados, a maior participação foi referente ao custo mão de obra. As maiores receita bruta e líquida foram observadas na couve com alface em bicultivo, a taxa de retorno e rentabilidade índice foram maiores na alface em monocultura. Apesar do aumento nos COT'S dos consórcios em relação às monoculturas, a consorciação mostrou-se economicamente viável em termos de uso eficiente da terra, alcançando valores que indicam uma eficiência no uso da terra de até 50% a mais em policultivos e bicultivos.