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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(4): 343-351, Apr. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387894

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the emotional and clinical aspects observed in women with gestational trophoblastic disease (GTD) followed-up in a reference center (RC) by a multidisciplinary team. Methods Retrospective cohort study of the clinical records of 186 women with GTD and of the emotional aspects (EA) observed in these women by a teamof psychologists and reported by the 389 support groups conducted from 2014 to 2018. Results The women were young (mean age: 31.2 years), 47% had no living child, 60% had planned the pregnancy, and 50% participated in two or more SG. Most women (n=137; 73.6%) reached spontaneous remission ofmolar gestation in a median time of 10 weeks and had a total follow-up time of seven months. In the group of 49 women (26.3%) who progressed to gestational trophoblastic neoplasia (GTN), time to remission after chemotherapy was 18 weeks, and total follow-up time was 36 months. EA included different levels of anxiety and depression,more evident in 9.1% of the women; these symptoms tended to occur more frequently in women older than 40 years (p=0.067), less educated (p=0.054), and whose disease progressed to GTN (p=0.018), as well as in those who had to undergo multi-agent chemotherapy (p=0.028) or hysterectomy (p=0.001) adjuvant to clinical treatment. Conclusion This study found several EA in association with all types of GTD. It also highlights the importance of specialized care only found in a RC, essential to support the recovery of the mental health of these women.


Resumo Objetivo Avaliar aspectos emocionais e clínicos observados em mulheres com doença trofoblástica gestacional (DTG) acompanhadas em um centro de referência (CR), por equipe multiprofissional. Método Estudo de coorte retrospectivo nos prontuários clínicos de 186 mulheres comDTG, e dos aspectos emocionais (AE) observados nessas mulheres pela equipe de psicólogas e registrados nos 389 grupos de apoio (GAs), ocorridos de 2014 a 2018. Resultados As pacientes eram jovens (idade média 31,2 anos), 47% sem filhos vivos, 60% tinham desejado ou planejado esta gravidez e 50% delas participaram de dois ou mais GAs. A maioria (n=137-73,6%) apresentou remissão espontânea da gestação molar com mediana de 10 semanas e um tempo total de seguimento de 7 meses. Quarenta e nove mulheres (26,3%) evoluíram para neoplasia trofoblástica gestacional (NTG); amediana para atingir a remissão após tratamento comquimioterapia foi de 19 semanas e o tempo total de seguimento foi de 36 meses. Os AE incluíram variados graus de ansiedade e depressão, mais evidentes em 9,1% das nossas pacientes; tais AE tenderam a ocorrer mais em mulheres com idade acima de 40 anos (p=0,067), com menor escolaridade (p=0,054), com evolução para NTG (p=0,018), e nas que necessitaram de tratamento quimioterápico com regime de múltiplos agentes (p=0,028), ou de histerectomia complementar ao tratamento clínico (p=0,001). Conclusão Este estudo mostrou presença de vários AE associados em todos os tipos de DTG. Destaca tambéma importância de umatendimento psicológico especializado, somente encontrado nos CR, que é essencial para ajudar na recuperação da saúde mental dessas mulheres.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Self-Help Groups , Mental Health , Gestational Trophoblastic Disease
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(6): 258-265, 06/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-752528

ABSTRACT

PURPOSE: To compare two single-agent chemotherapy (ChT) regimens evaluating, in first-line treatment, response and side effects and, in final single-agent treatment, the outcomes, among Brazilian patients with low-risk gestational trophoblastic neoplasia (GTN), according to International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) 2002. METHODS: Retrospective analysis of two concurrent cohorts with 194 low-risk GTN patients: from 1992 to 2012, as first-line treatment, 115 patients received 4 intramuscular doses of methotrexate alternated with 4 oral doses of folinic acid (MTX/FA) repetead every 14 days and, since 1996, 79 patients received an endovenous bolus-dose of actinomycin D (Act-D), biweekly. At GTN diagnosis, patient opinion was taken into consideration when defining the initial single-agent ChT regimen, and when there was resistance or toxicity to one regimen, the other drug was used preferentially. This study was approved by the Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre Ethical Committee. RESULTS: Both groups were clinically similar (p>0.05). In first-line treatments, frequency of complete response was similar (75.7% with MTX/FA and 67.1% with bolus Act-D); the number of ChT courses -median 3 (range: 1-10) with MTX/FA and 2 (range: 1-6) with bolus Act-D - and the time to remission -median 9 weeks (range: 2-16) with MTX/FA and 10 weeks (range: 2-16) with bolus Act-D) - were not different between the groups. In both groups, first-line side effects frequency were high but intensity was low; stomatitis was higher with MTX/FA (p<0.01) and nausea and vomit with Act-D (p<0.01). Final single-agent ChT responses were high in both groups (94.8% with MTX/FA and 83.5% with bolus Act-D; p<0.01) and 13% higher in the group initially treated with MTX/FA. Rates of hysterectomy and of GTN recurrence were low and similar. No patient died due to GTN. CONCLUSION: The two regimens had similar first-line ChT response. ...


OBJETIVO: Em mulheres brasileiras com neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) de baixo-risco, de acordo com a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) 2002, comparar dois regimes de quimioterapia (Qt) por agente único avaliando resposta e efeitos colaterais no tratamento de primeira linha, e a eficácia no tratamento final por agente único de Qt. MÉTODOS: Análise retrospectiva de duas coortes concorrentes com 194 pacientes com NTG de baixo risco: de 1992 a 2012; como primeira linha, 115 pacientes receberam 4 doses intramusculares de metotrexato alternado com 4 doses orais de ácido folínico (MTX/FA) repetidos a cada 14 dias e, desde 1996, 79 pacientes receberam quinzenalmente dose em bolo de actinomicina D (Act-D) por via endovenosa. No momento do diagnóstico da NTG, a opinião da paciente foi levada em consideração para definir o regime de Qt por agente único inicial e, quando havia resistência ou toxicidade a um regime, o outro fármaco era usado preferentemente. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. RESULTADOS: Ambos os grupos eram clinicamente semelhantes (p>0,05). Nos tratamentos de primeira linha, a frequência de resposta completa foi semelhante (75,7% com MTX/FA e 67,1% com Act-D em bolo); não houve diferença entre os grupos quanto ao número de séries de Qt - mediana 3 (intervalo: 1-10) com MTX/FA e 2 (intervalo: 1-6) com Act-D em bolo - e ao tempo para remissão - mediana 9 semanas (intervalo: 2-16) com MTX/FA e 10 semanas (intervalo: 2-16) com Act-D em bolo. Em ambos os grupos, foi elevada a frequência de efeitos colaterais no tratamento de primeira linha, mas com intensidade baixa; estomatite foi mais frequente com MTX/FA (p<0.01) e náuseas e vômitos com Act-D (p<0.01). A resposta final à Qt por agente único foi alta nos dois grupos (94,8% com MTX/FA e 83,5% com Act-D em bolo; p<0,01) e 13% maior no grupo inicialmente tratado com ...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Antineoplastic Agents/administration & dosage , Dactinomycin/administration & dosage , Gestational Trophoblastic Disease/drug therapy , Leucovorin/administration & dosage , Methotrexate/administration & dosage , Brazil , Drug Administration Schedule , Retrospective Studies , Risk Assessment
6.
Acta oncol. bras ; 21(1): 183-186, jan.-dez. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-349320

ABSTRACT

Objetivo: relatar os aspectos sociais e emocionais que foram manejados individualmente ou nos "grupos de ajuda" e que foram trazidos por pacientes em acompanhamento de Mola Hidatiforme (MH), de Doença Trofoblástica Gestacional Persistente (DTGP) e de Tumor Trofoblástico Gestacional (TTG). Pacientes e métodos: a equipe multiprofissional do Centro de Referência faz acompanhamento prospectivo médico, e social de pacientes com Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) desde 1985. Até maio/00 foram atendidas 650 pacientes. A abordagem psicológica, com atendimentos individuais e/ou em grupo começou em 1994. De out/97 a out/99 foram realizadas 61 sessões de "grupo de ajuda", todos coordenados por um dos autores (MCFD), abrangendo um universo de 191 pacientes. Procura-se que as pacientes participem de pelo menos um desse atendimento de grupo que são realizados a cada 2 a 4 semanas. Resultados: a média de participação foi de 2,5 grupos/paciente e 45 por cento delas participaram de pelo menos 1 grupo. Os aspectos emocionais observados foram alto grau de ansiedade, desconhecimento/medo da doença, distúrbios na área da sexualidade, impotência frente à maternidade, medo de perder/culpa projetada no companheiro, fantasias relacionadas à doença, culpa por estarem doentes, baixa auto-estima, etc. Conclusão: a participação das pacientes nos grupos de ajuda é fator importante no entendimento e aceitação das peculiaridades das DTG. Nos grupos também é reforçada a importância ao retorno periódico ao longo acompanhamento previsto. Para assegurar o restabelecimento da saúde integral das pacientes, a equipe multiprofissional dos Centros de Referência deve estar habilitada para manejar também as alterações emocionais verificadas nas pacientes com MH de evolução não complicada, com DTGP e com TTG.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Adaptation, Psychological , Hydatidiform Mole , Trophoblastic Neoplasms/psychology , Self Concept , Self-Help Groups , Social Adjustment , Pregnancy Complications, Neoplastic
10.
Rev. bras. anal. clin ; 30(3): 161-6, 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-246330

ABSTRACT

Os autores salientam as principais dificuldades (e algumas maneiras de como resolvê-las) encontradas na determinaçäo precisa do ß-hCG quantitativo, que é o marcador tumoral de maior importância no manejo das pacientes com Mola Hidatiforme e outros tipos mais graves de Doença Trofoblástica Gestacional


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Pregnancy , Chorionic Gonadotropin, beta Subunit, Human , Hydatidiform Mole , Biomarkers, Tumor , Trophoblastic Tumor, Placental Site , Prospective Studies
11.
Porto Alegre; Artes Médicas; 1998. 294 p. ilus, tab.
Monography in Portuguese | LILACS, AHM-Acervo, TATUAPE-Acervo | ID: lil-689163
12.
Acta oncol. bras ; 17(2): 83-87, abr.-maio 1997. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-521302

ABSTRACT

Apresentação de um caso raro de doença trofoblástica gestacional e de ultra-alto risco manejado com sucesso pela equipe interprofissional do CDT da ISCMPA, que empregou no tratamento, como esquema polioquimioterápico, o regime "EMA/CE", em relato in´sdito na literatura.


Subject(s)
Humans , Female , Choriocarcinoma , Pregnancy, High-Risk , Drug Therapy, Combination
13.
Rev. méd. St. Casa ; 7(14): 1372-83, jun. 1996. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-188933

ABSTRACT

Este trabalho visa fazer uma revisäo atualizada sobre o diagnóstico, manejo e seguimento das Doenças Trofoblásticas Gestacionais (DTG). Os autores também salientam a necessidade de as pacientes serem remanejadas em Centros de Referência, uma vez que o prognóstico das DTG depende do diagnóstico precoce e do tratamento adequado que as pacientes tiveram no início de sua doença


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Trophoblastic Neoplasms , Choriocarcinoma , Hydatidiform Mole
14.
Rev. méd. St. Casa ; 5(10): 1078-90, jun. 1994. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-162679

ABSTRACT

A infecçao puerperal é considerada uma das principais causas de morbi-mortalidade materna em qualquer serviço de Obstetrícia. Os autores fizeram uma extensa revisao de literatura, com o objetivo de atualizar os conceitos relacionados à incidência, aos fatores de risco, à microbiologia, à fisiopatologia, ao diagnóstico e ao tratamento da infecçao puerperal e das complicaçoes associadas (abscesso pélvico, tromboflebite pélvica séptica e fascite necrosante). Normas atuais para a profilaxia e tratamento da infecçao puerperal e suas complicaçoes sao também propostas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Ovary/blood supply , Thrombosis/therapy , Veins , Abdominal Abscess/surgery , Fasciitis, Necrotizing/therapy , Endometritis/drug therapy , Candidiasis/drug therapy , Puerperal Infection/complications , Risk Factors , Abdominal Abscess/diagnosis , Endometriosis/diagnosis , Endometritis/diagnosis
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 16(2): 81-6, mar.-abr. 1994. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-161213

ABSTRACT

Os prontuários de 230 pacientes hipertensas com 237 recém-nascidos foram analisados retrospectivamente; as gestantes foram classificadas de acordo com a terminologia do Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia (1. Pré-eclâmpsia (PE): 23 por cento; 2 Eclâmpsia (E): 8 por cento; 3. Hipertensao crônica (HC): 39 por cento; 4. Hipertensao crônica com pré-eclâmpsia sobreposta (PES): 30 por cento; 5. Hipertensao Gestacional (HG): 0 por cento). Foram analisadas a mortalidade e a morbidade materna. A mortalidade perinatal foi relacionada ao coeficiente de natimortalidade e de morte neonatal precoce. Na morbidade neonatal foram estudadas as freqüências de baixo-peso (prematuridade e crescimento intra-uterino retardado) e de síndrome de angústia respiratória do recém-nascido. As 230 pacientes representaram uma incidência geral de 4,1 por cento dos 5609 nascimentos ocorridos no ano de 1989. Houve duas mortes maternas (869 por cem mil nascimentos): ocorreram no grupo E e foram causadas por acidente vascular cerebral e coagulopatia. Trinta e seis pacientes apresentaram complicaçoes puerperais (15,65 por cento). A mortalidade perinatal em cada grupo foi: 333,33/1000 (E); 154,92/1000 (PES); 89,28/1000 (PE) e 32/1000 (HC), havendo significância estatística na comparaçao dos grupos E e PES em relaçao ao HC. Dez das 15 mortes intra-uterinas ocorreram antes da admissao hospitalar. Os coeficientes de natimortalidades e de mortalidade neonatal precoce também apresentaram valores decrescentes e nessa seqüência. Em relaçao à morbidade neonatal, o único item com significância estatística foi a freqüência de baixo-peso, muito menor no grupo HC do que no E e PES. Os autores concluiram que as pacientes hipertensas com PES e E apresentam maior mortalidade perionatal do que as com HC; no que se refere à morbidade neonatal, em todas as comparaçoes houve uma tendência de melhores resultados no grupo HC.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications/mortality , Hypertension/mortality , Perinatal Mortality , Birth Weight , Cesarean Section , Eclampsia , Fetal Death , Gestational Age , Infant, Premature , Morbidity , Natural Childbirth , Pre-Eclampsia , Retrospective Studies
16.
Acta oncol. bras ; 14(1): 26-30, jan.-mar. 1994. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-258264

ABSTRACT

Um estudo prospectivo foi realizado com o objetivo de comparar dois esquemas de administração do tratamento quimioterápico com metotrexate (MTX) e ácido folínico (FA), em 30 pacientes com neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) estádio I da FIGO. Quatro doses dos fármacos foram empregadas em dias alternados, via intramuscular, comparando dois esquemas de administração: grupo 1 - 22 pacientes - após a 1ªsérie do MTX-FA, emprego das séries subseqüentes do quimioterápico, a intervalos variáveis, apenas quando os níveis de beta-hCG quantitativo indicassem o tratamento (em "plateau"ou ascendentes). Grupo 2 - 8 casos - administração das séries subseqüentes do quimioterápico, com intervalo periódico e fixo de sete dias, até os níveis de beta-hCG ficarem negativos. Os parâmetros analisados foram a morbidade e o tempo para atingir a remissão da doença nos dois esquemas de quimioterapia. Os dois grupos não diferiram quanto à média da idade, paridade ou nível do beta-hCG antes do tratamento. A incidência de efeitos colaterais relacionados ao tratamento com MTX-FA foi semelhante nos dois grupos; não houve diferença quanto ao número de séries de quimioterapia para se atingir a remissão da doença (grupo 1: 2,1 e grupo 2: 2,8 séries). Resistência ao esquema MTX-FA foi observada em seis pacientes (27,2 porcento) no grupo 1; essas pacientes necessitaram do emprego de outro(s) quimioterápico(s) mais agressivos e/ou potentes para obterem a remissão completa da doença. O tempo para remissão da doença foi menor no grupo 2 (7,1 semanas) do que o verificado no grupo 1 (12,5 semanas) - resultado altamente significativo (p<0,001). Os autores concluem que, pelo menor tempo para remissão da doença, menor morbidade, menos ansiedade para a paciente/equipe médica e menores custos com o tratamento, o emprego do MTX-FA a cada sete dias é o melhor esquema de administração desse tratamento quimioterápico em pacienteas com NTG estádio I da FIGO.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Methotrexate/therapeutic use , Prospective Studies , Drug Therapy, Combination , Folic Acid/therapeutic use , Pregnancy Complications, Neoplastic , Drug Administration Schedule , Trophoblastic Neoplasms/drug therapy
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 14(6): 267-71, nov.-dez. 1992. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-196369

ABSTRACT

Em janeiro de 1985, foi lantado o Boletim Técnico n§ 7, da Maternidade Mário Totta, que aborda o tema "neoplasia trofoblástica gestacional". Nesse Boletim foram tratadas as diretrizes do controle ambulatorial pós-molar: 1) dosagens séricas semanais de beta-hCG quantitativo até três valores negativos consecutivos e, a partir daí, dosagens mensais por 6 a 12 meses; 2) exame pélvico e raios X de campos pulmonares um mês após a data do esvaziamento uterino e sempre que os níveis de hCG indicarem (ascendentes ou em plateau; 3) anticonceptpo hormonal durante o tempo de controle. A queda dos níveis séricos de gonadotrofina T comparada com a curva padräo de regressäo e quando os valores do beta-hCG ascendem ou ficam em plateau por duas a três semanas consecutivas, fica evidenciada a seqüela trofoblástica e a necessidade de avaliaçäo metastática, estadiamento e tratamento da neoplasia. Depois do tratamento, as pacientes mantém o mesmo seguimento, com dosagens semanais de beta-hCG quantitativo até três valores negativos consecutivos e, entäo, mensalmente por 12 meses ou mais. De março de 1985 a julho de 1991, 132 pacientes com neoplasia trofoblástica gestacional foram acompanhadas na Maternidade. Nos dois primeiros anos, o controle pós-molar era feito por vários médicos-residentes, de forma generalizada. Pelo pequeno vinculo médico-paciente, havia alto percentual de abandono do controle com a doenta e reduzida freqüencia de alta médica. A partir de 1987, o controle passou a ser personalizado, facilitado, com motivaçäo continuada e anticoncepçäo gratuita. A análise dos resultados mostrou reduçäo significativa no percentual de abandono do controle com a doença (hCG positivo), e no abandono antes da remissçäo (três dosagens consecutivas, semanais, com valores negativos de hCG), e aumento altamente significativo no percentual de alta médica. Os autores concluem que a motivaçäo continuada e o atendimento personalizado em Centros de Referência säo fatores fundamentais na adesäo da paciente ao controle ambulatorial pós-molar e ao tratamento que for necessário posteriormente.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Trophoblastic Neoplasms/therapy , Uterine Neoplasms/therapy , Ambulatory Care , Follow-Up Studies , Chorionic Gonadotropin, beta Subunit, Human/blood , Patient Compliance
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 14(5): 237-43, set.-out. 1992. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-126415

ABSTRACT

Num trabalho prospectivo, ao longo de quatro anos de observaçäo, foram avaliadas, na Maternidade Mário Totta da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre-RS, 198 pacientes com gestaçäo interrompida de segundo trimestre. A finalidade de pesquisa foi avaliar a eficácia, a morbidade e o esquema de administraçäo mais adequada de um análogo sintético da prostaglandina E1 (misoprostol) no esvaziamento uterino dessas pacientes. Nos primeiros 137 casos, foi utilizada uma dose oral de 400mcg, de 4/4h, até o esvaziamento uterino ou num tempo máximo de 36 horas. Com a ocorrência de dois casos de rotura uterina e pela alta freqüência de efeitos colaterais relacionados com estimulaçäo do trato gastrintestinal, num segundo grupo de 37 pacientes reduziu-se em 50// a dose administrada por via oral, mantendo-se o mesmo intervalo de tempo, e passou-se a usar sistematicamente um antiemético e um antidiarréico, na vigência do uso da prostaglandina. Num terceiro grupo com 22 pacientes, 1/2 comprimido de misoprostol (100mcg) foi colocado no colo uterino ou no fundo de saco posterior da vagina, de 12/12 horas. Os resultados mostraram uma alto percentual de eliminaçäo do conteúdo uterino nos dois primeiros grupos (sem diferença estatisticamente significante) e menor no terceiro grupo analisado (estatisticamente significativo em relaçäo ao grupo I). Houve também reduçäo altamente significativa na freqüência dos efeitos colaterais no trato gastrintestinal, quando comparados os gruposI e II e, nos três grupos, baixa freqüência de sangramento aumentado na eliminaçäo do conteúdo uterino. O presente trabalho confirmou a eficácia do misoprostol no esvaziamento uterino em gestaçöes interrompidas de segundo trimestre. A escolha do esquema a ser empregado dependerá das condiçöes clínicas e da emergência de cada caso, tendo sempre na lembrança a potência dessa prostaglandina sintética. É prudente näo utilizar ou redobrar os cuidados quando esse fármaco for empregado em situaçöes de risco para rotura uterina (pacientes com mais de 35 anos, multíparas ou com cicatriz uterina prévia)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy , Abortion, Spontaneous , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage
19.
Rev. méd. St. Casa ; 2(4): 395-408, jun. l991. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-99884

ABSTRACT

Os autores fazem uma revisao atualizada e apresentam sua experiencia sobre neoplasia trofoblastica gestacional. Focam aspectos atuais sobre classificacao, epidemiologia, etiologia, diagnostico, conduta terapeutica e seguimento das pacientes com este grupo de de patologia. Salientam a necessidade de as pacientes serem encaminhadas e tratadas em Centro de Referencia, uma vez que o prognostico desta neoplasia e diretamente proporcional ao adequado acompanhamento e tratamento que tiveram no inicio de sua doenca


Subject(s)
Humans , Female , Placenta/pathology , Uterine Neoplasms/diagnosis , Uterine Neoplasms/etiology , Uterine Neoplasms/therapy , Uterine Neoplasms/epidemiology , Pregnancy/complications , Choriocarcinoma , Neoplasm Staging , Surgical Procedures, Operative , Follow-Up Studies , Prognosis
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