ABSTRACT
Objetivou-se estudar o efeito do ômega 3 e da vitamina B12 no espermograma, na histomorfometria dos órgãos reprodutivos e na temperaturas do corpo com termografia infravermelha em ratos Wistar. Utilizaram-se 16 ratos, em quatro grupos (n=4), que receberam injeções diárias por 30 dias, sendo: grupo controle - solução salina; grupo ômega 3 - óleo de peixe 1g/kg; grupo B12 - vitamina B12 3µg; e grupo ômega 3 + B12 - óleo de peixe 1g/kg e vitamina B12 3µg. Imagens termográficas de áreas do corpo foram obtidas. No 30º dia, os ratos foram sacrificados e realizaram-se as análises de morfologia espermática e histomorfometria. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5%. A temperatura da superfície do escroto foi superior no grupo B12 (P<0,05). Não houve diferenças entre grupos (P>0,05) para temperaturas do globo ocular. Houve correlação entre temperatura da superfície do escroto e porcentagem de gota citoplasmática distal (P=0,678). A elevação da temperatura do escroto resulta no aumento da porcentagem de gotas citoplasmáticas distais. A temperatura do globo ocular não sofre influência significativa do ômega 3 e da vitamina B12. O ômega 3 reduz o epitélio seminífero, e a vitamina B12 minimiza esse efeito.(AU)
The objective of this study was to study the effect of Omega 3 and vitamin B12 on spermogram, histomorphometry of reproductive organs and body temperature with infrared thermography in Wistar rats. Sixteen rats were used in four groups (n= 4) who received daily injections for 30 days. Control Group - saline solution; Group Omega 3 - fish oil 1g/kg; Group B12 - vitamin B12 3μg and Group Omega 3 + B12 - fish oil 1g/kg and vitamin B12 3μg. Thermographic images of body were obtained. On the 30th day the rats were sacrificed and analyzes of sperm morphology and histomorphometry were performed. Data were submitted to analysis of variance and Tukey's test at 5%. The surface temperature of the scrotum was higher in group B12 (P< 0.05). There were no differences between groups (P> 0.05) for eyeball temperatures. There was a correlation between scrotal temperature and distal cytoplasmic droplet (P= 0.678). Elevation of scrotum temperature results in an increase in the percentage of distal cytoplasmic droplets. The temperature of the eyeball is not significantly influenced by Omega 3 and vitamin B12. Omega 3 reduces the seminiferous epithelium and vitamin B12 minimizes this effect.(AU)
Subject(s)
Animals , Rats , Vitamin B 12/adverse effects , Fatty Acids, Omega-3/adverse effects , Rats, Wistar/metabolism , Sperm Count/veterinary , Thermography/veterinaryABSTRACT
It is known that the invasin molecule of Yersinia pseudotuberculosis stimulates human peripheral B cells in vitro. In this work we evaluated the in vivo role ofinvasin as polyclonal activator of B lymphocytes in the mouse experimental model, by comparing strains of Y.pseudotuberculosis expressing invasin and isogenic inv mutants. Swiss mice were infected intravenously with two strains expressing invasin (YpIII pIB1 and an isogenic virulence plasmid-cured strain, YpIII) and with two invasin mutant strains (Yp100 pIB1 and Yp100, plasmid-cured). Spleen cells were sampled on days 7, 14, 21 and 28 after infection. Immunoglobulin (Ig)-secreting spleen cells were detected by protein A plaque assay and specific antibodies were detected in sera by ELISA. The virulent strain YPIII pIB1 (wild type) did not provoke polyclonal activation of B lymphocytes in vivo. In general, fewer Ig-secreting spleen cells of all isotypes were foundin the infected animals than in the control animals. Specific IgG antibodies were detected in the sera of animals infected with all strains. The peak response occurred on the 21st day post-infection, and the Yp100 strain provoked the highest level of these antibodies. We concluded that invasin is not a polyclonal activator of murine B cells.
Subject(s)
Animals , Female , Mice , Antibodies , B-Lymphocytes/microbiology , Yersinia pseudotuberculosisABSTRACT
O plasmídeo de virulência, comum às espécies patogênicas de Yersinia codifica um conjunto de proteínas secretadas denominadas Yops ("Yersinia outer proteins"). As "Yops" efetoras têm sido relacionadas e uma série de propriedades biológicas, incluindo resitência à fagocitose, citotoxicidade e desfosforilação de proteínas do hospedeiro. Porém, a associação das "Yops" de Yersinia com a resposta imune adaptativa do hospedeiro não está bem esclarecida. Yops secretadas por Yersinia enterocolitica O:3 provocam ativação policlonal de linfócitos B, quando inoculadas em camundongos. Neste trabalho, Yops secretadas po Y. pseudotuberculosis foram inoculadas por via intravenosa em camundongos Swiss livres de patógenos específicos (SPF), com objetivo de se verificar o papel in vivo destas proteínas sobre a ativação de linfócitos B esplênicos. Para tanto, foi determinada a cinética de células secretoras de imunoglobulinas inespecíficas e específicas dos diferentes isotipos (IgG, IgM e IgA), pela técnica de ELISPOT e pesquisada a presença de anticorpos específicos anti-Yersinia nos soros dos animais inoculados, através de ELISA. Foi verificado que ocorreu um aumento significativo apenas no número de linfócitos secretores de Igs inespecíficas do isotipo IgG no 21º dia poó-inoculação (aumento de 2,5 vezes em relação aos controles). O número de linfócitos secretores dos outros isotipos foi semelhante aos controles, com exceção de IgA, que sofreu uma diminuição de 3,1 vezes no 7º dia pós-inoculação. Quanto às células secretoras de imunoglobulinas específicas, a resposta dos animais inoculados foi muito individual. Em alguns camundongos inoculados, foram detectadas células secretoras de Igs anti-Yersinia do isotipo IgG, no 7º e 14º dia pós-inoculação e do isotipo IgM, no 7º e 28º dia pós-inoculação. Por outro lado, foram detectados anticorpos séricos anti-Yersinia foram detectados apenas no 7º dia pós-inoculação. Estes resultados demonstram que existe uma diferença na capacidade imunomoduladora das Yops secretadas por Y.pseudotuberculosis e Y.enterocolitica.