ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To analyze the anatomic influence of the ribs related to the severity of thoracic spine burst fractures. Methods: A retrospective review of 28 patients with thoracic spine burst fractures hospitalized by the Spine Group of the Hospital Ortopédico de Passo Fundo between January 2002 and December 2016 was conducted. The kyphosis, vertebral collapse, and narrowing of the vertebral canal measurements were compared between patients who had fractures at the true and false rib levels (T1 to T10) and those with fractures at the floating rib levels (T11 to T12). Results: The kyphosis, vertebral collapse, and narrowing of the vertebral canal values, measured only for vertebrae pertaining to the rib cage, were low. In addition, there were no statistically significant differences between the measurements of the group of patients with fractures at the level of the true and false ribs (T1 to T10) and the group of patients whose fractures were at the level of the floating ribs (T11 and T12). Conclusion: The differences between the traumatic structural changes in the vertebrae with true and false ribs (T1 to T10) and the vertebrae with floating ribs (T11 and T12) were not significant in the present study. Level of Evidence II; Retrospective study.
RESUMO Objetivo: Analisar a influência anatômica das costelas sobre a gravidade das fraturas da coluna torácica tipo explosão. Métodos: Foi realizada uma revisão retrospectiva de 28 pacientes com fratura tipo explosão na coluna torácica, internados no período compreendido entre janeiro de 2002 a dezembro de 2016 pelo Grupo de Coluna do Hospital Ortopédico de Passo Fundo . As mensurações de cifose, colapso vertebral e estreitamento do canal vertebral foram comparadas entre os pacientes que apresentavam fraturas no nível das costelas verdadeiras ou falsas (T1 a T10) e aqueles com fraturas no nível das costelas flutuantes (T11 a T12). Resultados: Os valores da cifose, colapso vertebral e estreitamento do canal vertebral, mensurados apenas nas vértebras pertencentes à caixa torácica, mostraram-se baixos. Além disso, as mensurações não apresentaram diferenças estatísticas significativas quando foram comparados os grupos de pacientes que apresentavam fraturas no nível das costelas verdadeiras ou falsas (T1 a T10) com aqueles cujas fraturas eram no nível das costelas flutuantes (T11 e T12). Conclusões: As diferenças entre as alterações estruturais traumáticas nas vértebras com costelas verdadeiras e falsas (T1 a T10) e as vértebras com costelas flutuantes (T11 e T12) não foram significativas no presente estudo. Nível de Evidência II; Estudo retrospectivo.
RESUMEN Objetivo: Analizar la influencia anatómica de las costillas con respecto a la gravedad de las fracturas de la columna torácica por estallido. Métodos: Se realizó una revisión retrospectiva de 28 pacientes con fractura de columna torácica por estallido, ingresados en el período comprendido entre enero de 2002 y diciembre de 2016 por el Grupo de Columna del Hospital Ortopédico de Passo Fundo. Se compararon las medidas de cifosis, colapso vertebral y estrechamiento del conducto vertebral entre los pacientes que presentaban fracturas a nivel de las costillas verdaderas o falsas (T1 a T10) y aquellos con fracturas a nivel de las costillas flotantes (T11 a T12). Resultados: Los valores de cifosis, colapso vertebral y estrechamiento del conducto vertebral, medidos solamente en las vértebras pertenecientes a la caja torácica, se mostraron bajos. Además, las mediciones no presentaron diferencias estadísticamente significativas al comparar los grupos de pacientes que presentaban fracturas a nivel de las costillas verdaderas o falsas (T1 a T10) con aquellos cuyas fracturas estaban a nivel de las costillas flotantes (T11 a T12). Conclusiones: Las diferencias entre los cambios estructurales traumáticos en las vértebras con costillas verdaderas y falsas (T1 a T10) y las vértebras con costillas flotantes (T11 y T12) no fueron significativas en el presente estudio. Nivel de Evidencia II; Estudio retrospectivo.
Subject(s)
Humans , Spinal FracturesABSTRACT
A hérnia medular idiopática (HMI) é uma causa rara de mielopatia progressiva que afeta principalmente mulheres de meia idade com apresentação clínica típica com a Síndrome de Brown-Sequard. Possui etiologia incerta, sendo a teoria mais aceita a de ser um defeito congênito na dura-máter que leva a uma herniação lenta e progressiva da medula que ocasiona uma lesão evolutiva, podendo levar a um déficit irreversível quando subdiagnosticado e não tratado da forma ideal. A realização da ressonância magnética é fundamental para o diagnóstico, e a cirurgia é o tratamento de escolha para reverter e cessar os sintomas mielopáticos. O presente artigo mostra um caso de uma apresentação atípica da localização do defeito dural e da herniação, não descrita ainda na literatura, levando a uma apresentação neurológica e anatômica incomum para esta patologia, obrigando a realizar um planejamento cirúrgico específico para tal caso.
Idiopathic medullary hernia is a rare cause of progressive myelopathy, primarily affecting middle-aged women, typical clinical presentation with Brown-Sequárd Syndrome. Its etiology is uncertain, but the most accepted theory is that a congenital defect in the dura mater leads to a slow and progressive spinal cord herniation, causing an evolutionary spinal cord injury, which can lead to an irreversible deficit when underdiagnosed and not treated adequately. Magnetic resonance imaging is essential for the diagnosis, and surgery is the treatment of choice to reverse and stop myelopathy symptoms. The present article shows a case of an atypical presentation of the location of the dural defect and herniation, not yet described in the literature, leading to an unusual neurologic and anatomical presentation for this pathology, requiring a specific planning for this case.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Spinal Cord Diseases , Herniorrhaphy , HerniaABSTRACT
ABSTRACT Objective: To determine the morphology of the vertebral foramen and its distance to the midline. Methods: Twenty cervical CT scans from the radiographic record of 12 men and 8 women, 18 to 74 years old, of C1 to C6 segments were evaluated, measuring the foramen diameter and its distance to the midline. We look for anomalies of vertebral foramen morphology, using Philips Ingenuity CT equipment with Philips IntelliSpace Portal software. Results: The mean age was 47 years; the segment with the most anomalies was C1, with 10% (increase in foramen diameter), followed by C2 and C6, with 5% (vertebral foramen hypotrophy); the mean diameter of the C1 to C6 segment was 6.081 mm, and the median distance from the midline to the vertebral foramen of C2 to C6 was 13.215 mm. The largest diameter of the vertebral foramen was C2, with a mean of 6.67 mm and the smallest was C4, with a mean of 5.75 mm; the greatest distance from the midline to the vertebral foramen was C1, with a mean of 22.59 mm and the shortest was C4, with a mean of 12.13 mm. Conclusions: The mean diameter of the vertebral foramen and its distance to the midline was determined, setting a safety region for procedures. In our city, there is no study that determines the means of the vertebral foramina diameters, the distance from the midline and its anomalies. It is necessary to rely on CT scans and to make a preoperative plan to avoid complications associated with morphological alterations.
RESUMO Objetivo: Determinar a morfologia do forame vertebral e sua distância da linha mediana. Métodos: Foram avaliadas 20 tomografias cervicais do arquivo radiográfico de 12 homens e 8 mulheres, de 18 a 74 anos de idade, dos segmentos C1 a C6, fazendo a medição do diâmetro do forame e de sua distância até a linha mediana. Buscaram-se as anomalias da morfologia do forame vertebral, usando um equipamento Philips Ingenuity CT com o software Philips IntelliSpace Portal. Resultados: A média de idade foi 47 anos; o segmento com mais anomalias foi C1, com 10% (aumento do diâmetro do forame), seguido por C2 e C6, com 5% (hipotrofia do forame vertebral); o diâmetro médio do segmento C1 a C6 foi 6,081 mm e a distância média da linha mediana até o forame vertebral de C2 a C6 foi 13,215 mm. O maior diâmetro do forame vertebral foi C2, com média de 6,67 mm e o menor foi C4, com média de 5,75 mm; a maior distância da linha mediana até o forame vertebral foi a de C1, com média de 22,59 mm e a menor foi em C4, com média de 12,13 mm. Conclusões: Foi determinada a média do diâmetro do forame vertebral e sua distância até a linha mediana, estabelecendo-se uma região de segurança para procedimentos. Em nossa cidade, não há um estudo que determine a médias dos diâmetros do forame vertebral, a distância da linha mediana e suas anomalias. É preciso contar com a tomografia e fazer um plano pré-operatório para evitar as complicações associadas às alterações morfológicas.
RESUMEN Objetivo: Determinar la morfología del foramen vertebral y su distancia de la línea media. Métodos: Se evaluaron 20 tomografías cervicales, del archivo radiográfico de 12 hombres y 8 mujeres, de 18 a 74 años de edad, del segmento C1 a C6, realizando la medición del diámetro del foramen, y su distancia de la línea media. Se buscaron las anomalías morfológicas del foramen vertebral, usando un equipo Philips Ingenuity CT y software Philips IntelliSpace Portal. Resultados: La edad promedio fue de 47 años; el segmento con más anomalías fue C1, con 10% (aumento del diámetro del foramen), seguido de C2 y C6 con 5% (hipotrofia del foramen vertebral); el promedio del diámetro del segmento C1 a C6 fue de 6,081 mm y el promedio de distancia de la línea media al foramen vertebral de C2 a C6 fue 13,215 mm. El mayor diámetro del foramen vertebral fue en C2, con promedio de 6,67 mm y el menor fue en C4 con promedio de 5,75 mm; la mayor distancia de línea media al foramen vertebral correspondió en C1 con promedio de 22,59 mm y la menor fue en C4 con promedio de 12,13 mm. Conclusiones: Se determinó el promedio del diámetro del foramen vertebral y su distancia a la línea media, estableciendo una zona de seguridad para procedimientos. En nuestra ciudad no existe un estudio que determine promedios del diámetro del foramen vertebral, la distancia desde la línea media y sus anomalías. Es preciso contar con tomografía y hacer un plan preoperatorio para evitar las complicaciones asociadas con alteraciones morfológicas.
Subject(s)
Humans , Spine/anatomy & histology , Spinal Canal , Diagnostic Imaging , Tomography, X-Ray ComputedABSTRACT
ABSTRACT Objective: To evaluate morphometric variations of the cervical spine in patients with cervical spondylotic myelopathy (CSM) using dynamic magnetic resonance imaging (MRI) in neutral, flexion and extension positions. Methods: This is a prospective study of patients with CSM secondary to degenerative disease of the cervical spine. The morphometric parameters were evaluated using T2-weighted MRI sequences in the sagittal plane in neutral, flexion and extension position of the neck. The parameters studied were the anterior length of the spinal cord (ALSC), the posterior length of the spinal cord (PLSC), the diameter of the vertebral canal (DVC) and the diameter of the spinal cord (DSC). Results: The ALSC and PLSC were longer in flexion than in extension and neutral position, with statistically significant difference between the flexion and extension position. The DVC and the DSC were greater in flexion than in extension and neutral position, however, there was no statistically significant difference when they were compared in the neutral, flexion and extension positions. Conclusion: Dynamic MRI allows to evaluate morphometric variations in the cervical spinal canal in patients with cervical spondylotic myelopathy.
RESUMO Objetivo: Avaliar variações morfométricas da coluna vertebral cervical em pacientes portadores de mielopatia cervical espondilótica (MCE) por meio da ressonância magnética dinâmica nas posições neutra, em flexão e em extensão. Métodos: Este é um estudo prospectivo de pacientes portadores de MCE secundária à doença degenerativa da coluna vertebral cervical. Os parâmetros morfométricos foram avaliados pelas sequências de ressonância magnética ponderadas em T2, no plano sagital em posições neutra, flexão e extensão. Os parâmetros estudados foram o comprimento anterior da medula espinhal (CAME), o comprimento posterior da medula espinhal (CPME), o diâmetro do canal vertebral (DCV) e o diâmetro da medula espinhal (DME). Resultados: O CAME e o CPME foram mais longos em flexão do que nas posições neutra e em extensão, sendo encontrada diferença estatisticamente significativa entre a posição em flexão e extensão. O DCV e o DME foram maiores em flexão do que nas posições neutra e em extensão, no entanto não foi encontrada diferença estatisticamente significativa quando comparados nas posições neutra, em flexão e em extensão. Conclusão: O exame de ressonância magnética dinâmica permite avaliar as variações morfométricas do canal vertebral cervical em pacientes portadores de mielopatia cervical espondilótica.
RESUMEN Objetivo: Evaluar las variaciones morfométricas de la columna cervical en pacientes con mielopatía cervical espondilótica (MCE) mediante resonancia magnética dinámica en la posición neutra, en flexión y extensión. Métodos: Se trata de un estudio prospectivo de pacientes con MCE secundaria a la enfermedad degenerativa de la columna cervical. Los parámetros morfométricos fueron evaluados en las secuencias ponderadas en T2 en el plano sagital en la posición neutra, en flexión y extensión de la resonancia magnética. Los parámetros estudiados fueron la longitud anterior de la médula espinal (LAME), la longitud posterior de la médula espinal (LPME), el diámetro del canal espinal (DCE) y el diámetro de la médula espinal (DME). Resultados: La LAME y la LPME fueron más largas en flexión que en las posiciones neutra y en extensión, con diferencia estadísticamente significativa entre la posición en flexión y extensión. El DME y el DCE fueron mayores en flexión que en extensión y la posición neutra, sin embargo no hubo diferencia estadísticamente significativa cuando se compararon en la posición neutral, en flexión y extensión. Conclusión: El examen de resonancia magnética dinámica permite evaluar los cambios morfométricos en el canal espinal cervical en pacientes con mielopatía cervical espondilótica.
Subject(s)
Magnetic Resonance Spectroscopy/methods , Spinal Canal , Spinal Cord Diseases , SpondylosisABSTRACT
ABSTRACT Objective: To evaluate clinical and functional results of patients with lumbar degenerative spondylolisthesis treated with operatively or nonoperatively. Methods: Patients with degenerative spondylolisthesis treated either nonoperatively or operatively from 2004 to 2014 were selected from databases and a cross-sectional evaluation was performed. Outcome measures included back and leg visual analogue scales (VAS), Fischgrund criteria, Short Form-36 (SF-36) function score, and the modified Oswestry Disability Index (ODI). Results: 43 patients were evaluated: 20 with nonoperative treatment and 23 with operative treatment. Baseline characteristics were similar without significant differences between groups. Mean follow-up time was 43 months (range 10 - 72) for the nonoperative group and 36 months (range 6-80) for the operative group. Significant statistical difference in favor of operative group were found in back VAS (mean 4 versus 8, p = 0.000), leg VAS (mean 3 versus 6, p = 0.0015), SF-36 function score (mean 77 versus 35, p = 0.000), and ODI (mean 17 versus 46, p = 0.000). On the basis of the Fischgrund criteria, only 10 % of patients reported excellent or good health post nonoperative treatment versus 83% for those treated operatively (p = 0.000). Conclusion: In this cross-sectional study, we observed that symptomatic patients with degenerative spondylolisthesis who underwent operative treatment have superior clinical and functional scores compared to those that underwent nonoperative treatment.
RESUMO Objetivo: Avaliar os resultados clínicos e funcionais dos pacientes com espondilolistese degenerativa lombar tratados de maneira conservadora ou cirúrgica. Métodos: Foram selecionados pacientes com espondilolistese degenerativa tratados conservadoramente ou submetidos à cirurgia, durante 2004-2014, à partir da coleta de dados que possibilitou a realização da avaliação transversal. As medidas de avaliação da dor lombar e das pernas foram escalas analógicas visuais (VAS), critérios Fischgrund, Short Form-36 (SF-36) pontuação funcional, e o Índice de Incapacidade Oswestry modificado (ODI). Resultados: 43 pacientes foram avaliados: 20 do tratamento conservador e 23 do tratamento cirúrgico. As características de base foram similares, sem diferenças significativas entre os grupos. O tempo médio de acompanhamento foi de 43 meses (intervalo 10-72) para o grupo não-cirúrgico e 36 meses (intervalo 6-80) para o grupo cirúrgico. Diferenças estatísticas significativas em favor do grupo cirúrgico foram encontrados no VAS lombar (média de 4 versus 8, p = 0,000), VAS pernas (média 3 contra 6, p = 0,0015), SF-36 pontuação funcional (média 77 versus 35, p = 0,000), e ODI (média 17 versus 46, p = 0,000). Com base nos critérios Fischgrund, apenas 10% dos pacientes relataram excelente ou boa saúde de após o tratamento conservador contra 83% para aqueles tratados no cirúrgico (p = 0,000). Conclusão: Neste estudo transversal, observou-se que os pacientes sintomáticos com espondilolistese degenerativa que se submeteram ao tratamento cirúrgico têm escores clínicos e funcionais superiores em comparação àqueles que foram submetidos a tratamento conservador.
RESUMEN Objetivo: Evaluar los resultados clínicos y funcionales de los pacientes con espondilolistesis degenerativa lumbar tratados quirúrgicamente o sin cirugía. Métodos: Se realizó una evaluación transversal de los pacientes con espondilolistesis degenerativa, registrados en la base de datos, tratados conservador o quirúrgicamente desde 2004 hasta 2014. Las medidas de desenlace incluyeron: Escala Visual Análoga (EVA) de dolor lumbar y las piernas, criterios de Fischgrund, Short Form-36 (SF-36) e Índice de Discapacidad Oswestry modificado (IDO). Resultados: Se evaluaron 43 pacientes: 20 con tratamiento no quirúrgico y 23 con tratamiento quirúrgico. Las características de base fueron similares, sin diferencias significativas entre los grupos. El tiempo medio de seguimiento fue de 43 meses (rango 10-72) para el grupo no quirúrgico y 36 meses (rango 6-80) para el grupo quirúrgico. Diferencias estadísticamente significativas a favor del grupo quirúrgico fueron encontrados en EVA lumbar (media 4 contra 8, p=0,000), EVA pierna (media 3 contra 6, p=0,0015), SF-36 función (media 77 contra 35, p=0,000), e IDO (media 17 contra 46, p=0,000). Con respecto a los criterios de Fischgrund, sólo el 10% de los pacientes del grupo que recibió tratamiento no quirúrgico informo excelente o buen estado de salud en comparación con 83% de los que recibieron manejo quirúrgico (p = 0,000) Conclusión: En este estudio de corte transversal, se observó que los pacientes sintomáticos con espondilolistesis degenerativa que se sometieron a tratamiento quirúrgico tienen puntuaciones clínicas y funcionales superiores en comparación con los que se sometieron a tratamiento no quirúrgico.
Subject(s)
Humans , Spondylolisthesis/diagnosis , Surgical Procedures, Operative , Treatment Outcome , Conservative TreatmentABSTRACT
ABSTRACT Objective: To define and quantify the degree of change of the spinal canal diameter in patients with degenerative and spondylolytic spondylolisthesis. Methods: We studied CT scans of 54 patients. Of this total, 37 (29 women and 8 men) had degenerative type and 17 (7 women and 10 men) had spondylolytic type. Results: In the degenerative spondylolisthesis group, the average diameter of the spinal canal at the injured vertebra level was 17.35 mm and 17.64 mm for the upper vertebra level. The average diameter of the foramen at the level of the affected vertebra was 14.61 mm to left side and 15.00 mm to the right side. The average diameter of the foramen at the upper vertebra level was 16.82 mm to the left side and 16.51 mm to the right side. In the spondylolytic group, the average diameter of the spinal canal at the level of the affected vertebra was 23.25 mm and at the upper vertebra level was 18.66 mm. The average diameter of the foramen at the level of the affected vertebra was 11.98 mm to the left side and 12.34 mm to the right side. The average diameter of the foramen at the level of the upper vertebra was 16.97 mm to the left side and 15.58 mm to the right side. Conclusion: The diameter of the spinal canal in the sagittal plane showed no statistically significant increase in the spondylolytic spondylolisthesis group, in contrast to what is found in the degenerative spondylolisthesis group. It was also observed a reduction in vertebral foramina of the injured level in both groups.
RESUMO Objetivo: Definir e quantificar o grau de alteração do diâmetro do canal vertebral em pacientes portadores de espondilolistese degenerativa e espondilolítica. Métodos: Tomografias de 54 pacientes foram estudadas. Desse total, 37 (29 mulheres e 8 homens) apresentavam o tipo degenerativo e 17 (7 mulheres e 10 homens) apresentaram o tipo espondilolítico. Resultados: No grupo de espondilolistese degenerativa, o diâmetro médio do canal no nível da vértebra lesada foi 17,35 mm e 17,64 mm no nível da vértebra superior. O diâmetro médio do forame no nível da vértebra lesada foi 14,61 mm à esquerda e 15,00 mm à direita. O diâmetro médio do forame no nível da vértebra superior foi 16,82 mm à esquerda e 16,51 mm à direita. No grupo espondilolítico, o diâmetro médio do canal no nível da vértebra lesada foi 23,25 mm e no nível da vértebra superior foi 18,66 mm. O diâmetro médio do forame no nível da vértebra lesada foi 11,98 mm à esquerda e 12,34 mm à direita. O diâmetro médio do forame no nível da vértebra superior foi 16,97 mm à esquerda e 15,58 mm à direita. Conclusão: O diâmetro do canal vertebral no plano sagital não apresentou aumento estatisticamente significante no grupo espondilolistese espondilolítica, ao contrário do que se observou no grupo espondilolistese degenerativa. Observou-se também a redução dos forames no nível da vértebra lesada em ambos os grupos.
RESUMEN Objetivo: Definir y cuantificar el grado de cambio del diámetro del canal espinal en pacientes con espondilolistesis degenerativa y espondilolítica. Métodos: Hemos estudiado las TC de 54 pacientes. De este total 37 (29 mujeres y 8 hombres) tenían el tipo degenerativo y 17 (7 mujeres y 10 hombres) tenían el tipo espondilolítico. Resultados: En el grupo espondilolistesis degenerativa, el diámetro medio del canal en el nivel de la vértebra lesionada fue 17,35 mm y 17,64 mm para el nivel de la vértebra superior. El diámetro medio del foramen en el nivel de la vértebra lesionada fue 14,61 mm a la izquierda y 15,00 mm a la derecha. El diámetro medio del foramen en el nivel de la vértebra superior fue 16,82 mm a la izquierda y 16,51 mm a la derecha. En el grupo espondilolítico, el diámetro medio del canal en el nivel de la vértebra lesionada fue 23,25 mm y en el nivel de la vértebra superior fue 18,66 mm. El diámetro medio del foramen en el nivel de la vértebra lesionada fue 11,98 mm a la izquierda y 12,34 mm a la derecha. El diámetro medio del foramen en el nivel de la vértebra superior fue 16,97 mm a la izquierda y 15,58 mm a la derecha. Conclusión: El diámetro del canal vertebral en el plano sagital no mostró ningún aumento estadísticamente significativo en el grupo espondilolistesis espondilolítica, contrariamente a lo que se observó en el grupo espondilolistesis degenerativa. También se observó reducción en los forámenes vertebrales en el nivel lesionado en ambos grupos.
Subject(s)
Humans , Spondylolisthesis , Spinal Canal , Diagnostic Imaging , TomographyABSTRACT
ABSTRACT Objective: To evaluate the correlation between structural changes in burst fractures of thoracic and lumbar spine with clinical outcome of the treatment. Methods: A retrospective study in 25 patients with fractures of thoracic and lumbar spine burst fractures without neurological deficit. Eleven patients underwent conservative treatment and for the remaining the treatment was surgical. All patients were followed up for at least 24 months. The cases were evaluated by a protocol that included: posttraumatic measurement of kyphosis, vertebral body collapse and narrowing of the spinal canal, the visual analog scale of pain, and the quality of life questionnaire SF-36 at the follow-up. For statistical analysis, the significance level was 5% and the software SPSS 18.0 was used. Results: No statistically significant difference was observed when comparing the clinical outcomes of one treatment over another. Similarly, there was no statistically significant correlation between kyphosis and post-traumatic narrowing of the spinal canal with clinical worsening in the follow-up, regardless of the treatment used. We found a positive correlation (p<0.05) between initial collapse and SF-36 domains in both groups (operated and non-operated). Conclusion: There was no significant superiority of one treatment over the other, and no correlation was found between kyphosis and spinal canal narrowing in burst fractures of the thoracic and lumbar spine without neurological deficit. However, there was correlation between initial collapse and clinical outcome in some domains of the SF-36 questionnaire.
RESUMO Objetivo: Avaliar a correlação entre as alterações estruturais das fraturas da coluna torácica e lombar tipo explosão com o resultado clínico do tratamento. Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo em 25 pacientes, com fraturas da coluna torácica ou lombar tipo explosão sem déficit neurológico. Onze pacientes foram submetidos ao tratamento conservador e, nos demais, o tratamento foi cirúrgico. Todos os pacientes foram acompanhados por, no mínimo, 24 meses. Os casos foram avaliados por um protocolo que incluiu: aferição pós-traumática da cifose, colapso do corpo vertebral e estreitamento do canal vertebral e escala visual analógica de dor e questionário de qualidade de vida SF-36 no seguimento. Para a análise estatística dos resultados foi considerado nível de significância de 5% e utilizou-se o programa PASW 18.0. Resultados: Não foi evidenciada diferença estatisticamente significativa ao comparar os resultados clínicos de um tratamento sobre outro. Da mesma forma, não houve correlação estatisticamente significativa entre cifose e estreitamento pós-traumático do canal vertebral com piora clínica no seguimento, independentemente do tipo de tratamento adotado. Encontramos correlação positiva (p < 0,05), entre colapso inicial e domínios do SF36 em ambos os grupos (operados e não operados). Conclusão: Não foi evidenciada superioridade de um tratamento sobre o outro, assim como não foi encontrada correlação entre cifose e estreitamento do canal vertebral nas fraturas da coluna torácica e lombar tipo explosão sem déficit neurológico. Porém, verificou-se correlação entre colapso inicial e desfecho clínico em alguns domínios do questionário SF36.
RESUMEN Objetivo: Evaluar la correlación entre los cambios estructurales en las fracturas de la columna vertebral torácica y lumbar del tipo explosión con el resultado clínico del tratamiento. Métodos: Estudio retrospectivo de 25 pacientes con fracturas de la columna vertebral lumbar o torácica de tipo explosión y sin déficit neurológico. Once pacientes fueron sometidos a tratamiento conservador y en los demás, el tratamiento fue quirúrgico. Todos los pacientes tuvieron seguimiento mínimo de 24 meses. Los casos fueron evaluados por un protocolo que incluyó: evaluación de la cifosis postraumática, colapso del cuerpo vertebral y el estrechamiento del canal espinal y la escala analógica visual de dolor y el cuestionario SF-36 durante el seguimiento. Para el análisis estadístico, se consideró el nivel de significación del 5% y se utilizó el programa PASW 18.0. Resultados: No se observaron diferencias estadísticamente significativas al comparar los resultados clínicos de un tratamiento sobre otro. También no hubo correlación estadísticamente significativa entre la cifosis y estrechamiento postraumático de canal espinal con empeoramiento clínico en el seguimiento, sin importar el tratamiento utilizado. Se encontró una correlación positiva (p < 0,05) entre el colapso inicial y dominios SF36 en ambos grupos (operados y no operados). Conclusión: No hubo superioridad significativa de un tratamiento sobre el otro y no se encontró correlación entre la cifosis y estrechamiento del canal espinal en las fracturas de la columna torácica o lumbar del tipo explosión sin déficit neurológico. Sin embargo, hubo correlación entre el colapso inicial y el resultado clínico en algunos dominios del cuestionario SF36.
Subject(s)
Humans , Spinal Fractures , Spinal Canal , Treatment Outcome , KyphosisABSTRACT
OBJETIVO: Analisar as fraturas tipo explosão da coluna torácica e lombar e fazer a correlação entre o segmento biomecânico sagital acometido e as alterações estruturais da vértebra fraturada. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 72 pacientes com fraturas tipo explosão da coluna torácica e lombar. O estreitamento do canal vertebral, o colapso vertebral e a cifose local foram avaliados em três segmentos distintos: torácico, transição toracolombar e lombar. RESULTADOS: Houve diferença estatística significativa (p < 0,05) dos valores do estreitamento do canal vertebral e cifose local nos diferentes segmentos da coluna vertebral avaliados. CONCLUSÃO: As fraturas tipo explosão da coluna torácica e lombar, embora apresentem características semelhantes, independentemente do local de ocorrência, sofrem influência direta do segmento biomecânico sagital no que diz respeito às alterações estruturais que ocorrem na vértebra fraturada.
OBJECTIVE: To analyze the thoracic and lumbar burst fractures and make a correlation of the biomechanical sagittal segment affected with the structural changes of the fractured vertebra. METHODS: A retrospective study of 72 patients with thoracic and lumbar burst fractures. The narrowing of the spinal canal, vertebral collapse and local kyphosis were evaluated in three distinct segments: thoracic, thoracolumbar transition, and lumbar. RESULTS: There was a statistically significant difference (p<0.05) in the spinal canal narrowing and kyphosis in the different segments of the spine evaluated. CONCLUSION: Burst fractures of the thoracic and lumbar spine, although with similar characteristics regardless of where they occur, are influenced directly by the biomechanical sagittal segment with respect to structural changes that occur in the fractured vertebra.
OBJETIVO: Analizar las fracturas por estallido de la columna torácica y lumbar y hacer una correlación del segmento biomecánico sagital afectado con los cambios estructurales de la vértebra fracturada. MÉTODOS: Estudio retrospectivo de 72 pacientes con fracturas por estallido en la columna torácica y lumbar. El estrechamiento del canal espinal, el colapso vertebral y la cifosis fueron evaluados en tres segmentos distintos: torácico, transición toracolumbar y lumbar. RESULTADOS: Se observó una diferencia estadísticamente significativa (p < 0,05) en el estrechamiento del canal espinal y la cifosis en diferentes segmentos de la columna vertebral evaluados. CONCLUSIÓN: Las fracturas torácica y lumbar por estallido, aunque tienen características similares independientemente del lugar donde se producen, son directamente influenciadas por el segmento biomecánico sagital con respecto a los cambios estructurales que ocurren en la vértebra fracturada.
Subject(s)
Humans , Biomechanical Phenomena , Spinal Canal , Spinal Fractures , KyphosisABSTRACT
OBJETIVO: Verificar a existência de lesões neurológicas nos pacientes submetidos à instrumentação com parafusos pediculares mal posicionados na região toracolombar. MÉTODOS: Estudo prospectivo com seleção randômica de 30 pacientes submetidos à instrumentação pedicular por via posterior, pela técnica freehand. Foi avaliada comparativamente, de forma cega, a adequação do posicionamento dos parafusos nas vértebras por meio de tomografias. A seguir, tentou-se correlacionar a existência de alterações neurológicas relacionadas ao posicionamento dos implantes. RESULTADOS: Observados 223 parafusos pediculares na coluna toracolombar em 30 pacientes operados no serviço por diversas doenças. Houve violação da parede do pedículo vertebral em 33% dos pacientes, sendo mais da metade com invasão da cortical medial. A piora neurológica no pós-operatório imediato ocorreu em três pacientes, entretanto apenas um parafuso precisou de reposicionamento. Todos os pacientes recuperaram a situação neurológica pré-cirúrgica. CONCLUSÕES: O índice de violação cortical com parafusos pediculares mostrou-se elevado. Contudo, nota-se que pequenas violações pediculares podem causar danos neurológicos e que, quando esses acontecem, são reversíveis se o erro for corrigido.
OBJECTIVE: To verify the presence of neurological damages in patients submitted to instrumentation with thoracolumbar pedicle screws misplacement. METHODS: Prospective study with a random selection of 30 patients submitted to pedicular instrumentation by posterior approach with freehand technique. Screws vertebral positioning was comparatively and blindly evaluated with tomographies. Then, we tried to correlate neurological status with screws placement. RESULTS: Thirty patients submitted to spinal surgery at this hospital for any disease had instrumentation with 223 pedicle screws. Vertebral pedicle wall violation was observed in 33% of cases, and more than half of them had medial cortical breach. Neurological worsening occurred in three patients in the immediate postoperative period, but only one screw needed repositioning. All patients recovered the previous neurological status. CONCLUSION: A high level of pedicle screw cortical violation was observed. However, small pedicle breaches may originate neurological damages and, when they occur, the lesions are reversible if the misplaced screws are corrected.
OBJETIVO: Comprobar si hay lesiones neurológicas en pacientes sometidos a la instrumentación con tornillos pediculares mal posicionados en la región toracolumbar. MÉTODOS: Se realizó un estudio prospectivo con selección aleatoria de 30 pacientes sometidos a la instrumentación pedicular posterior a través de la técnica "freehand". Se evaluó comparativamente en forma ciega, la conveniencia de la colocación de tornillos en las vértebras con visualización por TC. A continuación, tratamos de correlacionar la presencia de trastornos neurológicos relacionados con la colocación de los implantes. RESULTADOS: Fueron observados 223 tornillos pediculares en la columna toracolumbar en 30 pacientes operados en el servicio debido a diversas enfermedades. Hubo una violación de la pared del pedículo en un 33% de los casos, siendo que más de la mitad con invasión de la cortical medial. El empeoramiento neurológico en el postoperatorio inmediato se produjo en tres pacientes, aunque fue necesario cambiar la posición de un solo tornillo. Todos los pacientes recuperaron su estado neurológico preoperatorio. CONCLUSIONES: La tasa de violación cortical con tornillos pediculares fue alta. No obstante, se observó que las pequeñas violaciones pediculares pueden causar daño neurológico y que cuando esto sucede, es reversible si se corrige el error.
Subject(s)
Humans , Bone Screws/adverse effects , Spinal Fusion/adverse effects , Spinal Fusion/instrumentation , Spine/surgery , Neurologic ManifestationsABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi estudar as consequências da lesão por contusão da medula espinhal, associada ao estreitamento do canal vertebral, no comportamento motor de ratos, avaliando-se o efeito do tempo para descompressão na recuperação neurológica dos animais. Métodos: foram utilizados ratos Wistar machos (n=6 por grupo), subdivididos nos seguintes grupos experimentais: laminectomia (T9-T10, Grupo Controle), contusão por queda de peso (10 g de peso, 15 cm de altura), estreitamento do canal vertebral em 35 por cento (hastes de policarbonato; espessura de 0,78 mm) e contusão associada ao estreitamento do canal vertebral. O grupo de lesão associada foi ainda subdividido em sem ou com descompressão 24 ou 72 horas após a cirurgia. Os animais foram sacrificados sete dias após os procedimentos cirúrgicos. A função locomotora dos animais foi avaliada por meio do teste do campo aberto, do teste do plano inclinado e pela aplicação da escala BBB, antes da cirurgia, 24 e 72 horas depois da cirurgia e após 7 dias do procedimento cirúrgico. Resultados: a lesão por queda de peso e compressão da medula espinhal, bem como a lesão mista, prejudicaram o comportamento motor dos animais, sendo que a descompressão cirúrgica após 24 e 72 horas da cirurgia não melhorou a recuperação motora dos animais, como mostram os resultados da avaliação de campo aberto, no plano inclinado e pela escala BBB. Por outro lado, os animais que sofreram lesão medular por queda de peso apresentaram melhores escores na escala BBB e ângulos maiores no plano inclinado do que aqueles que sofreram lesão por estreitamento do canal vertebral ou lesão mista. Conclusões: a lesão por queda de peso ou estreitamento do canal vertebral provocou alterações no comportamento motor dos animais, sendo que a descompressão não trouxe melhora funcional significativa.
The aim of this study was to investigate the consequences of contusion injury of spinal cord associated with narrowing of vertebral canal on motor behavior of rats, as assessing the effect of decompression time on the neurologic recovery of the animals. Methods: male Wistar rats (n=6 per group) were divided into three experimental groups: submitted to laminectomy (T9-T10, Control Group), contusion due to weight drop (10 g from a height of 15 cm), 35 percent narrowing of the vertebral canal obtained with 0.78 mm thick polycarbonate rods and contusion injury associated with narrowing of the vertebral canal. In this last group, decompression was not performed or it was made after 24 or 72 hours of the surgery, as the animals were divided into subgroups. Rats were sacrificed seven days after surgical procedures. The motor behavior of the animals was assessed in open arena, inclined plane and by means of Basso, Beattie, and Bresnahan (BBB) locomotor rating scale, before and after 24, 48 hours and 7 days of surgical procedures. Results: contusion injury, narrowing of the spinal canal and mixed injury impaired the motor behavior of the animals. Surgical decompression (24 and 72 hours) did not improve motor recovery as assessed in open arena, BBB scale and inclined plane test. On the other hand, animals injured with weight drop showed better scores on BBB scale and higher angles in the inclined plane when compared to the ones that were injured with narrowing of the vertebral canal and mixed lesion. Conclusions: spinal cord injury by weight drop and narrowing of the vertebral canal induced alterations on the motor behavior, which did not significantly improve with decompression.
Estudiar las consecuencias de la lesión por contusión de la médula espinal, asociada al estrechamiento del canal vertebral en el comportamiento de ratas, evaluando el efecto del tiempo para la descompresión en la recuperación neurológica de los animales. Métodos: fueron utilizadas ratas Wistar machos (n=6, por grupo), subdivididos en los siguientes grupos experimentales: laminectomía (T9-T10, Grupo Control), contusión por caída de peso (10 g de peso, 15 cm de altura), estrechamiento del canal vertebral de 35 por ciento (astas de policarbonato; espesura de 0.78 mm) y contusión asociada al estrechamiento del canal vertebral. El grupo de lesión asociada fue subdividido en sin o con descompresión, 24 o 72 horas después de la cirugía. Los animales fueron sacrificados siete días después de los procedimientos quirúrgicos. La función locomotora de los animales fue evaluada por medio del teste de campo abierto, del plano inclinado y por la aplicación de la escala BBB, antes de la cirugía, 24, 72 horas y 7 días después del procedimiento quirúrgico. Resultados: la lesión por caída de peso y compresión de la médula espinal, así como la lesión mixta perjudicaron el comportamiento motor de los animales, siendo que la descompresión quirúrgica 24 y 72 horas después de la cirugía no mejoró la recuperación motora de los animales, cuando los mismos fueron evaluados en el campo abierto, en el plano inclinado y por la escala BBB. Por otro lado, los animales que sufrieron lesión medular por caída de peso presentaron mejores índices en la escala BBB y ángulos mayores en el plano inclinado, cuando comparados con aquellos que sufrieron lesión por estrechamiento del canal vertebral o la lesión mixta. Conclusiones: la lesión por caída de peso o estrechamiento del canal vertebral provocó alteraciones en el comportamiento motor de los animales, siendo que la descompresión no trajo mejoría funcional significativa.
Subject(s)
Animals , Rats, Wistar , Spinal Canal , Spinal Cord , Spinal Cord Compression , Spinal Cord Injuries/complicationsABSTRACT
O tratamento das fraturas explosão toracolombares sem comprometimento neurológico é controverso. A porcentagem de estreitamento do canal vertebral tem sido utilizada como parâmetro de indicação cirúrgica, mas a sua significância em pacientes sem comprometimento neurológico permanece incerta. OBJETIVO: avaliar pacientes com fratura toracolombar explosão, correlacionando o estreitamento inicial do canal vertebral e os resultados clínicos do tratamento conservador. MÉTODOS: foram avaliados de forma retrospectiva os prontuários, radiografias e filmes de tomografia computadorizada (TC) de pacientes adultos, portadores de fratura toracolombar explosão, incluindo os níveis de T11 a L2, do tipo A3 da classificação de Magerl, com menos de 10 dias de evolução, tratados conservadoramente com o uso de órtese tipo TLSO (Jewett) ou gesso em hiperextensão. Foi ainda aplicado um questionário que incluía as escalas visual-analógico de dor ou EVA, escala de Dor e Trabalho de Denis, índice de Oswestry e questionário de qualidade de vida SF-36. RESULTADOS: não houve correlação entre o estreitamento canal vertebral e a EVA ou a Escala de Dor de Denis. Houve correlação negativa entre a porcentagem de estenose do canal vertebral e a Escala de Trabalho de Denis. Também houve correlação negativa entre o índice de Oswestry e a porcentagem de estenose do canal vertebral, indicando que os pacientes com maiores escores de incapacidade apresentaram menor porcentage de estenose. Na análise de correlação entre os índices obtidos nos domínios do SF-36 e a porcentagem de estenose do canal vertebral, houve correlação significativa apenas no domínio capacidade funcional, indicando que os pacientes com melhor capacidade funcional ou escores mais próximos a 100 por cento, também apresentavam maior porcentagem de estenose. CONCLUSÃO: os resultados obtidos confirmam a inexistência de correlação entre maior estreitamento do canal vertebral e piores resultados clínicos, ...
There has been considerable controversy regarding what constitutes the best treatment for lumbar burst fractures without neurological compromise. The percentage of spinal canal compromise has been used as a parameter of surgical indication, but its significance in patients without neurological deficit remains uncertain. OBJECTIVE: the purpose of this study was to evaluate patients with thoracolumbar burst fractures correlating the initial percentage of spinal canal compromise and the clinical results of the conservative treatment. METHODS: we have retrospectively evaluated the clinical records, radiographs and CT scans of adult patients with thoracolumbar burst fractures including the levels of T11 to L2, A3 type of Magerl's classification with less than 10 days of evolution, submitted to conservative treatment with TLSO (Jewett) or hyperextension plaster. A questionnaire was also applied including the Visual Analog Pain Scale (VAS), Denis Work and Pain Scale, Oswestry Index and the Quality of Life assessment questionnaire SF-36. RESULTS: it was not found correlation between the percentage of spinal compromise and the VAS or the Denis pain scale. Negative correlation was found between the percentage of spinal canal compromise and the Denis work scale. Negative correlation was also found between the Oswestry index and the percentage of spinal canal compromise, indicating that patients with higher disability scores presented less percentage of spinal canal stenosis. In the correlation analysis between the SF-36 values and the percentage of spinal canal stenosis, significant correlation was found only with the Physical Functioning domain, suggesting that the patients with best physical function also presented higher percentage of stenosis. CONCLUSION: the obtained results confirm the absence of correlation between higher percentages of spinal canal compromise and worse clinical results as described in literature.
El tratamiento de las fracturas por explosión toracolumbares sin comprometimiento neurológico es controvertido. El porcentaje de estrechamiento del canal vertebral ha sido utilizado como parámetro de indicación quirúrgica, pero su importancia en pacientes sin compromiso neurológico permanece incierta. OBJETIVO: el objetivo de este estudio es evaluar pacientes con fractura toracolumbar por explosión, correlacionando el estrechamiento inicial del canal vertebral y los resultados clínicos del tratamiento conservador. MÉTODOS: fueron evaluados de forma retrospectiva las historias clínicas, radiografías y videos de Tomografía Computarizada (TC) de pacientes adultos, portadores de fractura toracolumbar por explosión, incluyendo los niveles de T11 a L2, del tipo A3 de la clasificación de Magerl, con menos de 10 días de evolución, tratados de forma conservadora con el uso de ortesis tipo TLSO (Jewett) o yeso en hiperextensión. Fue aun aplicado un cuestionario que incluyó las escalas visual-analógica de dolor o VAS, escala de Dolor y Trabajo de Denis, índice de Oswestry y cuestionario de cualidad de vida SF-36. RESULTADOS: No hubo correlación entre el estrechamiento del canal vertebral y la VAS o la Escala de Dolor de Denis. También hubo correlación negativa entre el índice de Oswestry y el porcentaje de estenosis del canal vertebral, indicando que los pacientes con mayores índices de incapacidad presentaron menor porcentaje de estenosis. En el análisis de correlación entre los índices obtenidos en los dominios de SF-36 y el porcentaje de estenosis del canal vertebral hubo correlación significativa en apenas el dominio Capacidad Funcional, indicando que los pacientes con mejor capacidad funcional o índices más próximos a 100 por ciento, también presentaron mayor porcentaje de estenosis. CONCLUSIÓN: Los resultados obtenidos confirman la inexistencia de una correlación entre el mayor estrechamiento del canal vertebral y los peores ...
Subject(s)
Humans , Lumbar Vertebrae , Radiography , Spinal Canal , Spinal Fractures , Spinal Stenosis , Thoracic VertebraeABSTRACT
Medir as dimensões do canal vertebral lombar por meio de tomografia computadorizada, de modo a comparar os valores das diferentes faixas etárias e determinação da possível diferença entre elas. MÉTODOS: a área do canal vertebral lombar foi medida em 78 indivíduos, divididos em oito grupos etários, com dados obtidos de exames de tomografia computadorizada do abdômen. As medidas foram realizadas nos cortes axiais nas vértebras L1, L3 e L5 ao nível da região trans-pedicular. Utilizado o método estatístico de ANOVA (análise de variância) com análise de diferentes "p-value" para cada grupo estudado. RESULTADOS: as medidas para L1 produziram um "p-value" de 0,586 para a faixa etária e um "p-value" de 0,003 para o sexo. Portanto, não há diferença entre as faixas etárias e há diferença entre os sexos, sendo maior no sexo masculino. Para L3, o "p-value" da faixa etária foi de 0,258 e para o sexo de 0,062; no caso de L5, o "p-value" para a faixa etária foi de 0,279 e para o sexo de 0,003. CONCLUSÃO: não foi observada diferença estatística da área do canal vertebral lombar nos níveis L1, L3 e L5 nas diferentes faixas etárias. No entanto o diâmetro no sexo masculino foi maior com diferença estatística.
To measure the lumbar spinal canal area, using computerized tomography, compare different age groups and determine if there are differences between those. METHODS: the lumbar spinal canal area was measured in 78 individuals, divided in eight age groups, with data obtained from computerized tomography scans of the abdomen. The measurements were made at L1, L3 and L5 levels at the transpedicular section. RESULTS: the values for L1 produced a p-value of 0,586 for the age group and a p-value of 0,003 for sex. Therefore, we can say that there is no evidence of differences among age rage groups, but shows evidence of difference for sex being larger in males. For L3, the p-value of age rage was 0,258, and the value for sex was 0,062. For L5, the p-value for the age range was 0279, and the value for sex was 0,003. CONCLUSION: there is no difference of spinal canal area between the age groups, but there is difference for the sex being larger in males.
Medir el área del canal vertebral lumbar, utilizando la tomografía computarizada, comparándolo entre los distintos grupos de edad y determinar si existen diferencias entre ellos. MÉTODOS: el área del canal vertebral lumbar se midió en 78 temas, divididos en 8 grupos, con los datos obtenidos a partir de exploraciones de tomografía computarizada del a domen. Las mediciones se hicieron en las vértebras L1, L3 y L5 en la región transpedicular. RESULTADOS: medidas para L1 producido un p-valor de 0,586 para el grupo de edad y un p-valor de 0,003 para el sexo, por tanto, no hay diferencia entre los grupos de edad y hay diferencias entre los sexos, siendo mayor en los hombres; para L3, el "pvalue" del rango de edad fue 0,258 y para el sexo de 0,062; en el caso de la L5, el "p-value" para el rango de edad fue 0,279 y el sexo de 0,003. CONCLUSIÓN: no hay diferencia en el ámbito de la canal vertebral lumbar entre los grupos de edad analizados, pero hay diferencias entre los sexos, siendo mayor en los hombres.
Subject(s)
Humans , Growth , Spinal Canal , Tomography, X-Ray ComputedABSTRACT
OBJETIVO: Comparar clínica e radiologicamente os resultados a longo prazo do tratamento conservador da fratura explosão toracolombar, em pacientes com e sem fratura do arco vertebral posterior, com o propósito de avaliar eventuais diferenças na evolução destes dois tipos de lesão. MÉTODOS: Foram avaliados, retrospectivamente, os prontuários e exames de imagem (radiografias e tomografias computadorizadas) de 25 pacientes sem déficit neurológico, com fratura toracolombar tipo explosão tratados não cirurgicamente e comparados o grau de progressão da cifose entre os casos com fratura da lâmina (grupo 1) e sem fratura posterior (grupo 2). Desses, 13 pacientes foram submetidos à avaliação comparativa por meio da escala visual analógica de dor (VAS), da escala de dor e trabalho de Denis e do questionário de qualidade de vida SF-36. RESULTADOS: Foram analisados 25 pacientes (36 por cento do grupo A e 74 por cento do grupo B) com tempo médio de seguimento de 111,64 meses. Não houve diferença em relação ao grau de progressão da cifose durante o seguimento entre os grupos A e B (5,22º x 4,63º - p = 0,650). Dos 13 pacientes analisados funcionalmente, 46 por cento eram do grupo A e 54 por cento do grupo B. Nesta avaliação, apesar da VAS pior (1,83 x 5,00 - p = 0,015) nos pacientes sem fratura posterior (grupo B), não houve diferença em relação à escala de Denis (4,00 x 5,71 - p > 0,05) e SF-36 (98,60 x 90,83 - p = 0,168) entre os dois grupos. CONCLUSÃO: A fratura do arco posterior, isoladamente, parece não ser indicativo de instabilidade ou de mau prognóstico nas fraturas toracolombares tipo explosão.
OBJECTIVE: To make a clinical and radiological comparison of long term results of the conservative treatment of thoracolumbar burst fractures, in patients with and without fracture in the posterior vertebral arch, in order to assess possible differences in the evolution of the two types of lesion. METHODS: A retrospective analysis was made of the clinical records and imaging exams (X-rays CT scans) of 25 patients without neurological deficit with thoracolumbar burst fractures treated without surgery, and a comparison was made of the degree of progression of kyphosis between the cases with fracture of the lamina (Group 1) and those without posterior fracture (Group 2). 13 of these patients were submitted to comparative evaluation using the visual analogical scale of pain (VAS), the Denis pain and work scale, and the life quality questionnaire SF-36. RESULTS: 25 patients were analyzed (36 percent in group A and 74 percent in group B) with mean follow-up of 111.64 months. There was no difference in the degree of kyphosis progression during follow-up between groups A and B (5.22º x 4.63º - p = 0.650). Of the 13 patients functionally analyzed, 46 percent were from group A and 54 percent from group B. In this assessment, despite the worse VAS (1.83 x 5.00 - p = 0.015) in patients without posterior fracture (Group B), there was no difference in the Denis scale (4.00 x 5.71 - p > 0.05 ) and SF-36 (98.60 x 90.83 - p = 0.168) between the two groups. CONCLUSION: Taken separately, the posterior arch fracture does not seem to be an indicator of instability or of poor prognosis in thoracolumbar burst fractures.