ABSTRACT
Abstract The Buschke-Lowenstein tumor, known as the giant condyloma acuminatum, is a rare lesion of the anorectal and PerianaL region; it is sexually transmitted and associated with human papilloma virus, types 6 and 11. Histologically, it is a benign tumor, but it can reach big proportions and may behave aggressively. The purpose of this study is to report the case of a patient diagnosed with HIV and psoriasis 14 years ago, associated with Buschke-Lowenstein tumor and other diffuse condylomatous lesions in the body.
Resumo O tumor de Buschke-Lowenstein, também conhecido como condiloma acuminado gigante, é uma lesão rara da região anorretal e perianal, sexualmente transmitida, associada ao papiloma vírus humano, Tipos 6 e 11. Histologicamente, trata-se de um tumor benigno, mas clinicamente atinge grandes proporções e pode se comportar de forma agressiva. O objetivo deste estudo é relatar o caso de um paciente com diagnóstico de HIV e psoríase há 14 anos, associado ao tumor de Buschke-Lowenstein e outras lesões condilomatosas difusas no corpo.
Subject(s)
Humans , Male , Psoriasis/complications , HIV Infections/complications , Buschke-Lowenstein Tumor/pathology , PapillomaviridaeABSTRACT
ABSTRACT Sexually transmitted infections are mainly caused by viruses and bacteria. They are transmitted trough sexual intercourse, without a condom, with an infected individual. The anus, vagina, and mouth may become involved. This study aimed to present six clinical cases with the diagnosis of sexually transmitted infections, but in which different treatment approaches were required. This demonstrates the dynamic and unique character of the disease in each individual. That is, the behavior of sexually transmitted infections will vary not only according to its causative microorganism (virus or bacteria), but also according to the characteristics of the combination of etiologic agent and host.
RESUMO As infecções sexualmente transmissíveis são causadas, principalmente, por vírus e bactérias. Por meio do contato sexual, sem preservativo, com um indivíduo que esteja infectado. O ânus, a vagina e a boca podem se tornar órgãos acometidos. O objetivo deste trabalho é apresentar 06 casos clínicos com o diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis, mas que para serem tratados foram necessárias diferentes abordagens. Isso demonstra o caráter dinâmico e singular da doença em cada indivíduo. Ou seja, o comportamento das infecções sexualmente transmissíveis vai variar não somente conforme o seu microrganismo causador (vírus × bactéria), mas também de acordo com o conjunto (agente etiológico + hospedeiro).
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Adult , Middle Aged , Podophyllin , Sexually Transmitted Diseases , Imiquimod , HIVABSTRACT
INTRODUCTION: Malignant melanoma of the anal canal is a rare and aggressive disease, which early diagnosis is difficult. Its presentation with no specific symptoms leads to a late diagnosis at an advanced stage. The prognosis of anorectal malignant melanoma is poor and frequently related to distant metastasis and absence of response of chemoradiotherapy. Surgery remains the mainstay of therapy; otherwise, the best approach is controversial. Considering no survival benefits for APR, wide local excision should be considered as the treatment of choice. METHODS: This report collects nine cases of anorectal melanoma treated at our division from 1977 to 2006, as well as a review of the literature. RESULTS: There were eight females and one male, of medium age 69 years (range: 41-85 years). Most frequent presentation was bleeding. Wide Local Excision (WLE) was performed in seven of them. Mean survival was 24 months, and six of them died on account of metastatic disease. CONCLUSION: Anorectal melanoma remains challenging. Efforts should be taken to early diagnosis, and wide local excision with negative margins is the preferred treatment. Abdominoperineal resection (APR) is a reasonable option for bulky tumors or when the sphincter is invaded. (AU)
INTRODUÇÃO: O melanoma maligno do canal anal é uma doença rara e agressiva, em que o diagnóstico precoce se torna difícil. Apresenta-se sem sintomas específicos, levando ao diagnóstico tardio e em fase avançada. O prognóstico é ruim e frequentemente relacionado a metástases a distância, bem como à ausência de resposta à rádio e à quimioterapia. A cirurgia permanece como terapia de escolha, no entanto a melhor abordagem ainda é controversa. Considerando não haver benefício na sobrevida da amputação abdômino-aerineal do aeto (AAPR), a excisão local ampla deve ser considerada o tratamento de escolha. MÉTODOS: São nove casos de melanoma anorretal tratados no serviço de coloproctologia do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD) de 1977 a 2006. RESULTADOS: Foram diagnosticados oito mulheres e um homem, com média de idade de 69 anos (41 - 85). A queixa mais frequente foi o sangramento anal. A excisão local ampla foi realizada em sete pacientes. A sobrevida média foi de 24 meses. CONCLUSÃO: O melanoma anorretal continua desafiante. Todos os esforços devem ser feitos para o diagnóstico precoce, tornando assim possível realizar a excisão local com margens negativas. A AAPR ainda é uma opção factível para tumores avançados ou quando o esfíncter anal está comprometido. (AU)