ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To analyze the prevalence and factors associated with breastfeeding in the first hour of life. Methods: Cross-sectional study made with postpartum women who were patients at public maternity hospitals in the city of Teresina, Piauí, Brazil, between 2020-2021. Aspects such as sociodemographic and behavioral data of the woman and her intimate partner, obstetric characteristics, in addition to intimate partner violence during pregnancy were evaluated. A hierarchical analysis was performed using multiple logistic regression, in which the adjusted odds ratio (AOR) and 95% confidence intervals (CI95%) were calculated. Results: 413 women were interviewed. There was a 66.8% prevalence of breastfeeding in the first hour of life. Factors such as the presence of a companion (AOR=1.66; CI95% 1.34-2.29), skin-to-skin contact with the newborn (AOR=2.14; CI95% 1.04-4.38) and experiencing a natural birth (AOR=2.06; CI95% 1.90-4.73) increased the chances of breastfeeding in the first hour. The lack of a partner (AOR=0.47; CI95% 0.25-0.86) and having a non-white partner (AOR=0.45; CI95% 0.24-0.83) were factors that decreased the chances of breastfeeding. Conclusions: The prevalence of breastfeeding in the first hour of life was considered good. Obstetric and childbirth care factors contributed positively to the practice of breastfeeding. The collected data reinforce the importance of offering quality assistance during the parturition process.
RESUMEN Objetivo: Analizar la prevalencia y los factores asociados a la lactancia materna en la primera hora de vida. Método: Estudio transversal con puérperas de maternidades públicas de Teresina, Piauí, Brasil, entre 2020 y 2021. Se evaluaron datos sociodemográficos y conductuales de la mujer y su pareja, características obstétricas, además de la violencia de pareja durante el embarazo. El análisis jerárquico se realizó mediante regresión logística múltiple, con cálculo de odds ratio ajustado (ORaj) e intervalos de confianza del 95% (IC95%). Resultados: se entrevistó a 413 mujeres. Hubo una prevalencia de lactancia materna en la primera hora de vida del 66,8%. La presencia de acompañante (ORaj=1,66; IC95% 1,34-2,29), el contacto piel con piel con el recién nacido (ORaj=2,14; IC95% 1,04-4,38) y haber tenido un parto natural (ORaj=2,06; IC95% 1,90-4,73) aumentaron las posibilidades de amamantamiento en la primera hora. La falta de pareja (ORaj=0,47; IC95% 0,25-0,86) y la pareja con piel no blanca (ORaj=0,45; IC95% 0,24-0,83) disminuyeron las posibilidades de lactancia materna. Conclusiones: La prevalencia de lactancia materna en la primera hora de vida se consideró buena. Los factores relacionados con la atención obstétrica y con el parto contribuyeron positivamente a la lactancia materna. Los datos refuerzan la importancia de ofrecer una asistencia de calidad durante el proceso de parto.
RESUMO Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados à amamentação na primeira hora de vida. Métodos: Estudo transversal com puérperas de maternidades públicas de Teresina, Piauí, Brasil, entre 2020-2021. Foram avaliados dados sociodemográficos e comportamentais da mulher e do parceiro íntimo, características obstétricas, além da violência por parceiro íntimo na gravidez. Realizou-se análise hierarquizada por regressão logística múltipla, com cálculo de odds ratio ajustada (ORaj) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Foram entrevistadas 413 mulheres. Houve prevalência de amamentação na primeira hora de vida de 66,8%. A presença de acompanhante (ORaj=1,66; IC95% 1,34-2,29), o contato com pele a pele com o recém-nascido (ORaj=2,14; IC95% 1,04-4,38) e ter parto normal (ORaj=2,06; IC95% 1,90-4,73) aumentaram as chances de amamentação na primeira hora. Ausência de parceria (ORaj=0,47; IC95% 0,25-0,86) e parceria com pele não branca (ORaj=0,45; IC95% 0,24-0,83) diminuíram as chances de amamentar. Conclusões: A prevalência da amamentação na primeira hora de vida foi considerada boa. Fatores obstétricos e de assistência ao parto contribuíram positivamente para o aleitamento materno. Os dados reforçam a importância de ofertar assistência de qualidade no processo de parturição.
ABSTRACT
Objective: to analyze prevalence of sexual initiation and associated factors in adolescents in Piauí. Methods: this was a cross-sectional study, with secondary data from the 2015 National Adolescent School-based Health Survey. Hierarchical analysis was performed using robust Poisson regression. Results: a total of 3.872 adolescents were interviewed. Prevalence of sexual initiation was 24.2%; risk factors for sexual initiation were being male [prevalence ratio (PR) = 2.18; 95% confidence interval (95%CI) 1.90;2.47], being 15 years old or over (PR = 2.49; 95%CI 2.18;2.76), living with mother (PR = 0.68; 95%CI 0.54;0.82), working (PR = 1.82; 95%CI 1.55;2.10), attending a public school (PR = 1.39; 95%CI 1.09;1.75), practicing bullying (PR = 1.50; 95%CI 1.31;1.72), using alcohol (PR = 2.35; 95%CI 2.09;2.64), using cigarettes (PR = 1.46; 95%CI 1.22;1.70) and using illicit drugs (PR = 1.40; 95%CI 1.15;1.66). Conclusion: prevalence of sexual initiation was high and associated with sociodemographic characteristics and vulnerable health behaviors, indicating the need for health promotion strategies.
Objetivo: analizar prevalencia y factores asociados a la iniciación sexual de adolescentes en Piauí. Métodos: estudio transversal, con datos de la Encuesta Nacional de Salud Adolescente, 2015. Se realizó análisis jerárquico mediante regresión robusta de Poisson. Resultados: han sido entrevistados 3.872 adolescentes. Hubo prevalencia de iniciación sexual del 24,2%, estando asociada con ser hombre (RP = 2,18; IC95% 1,90;2,47), tener 15 años o más (RP = 2.49; IC95% 2,18;2,76), vivir con la madre (RP = 0,68; IC95% 0,54;0,82), trabajar (RP = 1.82; IC95% 1,55;2,10), estudiar en escuela pública (RP = 1,39; IC95% 1,09;1,75), practicar bullying (RP = 1,50; IC95% 1,31;1,72), consumir alcohol (RP = 2.35; IC95% 2,09;2,64), consumir cigarrillos (RP = 1,46; IC95% 1,22;1,70) y consumir drogas ilícitas (RP = 1,40; IC95% 1,15;1,66). Conclusión: la prevalencia de iniciación sexual fue alta y se asoció con comportamientos vulnerables a la salud y características sociodemográficas, indicando estrategias para de promoción de la salud.
Objetivo: analisar prevalência e fatores associados à iniciação sexual de adolescentes do Piauí. Métodos: estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2015. Realizou-se análise hierarquizada por regressão de Poisson. Resultados: foram entrevistados 3.872 adolescentes. A prevalência de iniciação sexual foi de 24,2%; sexo masculino [razão de prevalência (RP) = 2,18; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1,90;2,47], idade ≥ 15 anos (RP = 2,49; IC95% 2,18;2,76), morar com a mãe (RP = 0,68; IC95% 0,54;0,82), trabalhar (RP = 1,82; IC95% 1,55;2,10). estudar em escola pública (RP = 1,39; IC95% 1,09;1,75), praticar bullying (RP = 1,50; IC95% 1,31;1,72), usar álcool (RP = 2,35; IC95% 2,09;2,64), cigarro (RP = 1,46; IC95% 1,22;1,70) e drogas ilícitas (RP = 1,40; IC95% 1,15;1,66) foram fatores de risco para o evento. Conclusão: a prevalência de iniciação sexual foi alta e associada a características sociodemográficas e comportamentos vulneráveis à saúde, demandando estratégias de promoção de saúde.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Sexual Behavior , Adolescent Behavior , Reproductive Health , Brazil , Student Health , Cross-Sectional Studies , Adolescent HealthABSTRACT
Resumo Objetivou-se analisar a tendência temporal das notificações de violência sexual (VS) contra mulheres adolescentes no Brasil, no período de 2011 a 2018. Estudo ecológico de série temporal, realizado com as notificações de VS contra mulheres de 10 a 19 anos disponibilizadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados foram coletados em 2020, porém referem-se às notificações registradas no período de 2011 a 2018. Foi aplicado o modelo de regressão linear de Prais-Winsten para análise da tendência temporal, com cálculo da variação percentual anual (VPA) e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%). Verificou-se tendência de aumento de VS em todas as regiões do país. Embora as taxas da região Norte sejam maiores no início e no final do período, observou-se que as regiões Sudeste (VPA 14,56%; IC95% 7,98;21,54) e Sul (VPA 14,19%; IC95% 6,56;22,36) apresentaram maiores incrementos na taxa de notificação. O crescimento do número de notificações de VS nos últimos anos demonstra a vulnerabilidade da adolescente a esse tipo de violência, mas também indica maior aprimoramento dos sistemas de vigilância das violências. É necessário fortalecer os sistemas de notificação e construir políticas públicas direcionadas ao enfrentamento à VS contra a mulher.
Abstract This study aimed to analyze the temporal trend of sexual violence (SV) reports against adolescent women in Brazil from 2011 to 2018. An ecological time series study was performed on reports of SV against women aged 10 to 19, which were available in the National Notifiable Diseases Reporting System (SINAN). Data were collected in 2020 but are related to reports filed from 2011 to 2018. The Prais-Winsten linear regression model was applied to analyze the time trend, including a calculation of the annual percentage variation (APC) and 95% confidence intervals (95%CI). We found a significant trend increase in all Brazilian regions. Although the rates in the Northern region are higher at the beginning and at the end of the analyzed time period, the reporting rates of the Southeast (APC 14.56%; 95%CI 7.98;21.54) and the South (APC 14.19%; 95%CI 6.56;22.36) showed a greater increase. The increase of SV reports in recent years shows how vulnerable adolescent women are to this type of violence, but also indicates greater improvement of violence surveillance systems. We conclude that both reporting systems and public policies aimed at tackling SV against women need to be further developed.