ABSTRACT
Introdução: Devido às alterações no padrão nutricional da população, o excesso de peso já acomete uma em cada três crianças pré-escolares no Brasil. Objetivo: Avaliar a associação entre o estado nutricional e o consumo alimentar dos pré-escolares das escolas municipais e particulares do município de Venâncio Aires, Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Estudo de corte transversal, descritivo e quantitativo da avaliação antropométrica de peso e altura, bem como, do consumo alimentar utilizando o formulário de marcadores de consumo alimentar do sistema de vigilância alimentar e nutricional de 508 crianças, dois a seis anos incompletos; aplicado entre novembro e dezembro de 2018. Resultados: A maioria das crianças apresentou Eutrofia (67,9%; n = 345), seguida de risco de sobrepeso (16,3%; n = 83), conforme o Índice de Massa Corporal para a Idade (IMC/I) e elevado consumo de alimentos ultra processados, tais como, bebidas adoçadas (59,8%; n = 304), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados (47,2%; n = 240) e biscoitos recheados, doces ou guloseimas (57,7%; n = 293). Nestas crianças, constatou-se que não tomar café da manhã foi associado de forma significativa ao hábito de fazer refeições em frente à televisão, computadores e celulares (p = 0,014). O consumo de hambúrguer e/ou embutidos (p < 0,001), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e biscoitos salgados (p = 0,036), bem como, de biscoito recheado, doces ou guloseimas (p = 0,030) apresentou associação significativa ao ato de realizar as refeições em frente à televisão, computadores e celulares. Entretanto, o estado nutricional das crianças não foi associado de forma significativa ao consumo de alimentos ultraprocessados (p ≥ 0,05). Conclusão: No município de Venâncio Aires, não houve associação significativa entre o consumo de alimentos ultra processados e o estado nutricional entre as crianças pré-escolares. Entretanto, o consumo de alimentos industrializados, como hambúrguer e/ou embutidos, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e biscoitos salgados e recheados, bem como, doces ou guloseimas, foi associado significativamente ao hábito de ingerir refeições em frente à televisão, computadores e celulares.
ABSTRACT
ABSTRACT Objective To evaluate weight gain during pregnancy according to the pregestational state in women who underwent prenatal care in Primary Health Care. Methods A cross-sectional study with the participation of 255 pregnant women. Socioeconomic and demographic variables were collected using a structured questionnaire. Women were evaluated for nutritional status and dietary intake. Data related to the age of the pregnant woman, gestational week, current weight, pregestational weight, and height were obtained from the prenatal follow-up form. The Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) was used for statistical analysis. Results Pregestational nutritional status assessment showed that 43.2% (n=110) of the women started gestation with overweight and 4.3% (n=11) started with low weight. 51% percent (n=130) gained gestational weight above the recommended level. The mean age of women with pregestational BMI ≥ 25 kg/m2 was significantly higher than that of those with BMI <25 kg/rrP (p<0.001). Total energy (p=0.037) and calcium (p=0.004) intake were higher in women with weight gain above the recommended. Discussion The results presented highlight the importance of strategies in public health to avoid excess weight gain during pregnancy. Conclusion Pregnant women presented a gestational weight gain above the recommended maximum value according to pregestational BMI, which may contribute to adverse maternal and infant outcomes.(AU)
RESUMEN Objetivo Evaluar la ganancia de peso durante el embarazo según el estado pregestacional en mujeres que se sometieron a atención prenatal en Atención Primaria de Salud. Métodos Se hizo un estudio transversal con la participación de las mujeres embarazadas. Las variables socioeconómicas y las variables demográficas se utilizaron a un cuestionario cuestionable. Las mujeres fueron evaluadas para el estado nutricional y la dieta. La relación con la edad de la mujer embarazada, la semana de gestación, obesidad, peso actual, peso previo a la gestación se obtuvieron de la forma prenatal. El Statistical Package para las Ciencias Sociales (SPSS) fue utilizado para el análisis estadístico. Resultados La evaluación del estado nutricional previo a la gestación reveló que el 43,2% (n=110) de las mujeres comenzaron su gestación con sobrepeso y el 4,3%, con un peso muy bajo. El 51% (n=130) obtuvo un peso gestacional por encima del recomendado. La edad media de las mujeres con un IMC previo a la gestación mayor o igual a 25 kg/m2 fue significativamente más alto que la de las mujeres con un BMI inferior a 25 km/ m2. La ingesta de energía total (p=0,037) y el calcio (p=0,004) fue mayor en las mujeres que subieron peso por encima del recomendado. Discusión Los resultados obtenidos resaltan la importancia de las estrategias de salud pública para evitar la ganancia de peso durante el embarazo. Conclusión Las mujeres embarazadas aumentan de peso por encima del valor máximo recomendados, acorde con el IMC previo a la gestación. Este hecho provoca consecuencias negativas en materia de maternidad e infancia.(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care/trends , Pregnancy , Weight Gain/physiology , Eating/physiology , Cross-Sectional Studies/instrumentation , ColombiaABSTRACT
OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e a qualidade de vida em adultos e idosos com e sem depressão. MÉTODOS: Estudo quantitativo e transversal, com 79 usuários das Unidades Básicas de Saúde de municípios do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. Para determinar os escores dos domínios (físico, psicológico, ambiental e social) de qualidade de vida (QV) foi aplicado o questionário World Health Organization Quality of Life-Bref e um questionário socioeconômico (idade, renda, escolaridade e estado civil). A avaliação antropométrica contemplou peso, estatura, Índice de Massa Corporal, Circunferência da Cintura (CC) e Circunferência do Pescoço (CP). O diagnóstico de depressão foi realizado por psicólogas. O nível de significância máximo assumido foi 5% (p≤0,05), análise realizada através do software SPSS versão 22.0. Utilizaram- se os testes Mann-Whitney, correlação de Pearson e qui-quadrado. RESULTADOS: Verificou-se correlação direta entre idade e domínio físico (p=0,017), psíquico (p<0,01), social (p=0,001) e ambiental (p=0,003). Os homens obtiveram média superior e significativa no domínio ambiental (p=0,009) em relação às mulheres. Os pacientes sem diagnóstico de depressão apresentaram média significativamente superior nos domínios físico (p=0,035) e psicológico (p=0,042). Em relação ao estado nutricional, a magreza e eutrofia apresentaram média superior no domínio físico (p=0,015). CONCLUSÃO: As melhores percepções sobre os domínios de QV foram observadas entre os homens, idosos e participantes sem diagnóstico de depressão. Verificou-se correlação direta entre a idade e todos os domínios e que os participantes depressivos eram, em sua maioria, obesos, com risco cardiovascular e sem risco de excesso de peso.
OBJECTIVE: To assess nutritional status and quality of life in adults and older adults with and without depression. METHODS: This is a quantitative cross-sectional study of 79 users of Primary Health Care Centers located in the municipalities in the Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. To determine the scores of the Quality of Life (QoL) domains (physical, psychological, environmental and social) we used the World Health Organization Quality of Life-Bref questionnaire and a socioeconomic questionnaire (age, income, education and marital status). Anthropometric measurement included weight, height, Body Mass Index, Waist Circumference (WC) and Neck Circumference (NC). Diagnosis of depression was given by psychologists. The maximum significance level assumed was 5% (p≤0.05) and the analysis was performed using SPSS version 22.0. The Mann-Whitney test, the Pearson's correlation coefficient and the Chi-squared test were used. RESULTS: There was a direct correlation between age and the physical (p=0.017), psychological (p<0.01), social (p=0.001) and environmental (p=0.003) domains. Men scored significantly higher in the environmental domain (p=0.009) compared with women. Patients without a diagnosis of depression scored significantly higher in the physical (p=0.035) and psychological (p=0.042) domains. As for nutritional status, thinness and normal weight were associated with higher mean scores in the physical domain (p=0.015). CONCLUSION: The best perceptions of QoL domains were observed among men, older adults and participants without a diagnosis of depression. There was a direct correlation between age and all the domains, and depressive participants were mostly obese and presented cardiovascular risk, but without risk of presenting excess weight.
OBJETIVO: Evaluar el estado nutricional y la calidad de vida de adultos y mayores con y sin depresión. MÉTODOS: Estudio cuantitativo y transversal con 79 usuarios de las Unidades Básicas de Salud de los municipios del Vale de Taquari, Rio Grande do Sul. Se ha aplicado el cuestionario World Health Organization Quality of Life-Bref y un cuestionario socioeconómico (edad, renta, escolaridad y estado civil) para determinar las puntuaciones de los dominios (físico, psicológico, ambiental y social) de la calidad de vida (CV). En la evaluación antropométrica se ha incluido el peso, la estatura, el Índice de Masa Corporal, la Circunferencia de la Cintura (CC) e la Circunferencia del Cuello (CC). El diagnóstico de depresión ha sido realizado por psicólogas. El nivel de significación máxima asumido ha sido del 5% (p≤0,05) y el análisis ha sido realizado a través del software SPSS versión 22.0. Se utilizaron las pruebas de Mann-Whitney, la correlación de Pearson y el chi-cuadrado. RESULTADOS: Se verificó la correlación directa entre la edad y el dominio físico (p=0,017), el psíquico (p<0,01), el social (p=0,001) y el ambiental (p=0,003). Los hombres tuvieron la media superior y significativa para el dominio ambiental (p=0,009) en comparación a las mujeres. Los pacientes sin el diagnostico de depresión presentaron la media significativamente superior para los dominios físico (p=0,035) y el psicológico (p=0,042). Respecto el estado nutricional, la delgadez y la eutrofia presentaron media superior para el dominio físico (p=0,015). CONCLUSIÓN: Las mejores percepciones de los dominios de CV han sido observadas entre los hombres, los mayores y los participantes sin el diagnostico de depresión. Se verificó la correlación directa entre la edad y todos los dominios y que los participantes depresivos eran, en su mayoría, obesos, con riesgo cardiovascular y sin riesgo de exceso de peso.
Subject(s)
Quality of Life , Nutritional Status , DepressionABSTRACT
Objetivo: Avaliar o consumo de cálcio e vitamina D de pacientes atendidos em um ambulatório de Nutrição de referência. Métodos: Estudo transversal quantitativo realizado no período de novembro de 2015 a junho de 2016 avaliou 1.000 recordatórios alimentares de pacientes na faixa etária de 20 a 59 anos do ambulatório de Nutrição de um centro universitário do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Excluíram-se os recordatórios com medidas caseiras incompletas. Para a padronização dessas medidas utilizou-se registro fotográfico de um livro de medidas caseiras. Utilizou-se como referência para análise de ingestão do cálcio e vitamina D a Dietary Reference Intakes. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial com nível de significância de 5%. Resultados: O consumo de cálcio e de vitamina D foi simétrico, apresentando 89,5% (n=895) de inadequação do consumo de vitamina D e 86,6% (n=866) de inadequação do consumo de cálcio, portanto, abaixo da recomendação diária. Homens apresentaram ingestão significativamente maior de cálcio em comparação às mulheres (p<0,001), enquanto o consumo de vitamina D não apresentou diferença significativa entre os sexos (p=0,307). Conclusão: Verificou-se elevada inadequação quanto à ingestão de cálcio e vitamina D pela população estudada.
Objective: To assess calcium and vitamin D intake in patients attending a reference outpatient nutrition clinic. Methods: Quantitative cross-sectional study carried out from November 2015 to June 2016 to analyze 1,000 dietary recalls of patients aged 20 to 59 years attending an outpatient nutrition clinic of a university center in the countryside of Rio Grande do Sul. Recalls with incomplete household measures were excluded. Measures were standardized using pictures from a household measures book. The analysis of calcium and vitamin D intake was based on the Dietary Reference Intakes. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics with a significance level of 5%. Results: Calcium and vitamin D intake was symmetrical, with 89.5% (n=895) of inadequate vitamin D intake and 86.6% (n=866) of inadequate calcium intake, i.e., below the daily recommendation. Men presented significantly higher calcium intake compared to women (p<0.001), while vitamin D intake showed no significant differences between genders (p=0.307). Conclusion: There was a high inadequacy of calcium and vitamin D intake in the population analyzed.
Objetivo: Evaluar el consumo de calcio y vitamina D de pacientes asistidos en un ambulatorio de nutrición de referencia. Métodos: Estudio transversal cuantitativo realizado en el período entre noviembre de 2015 y junio de 2016 evaluó 1.000 recordatorios alimentarios de pacientes en la franja de edad entre 20 y 59 años del ambulatorio de nutrición de un centro universitario de un pueblo de Rio Grande do Sul, Brasil. Se excluyeron los recordatorios con las medidas caseras incompletas. Para la estandarización de esas medidas se utilizó el registro fotográfico de un libro de medidas caseras. Se utilizó como referencia para el análisis de la ingesta de calcio y vitamina D la Dietary Reference Intakes. Los datos fueron analizados a través de la estadística descriptiva e inferencial con el nivel de significación del 5%. Resultados: El consumo de calcio y vitamina D ha sido simétrico presentando el 89,5% (n=895) de inadecuación para el consumo de vitamina D y el 86,6% (n=866) de inadecuación para el consumo de calcio, por lo tanto, abajo de la recomendación diaria. Los hombres presentaron ingesta significativamente mayor de calcio en comparación con las mujeres (p<0,001) mientras el consumo de vitamina D no ha presentado diferencia significativa entre los sexos (p=0,307). Conclusión: Se verificó una elevada inadecuación de la ingesta de calcio y vitamina D de parte de la población estudiada.