ABSTRACT
O livro de Igor Sacramento e Wilson Couto Borges oferece um excelente material para o estudo das representações midiáticas da saúde. Além de apresentarem um panorama teórico da representação, enquanto parte do processo de construção da realidade e dos grupos sociais, os autores adotam metodologicamente como categoria analítica a noção de posição dos sujeitos, central para a representação por situar os indivíduos em papeis, e analisam relatos sobre excesso de gordura em matérias jornalísticas, programas televisivos e produções audiovisuais na internet. É possível perceber como a mídia trata o corpo como índice da saúde ou doença e normalidade ou anormalidade pelas formas corporais, exigindo autocontrole das pessoas obesas ou daquelas em risco de se tornarem, o que se justifica por transformações físicas e questões psicossociais.
The book by Igor Sacramento and Wilson Couto Borges offers excellent material for studying health media representations. In addition to presenting a theoretical panorama of representation, as part of the process of constructing reality and social groups, the authors methodologically adopt the notion of subject position as central to the representation, as it places individuals in roles, and analyze reports about excess fat in newspapers, television programs and audio-visual productions on the internet. It is possible to perceive how the media treats the body as an index of health or disease and normality or abnormality due to body shapes, requiring obese people or those at risk to self-control, which is justified by physical changes and psychosocial issues.
El libro de Igor Sacramento y Wilson Couto Borges ofrece excelente material para el estudio de las representaciones mediáticas de la salud. Además de presentar un panorama teórico de la representación, como parte del proceso de construcción de la realidad y de los grupos sociales, los autores adoptan metodológicamente la noción de posición del sujeto, central de la representación, ya que ubican a los individuos en roles, y analizan reportes sobre el exceso de grasa en reportajes, programas de televisión y producciones audiovisuales en Internet. Es posible percibir cómo los medios tratan al cuerpo como un índice de salud o enfermedad y de normalidad o anormalidad por formas corporales, interpelando personas obesas o en riesgo de convertirse para el autocontrol, justificado por cambios físicos y problemas psicosociales.