ABSTRACT
ABSTRACT Purpose This study aimed to investigate three-dimensional facial soft tissue dimensions, maximum bite force (MBF), and occlusal contact area in patients with DFD. In addition, we analyzed the relationship between MBF and the three-dimensional facial measurements. Methods Thirty-two patients with skeletal Class III DFD and 20 patients with Class II DFD underwent a soft tissue evaluation using surface laser scanning, as well as MBF and occlusal contact area assessments. The DFD groups were compared with each other and with 25 healthy subjects. Results Significant morphological differences were found in the transversal, vertical, and anteroposterior dimensions between Class II DFD and Class III DFD. Both DFD groups presented an increased linear distance of chin height, which was strongly related with decreased MBF magnitude. The DFD groups exhibited lower MBF and occlusal contact area, with no significant differences between Class II and Class III DFD. Conclusion The presence of DFD affected 3D measurements of facial soft tissue, causing variations beyond normal limits, lower MBF, and occlusal contact area in both Class II and Class III DFD patients. The vertical dimension might have influenced the lower MBF magnitude in the studied skeletal deformities.
ABSTRACT
RESUMO Objetivo resumir e discutir a produção científica dos efeitos dos exercícios de força da língua em adultos e idosos saudáveis. Estratégia de pesquisa foi realizada em dois bancos de dados online, PubMed e Web of Science. Critérios de seleção: foram considerados estudos que obtiveram evidências de intervenções com exercícios de força de língua em indivíduos saudáveis e acima de 18 anos de idade. Análise dos dados foram extraídos os dados objetivos do estudo, desenho, participantes, intervenções, assim como ganho em percentual da força de língua. Resultados foram incluídos 16 estudos. Houve um aumento da força da língua após o treino de fortalecimento em adultos e idosos saudáveis. Houve a manutenção dessa força após um período curto de destreino. Não foi possível comparar os resultados entre as faixas etárias, devido aos diferentes desenhos metodológicos. Notou-se que a abordagem de um protocolo de treinamento menos intenso se mostrou mais eficaz no ganho de força da língua em idosos. Conclusão Os treinamentos de força de língua demonstraram ser eficazes para o seu aumento em indivíduos saudáveis de diferentes faixas etárias. Os benefícios relatados aos idosos foram a reversão da perda progressiva de força e massa muscular causada pelo envelhecimento. Os achados devem ser interpretados com cautela, devido ao número de estudos em idosos e sua variabilidade metodológica.
ABSTRACT Purpose To summarize and discuss the scientific literature on the effects of tongue strengthening exercises on healthy adults and elderly people. Research strategies We searched two online databases, PubMed and Web of Science. Selection criteria Studies with evidence of interventions in tongues strengthening exercises in healthy individuals over 18 years of age. Data analysis Study objectives, design, participants, interventions, gain in the percentage of tongue strength. Results Sixteen studies were included. There was an increase in tongue strength after strengthening training in healthy adults and elderly people. This strength was maintained after a short period of detraining. We could not compare the results between age groups due to the different methodological designs. We found that the approach of a less intense training protocol was more effective in gaining tongue strength in the elderly. Conclusion Tongue strength training proved effective in increasing tongue strength in healthy individuals of different age groups. The benefits reported for the elderly corresponded to the reversal of the progressive loss of strength and muscle mass caused by aging. These findings must be interpreted with caution considering the number of studies on the elderly and their methodological variability.
ABSTRACT
RESUMO Introdução A força de mordida é influenciada pela condição oclusal. Em crianças com mordida cruzada posterior, os resultados são controversos. Objetivo Investigar a influência da mordida cruzada posterior na força isométrica máxima de mordida, em crianças na fase de dentição mista. Métodos Participaram deste estudo transversal 32 crianças, sendo 21 do grupo mordida cruzada posterior (10 meninas e 11 meninos, média de idade 9,2 anos) e 11 do grupo controle, sem alterações oclusais (seis meninas, cinco meninos, média de idade 9,3 anos). As crianças foram avaliadas por um ortodontista, para diagnóstico oclusal e caracterização dos grupos, pela equipe de otorrinolaringologia, para avaliação do quadro respiratório, e por uma fonoaudióloga. O dinamômetro foi posicionado na região dos molares e as crianças foram instruídas a mordê-lo o mais forte possível, por três vezes, alternadamente. Para análise dos dados foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes e dependentes. O nível de significância estabelecido foi de 5%. Resultados Na comparação entre os grupos mordida cruzada e controle não foi encontrada diferença significativa e no grupo mordida cruzada, não houve diferença entre o lado cruzado e o não cruzado. Conclusão A presença de mordida cruzada posterior não esteve relacionada à força de mordida em crianças na fase de dentição mista.
ABSTRACT Introduction The bite force is influenced by the occlusal condition. In children with posterior crossbite the results are controversial. Purpose To investigate the influence of posterior crossbite in maximal isometric bite force (MIBF) in children with mixed dentition. Methods In this cross-sectional study, 32 children participated, 21 of them belonging to the posterior cross-bite group (10 girls and 11 boys, mean age 9.2 years) and 11 to the control group (6 girls, 5 boys, mean age 9.3 years). The children were evaluated by an orthodontist for occlusal diagnosis and characterization of the groups, by otorhinolaryngologists for evaluation of respiratory symptoms and by a speech therapist to identify the clinical and MIBF myofunctional orofacial condition. The dynamometer was placed in the molar region and the children were instructed to bite it as hard as possible three times alternately. For data analysis, Student’s t-test for independent samples was used. The level of significance was set at 5%. Results While comparing the groups crossbite vs. control, there was no significantly difference; also, among only children belonging to the crossbite group, there was no difference between the sides (crossed bite vs. Noncrossed one). Conclusion The presence of posterior crossbite did not influence the maximal isometric bite force in children with mixed dentition.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Bite Force , Dentition, Mixed , Malocclusion , Isometric ContractionABSTRACT
RESUMO Objetivo Obter valores de nasalância de jovens adultos, falantes do português brasileiro dos estados de São Paulo e Minas Gerais, para investigar a existência de fatores influenciadores, como variação dialetal e gênero. Método Foi avaliada a nasalidade de 36 indivíduos, 20 oriundos do Estado de São Paulo (idade média: 23 anos) e 16 de Minas Gerais (idade média: 24 anos), de ambos os gêneros, pelo Nasômetro II modelo 6400 (KayPENTAX®) durante a leitura de três textos (nasal1, nasal2 e oral). A comparação dos valores de nasalância entre os grupos foi feita pelo teste t de Student não pareado, considerando dois grupos experimentais. Resultados Os valores de nasalância encontrados nas populações paulista e mineira foram, respectivamente, 52,7% e 48,8% para o texto nasal1; 49,6% e 49,9% para o texto nasal2 e 14,3% e 9,8% para o texto oral. Na análise comparativa da média dos valores, verificou-se diferença no texto oral (p=0,03), sendo a nasalância dos paulistas maior que a dos mineiros, já o fator gênero não apresentou diferença significativa. Conclusão Ambas as populações apresentaram valores de nasalância dentro dos padrões de normalidade, porém a nasalância dos mineiros foi menor que a dos paulistas. O fator gênero não mostrou influência sobre esses valores, ainda que, no texto nasal2, as mulheres mineiras mostraram uma tendência de maior valor de nasalância que os homens mineiros. Nosso estudo contribui para o conhecimento dos valores de referência para populações distintas, falantes do português brasileiro, contudo, deve ser interpretado com ponderação, visto o número reduzido da amostra.
ABSTRACT Purpose To measure the nasalance scores of Brazilian Portuguese-speaking young adults from the states of Sao Paulo and Minas Gerais in order to investigate whether dialect variations and gender affect these scores. Methods Nasalance was assessed in 36 individuals: 20 native residents of Sao Paulo state (mean age=23 y.o.) and 16 native residents of Minas Gerais state (mean age=24 y.o.), following the same criteria. Nasalance measures were taken using the Nasometer II 6400 (KayPentax) device based on the reading of three texts (nasal-1, nasal-2, and oral). Intergroup nasalance scores were compared using the unpaired Student’s t test considering two experimental groups. Results The nasalance scores in individuals from the states of Sao Paulo and Minas Gerais were 52.7% and 48.8% for the nasal-1 text, 49.6% and 49.9% for the nasal-2 text, and 14.3% and 9.8% for the oral text, respectively. Statistical analysis comparing the mean nasalance scores in both groups showed significant difference (p=0.03) only for the oral text, in which individuals from Sao Paulo state presented higher scores. Conclusion Although nasalance scores were lower in individuals from Minas Gerais state compared with those of individuals from Sao Paulo state, both groups presented values within the normal range. The variable gender was not relevant in the nasalance assessment; however, a tendency for higher scores was observed in women compared with men from Minas Gerais state in the same group in the reading of the nasal-2 text. This study contributes to the knowledge of nasalance reference scores for two different populations of Brazilian Portuguese speakers; however, the results herein reported should be interpreted with caution due to the small study sample size.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Speech/physiology , Speech Acoustics , Speech Production Measurement , Voice Quality , Brazil , Sex Factors , NoseABSTRACT
Resumo Introdução: Ferramentas de web e teleconferência visando aumentar a resolubilidade da Atenção Básica (AB) são ferramentas de grande valor na articulação com a atenção secundária. Objetivo: Avaliar a segunda opinião formativa através de web e teleconferência em unidades de atenção primária e secundária integrantes do PET-Saúde. Método: Foi realizado um estudo transversal incluindo oito equipes de Saúde da Família, conectadas por ferramentas de telessaúde a um centro de atenção secundária em saúde, ligado a uma instituição de ensino superior, na qual um cardiologista e um alergologista atuaram como médicos consultores. Resultado: Foram geradas 103 consultorias – 44 em Cardiologia e 59 em Alergia Respiratória e Cutânea. Identificou-se que a idade dos assistidos foi maior na segunda opinião da Cardiologia; homens prevaleceram na Cardiologia e mulheres na Alergologia. Na Atenção Básica, resolubilidade ótima ou boa em 75% dos casos. Na Cardiologia, as dúvidas quanto à solicitação e interpretação de exames complementares/condução do tratamento representaram 75% dos casos. Na Alergologia, as dúvidas no diagnóstico, 90% deles. Principais diagnósticos na Cardiologia: hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca congestiva e arritmia sinusal. Na Alergologia: asma e dermatite atópica. Conclusão: O estudo revela potencial e relevância da telemedicina na formação, assistência e pesquisa no SUS.
Abstract Introduction: web and teleconferencing tools to increase the resolution of Primary Care Health (PHC) are valuable tools in conjunction with secondary care. Objective: To evaluate the second formative opinion by web and teleconference in PHC and secondary health center among members of the PET-Health. Method: We performed a cross-sectional study including eight Family Health teams, connected by telehealth tools to a center of secondary health care, attached to a higher education institution, where a cardiologist and an allergist acted as medical consultants. Result: We generated 103 consultancies - 44 in cardiology and 59 in respiratory and skin allergy. It was found that the assisted age was higher in the second opinion of Cardiology; men prevailed in cardiology and women in allergy. In PHC, we found great or good resolving in 75% of the cases. In cardiology application and interpretation uncertainty of additional tests/driving treatment accounted for 75% of cases. In allergy, the diagnosis uncertainty accounted for 90% of them. The main diagnostics in cardiology were hypertension, congestive heart failure and sinus arrhythmia. In allergy they were asthma and atopic dermatitis. Conclusion: The study reveals potential and relevance of telemedicine training, assistance and research in the SUS.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Primary Health Care , Referral and Consultation , Telemedicine , National Health Strategies , Telediagnostics , Cardiology , Education, Distance , Allergy and ImmunologyABSTRACT
RESUMO Objetivo Investigar a influência da respiração bucal na força de mordida máxima de dentes molares em crianças. Métodos Cento e cinco crianças foram divididas em dois grupos: grupo controle (GC), sem queixas respiratórias e com padrão clínico de vedamento labial e grupo de respiradores bucais (GRB), com queixas respiratórias e diagnóstico otorrinolaringológico de obstrução nasal. Todos os participantes realizaram a avaliação da força de mordida isométrica máxima (FMIM), de ambos os lados da arcada dentária, por meio de um gnatodinamômetro posicionado na região dos primeiros molares. Os testes estatísticos t de Student pareado e não pareado foram usados nas comparações da FMIM entre os lados, de cada grupo, e entre os grupos (GC e GRB). O grau de obstrução foi correlacionado à FMIM (GRB), por meio do teste de correlação de Spearman. Foram considerados significativos resultados com p≤0,05. Resultados Não houve diferença nos valores de FMIM entre os lados direito e esquerdo da arcada dentária. Quando comparados os valores de FMIM dos participantes do GC e do GRB não foi observada diferença, de um modo geral. Entretanto, quando correlacionada a FMIM com a idade dos participantes da pesquisa, notou-se que no GC houve aumento no valor da FMIM, de acordo com a idade. Conclusão A obstrução nasal não influenciou na força de mordida isométrica máxima em crianças de 3 a 12 anos de idade. Não houve correlação entre o grau de obstrução e a força de mordida. No GC a força de mordida foi maior em crianças mais velhas, porém, essa correlação com a idade não foi observada no GRB.
ABSTRACT Purpose To investigate the influence of mouth breathing on the maximum molar bite force in children. Methods One hundred and five children were divided into two groups: the control group (CG) without respiratory symptoms and the clinical pattern of a competent lip seal, and the mouth breathers (MB) who had respiratory complaints and an otorhinolaryngological diagnosis of nasal obstruction. All participants were assessed for their maximum isometric bite force (MIBF), on both sides of the dental arch, with a gnathodynamometer positioned in the region of the first molars. Paired and unpaired Student's t-tests were used in the comparisons of the MIBF of both sides from each group and between each group (CG and MB). The degree of obstruction was correlated with MIBF (MB), using the Spearman correlation test. Results with p≤0.05 were considered significant. Results There were no significant differences in the MIBF values between the right and left sides of the dental arch. In a comparison of the MIBF values of the CG and MB participants, no difference between the groups were found in general. However, when the age of the survey participants was correlated against MIBF, an increase in MIBF value according to age was evident for the CG participants. Conclusion Nasal obstruction did not influence maximum isometric bite force in children between three and 12 years old. There was no correlation between the degree of obstruction and the bite force. The CG bite force was higher for older children, however, this correlation was not observed in MB.
Subject(s)
Child, Preschool , Child , Bite Force , Nasal Obstruction , Molar , Mouth Breathing , Dentition, Mixed , Isometric ContractionABSTRACT
RESUMO Objetivo: Apresentar valores para a pressão da língua em adultos jovens brasileiros, considerando provas específicas e possíveis diferenças quanto ao gênero e tipo de prova. Método: Foram avaliados 51 voluntários de 18 a 28 anos, ambos os gêneros, com boa relação dento-oclusal e sem alterações de fala. Utilizou-se o Iowa Oral Performance Instrument na avaliação da pressão da língua (Kilopascal) durante as provas de elevação, protrusão, deglutição e lateralização, além do teste de resistência (segundos). Na análise dos resultados foi utilizado o ANOVA, seguido do teste de comparações múltiplas Tukey, adotando o nível de significância de 5%. Resultados: Os valores obtidos, respectivamente para homens e mulheres, na prova de elevação foram 63,94±12,92 e 50,27±15,29, na protrusão 60,22±13,62 e 44,30±12,95, na deglutição 33,94±12,06 e 34,27±13,25, na lateralização à direita 44,15±10,47 e 31,85±8,46, na lateralização à esquerda 43,15±10,22 e 29,55±8,91, e no teste de resistência 24,85±10,95 e 17,35±6,71. Os homens apresentaram valor maior nas provas de protrusão e de lateralização; os valores das provas de protrusão e elevação não diferiram entre si para o gênero masculino, mas foram maiores que a lateralização e a deglutição em ambos os gêneros; não houve diferença na prova de lateralização em relação ao lado em ambos os gêneros. Conclusão: Valores de pressão da língua em adultos jovens brasileiros foram determinados para provas específicas; o gênero influenciou nos valores das provas de protrusão e lateralização; os valores obtidos nas provas de elevação e protrusão foram maiores que na lateralização e deglutição.
ABSTRACT Purpose: To present the measures for tongue pressure in Brazilian young adults, considering specific tasks, and to verify the differences regarding gender and according to the tasks. Methods: Fifty-one volunteers aged 18 to 28 years, of both genders with normal occlusion and without speech disorders were evaluated. We used the Iowa Oral Performance Instrument in the evaluation of tongue pressure (kilopascal) during specific tests of elevation, protrusion, swallowing, and lateralization, in addition to the endurance test (seconds). The analysis was conducted using analysis of variance, followed by the Tukey's multiple comparison test, adopting a 5% significance level. Results: The values obtained for men and women in the tests were as follows: elevation, 63.94±12.92 and 50.27±15.29; protrusion, 60.22±13.62 and 44.30±12.95; swallowing, 33.94±12.06 and 34.27±13.25; lateralization on the right, 44.15±10.47 and 31.85±8.46; lateralization on the left, 43.15±10.22 and 29.55±8.91; and endurance test: 24.85±10.95 and 17.35±6.71, respectively. The values were higher in men compared with women for the protrusion and lateralization tasks. The measures of the protrusion and elevation tasks did not differ for men but were higher in both genders than those of the lateralization and the swallowing tests. There was no difference in lateralization according to side in both the genders. Conclusion: The measures for the tongue pressure in Brazilian young adults were determined by specific tasks. Gender influenced the pressure of the tongue values for the protrusion and lateralization tasks. Elevation and protrusion tasks measures were higher than those of the lateralization and swallowing tasks.
Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , Deglutition/physiology , Muscle Strength/physiology , Tongue/physiology , Brazil , Pressure , Reference Values , Sex Factors , Stomatognathic System/physiologyABSTRACT
As alterações de mastigação e de deglutição em crianças com hipertrofia adenoamigdaliana precisam ser melhor caracterizadas. OBJETIVO: Avaliar a frequência das alterações miofuncionais autorreportadas pelos pais, e se há diferenças entre os padrões de alterações entre crianças com hipertrofia adenoamigdaliana e as com hipertrofia apenas adenoideana. MÉTODO: Aplicação de questionário e avaliação clínica fonoaudiológica em crianças com hipertrofia de tonsilas com idade entre 3 e 6 anos. Os dados reportados pelos pais foram comparados com os dados obtidos pela avaliação fonoaudiológica; além disso, os dados das crianças com hipertrofia adenoamigdaliana foram comparados com as com hipertrofia adenoideana. Desenho científico: coorte transversal. RESULTADOS: As alterações miofuncionais observadas pela fonoaudióloga foram muito mais frequentes do que as reportadas pelos pais e não houve concordância entre os dois achados. As crianças com hipertrofia adenoideana e as com hipertrofia adenoamigdaliana apresentaram o mesmo padrão de alterações miofuncionais. CONCLUSÃO: Os pais relacionam pouco a hipertrofia de tonsilas a alterações na mastigação e na deglutição. A causa da obstrução respiratória parece não interferir no padrão de alteração miofuncional.
The changes in mastication and deglutition in children with adenotonsillar hypertrophy need to be better characterized. OBJECTIVE: To evaluate the frequency of parent-reported myofunctional changes and to determine if there are differences in the alteration patterns of children with adenotonsillar hypertrophy and subjects with adenoid hypertrophy. METHOD: Questionnaire and assessment by a speech therapist of children aged between three and six years with tonsillar hypertrophy. The data reported by the parents were compared to the data obtained from the speech therapist's evaluation; additionally, data from children with adenotonsillar hypertrophy were compared to findings from subjects with adenoid hypertrophy. Study Design: cross-sectional cohort. RESULTS: The myofunctional changes observed by the speech therapist were more frequent than the alterations reported by the parents, and there was no correlation between the two findings. The children with adenoid hypertrophy and the individuals with adenotonsillar hypertrophy had the same pattern of myofunctional alteration. CONCLUSION: Parents cannot clearly correlate tonsillar hypertrophy with changes in mastication and deglutition. The cause of the respiratory obstruction does not seem to interfere in the pattern of myofunctional change.
Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Adenoids/pathology , Airway Obstruction/etiology , Deglutition Disorders/etiology , Mastication/physiology , Palatine Tonsil/pathology , Airway Obstruction/physiopathology , Cross-Sectional Studies , Deglutition Disorders/diagnosis , Hypertrophy/complications , Hypertrophy/pathology , Parents , Surveys and QuestionnairesABSTRACT
OBJETIVO: este estudo investiga se existe diferença entre grupos com diferentes deformidades dentofaciais (padrão classe II e classe III) e o grupo sem a deformidade em relação à postura de cabeça. MÉTODO: participaram deste estudo, voluntariamente, 25 pacientes (entre 16 e 40 anos). Dez pacientes com diagnóstico de deformidade dentofacial classe II e 15 pacientes com o diagnóstico de classe III esquelética e 15 voluntários sadios, com equivalência em sexo e idade ao grupo de deformidade, formando o grupo controle. Primeiramente foi realizada a inspeção da postura de cabeça. Logo em seguida foi realizada a avaliação postural de cabeça por meio da fotografia postural (fotogrametria). RESULTADOS: não houve diferença significante (p>0,05) entre os grupos em relação à avaliação postural utilizando-se a fotogrametria. Já em relação à avaliação postural pela inspeção clínica, observou-se uma postura anterior de cabeça nos indivíduos com a deformidade dentofacial padrão classe II, comparados ao padrão classe III (p = 0,001) e ao grupo controle (p = 0,001). Foi visto também que o grupo deformidade classe II apresentou um percentual inferior de indivíduos com posição neutra de cabeça comparado ao grupo deformidade classe III (p = 0,008) e ao grupo controle (p = 0,001). CONCLUSÃO: indivíduos com deformidade dentofacial classe II podem apresentar uma anteriorização de cabeça. Não há influência da deformidade no aumento ou na redução do ângulo cabeça-pescoço, analisado por meio da fotogrametria.
PURPOSE: this study investigates whether there is a difference in head posture between groups with different dentofacial deformities (class II and class III) and a group with no deformity. METHOD: 25 volunteers aged from 16 to 40 year old took part in the study. Ten patients had a diagnosis of class II dentofacial deformity, 15 had a diagnosis of class III skeletal deformity, and 15 healthy volunteers matched for sex and age to the group with deformity were used as a control group. Head posture was first checked, followed by evaluation through postural photography (photogrammetry). RESULTS: there was no significant difference (p>0.05) between groups regarding postural evaluation by photogrammetry. However, postural evaluation using clinical inspection, revealed anterior head posture among subjects with class II dentofacial deformity compared to subjects with class III deformity (p = 0.001) and to control group (p = 0.001). The percentage of class II dentofacial deformity subjects with neutral head posture was also lower compared to class III dentofacial deformity (p = 0.008) and to control group (p = 0.001). CONCLUSION: subjects with class II dentofacial deformity may show anteriorization of the head. There is no influence of the deformity on the increase or reduction of the head-neck angle when analyzed by photogrammetry.
ABSTRACT
PURPOSE: To verify whether the number of chewing strokes and the chewing time are influenced by dentofacial deformities in habitual free mastication. METHODS: Participants were 15 patients with diagnosis of class II dentofacial deformity (GII), 15 with class III (GIII), and 15 healthy control individuals with no deformity (CG). Free habitual mastication of a cornstarch cookie was analyzed, considering the number of chewing strokes and the time needed to complete two mastications. Strokes were counted by considering the opening and closing movements of the mandible. The time needed to consume each bite was determined using a digital chronometer, started after the placement of the food in the oral cavity and stopped when each portion was swallowed. RESULTS: There were no differences between groups regarding both the number of strokes and the chewing time. However, with regards to the number of strokes, CG and GII presented a significant concordance between the first and the second chewing situation, which was not observed in GIII. The analysis of time showed significant concordance between the first and second chewing situation in CG, reasonable concordance in GII, and discordance in GIII. CONCLUSION: Dentofacial deformities do not influence the number of chewing strokes or the chewing time. However, class III individuals do not show uniformity regarding these aspects.
OBJETIVO: Verificar se o número de golpes e o tempo mastigatório são influenciados pela deformidade dentofacial, na mastigação habitual livre. MÉTODOS: Participaram 15 pacientes com deformidade dentofacial classe II (GII), 15 com classe III (GIII) e 15 indivíduos sem a deformidade (GC). Foi analisada a mastigação habitual livre de um biscoito de maisena, considerando o tempo e o número de golpes mastigatórios apresentados durante duas mastigações. A contagem dos golpes foi feita considerando os movimentos mandibulares de abertura e fechamento da mandíbula. O tempo para o consumo de cada mordida do alimento foi investigado por meio de um cronômetro digital, acionado após a colocação do alimento na cavidade oral e paralisado no momento da deglutição final de cada porção. RESULTADOS: Não houve diferenças entre os grupos, tanto para a variável referente ao número de golpes, quanto para a relacionada ao tempo. Entretanto, quanto ao número de golpes, observou-se que os grupos GC e GII apresentaram uma concordância significativa entre a primeira e a segunda situação de mastigação, o que não ocorreu com o GIII. Na análise do tempo, houve uma concordância significativa no GC entre a primeira e a segunda situação de mastigação; o GII apresentou uma concordância razoável entre as duas situações de mastigação e o GIII apresentou discordância entre as duas mastigações. CONCLUSÃO: As deformidades dentofaciais não influenciam no número de golpes mastigatórios e no tempo da mastigação. Entretanto, os indivíduos classe III não apresentam uma uniformidade nesses aspectos.
Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , Dentofacial Deformities/physiopathology , Malocclusion, Angle Class II/physiopathology , Malocclusion, Angle Class III/physiopathology , Mastication/physiology , Case-Control Studies , Time and Motion StudiesABSTRACT
OBJETIVO: descrever os achados das fases oral e faríngea da deglutição, bem como os aspectos sensório-motores orofaciais relevantes em crianças com a síndrome Cornélia de Lange. MÉTODOS: trata-se de relato de caso, retrospectivo. Realizou-se análise descritiva de quatro protocolos de avaliação fonoaudiológica da deglutição da rotina do Serviço de Fonoaudiologia de crianças com a síndrome Cornélia de Lange, de ambos os sexos, com faixa etária entre 1:2 e 9:6 anos, encaminhadas para avaliação clínica e videofluoroscópica da deglutição em um hospital público universitário. Analisou-se os aspectos das fases oral e faríngea da deglutição por meio da avaliação clínica do sistema sensório-motor orofacial, avaliação clínica funcional e videofluoroscópica. RESULTADOS: As alterações do sistema sensório-motor orofacial mais encontradas foram a hipersensibilidade e a hipertonia muscular da região orofacial. Na fase oral da deglutição, dentre as alterações observadas, destacaram-se a presença de vedamento labial ineficiente, escape oral anterior do bolo alimentar, inadequada formação/organização do bolo e ejeção oral deficiente. Na fase faríngea, observou-se ausculta cervical alterada, refluxo nasal, excursão hiolaríngea reduzida, presença de resíduo em trânsito faríngeo após a deglutição, penetração laríngea e aspiração laringotraqueal. A disfagia orofaríngea foi encontrada em todas as crianças. CONCLUSÃO: Os achados encontrados apontaram alterações nos aspectos sensório-motores orofaciais e comprometimento na biomecânica da deglutição. As importantes alterações na deglutição evidenciadas nos casos descritos podem corresponder a manifestações típicas da síndrome Cornélia de Lange.
PURPOSE: to describe the findings for the oral and pharyngeal phases of swallowing, as well as the relevant orofacial sensorimotor aspects for children with Cornelia de Lange syndrome. METHODS: This is a retrospective case report. We performed a descriptive analysis of four protocols for speech evaluation of swallowing, routinely used in the Speech Therapy Service and applied to children with Cornelia de Lange syndrome of both genders, with age going from 1:2 to 9:6 years, referred for clinical and videofluoroscopic evaluation of swallowing to a public university hospital. Aspects of the oral and pharyngeal of swallowing were analyzed using clinical functional and videofluoroscopic evaluation. RESULTS: the changes in the orofacial sensorimotor system that were most detected are hypersensitivity and muscle hypertonia of the orofacial region. Among the changes observed in the oral phase of swallowing, was the presence of labial closure inefficient, previous oral escape of the food, inadequate bolus formation/organization and deficient oral ejection. In the pharyngeal phase there was a change in cervical auscultation, nasal reflux, reduced hyolaryngeal excursion, pharyngeal residue after deglutition, laryngeal penetration, and laryngotracheal aspiration. Oropharyngeal dysphagia was detected in all children. CONCLUSION: these findings indicate changes in the orofacial sensoriomotor aspects and impaired swallowing biomechanics. The important alterations in swallowing detected in these cases may correspond to typical manifestations of Cornelia de Lange syndrome.
ABSTRACT
Objetivo: investigar a preferência mastigatória e o comportamento dos músculos mastigatórios, em crianças de 6 a 9 anos, com mordida cruzada posterior. MÉTODOS: 30 crianças foram selecionadas num serviço de Ortodontia de uma universidade pública. Após a concordância na participação no trabalho, foi realizada entrevista com a criança e seu responsável, para investigação de disfunção temporomandibular; análise da preferência mastigatória, por meio de registros em vídeo e avaliação eletromiográfica (EMG) dos músculos masseter e temporal anterior, durante a mastigação solicitada, direita e esquerda, de uma goma de marcar. RESULTADOS: houve diferença significante na atividade EMG dos músculos masseter e temporal anterior entre os lados de trabalho e balanceio, porém não houve diferença estatística quando foram comparadas as atividades EMG entre os lados de mordida cruzada e não cruzada, tampouco entre os lados de preferência e não preferência mastigatória. CONCLUSÃO: na amostra estudada não se verificou assimetria funcional muscular estabelecida.
Purpose: to investigate the masticatory preference and the behavior of masticatory muscles, in children between6 to 9-year old, with posterior crossbite. METHODS: 30 children were selected from the Orthodontical service of a public university. After consenting to take part in the study, there was an interview with the children and the parent, in order to investigate temporomandibular disorders; masticatory was analyzed through video recording and electromyographic (EMG) evaluation of the masseter and anterior temporal, during the solicited mastication, on right and left, using chewing gum. RESULTS: there was a significant difference in the EMG activity of the masseter and temporal between work and balance sides, however there was no statistical differences in the comparison between crossbite side and no crossbite side, but neither between preference side and non the preference side. CONCLUSION: in the studied population there was no functional muscular asymmetry established.
ABSTRACT
TEMA: deglutição em crianças com alterações neurológicas. OBJETIVO: relacionar os dados obtidos na avaliação clínica fonoaudiológica e avaliação videofluoroscópica da deglutição em crianças com alteração neurológica. MÉTODO: análise retrospectiva de 24 protocolos de avaliação fonoaudiológica e prontuários médicos de crianças de ambos os sexos, encaminhadas para avaliação clínica e videofluoroscópica da deglutição no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo, no período de janeiro de 2001 a junho de 2005. Na avaliação clínica foram analisados: a consistência da alimentação utilizada, aspectos funcionais do mecanismo de deglutição e os resultados da ausculta cervical. Na avaliação videofluoroscópica foram verificados os aspectos da dinâmica das fases oral e faríngea. RESULTADOS: ao realizar a avaliação clínica na fase oral, com a utilização das consistências líquida e pastosa, verificou-se maior ocorrência do inadequado controle do bolo alimentar (n = 15 e n = 14, respectivamente). Na fase faríngea, para ambas as consistências, observou-se que a ausculta cervical adequada antes da deglutição foi a observação mais freqüente (n = 16 e n = 13), seguida pela ausculta cervical inadequada durante a deglutição (n = 15 e n = 12). Na avaliação videofluoroscópica da fase oral, para ambas as consistências, a presença inadequada de propulsão do bolo foi o achado mais freqüente (n = 13 e n = 13), e na fase faríngea a ausência de aspiração laringotraqueal (n = 12 e n = 17). Houve correlação estatisticamente significativa entre a ausculta cervical e a excursão do hióideo e laringe, e de aspiração laringotraqueal, para as consistências líquida e pastosa. CONCLUSÃO: ambos os procedimentos são importantes e complementares no diagnóstico da disfagia.
BACKGROUND: swallowing in children with neurologic disorders. AIM: to relate the data obtained in the clinical and in the videofluoroscopic evaluations of swallowing in children with neurologic disorders. METHODS: a retrospective analysis of 24 protocols of speech-language evaluation and of medical records of children, of both genders, referred to clinical and videofluoroscopic evaluations of swallowing at the School of Medicine of Ribeirão Preto -University of São Paulo, from January 2001 to June 2005. The following aspects were analyzed in the clinical evaluation: diet consistency, functional aspects of the swallowing mechanism and results of the cervical auscultation. Videofluoroscopic evaluation was performed to determine the dynamic aspects of the oral and pharyngeal phases. RESULTS: during the clinical evaluation of the oral phase, for both liquid and pasty consistencies, a greater occurrence of inadequate bolus control was observed (n = 15 e n = 14, respectively). In the pharyngeal phase, also for both consistencies, an adequate cervical auscultate was more frequntly observed before swallowing (n = 16 e n = 13) followed by the inadequate cervical auscultation during swallowing (n = 15 e n = 12). In the videofluoroscopic evaluation, during the oral phase, for both consistencies, the presence of inadequate food propulsion was the most frequent finding (n = 13 e n = 13) and, in the pharyngeal phase, the most frequent finding was the absence of laryngotracheal aspiration (n = 12 e n = 17). There was a statistically significant correlation between the cervical auscultate and the excursion of the hyoid and the larynx, and between the cervical auscultate and laryngotracheal aspiration of liquid and pasty consistencies. CONCLUSION: both procedures are important and complementary in the diagnosis of dysphagia.
Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Deglutition Disorders/diagnosis , Deglutition/physiology , Videotape Recording , Cerebral Palsy/complications , Deglutition Disorders/etiology , Pharynx/physiopathology , Retrospective StudiesABSTRACT
OBJETIVO: A amamentação promove vários benefícios na criança, entre eles o favorecimento da respiração nasal. Neste estudo verificou-se a relação do padrão respiratório com o histórico de aleitamento e hábitos orais deletérios. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: A população foi constituída por 62 crianças, de 3 anos e 3 meses a 6 anos e 11 meses, as quais foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica, para definição dos grupos respiradores nasais e orais e entrevista fonoaudiológica. A avaliação otorrinolaringológica constituiu-se dos seguintes exames: rinoscopia anterior, oroscopia e exame radiológico. Os pais das crianças foram questionados em relação à forma (natural e/ou artificial), e ao período de aleitamento, além da presença de hábitos orais deletérios (sucção e mordida). O teste Exato de Fisher foi utilizado para comparar os grupos em relação à presença ou ausência de hábitos e diferentes períodos de aleitamento. RESULTADOS: O período de aleitamento materno foi maior nos respiradores nasais concentrando-se no período de 3 a 6 meses de idade. Quanto ao uso de mamadeira, os resultados mostraram que a maioria das crianças de ambos os grupos utilizou-se deste tipo de aleitamento nos primeiros anos de vida, não apresentando diferença estatística entre os grupos (p=0.58). A presença de hábitos orais deletérios ocorreu de maneira marcante nos respiradores orais, evidenciando diferença estatisticamente significativa, entre os grupos, para os hábitos de sucção (p=0.004) e hábitos de mordida (p=0.0002). CONCLUSÃO: As crianças respiradoras orais apresentaram um menor período de aleitamento materno e um histórico de hábitos orais presentes comparadas às crianças respiradoras nasais.
AIM: Breast-feeding promotes several benefits in childhood, among them favoring the nasal breathing. In the present study, the relationship between breathing pattern and the history of breast-feeding and of deleterious oral habits was determined. STUDY DESIGN: clinical with transversal cohort. MATERIAL AND METHOD: The study population consisted of 62 children ranging in age from 3 years and 3 months to 6 years and 11 months who were submitted to otorhinolaryngologic evaluation to determine nasal and mouth breathers and to a speech language pathologic interview. The otorhinolaryngologic evaluation involved the following exams: anterior rhinoscopy, oroscopy and radiologic examination. The parents of the children were questioned about the form of feeding (natural and/or artificial), the duration of breast-feeding and the presence of deleterious oral habits (suction and biting). The Fisher exact test was used to compare groups regarding the presence and absence of habits and the different periods of breast-feeding. RESULTS: The breast-feeding period was longer among nasal breathers and was concentrated in the period between 3 and 6 months of age. Regarding the use of bottle, the results showed that most of the children in both groups used this type of feeding during the first years of life, with no significant difference between groups (p=0.58). There was a marked presence of deleterious oral habits among mouth breathers, with a statistically significant difference between groups regarding suction (p=0.004) and biting habits (p=0.0002). CONCLUSION: Mouth breathing children were breast-fed for a shorter period of time and had a history of deleterious oral habits compared to nose breathers.