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1.
São Paulo; s.n; 2023. 36 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, Inca | ID: biblio-1510896

ABSTRACT

Introdução: Delirium é uma síndrome neurocognitiva de início agudo e curso flutuante. A incidência de delirium em pacientes oncológicos varia de 25% a 40%. Em pacientes internados em terapia intensiva, o desenvolvimento do delirium está associado ao aumento do tempo em ventilação mecânica, do tempo de internação na UTI e no hospital e da mortalidade. Em sobreviventes, o delirium está associado à piora funcional e cognitiva, que podem levar a mudanças na proposta de tratamento em pacientes com câncer. Objetivo: Avaliar se ocorrência de delirium durante a internação na UTI associou-se a mudança na proposta do tratamento oncológico em pacientes que sobreviveram à internação hospitalar, em comparação com aqueles que não tiveram delirium. Métodos: Estudo de coorte, retrospectivo, com pacientes com funcionalidade preservada e proposta de tratamento oncológico internados na UTI no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Foi considerado que o delirium estava presente se o Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit (CAM-ICU) fosse positivo. Foi avaliada a associação entre o delirium e a modificação do tratamento após a alta e realizada análise de mediação para avaliar a influência direta e indireta (ou seja, mediada pela piora da funcionalidade) do delirium na mudança do tratamento oncológico. Por fim, foi avaliada a associação entre mudança de tratamento e mortalidade em 1 ano. Resultados: Foram incluídos 1134 pacientes, dos quais 189 (16,7%) apresentaram delirium. O delirium foi associado à mudança de tratamento oncológico (OR = 3,80; IC 95%, 2,72 a 5,35), após ajuste para idade, sexo, funcionalidade, comorbidades e gravidade à admissão. A associação entre delirium na UTI e mudança de tratamento foi direta e mediada pela piora do status de desempenho. A proporção do efeito total do delirium na mudança de tratamento mediada pela piora do status de desempenho foi de 33,0% (IC 95%, 21,7 a 46,0). A mudança de tratamento associou-se a maior mortalidade em 1 ano (OR = 2,68; IC 95%, 2,01 a 3,60), após ajuste para idade, sexo, comorbidades, gravidade à admissão, delirium, uso de ventilação mecânica, terapia de substituição renal durante a internação e funcionalidade após a alta. Conclusão: Os pacientes que apresentaram delirium durante a internação na UTI tiveram uma taxa mais elevada de mudança do tratamento oncológico após a alta. O efeito do delirium na mudança de tratamento oncológico foi apenas parcialmente mediado pela piora da funcionalidade. A mudança de tratamento associou-se a maior mortalidade em 1 ano


Introduction: Delirium is a neurocognitive syndrome with acute course and fluctuating duration. The incidence of delirium in oncology patients ranges from 25% to 40%. In intensive care patients, the development of delirium is associated with increased time on mechanical ventilation, ICU and hospital length of stay, and mortality. In survivors, delirium is associated with functional and cognitive decline, which may lead to changes in treatment proposal in cancer patients. Objective: To evaluate whether there was immediate and delayed change in oncology treatment proposal in patients who had delirium during ICU admission but survived hospital admission, compared with those who did not have delirium. Methods: This was a retrospective cohort study of patients with preserved functionality and proposed oncology treatment admitted to the ICU from January 2015 to December 2018. We considered delirium present if Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit (CAM-ICU) was positive We assessed the association between delirium and modification of the treatment after discharge. We also performed a mediation analysis to assess both the direct and indirect (ie, mediated by worsening of performance status) of delirium on discontinuation of cancer treatment. Finally, we assessed whether change in cancer treatment was associated with one-year mortality. Results: We included 1134 patients, of which 189 (16.7%) had delirium. Delirium was associated with changing cancer treatment (OR = 3.80; 95% CI, 2.72 to 5.35), after adjusting for age, sex, comorbidities and severity at admission. The association between ICU delirium and treatment change was direct and mediated by worsening performance status. The proportion of the total effect of delirium on treatment change mediated by worsening performance status was 33.0% (95% CI, 21.7 to 46.0). Change in treatment wa associated with one-year mortality (OR = 2.68; IC 95%, 2.01 to 3,60) after adjusting for age, sex, comorbidities, severity at admission, delirium, mechanical ventilation and renal replacement therapy during ICU stay. Conclusion: Patients who experienced delirium during their ICU stay had a higher rate of oncologic treatment change after discharge. The effect of delirium on changing cancer treatment was only partially mediated by worsening functionality.Change in treatment was associated with one-year mortality


Subject(s)
Humans , Male , Female , Delirium , Intensive Care Units , Neoplasms/therapy , Patient Discharge , Hospitalization , Neoplasms/mortality
2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 49: e20223150, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376243

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: the recommendations of the decisions made by the Tumor Board (TB) should be followed to identify barriers that may interfere with the execution of the previously decided, best care for the patient. The aim of this study is to assess whether the TB conduct decision was performed in patients with pancreatic tumors, their life status 90 days after the TB decision, and to analyze the reasons why the conduct was not performed. Methods: we conducted a retrospective study with patients with pancreas tumors, evaluated between 2017 and 2019. We collected data on epidemiological status, whether the TB procedure was performed, the reason for not performing it, life status 90 days after the TB decision, and how many times each patient was discussed at a meeting. We compared categorical variables using the chi square test, numerical variables were presented as means and standard deviation. Results: we studied 111 session cases, in 95 patients, 86 (90.5%) diagnosed with cancer. After 90 days of TB, 83 patients (87.37%) remained alive, 9 had (9.47%) died, and 3 (3.16%) were lost to follow-up. The TB decision was not observed in 12 (10.8%) cases and the reasons were: 25% (3) for loss of follow-up, 8.33% (1) for patient refusal, and 66.67% (8) due to clinical worsening. The cases of patients with metastases had a lower rate of TB conduct compliance (p=0.006). Conclusions: the TB conduct was performed in most cases and the most evident reason for non-compliance with the conducts is the patient's clinical worsening.


RESUMO Objetivo: as recomendações das decisões em Tumor Board (TB) deveriam ser acompanhadas para identificar barreiras que possam interferir na execução do melhor cuidado para o paciente decidido previamente. O objetivo do estudo é avaliar se a decisão de conduta em TB foi realizada em pacientes com tumores pancreáticos, o status de vida 90 dias após TB e analisar os motivos pelos quais a conduta não foi realizada. Métodos: estudo retrospectivo com pacientes com tumores de pâncreas, avaliados entre 2017 a 2019. Dados epidemiológicos, se a conduta de TB foi realizada, o motivo da não realização, o status de vida em 90 dias após decisão de TB e quantas vezes cada paciente foi discutido em reunião foram coletados. As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste de qui-quadrado; variáveis numéricas foram apresentadas como médias e desvio padrão. Resultados: 111 casos, 95 pacientes, 86 (90,5%) com diagnóstico de câncer. Após 90 dias de TB, 83 pacientes (87,37%) permaneceram vivos, 9 pacientes (9,47%) faleceram e 3 (3,16%) perderam o seguimento. A conduta do TB não foi realizada em 12 (10,8%) dos casos e os motivos foram: 25% (3) por perda de seguimento, 8,33% (1) por recusa do paciente e 66,67% (8) devido à piora clínica. Os casos de pacientes com metástases tiveram menor execução de conduta de TB (p=0,006). Conclusões: a conduta do TB é realizada na maior parte dos casos e o motivo mais evidente para o não cumprimento das condutas é a piora clínica do paciente.

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