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1.
J. bras. pneumol ; 49(3): e20220452, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440443

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate the impact of impaired pulmonary function on patient-centered outcomes after hospital discharge due to severe COVID-19 in patients without preexisting respiratory disease. Methods: This is an ongoing prospective cohort study evaluating patients (> 18 years of age) 2-6 months after hospital discharge due to severe COVID-19. Respiratory symptoms, health-related quality of life, lung function, and the six-minute walk test were assessed. A restrictive ventilatory defect was defined as TLC below the lower limit of normal, as assessed by plethysmography. Chest CT scans performed during hospitalization were scored for the presence and extent of parenchymal abnormalities. Results: At a mean follow-up of 17.2 ± 5.9 weeks after the diagnosis of COVID-19, 120 patients were assessed. Of those, 23 (19.2%) reported preexisting chronic respiratory diseases and presented with worse lung function and exertional dyspnea at the follow-up visit in comparison with their counterparts. When we excluded the 23 patients with preexisting respiratory disease plus another 2 patients without lung volume measurements, a restrictive ventilatory defect was observed in 42/95 patients (44%). This subgroup of patients (52.4% of whom were male; mean age, 53.9 ± 11.3 years) showed reduced resting gas exchange efficiency (DLCO), increased daily-life dyspnea, increased exertional dyspnea and oxygen desaturation, and reduced health-related quality of life in comparison with those without reduced TLC (50.9% of whom were male; mean age, 58.4 ± 11.3 years). Intensive care need and higher chest CT scores were associated with a subsequent restrictive ventilatory defect. Conclusions: The presence of a restrictive ventilatory defect approximately 4 months after severe COVID-19 in patients without prior respiratory comorbidities implies worse clinical outcomes.


RESUMO Objetivo: Investigar o impacto do comprometimento da função pulmonar nos desfechos centrados no paciente após a alta hospitalar em pacientes sem doenças respiratórias preexistentes que foram hospitalizados em virtude de COVID-19 grave. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de coorte em andamento, no qual pacientes com COVID-19 grave (com idade > 18 anos) são avaliados 2-6 meses depois da alta hospitalar. Avaliamos os sintomas respiratórios, a qualidade de vida relacionada à saúde, a função pulmonar e a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. A definição de distúrbio ventilatório restritivo foi CPT abaixo do limite inferior da normalidade na pletismografia. As imagens de TC de tórax realizadas durante a hospitalização foram avaliadas quanto à presença e extensão de alterações parenquimatosas. Resultados: Em média 17,2 ± 5,9 semanas depois do diagnóstico de COVID-19, foram avaliados 120 pacientes. Destes, 23 (19,2%) relataram doenças respiratórias crônicas preexistentes e apresentaram pior função pulmonar e maior dispneia aos esforços na consulta de acompanhamento quando comparados aos outros participantes. Quando excluímos os 23 pacientes com doenças respiratórias preexistentes e mais 2 pacientes (sem medidas de volumes pulmonares), observamos distúrbio ventilatório restritivo em 42/95 pacientes (44%). Esse subgrupo de pacientes (52,4% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 53,9 ± 11,3 anos) apresentou menor eficiência das trocas gasosas (DLCO), maior dispneia na vida diária e dessaturação de oxigênio ao exercício e redução da qualidade de vida relacionada à saúde em comparação com aqueles sem redução da CPT (50,9% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 58,4 ± 11,3 anos). A necessidade de terapia intensiva e pontuações mais altas no escore de alterações parenquimatosas na TC de tórax apresentaram relação com distúrbio ventilatório restritivo subsequente. Conclusões: A presença de distúrbio ventilatório restritivo aproximadamente 4 meses depois da COVID-19 grave em pacientes sem comorbidades respiratórias prévias implica piores desfechos clínicos.

2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 60(4): 381-386, Jul-Aug/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-720988

ABSTRACT

Objective: to compare the ability of the APACHE II score and three different abbreviated APACHE II scores: simplified APACHE II (s-APACHE II), Rapid Acute Physiology score (RAPS) and Rapid Emergency Medicine score to evaluate in-hospital mortality of trauma patients at the emergency department (ED). Methods: retrospective analysis of a prospective cohort study. All patients' victims of trauma admitted to the ED, during a 5 months period. For all entries to the ED, APACHE II score was calculated. APACHE II system was abbreviated by excluding the laboratory data to calculate s-APACHE II score for each patient. Individual data were reanalyzed to calculate RAPS and REMS. APACHE II score and its subcomponents were collected, and in-hospital mortality was assessed. The area under the receiver operating characteristic (AUROC) curve was used to determine the predictive value of each score. Results: 163 patients were analyzed. In-hospital mortality rate was 10.4%. s-APACHE II, RAPS and REMS scores were correlated with APACHE II score (r2= 0.96, r2= 0.82, r2= 0.92; p < 0.0001). Scores had similar accuracy in predicting mortality ([AUROC 0.777 [95% CI 0.705 to 0.838] for APACHE II, AUROC 0.788 [95% CI 0.717 to 0.848] for s-APACHE II, AUROC 0.806 [95% CI 0.737 to 0.864] for RAPS, AUROC 0.761 [95% CI 0.688 to 0.824] for REMS. Conclusion: abbreviated APACHE II scores have similar ability to evaluate in-hospital mortality of emergency trauma patients in comparison to APACHE II score. .


Objetivo: escore Acute Physiologic and Chronic Health Evaluation (APACHE) II é considerado "inválido" e de difícil aplicação em pacientes traumatizados no departamento de emergência (DE). Objetivamos comparar a abilidade do escore APACHE II e três diferentes escores APACHE II abreviados: APACHE II simplificado (s-APACHE II), Rapid Acute Physiology score (RAPS) e Rapid Emergency Medicine score para avaliar a mortalidade hospitalar de pacientes truamatizados no DE. Métodos: análise retrospectiva de uma coorte prospectiva. Todos são pacientes vítimas de trauma admitidos no DE, durante 5 meses. Para todas as admissões, o escore APACHE II foi calculado. O escore APACHE II foi abreviado através da exclusão dos dados de laboratório para calcular o escore s-APACHE II. Dados individuais foram reanalisados para calcular RAPS e REMS. APACHE II e seus subcomponentes foram coletados, e a mortalidade hospitalar foi assessada. A área abaixo da curva ROC (receiver operating characteristic - AUROC) foi usada para determinar o valor preditivo de cada escore. Resultados: 163 pacientes foram analisados. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 10,4%. s-APACHE II, RAPS e REMS escores se correlacionaram com o escore APACHE II (r2= 0.96, r2= 0.82, r2= 0.92; p < 0.0001). Os escores tiveram acurácia similar para predizer a mortalidade: ([AUROC 0,777 [95% CI 0,705 a 0,838] para APACHE II; AUROC 0,788 [95% CI 0,717 a 0,848] para s-APACHE II; AUROC 0,806 [95% CI 0,737 a 0,864] para RAPS; AUROC 0,761 [95% CI 0,688 a 0,824] para REMS. Conclusão: escores APACHE II abreviados possuem habilidade similar para avaliar a mortalidade hospitalar de pacientes traumatizados na emergência quando compados ao escore APACHE II. .


Subject(s)
Female , Humans , Male , APACHE , Hospital Mortality , Trauma Severity Indices , Wounds and Injuries/mortality , Brazil/epidemiology , Cohort Studies , Intensive Care Units , Predictive Value of Tests , Retrospective Studies , ROC Curve , Wounds and Injuries/classification
3.
Arq. bras. cardiol ; 95(5): 594-599, out. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-570432

ABSTRACT

FUNDAMENTOS: A pressão expiratória positiva na via aérea por máscara facial (EPAP) é utilizada no pós-operatório de cirurgias cardíacas, entretanto, seus efeitos hemodinâmicos não foram claramente estudados. OBJETIVO: Avaliar as alterações hemodinâmicas causadas pela EPAP em pacientes pós-cirurgia cardíaca monitorados por cateter de Swan-Ganz. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo, pacientes no primeiro ou segundo pós-operatório de cirurgia cardíaca, estáveis hemodinamicamente e com cateter de Swan-Ganz. Eles foram avaliados em repouso e após o uso de 10 cmH2O de EPAP, de forma randomizada. As variáveis estudadas foram: saturação de oxigênio, frequências cardíaca e respiratória, pressões arteriais médias sistêmica e pulmonar (PAM e PAMP), pressões venosa central (PVC) e de oclusão da atéria pulmonar (POAP), débito e índice cardíacos, e resistências vasculares sistêmica e pulmonar. Os pacientes foram divididos em subgrupos (com fração de ejeção <; 50 por cento ou > 50 por cento) e os dados foram comparados por teste t e ANOVA. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes foram estudados (22 homens, idade média 68 ± 11 anos). Comparando o período de repouso versus EPAP, as alterações observadas foram: POAP (11,9 ± 3,8 para 17,1 ± 4,9 mmHg, p < 0,001); PVC (8,7 ± 4,1 para 10,9 ± 4,3 mmHg, p = 0,014); PAMP (21,5 ± 4,2 para 26,5 ± 5,8 mmHg, p < 0,001); PAM (76 ± 10 para 80 ± 10 mmHg, p = 0,035). As demais variáveis não mostraram diferenças significativas. CONCLUSÃO: A EPAP foi bem tolerada nos pacientes e as alterações hemodinâmicas encontradas mostraram aumento nas medidas de pressão de enchimento ventricular direito e esquerdo, assim como, na pressão arterial média.


BACKGROND: Expiratory positive airway pressure (EPAP) is used in after cardiac surgeries. However, its hemodynamic effects have not been clearly studied. OBJECTIVE: To evaluate the hemodynamic changes caused by EPAP in patients after cardiac surgery monitored by Swan-Ganz. METHODS: Patients at the first or second cardiac surgery postoperative period hemodynamically stable with a Swan-Ganz catheter were included in the study. They were assessed at rest and after using 10 cmH2O EPAP at random. The variables studied were: oxygen saturation, heart rate and respiratory rate, mean artery pressures and pulmonary artery mean pressures (MAP and PAMP), central venous pressure (CVP) and pulmonary capillary wedge pressure (PAOP), cardiac output and index, and systemic and pulmonary vascular resistances. Patients were divided into subgroups (with ejection fraction <; 50 percent or > 50 percent) and data were compared by t test and ANOVA. RESULTS: Twenty-eight patients were studied (22 men, aged 68 ± 11 years). Comparing the period of rest versus EPAP, the changes observed were: PAOP (11.9 ± 3.8 to 17.1 ± 4.9 mmHg, p < 0.001), PVC (8.7 ± 4.1 to 10.9 ± 4.3 mmHg, p = 0.014), PAMP (21.5 ± 4.2 to 26.5 ± 5.8 mmHg, p < 0.001), MAP (76 ± 10 for 80 ± 10 mmHg, p = 0.035). The other variables showed no significant differences. CONCLUSION: EPAP was well tolerated by patients and the hemodynamic changes found showed an increase in pressure measurements of right and left ventricular filling, as well as mean arterial pressure.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Cardiac Surgical Procedures , Hemodynamics/physiology , Positive-Pressure Respiration/adverse effects , Analysis of Variance , Catheterization, Swan-Ganz , Postoperative Period , Positive-Pressure Respiration/instrumentation
4.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-552754

ABSTRACT

Programas de controle de antimicrobianos (PCAs) têm o objetivo de promover o uso racional de antibióticos. O uso racional de antimicrobianos melhora a eficácia do tratamento, reduz os custos relacionados aos medicamentos, minimiza eventos adversos, e reduz o potencial surgimento de resistência bacteriana. A estrutura destes PCAs foi publicada pela Sociedade Americana de Doenças Infecciosas. Uma combinação de educação, formulários de restrição de prescrição, auditoria prospectiva em antimicrobianos, feedback ao corpo clínico, são formas de estabelecer um programa de sucesso. A adesão por parte dos médicos da instituição é fundamental para o bom andamento do programa. Os PCAs devem atingir a todos os médicos na instituição independentemente da função ou experiência do profissional. Para tanto, uma diretriz de uso de antimicrobianos deve ser criada para servir de embasamento para as condutas estabelecidas e os médicos devem ter acesso a estas diretrizes. Descreveremos, a seguir, a política de antimicrobianos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre para o ano de 2010.


Antimicrobial stewardship programs (ASPs) promote the appropriate use of antimicrobials. The appropriate use of antimicrobials has the potential to improve efficacy, reduce treatment-related costs, minimize drug-related adverse events, and limit the potential for emergence of antimicrobial resistance. The structure for antimicrobial stewardship programs has been published by the Infectious Diseases Society of America and the Society for Healthcare Epidemiology of America. A combination of education, formulary restriction and pre-authorization, prospective audit with intervention and feedback are forms of establishing a successful program. Gaining physicians acceptance is crucial and ASPs must apply to all physicians irrespective of experience or function in the hospital. An evidence based antimicrobial guideline must be constructed with hospital leaders and accessed by all physicians to help to disseminated antimicrobial policies. We describe Hospital de Clínicas de Porto Alegre antibiotic policies for the year of 2010.


Subject(s)
Humans , Anti-Bacterial Agents/chemistry , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Health Programs and Plans/standards , Health Programs and Plans/organization & administration , Infection Control/methods , Infection Control/standards , Hospital Infection Control Program
5.
Rev. HCPA & Fac. Med. Univ. Fed. Rio Gd. do Sul ; 19(3): 396-406, nov. 1999. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-285207

ABSTRACT

Sepse, disfunção orgânica múltipla e a síndrome da angústia respiratória aguda são as maiores causas e mortalidade nas unidades de terapia intensiva. Estudos em animais de laboratório demonstram que esta forma de lesão pode ser atenuada ou mesmo abolida se um fenômeno, conhecido como resposta ao estresse ou resposta ao choque térmico, for ativado. A resposta ao choque térmico, caracterizada pela suspensão transitória da produção da maioria das proteínas e pela ativação das proteínas do choque térmico (heat shock proteins - HSP), mostrou-se protetora a células e a animais de laboratório, se desencadeada antes, ou imediatamente após uma lesão letal...


Subject(s)
Humans , Sepsis/prevention & control , Cross Infection/mortality , Cross Infection/prevention & control , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/prevention & control , Heat-Shock Response , Stress, Physiological/complications
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