ABSTRACT
Abstract In this study we investigate the association between facial type and mandibular canal course morphology analysing this in digital panoramic radiographs images. We used 603 digital images from panoramic radiographs. We selected only panoramic radiographs of fully dentate individuals, who had all lower molars bilaterally and with complete root formation. The sample distribution was determined by facial type and sex. The course of the mandibular canal, as seen in the panoramic radiographs, was classified into 3 types, bilaterally. The classification used was: type 1 if the mandibular canal is in contact or is positioned at most 2 mm from the root apex of the three permanent molars; type 2 if the mandibular canal is located halfway between the root apex of the three permanent molars and a half away from the mandibular basis; and type 3 if the mandibular canal is in contact with or approaches, a maximum of 2 mm from the cortical bone of the mandibular basis. For results, the data were analyzed by Chi-square test (p<0.05). Data analysis (Chi-square) showed there were more canals type 2 (p=0.0012) and fewer canals type 1 (p=0.0336) in females than in males, without association with the facial types. In conclusion, the facial type does not associated with the mandibular canal course analyzed.
Resumo Neste estudo investigamos a associação entre o tipo facial e o trajeto do canal mandibular por meio de análises em imagens de radiografia panorâmica digital. Foram utilizadas 603 imagens de radiografias panorâmicas digitais. Foram selecionadas apenas radiografias panorâmicas de indivíduos totalmente dentados, que apresentaram todos os dentes molares inferiores bilateralmente e com completa formação das raízes. A amostra foi determinada pelo tipo facial e pelo sexo. O trajeto do canal mandibular, avaliado nas radiografias panorâmicas, foi classificado em 3 tipos bilateralmente. A classificação usada foi: tipo 1 se o canal mandibular estiver em contato ou posicionado a no máximo 2 mm do ápice radicular dos 3 molares permanentes; tipo 2 se o canal mandibular estiver a meia distância do ápice radicular dos 3 molares permanentes e da base da mandíbula; e tipo 3 se o canal mandibular estiver em contato com ou posicionado a no máximo 2 mm do osso cortical da base da mandíbula. Para os resultados, os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado (p<0,05). Os dados analisados (qui-quadrado) mostraram que existem mais canais do tipo 2 (p=0,0012) e menos canais tipo 1 (p=0,0336) em indivíduos femininos do que em masculinos, sem associação com os tipos faciais. Conclui-se que o tipo facial não está associado ao trajeto do canal mandibular.