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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(5): 879-888, jul. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-491856

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a eficácia, a segurança e a aderência de quatro anos de tratamento com GH em 18 adultos [12 mulheres, 6 homens, com idade média de 50,5 anos (25-66 anos)] com deficiência grave de GH (DGH). MÉTODOS: Avaliações clínica, laboratorial e de composição corporal (DXA) realizadas antes e anualmente após o início do GH, e ecocardiografia realizada antes e após quatro anos de tratamento. Dose de 0,2 mg GH/dia mantida fixa no primeiro ano, com posteriores ajustes para normalizar IGF-1. RESULTADOS: Redução significativa da gordura corporal total (média 2,8 kg) e da gordura truncal (média 1,9 kg), associadas com aumento da massa magra (média 0,8 kg) e aumento da densidade mineral óssea (DMO) em coluna lombar e fêmur, particularmente nos sítios com T-escore menor que 1,0 na avaliação basal. Houve piora dos níveis de insulina e HOMA no primeiro ano de terapia, mas ao final do quarto ano os valores de glicose, insulina, HOMA e hemoglobina glicosilada não eram diferentes dos basais. Desenvolveram diabetes tipo 2 no seguimento dois pacientes com intolerância à glicose pré-tratamento. O colesterol total e o LDL colesterol reduziram significativamente, e as mudanças foram proporcionais aos valores basais. Os parâmetros ecocardiográficos não se alteraram. Os efeitos colaterais foram leves e bem tolerados. Não foi observada recorrência tumoral. Baixa adesão ao tratamento (estimada por níveis baixos de IGF-1) ocorreu em quatro (22 por cento), dois (11 por cento) e seis (30 por cento) pacientes ao final do segundo, terceiro e quarto ano, respectivamente. CONCLUSÕES: Quatro anos de tratamento com GH em adultos com DGH teve impacto positivo sobre a composição corporal, a DMO e o perfil lipídico, e nenhum efeito sobre sensibilidade insulínica e o coração. A intolerância à glicose deve ser cuidadosamente monitorada no tratamento de longo prazo.


AIM: To study efficacy, safety and compliance of GH therapy for 4 years in 18 GH deficient (GHD) adults [12 women; mean age 50.5 yrs (25-66 yrs)]. METHODS: Clinical, biochemical and body composition (DXA) measurements were performed before and every year after GH therapy. Ecocardiography was performed at baseline and after 4 years. Dose of GH was 0.2 mg/day during the first year with subsequent titration to attain normal IGF-1 levels. RESULTS: There was a significant reduction of total body fat (mean 2.8 kg), truncal fat (mean 1.9 kg) and an increase of lean body mass (mean 0.8 kg) and bone mineral density (BMD) on lumbar spine and femur, particularly in sites with T-score < -1,0 at baseline. Insulin levels and HOMA index worsened in the first year, but at the end no changes were noted on glucose, insulin, HOMA index and glycosylated hemoglobin. Two patients with altered glucose tolerance at baseline developed type 2 diabetes during follow-up. Total and LDL-cholesterol were significantly lower after therapy, with changes directly associated with baseline values. Cardiac parameters did not change. Side effects were mild and disappeared spontaneously. Tumor recurrence was not observed. Low compliance (estimated by low IGF-1 levels) was observed in 4 (22 percent), 2 (11 percent) and 6 (33 percent) patients at the end of second, third and fourth year, respectively. CONCLUSIONS: Four years of GH therapy in GHD adults had a positive impact on body composition, BMD and lipid profile, with no effects on insulin sensitivity and heart. Glucose tolerance should be monitored carefully during long-term GH therapy.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Body Composition/drug effects , Cardiovascular Diseases/etiology , Hormone Replacement Therapy , Human Growth Hormone/administration & dosage , Hypopituitarism/drug therapy , Insulin-Like Growth Factor I/analysis , Bone Density/drug effects , Follow-Up Studies , Human Growth Hormone/deficiency , Prospective Studies , Statistics, Nonparametric , Young Adult
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(4): 312-322, ago. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-350391

ABSTRACT

Avaliamos 70 pacientes com deficiência de GH, 39 mulheres e 31 homens, com idades entre 18 e 69 anos (média de 38,3±13,5), provenientes de 3 centros no Brasil. A dose de reposiçäo variou entre os centros, bem como a resposta do IGF-1, que mostrou maior aumento nos centros com maior dose de GH. Reposiçäo de GH levou a um aumento significativo nos níveis de IGF-1 e HDL colesterol, bem como da densidade mineral óssea (DMO), e a uma reduçäo significativa nos níveis de colesterol total e LDL colesterol, semelhante nos 3 centros. Encontramos aumento mais significativo de HDL colesterol nas mulheres e aumento mais acentuado da DMO nos pacientes do sexo masculino. Concluimos que reposiçäo de GH leva à melhora do perfil lipídico e da DMO, e que doses menores apresentam o mesmo benefício, provavelmente com menor incidência de efeitos colaterais


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Human Growth Hormone , Insulin-Like Growth Factor I , Bone Density , Brazil , Cholesterol, HDL , Multicenter Studies as Topic
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(4): 398-409, ago. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-350398

ABSTRACT

O peso corporal é regulado por uma interaçäo complexa entre hormônios e neuropeptídeos, sob o controle principal de núcleos hipotalâmicos. Mutaçöes nos genes de hormônios e neuropeptídeos, de seus receptores ou de elementos regulatórios, têm sido descritas na espécie humana, mas säo tidas como raras, näo explicando as formas mais comuns de obesidade. No entanto, o estudo destas mutaçöes tem propiciado um grande avanço nos conhecimentos sobre a base genética e a fisiopatologia da obesidade, possibilitando o estudo e abrindo perspectivas para o desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas. Recentemente, demonstrou-se que mutaçöes no receptor 4 da melanocortina podiam ser encontradas em até 5 por cento dos casos de obesidade severa, representando até o presente momento a forma mais prevalente de obesidade monogênica na espécie humana. Nesta revisäo, säo discutidas as diversas mutaçöes descritas nos seres humanos de elementos da rede neuroendócrina de controle do peso corporal, bem como as implicaçöes dos mesmos na gênese da obesidade


Subject(s)
Humans , Animals , Body Weight , Leptin , Mutation/genetics , Obesity , Pro-Opiomelanocortin , Receptors, Corticotropin
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 44(1): 5-12, fev. 2000. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-259823

ABSTRACT

A quantificação da adiposidade visceral é de suma importância, pois a gordura visceral é a grande responsável pelas complicações metabólicas da população obesa. O método de escolha para tal quantificação é a Tomografia Computadorizada. No entanto, este exame tem alto custo, é pouco prático e submete os indivíduos aos riscos da irradiação. A medida de cintura, a relação cintura-quadril e o diâmetro sagital são métodos que determinam indiretamente a gordura visceral. A ultra-sonografia tem sido proposta como uma técnica não invasiva para a avaliação de gordura intra-abdominal. No presente estudo foram determinadas, através da ultra-sonografia, as espessuras subcutâneas e intra-abdominais em 29 mulheres obesas em pré-menopausa. Estes valores foram comparados com os parâmetros antropométricos e com as áreas subcutâneas e viscerais medidas pela tomografia computadorizada. A espessura intra-abdominal foi a variável que obteve maior coeficiente de correlação com as áreas adiposas viscerais. Para a equação preditiva de área visceral, além da espessura intra-abdominal, foram incluídas as variáveis espessura subcutânea e medida de cintura. A espessura intra-abdominal mostrou correlação significativa com os níveis tensionais e com os valores de triglicerídeos. A correlação entre a ultra-sonografia e a tomografia computadorizada foi maior no grupo onde as áreas viscerais eram maiores. A ultra-sonografia é um método útil para a determinação do tecido adiposo visceral.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Abdomen , Adipose Tissue , Obesity/diagnosis , Adipose Tissue , Adipose Tissue/pathology , Premenopause/physiology , Tomography, X-Ray Computed
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