ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To identify factors related to parental stress of women during pregnancy and the child's first month of life. Method: Prospective longitudinal study in two stages. Analysis of home interviews with 121 participants, Gestational Stress Scale, and Parental Stress Scale. Fisher's exact test, Spearman's correlation, and linear and logistic multivariate regression were applied, with p < 0.05. Results: Most of the participants were between 18 and 35 years old, had 11 to 13 years of education, had no paid work, had a partner, usually the child's father, planned pregnancy, were multiparous, and underwent prenatal care. During pregnancy, 67.8% had stress. In the first month after the child's birth, most had low parental stress (52.1%). High parental stress correlated with some gestational stress. Planning pregnancy decreased parental stress. Conclusion: Gestational and parental stress in the child's first month of life were correlated and pregnancy planning was a factor that reduced stress levels. Timely actions to reduce parental stress are essential for parenting and the child's overall health.
RESUMEN Objetivo: Identificar factores relacionados con el estrés parental de la mujer durante el embarazo y el primer mes de vida del niño. Método: Estudio longitudinal prospectivo en dos etapas. Análisis de entrevistas domiciliarias con 121 participantes, Escala de Estrés Gestacional y Estrés Parental. Se aplicó la prueba exacta de Fisher, correlación de Spearman y regresión multivariada lineal y logística, con p < 0,05. Resultados: La mayoría de las participantes tenía entre 18 y 35 años, tenía entre 11 y 13 años de escolaridad, no tenía trabajo remunerado, tenía pareja, generalmente el padre del niño, embarazo planificado, multípara y realizó control prenatal. Durante el embarazo, el 67,8% tuvo estrés. En el primer mes después del nacimiento del hijo, la mayoría presentó bajo estrés parental (52,1%). El estrés parental alto se correlacionó con algo de estrés gestacional. La planificación del embarazo disminuyó el estrés parental. Conclusión: El estrés gestacional y parental en el primer mes de vida del niño se correlacionaron y la planificación del embarazo fue un factor en la reducción de los niveles de estrés. Las acciones oportunas para reducir el estrés parental son esenciales para la responsabilidad parental y la salud general del niño.
RESUMO Objetivo: Identificar fatores relacionados ao estresse parental de mulheres na gestação e primeiro mês de vida da criança. Método: Estudo longitudinal prospectivo em duas etapas. Análise de entrevistas em domicílio com 121 participantes, Escala de Estresse Gestacional e de Estresse Parental. Aplicados teste exato de Fisher, correlação de Spearman e regressão multivariada linear e logística, com p < 0,05. Resultados: A maior parcela das participantes tinha entre 18 e 35 anos, 11 a 13 anos de estudo, sem trabalho remunerado, com companheiro, geralmente o pai da criança, gestação planejada, multípara e realização do pré-natal. Na gestação, 67,8% apresentaram estresse. No primeiro mês após o nascimento do filho, a maioria teve baixo estresse parental (52,1%). Estresse parental alto apresentou correlação com algum estresse gestacional. Planejar a gestação diminuiu o estresse parental. Conclusão: Estresse gestacional e parental no primeiro mês de vida da criança foram correlacionados e o planejamento da gestação constituiu fator de diminuição dos níveis de estresse. Ações oportunas para reduzir o estresse parental são fundamentais para a parentalidade e saúde integral da criança.
Subject(s)
Prenatal Care , Psychological Distress , Primary Health Care , Child DevelopmentABSTRACT
Introdução: na Introdução: Na saúde infantil, o sono desempenha um papel significativo, especialmente na maturação física e cognitiva e nas capacidades de lidar com estresse, regular emoções e socializar.Objetivo: analisar hábitos do sono infantil ao longo do primeiro ano de vida e fatores associados aos despertares noturnos segundo percepções maternas.Método: estudo longitudinal, prospectivo, com acompanhamento de 144 mães e crianças no primeiro mês, terceiro/quarto mês e 12º/13º mês de idade, de um município de médio porte do interior paulista, Brasil. Hábitos de sono foram analisados com medidas de tendência central e dispersão e testes de associação válido Qui-quadrado e Exato de Fisher, nível de significância α=0,05.Resultados: o local predominante onde as crianças dormem é o mesmo quarto e mesma cama dos cuidadores parentais. A maior parte das crianças dorme em decúbito lateral e dorsal. Tempo médio de sono foi 12,5h no primeiro mês, 11,5h no terceiro/quarto mês e 11,5h no 12º/13º mês. Tempo médio do sono noturno aumentou e sono diurno diminuiu. Do primeiro mês para o 12° mês de vida, não houve mudanças nos despertares noturnos. Percepção do sono como problema aumentou de 4% para 9% entre as participantes.Conclusão: três momentos no primeiro ano de vida trazem características dos hábitos do sono infantil, sobre local onde as crianças dormem, posição de dormir, tempo médio de sono e despertares noturnos, sugerindo a importância de informações obtidas longitudinalmente. Despertares noturnos mostraram-se associados à ocorrência do desmame e à percepção materna de considerar o sono da criança um problema.
Introduction: in children's health, sleep plays a significant role, especially in physical and cognitive maturation and in the abilities to deal with stress, regulate emotions and socialize.Objective: to analyze children's sleep habits during the first year of life and factors associated with nighttime awakenings according to maternal perceptions.Methods: a longitudinal, prospective study, with follow-up of 144 mothers and their children in the first month, third/fourth month and 12th/13th month of age, in a medium-sized city in the interior of São Paulo, Brazil. Sleep habits were analyzed using measures of central tendency and dispersion and valid association tests Chi-square and Fisher's exact, significance level α=0.05.Results: the predominant place where children sleep is the same room and bed as the parental caregivers. Most children sleep in the lateral and dorsal decubitus position. Mean sleep time was 12:30h in the first month, 11:30h in the third/fourth month and 11:24h in the 12th month. Mean nighttime sleep time increased and daytime sleep decreased. From the first month to the 12th month of life, there were no changes in nocturnal awakenings. Perception of sleep as a problem increased from 4% to 9% among participants.Conclusion: three moments in the first year of life show characteristics of children's sleep habits, about where children sleep, sleeping position, average sleep time and nocturnal awakenings, suggesting the importance of information obtained longitudinally. Nocturnal awakenings were associated with the occurrence of weaning and the maternal perception about child sleep as a problem.
ABSTRACT
Abstract Objectives: to analyze the influence of the quality in the environment on children's motor development between six to 15 months old attending early childhood education centers. Methods: a cross-sectional and analytical study addressing children's motor development between six to 15 months old, both sexes, enrolled in nursery (0-12 months) and preschoolers (12-24 months). The Affordances in the Home Environment for Motor Development-Infant Scale and Alberta Infant Motor Scale were used in the Brazilian versions Results: the sample was comprised of 104 children and 30 early childhood education centers: presenting a mean age of 9.15 months, 88% attended full-time and 12% part-time schooling (mornings or afternoons). One center was classified with a low Affordances, 26 were considered Sufficient, and three were Adequate. Of the participating children, 40% presented typical motor development. The higher levels of Affordances suggest better motor development, and lower levels of suspected delayed motor development. Conclusion: the environments of early childhood education centers influence children's motor performance, especially daily activities and the use of toys. The lower the Affordances level, more likely children are suspected of delayed motor development.
Resumo Objetivos: analisar a influência da qualidade do ambiente no desenvolvimento motor de crianças na faixa etária entre seis e 15 meses que frequentam centros de educação infantil. Métodos estudo de delineamento transversal e analítico sobre o desenvolvimento motor de crianças entre seis e 15 meses de idade, de ambos os sexos, matriculadas em turmas de berçário (0-12 meses) e maternal I (12-24 meses), com utilização das escalas validadas Affordances in the Home Environment for Motor Development-Infant Scale e Alberta Infant Motor Scale. Resultados: a amostra de 104 crianças e 30 centros de educação infantil apresentou idade média de 9,15 meses, 88% permanecia em período integral e 12% meio período (manhã ou tarde), um centro foi classificado como Affordance Fraca, 26 Suficiente e três Adequada. Das crianças participantes, 40% apresentaram desenvolvimento motor normal. Os maiores níveis de Affordance indicam melhor desenvolvimento motor e níveis menores de Affordance sinalizam suspeita de atraso motor. Conclusão: o ambiente de centros de educação infantil em que a criança está inserida exerce influência no desempenho motor, principalmente ligado às atividades diárias e uso de brinquedos. Quanto menor o nível de Affordance mais possibilidades de suspeita de atraso motor infantil.