Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
Add filters








Year range
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(7): e00173623, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569004

ABSTRACT

Abstract: This study aimed to investigate the association between child maltreatment and human capital, measured by intelligence quotient (IQ) at age 18 years and schooling at age 22 years in 3,736 members from a population-based birth cohort in Southern Brazil. A multiple linear regression was used to assess the association between child maltreatment and human capital measurements. Physical and emotional abuse and physical neglect occurring up to 15 years of age were considered child maltreatment. Physical neglect was associated with lower IQ scores in women (β = -4.40; 95%CI: -6.82; -1.99) and men (β = -2.58; 95%CI: -5.17; -0.01) and lower schooling for all sexes: women (β = -1.19; 95%CI: -1.64; -0.74) and men (β = -0.82; 95%CI: -1.34; -0.30). Moreover, men who had experienced one type of child maltreatment and women who had experienced two or more types had lower years of schooling at 22 years (β = -0.41; 95%CI: -0.73; -0.89 and β = -0.57; 95%CI: -0.91; -0.22, respectively) than those who suffered no kind of maltreatment. Efforts to improve future educational and cognitive outcomes must include early prevention and intervention strategies for child maltreatment.


Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre maus-tratos infantis e capital humano, medido por meio do quociente de inteligência (QI) aos 18 anos e escolaridade aos 22 anos, em 3.736 membros de uma coorte de nascimentos de base populacional no Sul do Brasil. A regressão linear múltipla foi utilizada para avaliar a associação entre maus-tratos infantis e medidas de capital humano. Foram considerados maus-tratos físicos, emocionais e a negligência física ocorrida até os 15 anos de idade. A negligência física associou-se a menores escores de QI entre mulheres (β = -4,40; IC95%: -6,82; -1,99) e homens (β = -2,58; IC95%: -5,17; -0,01), assim como menor escolaridade em mulheres (β = -1,19; IC95%: -1,64; -0,74 e homens (β = -0,82; IC95%: -1,34; -0,30). Além disso, homens que sofreram algum tipo de mau-trato na infância e mulheres que sofreram dois ou mais tipos apresentaram menor escolaridade aos 22 anos de idade (β = -0,41; IC95%: -0,73; -0,89 e β = -0,57; IC95%: -0,91; -0,22, respectivamente), em comparação com aqueles que não sofreram maus-tratos. Os esforços para aprimorar os futuros resultados educacionais e cognitivos devem incorporar estratégias de prevenção e intervenção precoce contra o mau-trato infantil.


Resumen: El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre el maltrato infantil y el capital humano, medido utilizando el cociente de inteligencia (CI) a los 18 años y escolaridad a los 22 años, en 3.736 miembros de una cohorte de nacimientos de base poblacional en el Sur de Brasil. Se utilizó una regresión lineal múltiple para evaluar la asociación entre el maltrato infantil y las medidas de capital humano. Se consideraron el maltrato físico y emocional y la negligencia física que ocurrieron hasta los 15 años de edad. La negligencia física se asoció con puntuaciones de CI más bajas entre mujeres (β = -4,40; IC95%: -6,82; -1,99) y hombres (β = -2,58; IC95%: -5,17; -0,01), así como con una menor escolaridad en las mujeres (β = -1,19; IC95%: -1,64; -0,74 y hombres (β = -0,82; IC95%: -1,34; -0,30). Además, los hombres que sufrieron algún tipo de maltrato en la infancia y las mujeres que sufrieron dos o más tipos de maltrato tenían menor escolaridad a los 22 años (β = -0,41; IC95%: -0,73; -0,89 y β = -0,57; IC95%: -0,91; -0,22, respectivamente), en comparación con aquellos que no sufrieron maltratos. Los esfuerzos para mejorar los resultados educativos y cognitivos futuros deben incorporar estrategias de prevención e intervención temprana contra el maltrato infantil.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00138122, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513903

ABSTRACT

Este artigo avaliou a associação das condições de nascimento com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adultos utilizando dados de duas coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1982 e 1993, todos os nascimentos ocorridos na cidade foram identificados e prospectivamente acompanhados. Nos acompanhamentos aos 30 e 22 anos das coortes 1982 (n = 3.574) e 1993 (n = 3.780), respectivamente, os participantes foram examinados e psicólogos treinados aplicaram a Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aqueles indivíduos que preencheram os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) foram definidos como positivos para TDAH. A regressão de Poisson com ajuste robusto da variância foi usada para estimar a razão de prevalência (RP) ajustadas para sexo, cor da pele materna, renda familiar, idade materna, escolaridade materna durante a gestação, estado civil materno, paridade e tabagismo materno durante a gestação. A prevalência do TDAH adulto foi de 4,4% e 4,5% nas coortes de 1982 e 1993, respectivamente. A prevalência de TDAH foi maior naqueles que nasceram com menor peso, mas não foi observada tendencia linear. Além disso, aqueles que nasceram com peso entre 3.000 e 3.499 gramas (g) (RP = 1,40, IC95%: 1,05-1,86) apresentaram maior risco para o transtorno. Para a idade gestacional, observamos uma relação inversamente proporcional acerca da presença de TDAH, os pré-termos apresentaram risco 33% maior (IC95%: 0,90-1,96) de ser considerado com TDAH do que os nascidos com 39 ou mais semanas, mas como o intervalo de confiança incluiu a nulidade, essa associação pode ter ocorrido ao acaso. Tais resultados indicam que o peso ao nascer e a idade gestacional podem estar associados ao TDAH adulto.


This study evaluates the association of birth conditions with attention deficit/hyperactivity disorders (ADHD) in adults using data from two birth cohorts in the city of Pelotas Rio Grande do Sul State, Brazil. In 1982 and 1993 all births in the city were identified and have been prospectively monitored. In the follow-ups at 30 and 22 years of the 1982 (n = 3,574) and 1993 (n = 3,780) cohorts, respectively, participants were examined, and trained psychologists applied the Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Those individuals who met the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) diagnostic criteria were defined as positive for ADHD. Poisson regression with robust variance adjustment was used to estimate the prevalence ratio (PR) adjusted for sex, maternal skin color, family income, maternal age, maternal schooling during pregnancy, maternal marital status, parity, and maternal smoking during pregnancy. The prevalence of adult ADHD was 4.4% and 4.5% in the 1982 and 1993 cohorts, respectively. The prevalence of ADHD was higher in those born with lower weight, but no linear trend was observed, and those born with weight between 3,000 and 3,499 grams (PR = 1.40; 95%CI: 1.05-1.86) had the highest risk. For gestational age, we observed an inversely proportional relationship for the presence of ADHD: preterm infants had a 33% higher risk (95%CI: 0.90-1.96) of being considered as having ADHD than those born at 39 or more weeks, but as the confidence interval included nullity, this association may have occurred at random. These results indicate that birth weight and gestational age may be associated with adult ADHD.


El presente estudio evaluó la asociación de las condiciones de nacimiento con el trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) en adultos utilizando datos de dos cohortes de nacimiento de la ciudad de Pelotas. En 1982 y 1993 se identificaron todos los nacimientos de la ciudad y se les ha hecho un seguimiento prospectivo. En los seguimientos a los 30 y 22 años de las cohortes de 1982 (n = 3.574) y 1993 (n = 3.780), respectivamente, los participantes fueron examinados y psicólogos capacitados aplicaron la Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aquellas personas que cumplieron con los criterios de diagnóstico del Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM-5) se definieron como positivos para TDAH. Se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto de la varianza para estimar la razón de prevalencia (RP) ajustada por sexo, color de piel materna, ingreso familiar, edad materna, educación materna en la gestación, estado civil materno, paridad y tabaquismo materno en la gestación. La prevalencia del TDAH en adultos fue de 4,4% y 4,5 %, en las cohortes de 1982 y 1993, respectivamente. La prevalencia de TDAH fue mayor en aquellos que nacieron con menor peso, pero no se observó una tendencia lineal, y aquellos que nacieron con peso entre 3.000 y 3.499 gramos (RP = 1,40; IC95%: 1,05-1,86) presentaron el mayor riesgo. Para la edad gestacional, se observó una relación inversamente proporcional para la presencia de TDAH, los niños prematuros presentaron un 33 % más de riesgo (IC95 %: 0,90-1,96), de ser considerado como teniendo TDAH que los nacidos con 39 o más semanas, pero como el intervalo de confianza incluyó la nulidad, esa asociación puede haber ocurrido al azar. Tales resultados indican que el peso al nacer y la edad gestacional pueden estar asociados con el TDAH en adultos.

3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 49: e20223238, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394612

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: recurrence rates for primary hernia repair range from 0.5 to 15 percent depending upon the hernia site, type of repair, and clinical circumstances. Many risk factors are known and they must be considered before the procedure. In developing countries, follow up and maintenance of databases are critical to understand the real numbers. Methods: a retrospective cohort study analyzed adult patients who have undergone inguinal hernia repair at Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a tertiary care government public hospital, between 2013 and 2015. Medical records, telephone, and letter contact have been reviewed in order to complete the minimum period of 5 years of follow-up. The analyzed data focused on the surgeon's experience and the recurrence rate in 5 years of follow-up. Results: a total of 1094 medical records were selected and a complete five years follow-up were possible in 454 patients - 538 inguinal hernia repairs due to bilateral approach in 84 patients. These 454 patients answered, in a validated questionnaire about symptoms of recurrence. The total recurrence rate was 9.29%. For the patients who had Nyhus IV, recurrence rate was 24.1% against 9.9% after primary hernia repair, with a 2.4 higher risk. There was no difference in recurrence between surgeons and training surgeons. Conclusion: our data reveal an acceptable recurrence rate in a tertiary care hospital with residents, and to our knowledge is the first Brazilian report with long term follow up. An increased re-recurrent hernia was found when compared with primary hernia repair.


RESUMO Introdução: a recorrência da hérnia inguinal após hernioplastia varia de 0,5 a 15 por cento, dependendo do local da hérnia, tipo de reparo e circunstâncias clínicas. Muitos fatores de risco são conhecidos e devem ser considerados antes do procedimento. Acompanhamento e adequado bancos de dados são fundamentais para entender a incidência de recidiva. Métodos: estudo de coorte retrospectivo analisou hernioplastias inguinais realizados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 2013 e 2015. Para concluir 5 anos de seguimento, analisamos o prontuário e fizemos contato telefônico e por correio. Resultados: o total de 1094 registros médicos foram selecionados e um seguimento de pelo menos 5 anos foi possível em 454 pacientes - 538 reparos de hérnia inguinal devido à abordagem bilateral em 84 pacientes. Os pacientes responderam um questionário validado sobre sintomas de recorrência. A taxa total de recorrência foi de 9,29%. No grupo masculino, a recorrência foi de 10% contra 4% no grupo feminino. Para os pacientes com hérnia Nyhus IV, a recidiva foi de 24% contra 8% após o reparo da hérnia primária, com um risco de 2,8 maior. Não houve diferença na recorrência entre cirurgiões experientes e em treinamento. Conclusão: nossos dados revelam uma taxa de recorrência aceitável em um hospital de ensino, e para o nosso conhecimento é o primeiro artigo com acompanhamento de longo prazo no sul do Brasil. A re-recidiva da hérnia foi maior quando comparada com o reparo da hérnia primária.

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);25(8): 3087-3095, Ago. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133127

ABSTRACT

Resumo Este estudo tem por objetivo descrever a prevalência e os fatores associados aos transtornos mentais comuns em mulheres de 18-49 anos, residentes da zona rural do município de Rio Grande-RS. Foi realizado um estudo transversal com a coleta de dados realizada no ano de 2017. Foi utilizado um processo de amostragem sistemático dos domicílios da área rural do município. Para o rastreamento dos transtornos mentais comuns utilizou-se o General Health Questionnaire-12 (GHQ-12). Foi utilizada a regressão de Poisson bruta e ajustada para estimar as razões de prevalências (RP) e os respectivos intervalos de confiança de 95%. A prevalência geral de Transtornos Mentais Comuns foi de 36,4%, sendo mais comum entre as mulheres com menor escolaridade, as que sofreram aborto e as tabagistas. Ao quantificar a ocorrência e os fatores associados aos transtornos mentais comuns numa população de mulheres de uma área rural, o presente estudo traz uma contribuição científica original sobre a carga deste importante desfecho numa população pouco estudada em inquéritos epidemiológicos. Os resultados podem contribuir com os serviços de saúde através da identificação das mulheres mais suscetíveis a este desfecho, melhorando deste modo a adequação dos serviços oferecidos às necessidades em saúde de moradores de áreas rurais.


Abstract The scope of this study is to describe the prevalence and the factors associated with common mental disorders in women aged 18 to 49, residents in the rural zone of the municipality of Rio Grande-RS. A cross-sectional study was carried out with data collection conducted in 2017. A systematic sampling process of the residences of the rural area of the municipality was utilized. The General Health Questionnaire-12 (GHQ-12) was used to track common mental disorders. Crude and adjusted Poisson regression was used to estimate the prevalence ratios (PR) and respective 95% confidence intervals. The overall prevalence of Common Mental Disorders was 36.4%, being more common among women with lower levels of education, who had had an abortion and were smokers. In quantifying the occurrence and factors associated with common mental disorders in a population of women in a rural area, this study provides an original scientific contribution on the burden of this important outcome in a population that has not been studied in epidemiological surveys. The results can contribute to the health services by identifying the women most susceptible to this outcome, thus, improving the adequacy of the services offered to the health needs of rural residents.


Subject(s)
Humans , Female , Rural Population , Mental Disorders/epidemiology , Urban Population , Brazil/epidemiology , Health Status , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Cities , Sex Distribution
5.
J. bras. psiquiatr ; J. bras. psiquiatr;68(1): 8-15, jan.-mar. 2019. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1002451

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To measure the prevalence of illicit drugs use in the lifetime, last year and last month, as well as the factors associated to the last year's use and its association with academic migration, among undergraduate students of a university in southern Brazil. Methods: In this cross-sectional study, data were collected through self-administered questionnaire. It was conducted a clustered systematic sampling. For multivariate analyses, it was used Poisson regression. Results: 1,423 students participated. The prevalence of illicit drug use in the lifetime, last year and last month were 42.4%, 25.5% and 17.7%, respectively. Regarding illicit substances, marijuana use was the most prevalent. The variables independently associated with illicit drugs use in the last year were academic migration, being male, younger, single, high parent's educational level, living with peers, tobacco use in the last year, and having friend and relative that have used illicit drugs. Religious practice had a protective effect. Conclusion: Individuals who migrated from their cities to study at the university are more exposed to the main risk factors pointed out by this research and hence to the use of illicit drugs. Based on these results, we suggest that universities develop evaluation, prevention, treatment or referral strategies considering specific needs of this population


RESUMO Objetivo: Medir a prevalência do uso de drogas ilícitas na vida, no último ano e no último mês, assim como os fatores associados ao uso no último ano e a sua relação com a migração acadêmica, entre estudantes de graduação de uma universidade no sul do Brasil. Métodos: Neste estudo transversal, os dados foram coletados por meio de um questionário autoaplicável. Foi conduzida uma amostragem sistemática por conglomerados. Para a análise multivariável, foi utilizada a regressão de Poisson. Resultados: Foram entrevistados 1.423 estudantes. A prevalência de uso de drogas ilícitas na vida, no último ano e no último mês foi de 42,4%, 25,5% e 17,7%, respectivamente. Em relação às substâncias ilícitas, o uso de maconha foi o mais prevalente. As variáveis independentemente associadas ao uso de drogas ilícitas no último ano foram a migração acadêmica, ser do sexo masculino, ser mais jovem, ser solteiro, o maior nível educacional dos pais, morar com os pares, ter feito uso de tabaco no último ano e ter amigos e familiares que já fizeram uso de drogas ilícitas. A prática religiosa teve efeito protetivo. Conclusão: Indivíduos que migraram de suas cidades para estudar na universidade estão mais expostos aos principais fatores de risco apontados nesta pesquisa e, assim, ao uso de drogas ilícitas. Com base nesses resultados, sugerimos que as universidades desenvolvam estratégias de avaliação, prevenção, tratamento ou encaminhamento, considerando as necessidades específicas dessa população.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL