Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
Vigil. sanit. debate ; 10(3): 13-21, agosto 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1392884

ABSTRACT

Introdução: Danos decorrentes de eventos adversos relacionados a medicamentos (EAM) estão entre os mais frequentes no mundo. Logo, seu monitoramento é essencial, especialmente entre os idosos que apresentam maior risco de sofrer tais danos. Adicionalmente, a pandemia da COVID-19, a sua elevada incidência entre idosos e o uso frequente de medicamentos off-label reforçaram a importância do monitoramento de EAM nessa população. Objetivo: Descrever as suspeitas de EAM entre idosos no Brasil antes e após o início da pandemia por COVID-19. Método: Foi realizada a descrição das suspeitas de EAM notificadas no sistema VigiMed da Agência Nacional de Vigilância Sanitária envolvendo idosos (idade ≥ 65 anos) no período pré-pandemia (01/2019 a 03/2020) e pós-início da pandemia (04/2020 a 06/2021). A diferença entre a proporção de EAM graves entre os períodos foi avaliada mediante teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: Foram notificadas 57.167 suspeitas de EAM no período global avaliado; 22,2% envolviam idosos. No período pré-pandemia, 2.924 suspeitas de EAM foram notificadas (44,2% eram EAM graves), destacando-se aquelas envolvendo antineoplásicos, antimicrobianos e anticoagulantes. No período pós-início da pandemia, 9.771 suspeitas de EAM foram notificadas (57,5% graves), destacando-se a hidroxicloroquina e as vacinas contra a COVID-19. A diferença na proporção de suspeitas de EAM graves notificadas para idosos entre os períodos avaliados foi estatisticamente significativa (p < 0,001). Conclusões: Notificações de EAM e estudos que avaliem EAM entre idosos são essenciais para gerar informações que possam subsidiar a otimização da farmacoterapia e a priorização de redução de danos entre eles, sobretudo no contexto pandêmico que afeta consideravelmente essa população.


Introduction: Harm resulting from adverse drug events (ADE) is among the most frequent in the world. Therefore, its monitoring is essential, especially among older adults, who are at greater risk of suffering such type of harm. Additionally, the COVID-19 pandemic, its high incidence among older adults and frequent use of off-label medications have reinforced the importance of monitoring ADE in this population. Objective: To describe the suspected ADE among older adults in Brazil before and after the beginning of the COVID-19 pandemic. Method: A description of suspected ADEs reported in the VigiMed system of the National Health Surveillance Agency was carried out, involving older adults (age ≥ 65 years) in the pre- (01/2019 to 03/2020) and post-onset of the pandemic period (04/2020 to 06/2021). The difference between the proportion of severe ADE between the periods was evaluated using Pearson's chi-square test. Results: 57,167 suspected ADE were reported in the global period evaluated; 22.2% involved older adults. In the pre-pandemic period, 2,924 suspected ADEs were reported (44.2% were severe ADEs), especially those involving antineoplastic, antimicrobial, and anticoagulant drugs. In the post-pandemic period, 9,771 suspected ADEs were reported (57.5% severe), especially related to hydroxychloroquine and vaccines against COVID-19. The difference in the proportion of severe suspected ADE reported for the older adults between the periods evaluated was statistically significant (p < 0.001). Conclusions: ADE notifications and studies that evaluate ADE among older adults are essential to generate information that can support drug therapy optimization and prioritization of harm reduction among them, especially in the pandemic context that considerably affects this population.

2.
Braz. J. Pharm. Sci. (Online) ; 58: e19832, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1394063

ABSTRACT

Abstract Medication reconciliation is a strategy to minimize medication errors at the transition points of care. This study aimed to demonstrate the effectiveness of medication reconciliation in identifying and resolving drug discrepancies in the admission of adult patients to a university hospital. The study was carried out in a 300-bed large general public hospital, in which a reconciled list was created between drugs prescribed at admission and those used at pre-admission, adapting prescriptions from the pharmacotherapeutic guidelines of the hospital studied and the patients' clinical conditions. One hundred seven patients were included, of which 67,3% were women, with a mean age of 56 years. Two hundred twenty-nine discrepancies were found in 92 patients; of these, 21.4% were unintentional in 31.8% of patients. The pharmacist performed 49 interventions, and 47 were accepted. Medication omission was the highest occurrence (63.2%), followed by a different dose (24.5%). Thirteen (26.5%) of the 49 unintentional discrepancies included high-alert medications according to ISMP Brazil classification. Medication reconciliation emerges as an important opportunity for the review of pharmacotherapy at transition points of care, based on the high number of unintentional discrepancies identified and resolved. During the drug reconciliation process, the interventions prevented the drugs from being misused or omitted during the patient's hospitalization and possibly after discharge.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Medication Reconciliation/methods , Hospitals, University , Pharmaceutical Services , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage , Prescriptions/standards , Patient Safety , Medication Errors/prevention & control
3.
REME rev. min. enferm ; 24: e1311, fev.2020. tab
Article in English, Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1125469

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: analisar as prescrições de medicamentos potencialmente perigosos e identificar as práticas adotadas na dispensação em hospital universitário público de alta complexidade, propondo estratégias para prevenção de eventos adversos. Métodos: estudo transversal realizado com 566 prescrições, em três turnos, no período de abril a dezembro de 2016. A identificação de práticas para dispensação foi por observação direta com aplicação de checklist baseado no protocolo do Ministério da Saúde (MS) /Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Utilizou-se teste não paramétrico do qui-quadrado de independência para avaliar a associação entre prescrições com e sem medicamentos potencialmente perigosos e unidades de internação. Resultados: mais da metade das prescrições (56,6%) continha dois ou mais medicamentos potencialmente perigosos e quase todos injetáveis (95,4%), principalmente analgésicos opioides (31,2%), glicose 50% (24,7%) e insulina NPH e regular (24,3%). A taxa dos prescritos correspondeu a 18,2%. As principais práticas que representaram riscos foram: distribuição coletiva de cloreto de potássio e insulina; falta de etiquetas de alerta; dupla conferência inexistente; uso de fontes de interrupção/distração em 43,9% das prescrições atendidas. Conclusão: apesar de serem frequentes em mais da metade das prescrições, as práticas adotadas na dispensação de medicamentos potencialmente perigosos foram insuficientes para uma dispensação segura, podendo comprometer a administração desses medicamentos e causar danos aos pacientes. É importante a implementação do protocolo do MS/ANVISA para prevenção de erros de medicação, em consonância com o terceiro desafio global da Organização Mundial da Saúde (OMS).


RESUMEN Objetivo: analizar las prescripciones de medicamentos potencialmente peligrosos e identificar las prácticas adoptadas en la dispensación en un hospital universitario público de alta complejidad, proponiendo estrategias para prevenir eventos adversos. Métodos: estudio transversal realizado con 566 prescripciones, en tres turnos, de abril a diciembre de 2016. La identificación de prácticas de dispensación se realizó mediante observación directa con aplicación de una lista de verificación basada en el protocolo del Ministerio de Salud (MS) / Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (ANVISA). Se utilizó una prueba de independencia chi-cuadrado no paramétrica para evaluar la asociación entre las prescripciones con y sin medicamentos potencialmente peligrosos con unidades de hospitalización. Resultados: más de la mitad de las prescripciones (56.6%) contenían dos o más fármacos potencialmente peligrosos , la mayoría inyectables (95.4%), principalmente analgésicos opioides (31.2%), glucosa 50% (24.7%) e insulina NPH y regular (24.3%). La tasa de prescripción correspondió al 18,2%. Las principales prácticas que representaban riesgos fueron: distribución colectiva de cloruro de potasio e insulina; falta de etiquetas de advertencia; falta de doble verificación; uso de fuentes de interrupción / distracción en el 43,9% de las prescripciones atendidas. Conclusión: a pesar de ser frecuente en más de la mitad de las prescripciones, las prácticas adoptadas en la dispensación de fármacos potencialmente peligrosos fueron insuficientes para la dispensación segura, lo que podría comprometer la administración de estos medicamentos y perjudicar a los pacientes. Es importante implementar el protocolo MS/ANVISA para prevenir errores de medicación, en línea con el tercer desafío global de la Organización Mundial de la Salud (OMS).


ABSTRACT Objective: to analyze the prescriptions of high alert medications and to identify the practices adopted in the dispensing in a high complexity public university hospital, proposing strategies to prevent adverse events. Methods: a cross-sectional study carried out with 566 prescriptions, in three shifts, from April to December 2016. The identification of practices for dispensing was by direct observation with the application of a checklist based on the protocol of the Ministry of Health (MH)/National Health Surveillance Agency(ANVISA) (Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A non-parametric chi-square test of independence was used to assess the association between prescriptions with and without high alert medications and inpatient units. Results: more than half of the prescriptions (56.6%) contained two or more high alert medications and almost all were injectable (95.4%), mainly opioid analgesics (31.2%), glucose 50% (24.7%), and NPH and regular insulin (24.3%). The prescription rate corresponded to 18.2%. The main practices that represented risks were the following: collective distribution of potassium chloride and insulin; lack of warning labels; non-existent double check; presence of interruption/distraction sources in 43.9% of the prescriptions met. Conclusion: despite being frequent in more than half of the prescriptions, the practices adopted in the dispensing of high alert medications were insufficient for a safe dispensing, which could compromise the administration of these drugs and cause harm to the patients. It is important to implement the MH/ANVISA protocol for preventing medication errors, in consonance with the third global challenge of the World Health Organization (WHO).


Subject(s)
Humans , Drug Prescriptions , Hospitals , Hospitals, University , Medication Errors , Nursing Service, Hospital , World Health Organization , Brazilian Health Surveillance Agency , Potentially Inappropriate Medication List/organization & administration
4.
Rev. enferm. UERJ ; 27: e44633, jan.-dez. 2019. tab
Article in Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1053548

ABSTRACT

Objetivo: identificar tipos de erros na dispensação de medicamentos (ED), analisar fatores associados e propor medidaspara prevenção de acidentes. Método: estudo transversal realizado com 5.604 medicamentos dispensados em hospital universitário brasileiro, em 2016/2017. Após obtenção dos dados, pela aplicação de checklist e abertura dos kits de dispensação, utilizou-se regressão hierarquizada ajustada para identificação dos fatores associados ao ED. Resultados: os ED ocorreram em 236 medicamentos e os métodos de cálculo mostraram as taxas: 4,2%, 7,3% e 24,9%. Os principais erros foram de conteúdo por desvio de qualidade e de omissão. No modelo final da regressão, permaneceram associadas ao aumento da chance de ED as variáveis: turno da noite e presença de fonte de interrupção/distração. Conclusão: a frequência de ED foi mais baixa quando se utilizou o método de cálculo do Ministério da Saúde. Os fatores relacionados ao turno noturno e ao uso de fontes de interrupção/distração podem estar associados a ED, especialmente a omissão.


Objective: to identify types of medication dispensing (DE) errors, to analyze its associated factors and to propose action for preventing accidents. Method: a cross-sectional study was performed with 5,604 drugs dispensed in a Brazilian teaching hospital, in 2016/2017. After data collection, by applying a checklist and opening dispensing kits, adjusted hierarchical regression was applied to identify factors associated with DE. Results: DE occurred in 236 medications and calculation methods led to the rates: 4.2%, 7.3%. and 24.9%. The main dispensing errors were related to content, due to quality deviation, and omission. In the final regression model, the following variables remained associated with an increased chance of DE: overnight shift and the presence of interruption/distraction sources. Conclusion: the frequency of DE was low when using the calculation method of the Brazilian Ministry of Health. Factors related to the night shift and the use of interruption/distraction sources can be associated with DE, especially those related to omission.


Objetivo: identificar los tipos de errores en la dispensación de medicamentos (ED), analizar los factores asociados y proponer medidas de prevención de accidentes. Método: estudio transversal realizado con 5,604 medicamentos dispensados en un hospital universitario brasileño, en 2016/2017. Después de obtidos los datos, aplicando un checklist y abriendo los kits de dispensación, se utilizó la regresión jerárquica ajustada para identificar los factores asociados con la DE. Resultados: ocurrió ED en 236 medicamentos y los métodos de cálculo mostraron las tasas: 4.2%, 7.3% y 24.9%. Los principales errores fueron de contenido debido a la desviación de calidad y la omisión. En el modelo de regresión final, las variables: turno nocturno y presencia de fuentes de interrupción/distracción permanecieron asociadas con mayor probabilidad de ED. Conclusión: la frecuencia de DE fue menor cuando se utilizó el método de cálculo del Ministerio de Salud. Los factores relacionados con el turno nocturno y el uso de fuentes de interrupción/distracción pueden estar asociados con DE, especialmente la omisión.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Drug Dispensaries , Patient Safety , Medication Errors , Medication Errors/adverse effects , Medication Errors/prevention & control , Medication Systems , Cross-Sectional Studies
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(11): 1349-1355, Nov. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057072

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE: To assess the frequency and severity of prescriptions errors with potentially dangerous drugs (heparin and potassium chloride for injection concentrate) before and after the introduction of a computerized provider order entry (CPOE) system. METHODS: This is a retrospective study that compared errors in manual/pre-typed prescriptions in 2007 (Stage 1) with CPOE prescriptions in 2014 (Stage 2) (Total = 1,028 prescriptions), in two high-complexity hospitals of Belo Horizonte, Brasil. RESULTS: An increase of 25% in the frequency of errors in Hospital 1 was observed after the intervention (p<0.001). In contrast, a decreased error frequency of 85% was observed in Hospital 2 (p<0.001). Regarding potassium chloride, the error rate remained unchanged in Hospital 1 (p>0.05). In Hospital 2, a significant decrease was recorded in Stage 2 (p<0.001). A reduced error severity with heparin (p<0.001) was noted, while potassium chloride-related prescription severity remain unchanged (p> 0.05). CONCLUSIONS: The frequency and severity of medication errors after the introduction of CPOE was affected differently in the two hospitals, which shows a need for thorough observation when the prescription system is modified. Control of new potential errors introduced and their causes for the adoption of measures to prevent these events must be in place during and after the implementation of this technology.


RESUMO OBJETIVO: Avaliar a frequência e a gravidade de erros em prescrições envolvendo medicamentos potencialmente perigosos (heparina e cloreto de potássio concentrado injetável) antes e após a introdução de um sistema de prescrição eletrônica. MÉTODOS: Trata-se de estudo retrospectivo que comparou erros em prescrições manuais e pré-digitadas de 2007 (Fase 1) com prescrições eletrônicas de 2014 (Fase 2) (total = 1.028 prescrições), em dois hospitais de alta complexidade de Belo Horizonte. RESULTADOS: Foi observado no hospital 1 aumento de 25% dos erros depois da intervenção (p<0,001), e no hospital 2 foi verificada redução de 85% (p<0,001). Para o cloreto de potássio, a frequência de erros permaneceu a mesma no hospital 1 (p>0,05), independentemente da fase e, no hospital 2, ocorreu redução significativa na fase 2 (p<0,001). Foi identificada redução da gravidade dos erros com a heparina (p<0,001), mas não houve alteração na gravidade dos erros com cloreto de potássio (p>0,05). CONCLUSÕES: A frequência e a gravidade dos erros de medicação após a introdução de prescrição eletrônica foram impactadas de forma diferente nos dois hospitais, demonstrando necessidade de observação criteriosa quando o sistema de prescrição é modificado. Durante e após a implantação dessa tecnologia, deve existir controle dos novos erros potenciais introduzidos e suas causas para a adoção de medidas de prevenção desses eventos.


Subject(s)
Humans , Potassium Chloride/administration & dosage , Heparin/administration & dosage , Medical Order Entry Systems , Electronic Prescribing/statistics & numerical data , Medication Errors/statistics & numerical data , Potassium Chloride/adverse effects , Brazil , Heparin/adverse effects , Retrospective Studies , Electronic Prescribing/standards
7.
Arq. bras. cardiol ; 111(4): 596-604, Oct. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-973773

ABSTRACT

Abstract Background: The current guidelines dispose recommendations to manage antiplatelet agents in the perioperative period; however, the daily medical practices lack standardization. Objectives: To asses factors associated with inadequate management of antiplatelet agents in the perioperative period of non-cardiac surgeries. Methods: Cross-sectional Study conducted in hospital from October 2014 to October 2016. The study dependent variable was a therapy that did not comply with the recommendations in the Brazilian Association of Cardiology (SBC) guidelines. The independent variables included some characteristics, the people in charge of the management and causes of lack of adherence to those guidelines. Variables were included in the multivariate model. Analysis was based on the odds ratio (OR) value and its respective 95% confidence interval (CI) estimated by means of logistic regression with 5% significance level. Results: The sample was composed of adult patients submitted to non-cardiac surgeries and who would use acetylsalicylic acid (aspirin) or clopidogrel (n = 161). The management failed to comply with the recommendations in the guidelines in 80.75% of the sample. Surgeons had the highest number of noncomplying orientations (n = 63). After multivariate analysis it was observed that patients with a higher level of schooling (OR = 0.24; CI95% 0.07-0.78) and those with a previous episode of acute myocardial infarction (AMI) (OR = 0.18; CI95% 0.04-0.95) had a higher probability of using a therapy complying with the guidelines. Conclusion: Positive association between patients' schooling level, or those with a history of previous AMI, with management of the use of aspirin and clopidogrel in the perioperative period of non-cardiac surgeries. However, diverging conducts stress the need of having internal protocol defined.


Resumo Fundamento: As diretrizes atuais apresentam recomendações para o manejo de antiagregantes plaquetários em perioperatório, entretanto, na prática clínica diária há falta de padronização das condutas médicas. Objetivos: Avaliar os fatores associados ao manejo inadequado de antiagregantes plaquetários em perioperatório de cirurgias não cardíacas. Métodos: Estudo transversal, realizado de outubro de 2014 a outubro de 2016, em hospital. A variável dependente do estudo foi a terapia divergente das recomendações das diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). As variáveis independentes incluíram algumas características, os responsáveis pelo manejo e as causas de não adesão às diretrizes. As variáveis foram incluídas no modelo multivariado. A análise se baseou no valor de oddsratio (OR) e seu respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%, estimados por regressão logística com um nível de significância de 5%. Resultados: A amostra foi composta de pacientes adultos submetidos a cirurgias não cardíacas e que faziam uso de ácido acetilsalicílico (AAS) ou clopidogrel (n = 161). O manejo esteve em desacordo com aquele preconizado pelas diretrizes em 80,75% da amostra. Os cirurgiões realizaram o maior número (n = 63) de orientações em desacordo. Após a análise multivariada, observou-se que os pacientes com nível de escolaridade superior (OR = 0,24; IC95% 0,07-0,78) e aqueles com episódio prévio de infarto agudo do miocárdio (IAM) (OR = 0,18; IC95% 0,04-0,95) possuem maior chance de utilizar a terapia em concordância com as recomendações. Conclusão: Associação positiva entre o nível de escolaridade dos pacientes ou histórico prévio de IAM com o manejo do uso de AAS e clopidogrel em perioperatório de cirurgias não cardíacas. Porém as divergências nas condutas reforçam a necessidade de definição de protocolos internos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Platelet Aggregation Inhibitors/therapeutic use , Aspirin/therapeutic use , Perioperative Care/methods , Clopidogrel/therapeutic use , Socioeconomic Factors , Brazil , Logistic Models , Cross-Sectional Studies , Multivariate Analysis , Risk Factors , Practice Guidelines as Topic , Sex Distribution , Age Distribution , Inappropriate Prescribing/statistics & numerical data , Prescription Drug Misuse/statistics & numerical data
8.
Clinics ; 66(10): 1691-1697, 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-601901

ABSTRACT

OBJECTIVE: To analyze the prevalence and types of prescribing and dispensing errors occurring with high-alert medications and to propose preventive measures to avoid errors with these medications. INTRODUCTION: The prevalence of adverse events in health care has increased, and medication errors are probably the most common cause of these events. Pediatric patients are known to be a high-risk group and are an important target in medication error prevention. METHODS: Observers collected data on prescribing and dispensing errors occurring with high-alert medications for pediatric inpatients in a university hospital. In addition to classifying the types of error that occurred, we identified cases of concomitant prescribing and dispensing errors. RESULTS: One or more prescribing errors, totaling 1,632 errors, were found in 632 (89.6 percent) of the 705 high-alert medications that were prescribed and dispensed. We also identified at least one dispensing error in each high-alert medication dispensed, totaling 1,707 errors. Among these dispensing errors, 723 (42.4 percent) content errors occurred concomitantly with the prescribing errors. A subset of dispensing errors may have occurred because of poor prescription quality. The observed concomitancy should be examined carefully because improvements in the prescribing process could potentially prevent these problems. CONCLUSION: The system of drug prescribing and dispensing at the hospital investigated in this study should be improved by incorporating the best practices of medication safety and preventing medication errors. High-alert medications may be used as triggers for improving the safety of the drug-utilization system.


Subject(s)
Child , Humans , Drug Prescriptions/statistics & numerical data , Hospitals, Pediatric/statistics & numerical data , Inappropriate Prescribing/statistics & numerical data , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage , Brazil , Cross-Sectional Studies , Inappropriate Prescribing/prevention & control , Medication Systems, Hospital/statistics & numerical data , Pharmacy Service, Hospital/statistics & numerical data
11.
Rev. saúde pública ; 43(3): 490-498, maio-jun. 2009. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-513009

ABSTRACT

OBJETIVO:Os erros de medicação são atualmente um problema mundial de saúde pública, sendo os mais sérios os de prescrição. O objetivo do estudo foi analisar a prática da prescrição de medicamentos de alto risco e sua relação com a prevalência de erros de medicação em ambiente hospitalar. MÉTODOS:Estudo transversal retrospectivo abrangendo 4.026 prescrições com medicamentos potencialmente perigosos. Durante 30 dias de 2001, foram analisadas todas as prescrições recebidas na farmácia de um hospital de referência de Minas Gerais. As prescrições foram analisadas quanto a: legibilidade, nome do paciente, tipo de prescrição, data, caligrafia ou grafia, identificação do prescritor, análise do medicamento e uso de abreviaturas. Os erros de prescrição foram classificados como de redação ou decisão, sendo avaliada a influência do tipo de prescrição na ocorrência de erros. RESULTADOS: Houve predomínio da prescrição escrita à mão (45,7%). Em 47,0% das prescrições escritas à mão, mistas e pré-digitadas ocorreram erros no nome do paciente, em 33,7% houve dificuldades na identificação do prescritor e 19,% estavam pouco legíveis ou ilegíveis. No total de 7.148 medicamentos de alto risco prescritos, foram observados 3.177 erros, sendo mais freqüente a omissão de informação (86,5%). Os erros se concentraram principalmente nos medicamentos heparina, fentanil e midazolam; e os setores de tratamento intensivo e a neurologia apresentaram maior número de erros por prescrição. Observou-se o uso intensivo e sem padronização de abreviaturas. Quando computados todos os tipos de erros, verificou-se 3,3 por prescrição. A prescrição pré-digitada apresentou menor chance de erros do que as mistas ou escritas à mão. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem a necessidade da padronização no processo de prescrição e a eliminação daquelas feitas à mão. O uso de prescrições pré-digitadas ou editadas poderá diminuir os erros relacionados...


OBJECTIVE:Medication errors are currently a worldwide public health issue and it is one of the most serious prescription errors. The objective of the study was to evaluate the practice of prescribing high-alert medications and its association with the prevalence of medication errors in hospital settings. METHODS: A retrospective cross-sectional study was conducted including 4,026 prescription order forms of high-alert medications. There were evaluated all prescriptions received at the pharmacy of a reference hospital in the state of Minas Gerais, southeastern Brazil, over a 30-day period in 2001. Prescription were checked for legibility, patient name, type of prescription, date, handwriting or writing, prescriber identification, drug prescribed, and use of abbreviations. Prescription errors were classified as writing or decision errors and how the type of prescription affected the occurrence of errors was assessed. RESULTS: Most prescriptions were handwritten (45.7%). In 47.0% of handwritten, mixed and pre-typed prescriptions had patient name errors; the prescriber name was difficult to identify in 33.7%; 19.3% of them were hardly legible or illegible. Of a total of 7,148 high-alert drugs prescribed, 3,177 errors were found, and the most frequent one was missing information (86.5%). Errors occurred mostly in prescriptions of heparin, phentanyl, and midazolam. Intensive care and neurology units had the highest number of errors per prescription. Non-standard abbreviations were frequent and widespread. Overall it was estimated 3.3 errors per prescription order form. Pre-typed prescriptions were less likely to have errors compared to mixed or handwritten prescriptions. CONCLUSIONS: The study results show there is a need for standardizing the prescription process and eliminating handwritten prescriptions. The use of pre-typed or edited prescriptions may reduce errors associated to high-alert medications.


OBJETIVO:Los errores de medicación son actualmente un problema mundial de salud pública, siendo los más serios los de prescripción. El objetivo del estudio fue analizar la práctica de la prescripción de medicamentos de alto riesgo y su relación con la prevalencia de errores de medicación en ambiente hospitalario. MÉTODOS: Estudio transversal retrospectivo abarcando 4.026 prescripciones con medicamentos potencialmente peligrosos. Durante 30 días de 2001, fueron analizadas todas las prescripciones recibidas en la farmacia de un hospital de referencia del estado de Minas Gerais (Sureste de Brasil). Las prescripciones fueron analizadas con relación a: legibilidad, nombre del paciente, tipo de prescripción, fecha, caligrafía o grafía, identificación del prescriptor, análisis del medicamento y uso de abreviaturas. Los errores de prescripción fueron clasificados como de redacción o decisión, siendo evaluada la influencia del tipo de prescripción en la ocurrencia de errores. RESULTADOS: Hubo predominio de la prescripción escrita a mano (45,7%). En 47,0% de las prescripciones escritas a mano, mixtas y pre-digitadas ocurrieron errores en el nombre del paciente, en 33,7% hubo dificultades en la identificación del prescriptor y 19,3% estaban poco legibles o ilegibles. En un total de 7.148 medicamentos de alto riesgo prescritos, fueron observados 3.177 errores, siendo más frecuente la omisión de información (86,5%). Los errores se concentraron principalmente en los medicamentos heparina, fentanil y midazolam; y los sectores de tratamiento intensivo y la neurología presentaron mayor número de errores por prescripción. Se observó el uso intensivo y sin estandarización de abreviaturas. Cuando se computaron todos los tipos de errores, se verificó 3,3 por prescripción. La prescripción pre-digitada presentó menor probabilidad de errores en comparación con las mixtas o escritas a mano. CONCLUSIONES:Los resultados...


Subject(s)
Humans , Drug Prescriptions/standards , Medication Errors/statistics & numerical data , Practice Patterns, Physicians'/statistics & numerical data , Prescription Drugs/classification , Drug Prescriptions/statistics & numerical data , Epidemiologic Methods , Handwriting , Medication Errors/classification , Medication Systems, Hospital , Prescription Drugs/administration & dosage
12.
Clinics ; 62(3): 243-250, June 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-453283

ABSTRACT

OBJECTIVE: To determine the dispensing error rate and to identify factors associated with them, and to propose prevention actions. METHODS: A cross-sectional study focusing on the occurrence of dispensing errors in a general hospital in Belo Horizonte that uses a mixed system (a combination of multidose and unit dose systems) of collective and individualized dosing. RESULTS: A total of 422 prescription order forms were analyzed, registering 81.8 percent with at least 1 dispensing error. Opportunities for errors were higher in the pretyped prescription order forms (odds ratio = 4.5; P <.001), in those with 9 or more drugs (odds ratio = 4.0; P <.001), and with those for injectable drugs (odds ratio = 5.0; P <.001). One of the teams of professionals had a higher chance of errors (odds ratio = 2.0; P =.02). A multivariate analysis ratified these results. CONCLUSIONS: The dispensing system at the pharmacy can produce many latent failures and does not have an adequate control; it has several conditions that predispose it to the occurrence of errors, contributing to the high rate reported.


OBJETIVO: Determinar a taxa de erros de dispensação e identificar fatores associados, propondo ações de prevenção. MÉTODOS: Estudo transversal investigou-se a ocorrência de erros de dispensação em um hospital geral de Belo Horizonte que emprega um sistema misto de dose coletiva e individualizada. RESULTADOS: Foram analisadas 422 prescrições, registrando em 81,8 por cento destas pelo menos um erro de dispensação. Oportunidades de erros foram maiores nas prescrições pré-digitadas (Odds Ratio=4,5; p<0,001), naquelas com nove ou mais medicamentos (Odds Ratio=4,0; p<0,001) e com os injetáveis (Odds Ratio=5,0; p<0,001). Uma das equipes de profissionais apresentou maior chance de erros (Odds Ratio=2,0; p=0,02). A análise multivariada ratifica estes resultados. CONCLUSÃO: Conclui-se que o sistema de dispensação da farmácia apresenta muitas falhas latentes e poucas defesas, com diversas condições que predispõe a ocorrência de erros, contribuindo para a elevada taxa registrada.


Subject(s)
Humans , Medication Systems, Hospital , Medication Errors/statistics & numerical data , Pharmacy Service, Hospital/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Dosage Forms , Drug Labeling , Hospitals, Public , Multivariate Analysis
14.
Clinics ; 60(4): 325-332, Aug. 2005. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-408033

ABSTRACT

A farmácia hospitalar permeia e interliga várias ações desenvolvidas em diferentes setores no complexo processo de utilização do medicamento dentro do hospital. Falhas na dispensação significam o rompimento de um dos últimos elos na segurança do uso dos medicamentos. Ainda que grande parte dessas falhas não cause danos aos pacientes, sua existência denuncia fragilidade no processo e indica, em uma relação direta, riscos maiores de ocorrência de acidentes graves. Os conceitos atuais dos incidentes relacionados a medicamentos podem ser categorizados em grupos e incluem as reações adversas, os eventos adversos e os erros de medicação. Dentre estes se inclui os erros de dispensação, cujas causas mais comuns se associam ao caráter inseguro e ineficiente dos próprios sistemas de dispensação. Os fatores associados a estes erros se resumem nas falhas de comunicação, nos problemas relacionados à rotulagem e embalagem dos medicamentos, na sobrecarga de trabalho e na estrutura da área de trabalho, nas distrações e interrupções, no uso de fontes de informação incorretas e desatualizadas e na falta de conhecimento e educação do paciente sobre os medicamentos que utiliza. O erro de dispensação, ainda que em muitos casos possa ser classificado como banal, assume níveis epidemiológicos importantes. Este artigo, parte de um estudo sobre a ocorrência de erros de dispensação na farmácia de um hospital geral de grande porte, visa divulgar uma revisão sobre os principais conceitos que hoje norteiam os estudos sobre eventos adversos, bem como o estágio atual do conhecimento sobre os erros de dispensação.


Subject(s)
Humans , Medication Errors , Medication Systems, Hospital/organization & administration , Pharmacy Service, Hospital/organization & administration , Medication Systems, Hospital/standards , Pharmacy Service, Hospital/standards , Risk Factors
15.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 49(3): 335-341, jul.-set. 2003. ilus
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-349577

ABSTRACT

Novas tecnologias diagnósticas e terapêuticas säo cada vez mais utilizadas, melhorando a qualidade assistencial e aumentando a expectativa de vida; entretanto, a atençäo à saúde vem se tornando mais cara e complexa. Os eventos adversos relacionados à assistência, especialmente os erros, säo cada vez mais conhecidos, discutidos e julgados em tribunais. Os profissionais de saúde, devido à sua formaçäo, näo estäo preparados para lidar com os erros, pois estes estäo associados à vergonha, ao medo e às punições. A abordagem dos erros no sistema de saúde é, geralmente, feita de forma individualista, considerando os erros como atos inseguros cometidos por pessoas desatentas, desmotivadas e com treinamento deficiente. Quando o erro ocorre, a tendência é escondê-lo, perdendo-se oportunidade importante de aprendizado. Existe outro modo de lidar com erros, a visäo sistêmica, que na sua aplicaçäo apresenta bons resultados em setores como aviaçäo, anestesia e sistemas de distribuiçäo de medicamentos por dose unitária. Os sistemas possuem graus variados de segurança e devem levar em conta, na sua construçäo e funcionamento, as limitações humanas. Em relaçäo ao uso dos medicamentos, uma mudança de paradigma é necessária, pois näo basta um medicamento ter qualidade garantida, mas o seu processo de utilizaçäo também deve ser seguro. Os erros de medicaçäo, que säo por definiçäo evitáveis, säo atualmente um sério problema de saúde pública, levando a perdas de vidas e desperdício importante de recursos financeiros. A abordagem sistêmica dos erros de medicaçäo poderá revelar as falhas do processo, sendo possível implementar melhorias, diminuindo, assim, a ocorrência desses eventos


Subject(s)
Humans , Medication Errors , Drug Prescriptions , Professional Practice , Quality of Health Care , Pharmaceutical Preparations , Attitude of Health Personnel
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL