ABSTRACT
INTRODUCTION: When perceptions from healthcare users regarding the services offered by health institutions are taken into account, they become a tool to improve the quality of healthcare actions. OBJECTIVE: To understand the perception of puerperal women about obstetric violence during labor. METHODS: A descriptive mixed-methods study was carried out in a maternity hospital in the city of São Paulo with 31 postpartum women from August to November 2020. Quantitative data were collected in the first step, followed by the collection and analysis of qualitative data based on the theoretical framework of social representations and content analysis to decompose the interview material. RESULTS: Two categories were identified from the perspective of the obstetric violence perception, physical abuse, and abandonment during health care. From the perceptions of puerperal women concerning obstetric violence during labor, it was possible to identify that 11 women have experienced it. Of these, 7 did not initially mention violence, but when questioned, they indicated the occurrence of inappropriate or unnecessary practices that fit the obstetric violence definition, and 20 claimed not to have experienced violence. CONCLUSION: It was evidenced that women sometimes did not recognize that they experienced obstetric violence, and some of those women who did had received inadequate information. There is an urgent need to reflect on the current scenario of childbirth care, reformulation of care practices, and professional awareness of good practices and evidence-based medicine.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Labor, Obstetric , Postpartum Period , Obstetric Violence , Cross-Sectional StudiesABSTRACT
Objetivo: Identificar os estudos que descrevem a prevalência de xerostomia em pacientes com câncer de mama e em quimioterapia. Método: Revisão integrativa, partindo da questão norteadora << Quais as evidências científicas sobre a prevalência de xerostomia em pacientes com câncer de mama e em quimioterapia? >>. Foi realizada uma busca nas bases de dados: US National Library of Medicine and National Institute of Health, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Scientific Electronic Library Online por meio dos Descritores em Ciências da Saúde. Foram encontrados 63 artigos, analisados por dois pesquisadores seguindo os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: A prevalência de xerostomia foi descrita em 10 artigos que utilizaram como método de avaliação escalas, questionários com respostas dicotômicas e sialometria. Conclusão: Identificou-se uma prevalência de 47% a 77,3% de xerostomia durante a quimioterapia
Objective: To identify studies describing the prevalence of xerostomia in breast cancer patients undergoing chemotherapy. Method: Integrative review based on the guiding question << What is the scientific evidence on the prevalence of xerostomia in breast cancer patients undergoing chemotherapy? >>. We searched the US National Library of Medicine and National Institute of Health, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature and Scientific Electronic Library Online databases using the Health Sciences Descriptors. We found 63 articles, which were analyzed by two researchers, following the inclusion and exclusion criteria. Results: The prevalence of xerostomia was described in 10 articles that used scales, questionnaires with dichotomous answers, and sialometry as evaluation methods. Conclusion: A prevalence of 47% to 77.3% of xerostomia during chemotherapy was identified
Objetivo: Identificar estudios que describen la prevalencia de xerostomía en pacientes con cáncer de mama y quimioterapia. Método: Revisión integradora, basada en la pregunta guía << ¿Cuál es la evidencia científica sobre la prevalencia de xerostomía en pacientes con cáncer de mama y quimioterapia? >>. Se realizaron búsquedas en las bases de datos US National Library of Medicine and National Institute of Health, Literatura Latino-Americana y del Caribe en Ciencias de la Salud y Scientific Electronic Library Online utilizando los Descriptores de Ciencias de la Salud. Encontramos 63 artículos, que fueron analizados por dos investigadores siguiendo los criterios de inclusión y exclusión. Resultados: La prevalencia de xerostomía se describió en 10 artículos que utilizaron escalas, cuestionarios con respuestas dicotómicas y sialometría como método de evaluación. Conclusión: Se identificó una prevalencia de xerostomía del 47% al 77,3% durante la quimioterapia
Subject(s)
Humans , Male , Female , Xerostomia/etiology , Breast Neoplasms/complications , Chemotherapy, Adjuvant/adverse effects , Prevalence , Antineoplastic Agents/adverse effectsABSTRACT
Resumo Objetivo Analisar os efeitos do banho quente, de exercícios perineais com bola suíça ou de ambos durante o trabalho de parto em parâmetros maternos e perinatais. Métodos Ensaio clínico randomizado controlado incluindo 101 gestantes de baixo risco admitidas em dois centros obstétricos entre junho de 2013 e fevereiro de 2014 com idade mínima de 18 anos, gestação a termo, feto único em apresentação cefálica, dilatação cervical entre 3 e 8 cm, escala de dor ≥5, sem patologias clínicas ou obstétricas ou doença mental, não usuárias de drogas psicoativas ou de corticosteroides naturais ou sintéticos, e que não fizeram uso de produtos de tabaco, cafeína e analgésicos duas, quatro e seis horas antes de serem incluídas no estudo. Os arâmetros maternos e perinatais foram avaliados antes e 30 minutos após as intervenções, incluindo: pressão arterial materna, frequência cardíaca e respiratória, contratilidade uterina, dilatação cervical, frequência cardíaca fetal, linha de base, variabilidade, acelerações e desacelerações usando cardiotocografia e escala de Apgar (no 1º e 5º minutos após o nascimento). Os participantes foram alocados aleatoriamente em três grupos: A) banho quente (33); B) bola suíça (35); e C) intervenções combinadas (33). Resultados Em relação aos parâmetros maternos, a pressão arterial sistólica foi mantida abaixo de 100 mmHg, com um pequeno aumento no grupo B. A pressão arterial diastólica diminuiu em todos os grupos, mantendo-se, contudo, acima de 70 mmHg. A frequência cardíaca apresentou diminuição nos grupos B e C e esteva acima de 80 bpm. A frequência respiratória ficou acima de 20 rpm em todos os grupos após as intervenções, enquanto a dilatação cervical foi de 5,0 cm em média antes das intervenções com aumento de 1,3 cm após as intervenções em todos os grupos. Em relação aos parâmetros fetais, 90% dos fetos em todos os grupos apresentaram frequência cardíaca normal nos dois períodos avaliados, acelerações transitórias estiveram presentes em mais de 80% dos fetos em todos os grupos em ambos os períodos analisados. Não foi constatada desaceleração antes da intervenção em aproximadamente 58,4% dos casos. Observou-se desacelerações em 52,5% dos casos, principalmente nos grupos A e B. A variabilidade foi normal em mais de 80% dos casos, e um valor <7 na escala de Apgar no primeiro minuto após o nascimento só foi observado em 14 casos. Não foram encontradas diferenças significativas na pressão arterial e frequência cardíaca materna e fetal, incluindo a ocorrência de acelerações transitórias, variabilidade ou desacelerações e valores na escala de Apgar tanto na análise inter e intragrupo quanto nos períodos avaliados. Ao comparar os parâmetros maternos antes e 30 minutos após as intervenções, observou-se aumento na frequência respiratória (p=0,037) e na dilatação cervical (p<0,001) em todos os grupos de intervenção. Na análise intergrupo, a progressão do trabalho de parto estimulada dos grupos A (p=0,041) e C (p=0,021) em relação às contrações uterinas aumentou em comparação com o grupo B. Conclusão As intervenções isoladas ou combinadas são uma forma segura de assistência ao parto uma vez que elas não afetam negativamente os parâmetros maternos e perinatais.
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Abstract Objective To analyse the effects of warm shower, perineal exercises with a Swiss ball or both during the labour in maternal and perinatal parameters. Methods Randomised controlled trial with 101 low-risk birthing women admitted in two public midwife-led birth centres, between June, 2013 and February, 2014, with minimal age 18 years, full-term gestation, single live foetus in cephalic presentation, cervical dilation 3-8 cm, pain score ≥5, without clinical or obstetric pathologies or mental illness, non-users of psychoactive drugs or synthetic or natural corticosteroids and who had not used tobacco, caffeine and analgesics in the previous two, four and six hours before inclusion in the study, respectively. The non-pharmacological interventions were for 30 minutes performed. Maternal and perinatal parameters were assessed before and 30 minutes after the interventions, including: maternal blood pressure, heart rate, respiratory rate, uterine contractions, cervical dilation, foetal heart rate, baseline, variability, accelerations and decelerations using cardiotocography and Apgar score (at the 1stand 5thminutes after birth); The participants were randomly assigned in group A warm shower (33), B Swiss ball (35) and C combined interventions (33). Results Concerning maternal parameters, systolic blood pressure was kept above 100 mmHg, with a little increase in the group B. Diastolic blood pressure decreased in all the groups, however was maintained above 70 mmHg. The heart rate decreased in the group B and C and was above 80 bpm. The respiratory rate was above 20 rpm in all groups after the interventions, while the cervical dilation before the interventions were in average 5.0 cm and increased 1.3 cm after the interventions in all groups. Concerning the foetal parameters, foetal heart rate was normal in more than 90% in all groups at both evaluation times, transient acceleration was present in more than 80% in all groups at both evaluation times and no decelerations were found before the intervention in approximately 58.4% of the cases. Decelerations were observed in 52.5% of the cases, mainly in the groups A and B. Variability was normal in more than 80% of the cases, and the Apgar score ˂7 at the first minute after birth was observed in 14 cases only. No significant differences were found in maternal blood pressure, pulse rate, foetal heart rate including the occurrence of transient accelerations, variability or decelerations and Apgar at the inter and intragroup analysis or by evaluation time. By comparing maternal parameters before and 30 minutes after the interventions, increased maternal respiratory rate (p=0.037) and cervical dilation (p<0.001) were found for the all intervention groups. At the intergroup analysis, group A (p=0.041) and group C (p=0.021) stimulated labour progression regarding the uterine contractions increased in comparison to the group B. Conclusion The interventions alone or in combination are a safe way for childbirth assistance as they do not result in negative effects on maternal and perinatal parameters.
Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Complementary Therapies , Labor, Obstetric , Labor Pain , Hydrotherapy , Natural Childbirth , Obstetric Nursing , Randomized Controlled Trials as TopicABSTRACT
RESUMO Objetivo: Identificar as principais recomendações encontradas em revisões sistemáticas relacionadas aos fatores de proteção do aleitamento materno exclusivo intra-hospitalar. Fonte de dados: Revisão integrativa partindo da questão norteadora: Quais são as evidências identificadas na literatura relacionadas aos fatores de proteção ao aleitamento materno exclusivo no período intra-hospitalar? Foi realizada uma busca nas bases de dados Cochrane Library, PubMed/MEDLINE e LILACS por meio do descritor Breast Feeding e da palavra Breastfeeding. Os critérios de inclusão foram revisões sistemáticas publicadas entre 2007 e 2016 que respondiam à questão norteadora; e os critérios de exclusão, revisões sistemáticas que analisaram o aleitamento de crianças prematuras e com má formação orofacial. A amostra foi composta por oito revisões sistemáticas. Síntese dos dados: As recomendações relacionadas aos fatores de proteção ao aleitamento materno exclusivo intra-hospitalar encontradas nas revisões sistemáticas foram: o contato pele a pele precoce; a permanência da criança em alojamento conjunto; a intervenção na dor mamilar durante a amamentação; a restrição do uso de suplementação para lactentes; o aleitamento materno sob livre demanda; e as intervenções educativas por meio de suporte individual e/ou em grupos durante a internação. O conjunto de medidas proposto incluiu todas as seis práticas apresentadas. Conclusões: A revisão possibilitou a identificação de evidências que embasaram as medidas propostas com a finalidade de incentivar o aleitamento materno exclusivo intra-hospitalar, iniciado na sala de parto e seguido pela internação até a alta hospitalar.
ABSTRACT Objective: To identify the main recommendations found in systematic reviews regarding exclusive breastfeeding protective factors. Data source: Integrative review based on the guiding question: What evidence is found in literature regarding the protective factors of exclusive breastfeeding during the intrahospital period? A search was conducted in the Cochrane Library, PubMed/MEDLINE and LILACS database using the keyword "Breast Feeding" and the word "Breastfeeding". Systematic reviews published from 2007 to 2016 that answered the guiding question were included in the study, whereas systematic reviews that analyzed breastfeeding of preterm infants and breastfeeding of children with orofacial malformation were excluded. The sample included eight systematic reviews. Data synthesis: The recommendations related to the protective factors for exclusive in-hospital breastfeeding found in the systematic reviews were: early skin-to-skin contact, rooming-in care, intervention for treating painful nipples during breastfeeding, restriction of infant supplementation, baby-led breastfeeding and educational interventions and support for mothers during hospital stay. The proposed measures included the six practices presented as protective factors. Conclusions: The review enabled the identification of evidence to support the recommended measures from delivery room to hospital discharge, with the aim of encouraging breastfeeding and preventing intrahospital weaning,
Subject(s)
Humans , Breast Feeding , Practice Guidelines as Topic , HospitalizationABSTRACT
RESUMO: Objetivo: identificar a frequência e justificativa para a realização da episiotomia em partos assistidos por residentes em enfermagem obstétrica. Método: estudo descritivo e retrospectivo, realizado no período de outubro a novembro de 2016, em uma maternidade pública do município de São Paulo. A população do estudo foi constituída por 884 parturientes de baixo risco. Para análise estatística, utilizou-se o teste Qui-Quadrado. Resultados: a episiotomia ocorreu em 174 (19,7%) partos e em 512 (59%) houve lacerações perineais. A integridade perineal foi mantida em 187 (21,4%) partos. As principais indicações estiveram relacionadas às condições do períneo: 54 (58,1%) por rigidez perineal, 22 (23,7%) períneo curto e 19 (20,4%) eminência de laceração grave. Conclusão: a prática de episiotomia entre residentes está acima do recomendado pela OMS e, com relação às justificativas apresentadas, há discrepância com as mundialmente utilizadas, trazendo reflexões acerca do modelo de formação e do distanciamento entre teoria e prática.
RESUMEN: Objetivo: Identificar la frecuencia y la razón de ejecución de episiotomía en partos atendidos por residentes en enfermería obstétrica. Método: Estudio descriptivo, retrospectivo, realizado de octubre a noviembre de 2016 en maternidad pública del municipio de São Paulo. Población constituida por 884 parturientas de bajo riesgo. Para análisis estadístico se aplicó test de Chi-cuadrado. Resultados: Se practicó episiotomía en 174 (19,7%) partos, y en 512 (59%) hubo laceraciones perineales. Se mantuvo la integridad perineal en 187 (24,4%) de los partos. Las indicaciones principales se relacionaron con las condiciones perineales: 54 (58,1%) por rigidez perineal, 22 (23,7%) por perineo corto y 19 (20,4%) por inminencia de laceración grave. Conclusión: La práctica de episiotomía entre residentes supera lo recomendado por la OMS y, respecto a las razones presentadas, existe discrepancia con las mundialmente aplicadas, debiéndose reflexionar sobre el modelo de formación y de la distancia entre teoría y práctica.
ABSTRACT: Objective: to identify the frequency of and justification for episiotomy in childbirths attended by residents in obstetric nursing. Method: Descriptive and retrospective study conducted in October-November, 2016, in a public maternity hospital in the city of São Paulo. The study population consisted of 884 low-risk pregnant women. Chi-square testwas used for statistical analysis. Results: Episiotomy was performed in 174 (19.7%) deliveries and in 512 (59%) there were perineal lacerations. Perineal integrity was maintained in 187 (21.4%) deliveries. The main indications were related to perineal conditions: 54 (58.1%) perineal rigidity, 22 (23.7%) short perineum and 19 (20.4%) imminent severe laceration. Conclusion: The frequency of use of episiotomyby residents in obstetric nursingis higher than evidence based recommendations from the WHO, and regarding the reasons for the procedure, they differ from those generally reported worldwide, which leads to reflections about the model of professional training of obstetric nurses and the distance between theory and practice.
Subject(s)
Humans , Perineum , Episiotomy , Natural Childbirth , Obstetric NursingABSTRACT
ABSTRACT Objective: To identify the profile of women seen in a Fetal Medicine unit, diagnosed with fetal abnormality incompatible with neonatal survival in their current pregnancy, and to check the association of gestational age upon diagnosis with the option of pregnancy termination. Methods: This is a retrospective cohort study carried out in the Fetal Medicine Outpatients Clinic of a university hospital, in the city of São Paulo (SP), Brazil, using medical records of pregnant women with fetus presenting abnormalities incompatible with neonatal survival. The sample comprised 94 medical records. The Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), version 19, was used for the data statistical analysis. Results: The population of the study included young adult women, who had complete or incomplete high school education, employed, with family income of one to three minimum wages, single, nonsmokers, who did not drink alcoholic beverages or used illicit drugs. Women with more advanced gestational age upon fetal diagnosis (p=0.0066) and/or upon admission to the specialized unit (p=0.0018) presented a lower percentage of termination of pregnancy. Conclusion: Due to characteristics different from those classically considered as of high gestational risk, these women might not be easily identified during the classification of gestational risk, what may contribute to a late diagnosis of fetal diseases. Early diagnosis enables access to specialized multiprofessional care in the proper time for couple's counseling on the possibility of requesting legal authorization for pregnancy termination.
RESUMO Objetivo: Identificar o perfil de mulheres atendidas em um serviço de Medicina Fetal, que receberam diagnóstico de anomalia fetal incompatível com a sobrevida neonatal na gestação atual, e verificar a associação da idade gestacional no diagnóstico com a opção pela interrupção da gravidez. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, realizado no ambulatório de Medicina Fetal de um hospital universitário da cidade de São Paulo (SP), com prontuários de mulheres com fetos portadores de anomalias incompatíveis com a sobrevida neonatal na gestação atual. A amostra constituiu-se de 94 prontuários. Para análise estatística dos dados, utilizou-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 19. Resultados: A população foi de mulheres adultas jovens, com escolaridade compatível com o Ensino Médio completo/incompleto, empregadas, com renda familiar entre um e três salários mínimo, solteiras, que não faziam uso de tabaco, bebidas alcoólicas ou de drogas ilícitas. Verificou-se que mulheres com maior idade gestacional na ocasião do diagnóstico fetal (p=0,0066) e/ou na chegada ao serviço especializado (p=0,0018) apresentaram menor percentual de interrupção gestacional. Conclusão: Por apresentarem características diferentes daquelas classicamente consideradas de alto risco gestacional, é possível que essas mulheres não tenham sido facilmente identificadas durante a classificação de risco gestacional, o que pode ter colaborado para o diagnóstico tardio de patologias fetais. O diagnóstico precoce possibilita acesso à assistência multiprofissional especializada em tempo adequado para aconselhamento do casal sobre a possibilidade de solicitação de autorização judicial para a interrupção gestacional.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Congenital Abnormalities/psychology , Gestational Age , Abortion, Legal/psychology , Fetal Viability/physiology , Congenital Abnormalities/diagnosis , Choice Behavior , Retrospective Studies , Abortion, Legal/statistics & numerical data , Hypertension/complications , Anemia/complicationsABSTRACT
The aim of this study was to identify signs of stress in puerperal women arising from the coping process of gestation of a fetus with a congenital anomaly. This was a cross-sectional study developed at the fetal medicine outpatient clinic of the Federal University of São Paulo between January and April 2014. Two data collection instruments were used for this study: a questionnaire on sociodemographic identification and reproductive history, and the Revised Impact of Event Scale, which were applied to 24 puerperal women. Signs of stress were identified in 62.5% of the study subjects; of these, 41.7% gestated a non-viable fetus. In regard to the gestational period of diagnosis of the fetus, 75% of the women received diagnosis in the second trimester of pregnancy, and of the total number of subjects, 37.5% presented high likelihood of having post-traumatic stress disorder. Thus, early diagnosis enables higher quality care to pregnant women/couples/families, thereby encouraging postpartum development with less stress (AU).
Este estudo teve por finalidade identificar em puérperas, sinais de estresse decorrentes do processo de enfrentamento da gestação de um feto portador de anomalia congênita. Trata-se de um estudo transversal, realizado no ambulatório de medicina fetal da Universidade Federal de São Paulo, entre janeiro e abril de 2014. Para este estudo foram utilizados dois instrumentos de coleta de dados: um formulário de identificação sociodemográfica e de antecedentes reprodutivos e a Escala do Impacto do Evento- Revisada, aplicados a 24 puérperas. Foram identificados sinais de estresse em 62,5% das puérperas estudadas, sendo que destas, 41,7% gestaram fetos inviáveis. Quanto ao período gestacional do diagnóstico fetal, verificou-se que 75% das mulheres o receberam no 2º trimestre de gestação e do total, 37,5% apresentaram alta probabilidade de ter transtorno de estresse pós-traumático. Assim, podemos supor que o diagnóstico precoce permite assistência de maior qualidade a gestante/casal/família, favorecendo evolução pós-parto com menor estresse (AU).
Este estudo tuvo por finalidad identificar en puérperas señales de estrés decurrientes del proceso de afrontamiento de la gestación de un feto portador de anomalía congénita. Es un estudio transversal, realizado en el ambulatorio de medicina fetal de Universidad Federal de São Paulo, entre enero y abril de 2014. Para el estudio fueron utilizados dos instrumentos para recoger datos: un formulario de identificación sociodemográfica y de antecedentes reproductivos y la Escala del Impacto de Evento- Revisada, aplicados a 24 puérperas. Fueron identificados señales de estrés en 62,5% de las puérperas estudiadas, siendo que de estas, 41,7% gestaron fetos inviables. Acerca del periodo gestacional del diagnóstico fetal, se verificó que 75% de las mujeres lo tuvieron en el segundo trimestre de gestación y del total, 37,5% presentaron alta probabilidad de tener trastorno de estrés postraumático. Así, es posible suponer que el diagnóstico precoz permite asistencia de mayor cualidad a gestante/pareja/familia, favorecendo evolución posparto con menos estrés (AU).