ABSTRACT
Abstract Within the context of the COVID-19 pandemic, telehealth was seen to be a viable and alternative solution to provide occupational therapy services in the Philippines. This phenomenological study aimed to describe the lived experiences of Filipino parents and carers in receiving occupational therapy through telehealth for their children with disabilities. We interviewed 10 participants who were considered primary carers of a Filipino child with disabilities undergoing telehealth during the COVID-19 pandemic situation. An interpretative phenomenological analysis involving double hermeneutics was employed to analyze the interviews that yielded four themes: "dimensions of telehealth in occupational therapy", "reinforcing family-centered occupational therapy", "emphasizing an occupational therapist's advocacy role", and "telehealth in occupational therapy-today and tomorrow". Our findings suggest that in order for telehealth to be a sustainable service, it should be seen not merely as an alternative in the occupational therapy service delivery process. Although telehealth remains to be an evolving concept and practice within health services, telehealth must be practiced within the principles of family-centered care approaches, interprofessional collaboration, and health accessibility and equitability. This study hopes to facilitate intersections between service providers and service users to cultivate a shared goal of bringing together experiences that will inform a more contextualized occupational therapy and telehealth practice at the tail-end of the pandemic. In conclusion, telehealth in occupational therapy shall not be an alternative, but an integrative tool that occupational therapists can maximize to transform occupational therapy access and equity.
Resumo No contexto da pandemia da COVID-19, a telessaúde foi considerada uma solução viável e alternativa para a prestação de serviços de terapia ocupacional nas Filipinas. Este estudo fenomenológico teve como objetivo descrever as experiências vividas por pais e cuidadores filipinos ao receberem terapia ocupacional por meio da telessaúde para seus filhos com deficiência. Entrevistamos 10 participantes que eram considerados cuidadores primários de uma criança filipina com deficiência submetida à telessaúde durante a situação de pandemia da COVID-19. Uma análise fenomenológica interpretativa envolvendo dupla hermenêutica foi empregada para analisar as entrevistas, resultando em quatro temas: "dimensões da telessaúde na terapia ocupacional", "reforçando a terapia ocupacional centrada na família", "enfatizando o papel de militância do terapeuta ocupacional" e "telessaúde na terapia ocupacional - hoje e amanhã". As nossas descobertas sugerem que, para que a telessaúde seja um serviço sustentável, deve ser vista não apenas como uma alternativa no processo de prestação de serviços de terapia ocupacional. Embora a telessaúde continue a ser um conceito e uma prática em evolução nos serviços de saúde, deve ser praticada dentro dos princípios de abordagens de cuidados centrados na família, colaboração interprofissional e acessibilidade e equidade em saúde. Este estudo espera facilitar interseções entre prestadores e usuários de serviços para cultivar um objetivo comum de reunir experiências que informarão uma terapia ocupacional e uma prática de telessaúde mais contextualizadas no final da pandemia. Concluindo, a telessaúde na terapia ocupacional não deve ser uma alternativa, mas sim uma ferramenta integrativa que os terapeutas ocupacionais podem maximizar para transformar o acesso e a equidade à terapia ocupacional.
ABSTRACT
Abstract Introduction People on the autism spectrum often struggle to transition smoothly between occupations in daily life. Objective This qualitative inquiry aimed to understand the human and non-human factors that influence occupational transitions from the perspectives of adults on the autism spectrum. Method Using a constructivist grounded theory design, this study purposively gathered data from eight adults on the autism spectrum who shared their viewpoints via semi-structured interviews and self-produced written texts. Framed by the Cultural Historical Activity Theory, an iterative process of constant comparative analysis was employed, yielding six categories that constituted the assembly of a working theory on occupational transitions among adults on the autism spectrum. Results Drawn from eight participants, the six categories were: 1) getting ready, 2) the attributes of the occupation, 3) the others, 4) strategies of the moment, 5) cumulative stress, and 6) possible ends of the process. Conclusion Our findings revealed a nuanced understanding on occupational transitions for adults with autism. First, materiality (non-human entities) serves various purposes in occupational transitions, implying that in some cases, intangible materials (tacit knowledge) would be enough to initiate, aid, or terminate occupational transitions. Second, doing transitions together through the optimization of social support and resources can make occupational transitions more meaningful for adults in the autism spectrum. It is our ambition that these propositions be tested and emphasized in occupational therapy, healthcare, and social care practices.
Resumo Introdução Pessoas no espectro do autismo frequentemente enfrentam dificuldades para transitar entre as ocupações na vida cotidiana. Objetivo Esta investigação qualitativa teve como objetivo entender os fatores humanos e não-humanos que influenciam as transições ocupacionais a partir das perspectivas de adultos no espectro do autismo. Método Usando a teoria fundamentada construtivista, este estudo coletou dados intencionalmente de oito adultos no espectro do autismo, que compartilharam seus pontos de vista através de entrevistas semiestruturadas e textos escritos por eles próprios. Abordado pela Teoria da Atividade Histórico-Cultural, foi empregado um processo iterativo de análise comparativa constante, resultando em seis categorias que constituíram a montagem de uma teoria prática sobre transições ocupacionais entre adultos no espectro do autismo. Resultados Foram extraídas as seis categorias: 1. Preparação, 2. Atributos da ocupação, 3. Os outros, 4. Estratégias do momento, 5. Estresse acumulado, 6. Possíveis fins do processo. Conclusão Nossos achados revelaram uma compreensão detalhada sobre transições ocupacionais para adultos com autismo. Primeiro, a materialidade (entidades não-humanas) serve a vários propósitos nas transições ocupacionais, implicando que, em alguns casos, materiais intangíveis (conhecimento tácito) seriam suficientes para iniciar, auxiliar ou finalizar transições ocupacionais. Segundo realizar transições juntos, através da otimização do suporte social e dos recursos, pode tornar as transições ocupacionais mais significativas para adultos no espectro do autismo. É nossa ambição que essas proposições sejam testadas e enfatizadas nas práticas em terapia ocupacional, na saúde e na assistência social.
ABSTRACT
Abstract Introduction There is a need to engage in critical reflection and reflexivity to deconstruct ableist conceptualisations and practices in occupational therapy. Objectives: 1) to discuss ableism as a social construction within a practice system, 2) to deconstruct ableist mechanisms employed within occupational therapy practice, and 3) to propose inclusive and justice-oriented practices that can improve patterns of practices within the occupational therapy profession. Method Online discussions and reflective writing, producing critical reflections, were done to curate our experiences and insights based on our personal and professional experiences, thoughts, and observations as Filipino occupational therapy practitioners. Critical reflexivity was seen both as process and output to address the research objectives. Findings Despite the efforts of scholars, educators, and practitioners in employing inclusive and justice-oriented occupational therapy practices, ableism continues to proliferate through overt and covert mechanisms within professional practices. Conclusion As the occupational therapy profession continues to evolve, practitioners are expected to be critically reflective and reflexive to mitigate discriminatory practices and promote inclusive and participatory practices today and beyond. This article hopes to serve as an eye-opener for occupational therapy practitioners and reconsider their doings, knowings, and sayings in their present and future practice.
Resumo Introdução Há uma necessidade de se engajar em uma reflexão crítica e em reflexividade para desconstruir conceituações e práticas capacitistas em terapia ocupacional. Objetivos 1) discutir o capacitismo como uma construção social dentro de um sistema de prática, 2) desconstruir mecanismos capacitistas empregados na prática em terapia ocupacional e 3) propor práticas inclusivas e orientadas para a justiça que possam melhorar os padrões de práticas dentro da profissão de terapia ocupacional. Método Foram feitas discussões online e escrita reflexiva, produzindo reflexões críticas, para selecionar nossas experiências e insights, pensamentos e observações pessoais e profissionais como praticantes de terapia ocupacional nas Filipinas. A reflexividade crítica foi vista tanto como processo quanto como saída para abordar os objetivos da pesquisa. Resultados Apesar dos esforços de acadêmicos, educadores e profissionais em empregar práticas de terapia ocupacional inclusivas e orientadas para a justiça, o capacitismo continua a proliferar por meio de mecanismos abertos e encobertos nas práticas profissionais. Conclusão À medida que a profissão de terapia ocupacional continua a evoluir, espera-se que os profissionais sejam criticamente reflexivos para mitigar práticas discriminatórias e promover práticas inclusivas e participativas hoje e além. Este artigo espera contribuir como um alerta para terapeutas ocupacionais reconsiderarem seus fazeres, saberes e dizeres em sua prática presente e futura.
ABSTRACT
ABSTRACT Introduction Occupational justice concept is defined as the equal access and participation in all occupations, including the resources required for participation and opportunities for social inclusion. Occupational justice not only remains conceptually ambiguous for occupational therapy practice but also lacks critical examination of its applicability to non-Western cultures. Objective This article describes the reflexive process exercised by the researchers during and after using the Occupational Justice Health Questionnaire (OJHQ) as an occupational therapy tool in a substance addiction rehabilitation setting in the Philippines. Method This qualitative study gathered transcriptions from field notes and focus group discussions of the authors. These transcriptions were characterized by the authors' reflections on their experiences using the OJHQ on four distinct periods: 1) OJHQ translation, 2) pilot testing, 3) OJHQ-Filipino version administration, and 4) project conclusion. Data were analyzed through thematic analysis. Results Qualitative data revealed four themes: tool usefulness; administration guidelines; contextualized use of the tool; and nuances of occupational injustices in substance addiction and rehabilitation setting. Conclusion Findings expanded OJHQ's purpose to enhance clinical reasoning, promote justice-oriented health care, activate reflective practice, and recognize the interweaving and evolving nature of injustices. This article offers an understanding of how reflections can facilitate cultural adaptation of practice tools used in occupational therapy and justice practice.
RESUMO Introdução O conceito de justiça ocupacional é definido como a igualdade de acesso e participação em todas as ocupações, incluindo os recursos necessários para a participação e oportunidades de inclusão social. A justiça ocupacional não apenas permanece conceitualmente ambígua para a prática, mas também carece de um exame crítico de sua aplicabilidade a culturas não ocidentais. Objetivo Descrever o processo reflexivo dos pesquisadores durante e após o uso do Questionário de Saúde e Justiça Ocupacional (OJHQ), como uma ferramenta em terapia ocupacional em um ambiente de reabilitação para pessoas com dependência de substâncias psicoativas nas Filipinas. Método Estudo qualitativo baseado em notas reflexivas e grupos focais. As transcrições foram caracterizadas pelas reflexões dos autores sobre suas experiências usando o OJHQ em quatro períodos distintos: 1) Tradução do OJHQ, 2) teste piloto, 3) Administração da versão OJHQ-Filipino e 4) conclusão do projeto. Os dados foram analisados por meio de análise temática. Resultados Os dados qualitativos revelaram quatro temas: utilidade da ferramenta; diretrizes de administração; uso contextualizado da ferramenta; e nuances de injustiças ocupacionais no contexto de dependência de substâncias psicoativas e reabilitação. Conclusão Houve a expansão do propósito do OJHQ para aprimorar o raciocínio clínico, promover cuidados em saúde orientados para a justiça, ativar a prática reflexiva e reconhecer a natureza entrelaçada e evolutiva das injustiças. Compreende-se como as reflexões podem facilitar a adaptação cultural das ferramentas práticas utilizadas na terapia ocupacional com base em práticas de justiça.