ABSTRACT
Introducción: el cáncer de próstata (CP) es el tumor maligno más frecuente en hombres en Uruguay. La terapia de deprivación androgénica (TDA) es una herramienta valiosa para su tratamiento. Si bien es altamente eficaz, este tratamiento tiene diversos efectos no deseados, entre los que se encuentra la disminución de la densidad mineral ósea. Material y método: realizamos un estudio longitudinal, observacional y prospectivo cuyo objetivo fue determinar si existe disminución de la densidad mineral ósea en los pacientes que reciben TDA para el CP. Se incluyeron pacientes portadores de CP en cualquier estadio que iniciarían tratamiento con TDA en el Servicio de Oncología del Hospital de Clínicas de Montevideo, Uruguay, en el período setiembre de 2012 a agosto de 2013, en quienes se realizó una densitometría ósea (DMO) previo al inicio de la TDA (DMO1) y se repitió a los seis meses de recibir la primera dosis de tratamiento hormonal (DMO2). Para cada región analizada se compararon las medias de densidad ósea medida en g/cm2 en la DMO1 vs DMO2. Resultados: se hizo seguimiento a diez pacientes con una edad mediana de 77 años. Se observó disminución significativa de la densidad mineral ósea en vértebras L3 y L4 (L3: 1.268 g/cm2 a 1.225 g/cm2 p=0,01; L4: 1.247 g/cm2 a 1.227g/cm2 p=0,005), mientras que en los otros puntos evaluados (L1, L2, cuello de fémur y cadera total) también hubo una disminución pero sin alcanzar significancia estadística. Conclusiones: confirmamos que la TDA disminuye la densidad mineral ósea por lo menos en vértebras lumbares 3 y 4 en un relativamente corto plazo (seis meses). Este efecto adverso debe evaluarse, identificarse y prevenirse oportunamente para evitar complicaciones mayores.
Abstract Introduction: prostate cancer is the most frequent malignant tumor in men in Uruguay. Androgenic deprivation therapy (ADT) is a valuable tool to treat this condition. In spite of it being highly effective, this treatment has several non-desirable effects, a reduction in bone mineral density being among them. Material: we conducted a longitudinal, observational and prospective study whose objective was to determine whether there is a reduction in bone mineral density in patients who receive ADT for prostate cancer. Patients who were carriers of prostate cancer undergoing any stage who would start their ADT treatment at the Oncology Unit of the University Hospital of Montevideo from September 2012 through August 2013 were included in the study. All of them underwent a bone densitometry prior to the initiation of ADT (BD1) treatment and it was repeated six months after they received the first dose of hormone treatment (BD2). Measurements of bone density were compared for every region analysed in g/ cm2 in BD1 versus BD2. Results: Ten patients with an average age of 77 years old were followed-up. A significant reduction in bone mineral density was observed in the L3-L4 spinal segment (L3: 1.268 g/cm2 at 1.225 g/cm2 p=0.01; L4: 1.247g/cm2 at 1.227g/cm2 p=0.005), whereas in the other points assessed (L1, L2, femoral neck and total hip) there was a reduction as well, although it did not represent any statistical significance. Conclusions: we confirmed ADT reduces the bone mineral density in lumbar vertebrae L3 and L4 in a relatively short time (six minths). This negative effect needs to be timely assessed, identified and prevented to avoid greater complications.
Resumo Introdução: o câncer de próstata (CP) é o tumor maligno mais frequente em homens no Uruguai. A terapia de deprivação androgênica (TDA) é uma ferramenta valiosa para seu tratamento. Embora seja altamente eficaz, este tratamento apresenta diversos efeitos não desejados, entre eles a diminuição da densidade mineral óssea. Material e método: realizamos um estudo longitudinal, observacional e prospectivo cujo objetivo foi detectar uma possível redução da densidade mineral óssea em pacientes que recebem TDA para CP. Foram incluídos pacientes portadores de CP em qualquer estadio que iniciaram tratamento com TDA no Serviço de Oncologia do Hospital de Clínicas de Montevidéu, Uruguai, no período setembro de 2012 a agosto de 2013; antes do inicio do tratamento foi realizada una densitometria óssea (DMO1) e uma segunda seis meses depois da primeira dose de tratamento hormonal (DMO2). Para cada região analisada foram comparadas as medias de densidade óssea medida en g/cm2 na DM1 versus DMO2. Resultados: dez pacientes com um mediana de idade de 77 anos foram estudados. Observamos uma diminuição significativa da densidade mineral óssea nas vértebras L3 e L4 (L3: 1.268 g/cm2 a 1.225 g/cm2 p=0,01; L4: 1.247g/cm2 a 1.227g/cm2 p=0,005); em outros pontos avaliados (L1, L2, colo de fêmur e quadril total) também houve diminuição porém não era estatisticamente significativa. Conclusões: confirmamos que a TDA diminui a densidade mineral óssea pelo menos nas vértebras lombares 3 e 4 em um prazo relativamente curto (seis meses). Este efeito adverso deve ser avaliado, identificado e prevenido oportunamente para evitar maiores complicações.