ABSTRACT
ABSTRACT Objective To estimate the prevalence of factors associated with drinking and driving in Northeastern Brazil. Methods This was a cross-sectional study conducted with participants from the 2019 National Health Survey, aged ≥ 18 years; the analysis of the association between sociodemographic variables and the outcome, stratified by sex, was performed using Poisson regression. Results The prevalence of drinking and driving was 21.0% ( 95%CI 19.9;23.2), with 24.6% ( 95%CI 22.7;26.5), in males and 10.1 % ( 95%CI 7.9;12.7), in females (p-value < 0.001); among men, younger age groups (PR = 1.70 - 95%CI 1.29;2.24), higher household income (PR = 1.74 - 95%CI 1.33;2.28), rural residence (PR = 1.48 - 95%CI 1.26;1.74) and motorcycle riding (PR = 1.29 - 95%CI 1.05;1.58) were associated with the event, while no association was observed among women. Conclusion Prevalence of drinking and driving was high in the Northeast region, especially among the male population; preventive measures targeting this group and intensified enforcement are necessary.
RESUMEN Objetivo Estimar la prevalencia y analizar factores asociados al consumo de alcohol y conducir en el Nordeste de Brasil. Métodos Estudio transversal con participantes de la Encuesta Nacional de Salud 2019, ≥ 18 años; se analizó la asociación entre variables sociodemográficas y el resultado, estratificadas por sexo, mediante regresión de Poisson. Resultados La prevalencia de beber y conducir fue del 21,0% (IC95% 19,9;23,2), 24,6% (IC95% 22,7;26,5) en hombres y 10,1% (IC95% 7,9;12,7) en mujeres (p-valor < 0,001); en hombres, franja etaria más joven (RP = 1,70 - IC95%1,29;2,24), mayor ingreso familiar (RP = 1,74 -IC95% 1,33;2,28), en áreas rurales (RP = 1,48 - IC95% 1,26;1,74) y conducir motocicleta (RP = 1,29 - IC95% 1,05;1,58) se asociaron al evento; en las mujeres no se observaron asociaciones. Conclusión La prevalencia de beber y conducir fue alta en el Nordeste específicamente entre hombres. Son necesarias medidas preventivas para esta población e intensificación de la supervisión.
RESUMO Objetivo Estimar a prevalência e analisar fatores associados ao hábito de beber e dirigir no Nordeste do Brasil. Métodos Estudo transversal, com participantes da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, aos 18 anos ou mais de idade; analisou-se a associação entre variáveis sociodemográficas e o desfecho, estratificada segundo sexo, mediante regressão de Poisson. Resultados A prevalência de "beber e dirigir" de 21,0% (IC95% 19,9;23,2), 24,6% (IC95% 22,7;26,5) no sexo masculino e de 10,1% (IC95% 7,9;12,7) no feminino (p-valor < 0,001); nos homens, faixas etárias mais jovens (RP = 1,70 - IC95% 1,29;2,24), maior renda domiciliar (RP = 1,74 - IC95% 1,33;2,28), residência rural (RP = 1,48 - IC95% 1,26;1,74) e condução de motocicleta (RP = 1,29 - IC95% 1,05;1,58) associaram-se ao evento, enquanto nenhuma associação foi observada nas mulheres. Conclusão A prevalência de "beber e dirigir" alta no Nordeste, comparada à do Brasil, principalmente na população masculina; fazem-se necessárias medidas preventivas nesse público, e intensificação da fiscalização.
ABSTRACT
ABSTRACT Objective To estimate hepatitis A vaccination coverage in 24-month-old children and identify factors associated with non-vaccination. Methods This was a survey involving a sample stratified by socioeconomic strata in capital cities (2020-2022), with coverage estimates and 95% confidence intervals (95%CI), the factor analysis was performed using the prevalence ratio (PR) by means of Poisson regression. Results Among 31,001 children, hepatitis A coverage was 88.1% (95%CI 86.8;89.2). Regarding socioeconomic strata (A/B), the variable immigrant parents/guardians was associated with non-vaccination (PR = 1.91; 95%CI 1.09;3.37); in strata C/D, children of Asian race/skin color (PR = 4.69; 95%CI 2.30;9.57), fourth-born child or later (PR = 1.68; 95%CI 1.06;2 .66), not attending daycare/nursery (PR = 1.67; 95%CI 1.24;2.24) and mother with paid work (PR = 1.42; 95%CI 1.16;1.74) were associated with non-vaccination. Conclusion Hepatitis A coverage was below the target (95%), suggesting that specificities of social strata should be taken into consideration.
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RESUMO Objetivo Estimar a cobertura vacinal da hepatite A em crianças de 24 meses e identificar fatores associados à ausência de vacinação. Métodos Inquérito em amostra estratificada por estratos socioeconômicos em capitais (2020-2022), com estimativa de cobertura e intervalos de confiança de 95% (IC95%) e análise de fatores pela razão de prevalência (RP) via regressão de Poisson. Resultados Nas 31.001 crianças, a cobertura da hepatite A foi de 88,1% (IC95% 86,8;89,2). Nos estratos socioeconômicos (A/B), a variável pais/responsáveis imigrantes foi associada à ausência de vacinação (RP = 1,91; IC95% 1,09;3,37); nos estratos C/D, crianças de cor amarela (RP = 4,69; IC95% 2,30;9,57), 4ª ordem de nascimento ou mais (RP = 1,68; IC95% 1,06;2,66), não frequentar creche/berçário (RP = 1,67; IC95% 1,24;2,24) e mãe com trabalho remunerado (RP = 1,42; IC95% 1,16;1,74) foram associadas à ausência de vacinação. Conclusão Cobertura da hepatite A abaixo da meta (95%), sugerindo-se considerar especificidades dos estratos sociais.
ABSTRACT
ABSTRACT Objective To analyze vaccination coverage according to social strata in children up to 24 months old, living in the municipality of Londrina (PR), Brazil. Methods This was a population-based survey conducted between 2021 and 2022, in which vaccination coverage and sociodemographic aspects of mothers and families were evaluated using Pearson's chi-square test. Results In a sample of 456 children, complete vaccination coverage varied according to social strata, being 36.0% (95%CI 26.8;57.8); in stratum A; 59.5% (95%CI 26.1;86); in stratum B; 66.2% (95%CI 51.7;78.1); in stratum C; and 70.0% (95%CI 56.1;81.0) in stratum D. Conclusion The analysis of vaccination coverage indicated that social stratum A is at highest risk for vaccine-preventable diseases.
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RESUMO Objetivo Analisar a cobertura vacinal segundo estrato social, em crianças até 24 meses de vida, residentes no município de Londrina (PR). Métodos Inquérito de base populacional, realizado entre em 2021 e 2022, em que se avaliou a cobertura vacinal e os aspectos sociodemográficos das mães e das famílias, através do teste qui-quadrado de Pearson. Resultados Em uma amostra de 456 crianças, a cobertura vacinal completa variou de acordo com o estrato social, sendo no estrato A de 36,0% (IC95% 26,8;57,8); no estrato B, de 59,5% (IC95% 26,1;86); no estrato C, de 66,2% (IC95% 51,7;78,1); e no estrato D, de 70,0% (IC95% 56,1;81,0). Conclusão A análise da cobertura vacinal indicou o estrato social A como o de maior risco para doenças prevenidas por vacinas.
ABSTRACT
RESUMO O artigo teve como objetivo mapear inquéritos populacionais que identificam dados sobre violências domésticas, intrafamiliares, por parceiro íntimo e sexual, incluindo abordagens sobre comportamento sexual e diversidade sexual e de gênero. Realizou-se uma revisão de escopo conforme as diretrizes do JBI e do checklist PRISMA-ScR. A busca foi conduzida de dezembro de 2021 a abril de 2022 nas bases de dados Lilacs e Medline, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações para a literatura cinzenta, e extensiva a 18 fontes, dentre sites e instituições pertinentes ao tema. Das 1.191 publicações recuperadas, 57 fizeram parte da amostra final. A maior parte dos inquéritos foi conduzida no Brasil, Portugal e Estados Unidos. Os estudos focaram, principalmente, na violência doméstica ou sexual, sendo seus dados obtidos por entrevista presencial. Percebe-se que variáveis como fatores de risco e proteção, preditores e determinantes sociais de violência ainda são pouco exploradas nos inquéritos, limitando a compreensão do fenômeno. A revisão aqui relatada pode subsidiar o planejamento de novas pesquisas e subsequentes ações de prevenção, avaliação de serviços e de intervenções em saúde, bem como a implantação de políticas públicas de manejo da carga social e individual impostas às vítimas de violência.
ABSTRACT This paper aimed to map population surveys that identify data on domestic, intra-family, intimate partner and sexual violence, including approaches to sexual behavior and sexual and gender diversity. This is a scoping review that follows the guidelines of the Joanna Briggs Institute and the PRISMA checklist. The search was carried out from December 2021 to April 2022 in the LILACS and Medline databases, Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations for gray literature, and extended to 18 sources among websites and institutions relevant to the theme. Out of the 1,191 publications retrieved, 57 were included. Most of the surveys were conducted in Brazil, Portugal and the United States, with a recent increase in the last two decades. The studies focused mainly on domestic or sexual violence and obtained data by means of face-to-face interviews. It is clear that variables such as risk and protective factors, predictors and social determinants of violence are still underexplored in surveys, limiting the understanding of the matter. This review can support the planning of new research and subsequent prevention actions, evaluation of health services and interventions, as well as the fulfillment of public policies to manage the social and individual burden imposed on victims of violence.
ABSTRACT
Resumo O objetivo do artigo é estimar a prevalência de transtornos relacionados ao uso de álcool (TRA) e fatores associados entre indivíduos da população brasileira que reportaram doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT), transtornos mentais (TM) e doenças infeciosas (DI). Análise secundária do III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, cujo desfecho principal foi a presença de TRA. A prevalência de TRA foi estimada para três subgrupos: indivíduos que reportaram DCNT, TM e DI. Os fatores associados a TRA dentro de cada grupo foram analisados utilizando modelos de regressão logística. Dos 15.645 adultos entrevistados, 30,5% (IC95%: 29,4-31,5) reportaram DCNT, 17,6% (IC95%: 16,5-18,7) TM e 1,6% (IC95%: 1,2-1,9) DI. Considerando as comorbidades, a amostra analítica foi de 6.612. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na prevalência de TRA entre indivíduos com DCNT (7,5% [IC95% 6,1-8,7]), TM (8,4% [IC95% 6,7-10,2]) e DI (12,4% [IC95% 7,0-17,8]). Os principais fatores associados a TRA, em todos os grupos, foram ser do sexo masculino e jovem. Considerando a alta prevalência de TRA em todos os grupos é necessário seu rastreio sistemático em serviços de saúde que atendam DCNT, TM e DI.
Abstract The study aimed to estimate the prevalence of alcohol use disorder (AUD) and associated factors in Brazilian adults that reported chronic noncommunicable diseases (NCDs), mental disorders (MDs), and infectious diseases (IDs). This was a secondary analysis of the 3rd National Survey on Drug Use by the Brazilian Population in which the principal outcome was presence of AUD. Prevalence of AUD was estimated for three subgroups: individuals that reported NCDs, MDs, and IDs. Factors associated with AUD in each group were analyzed using logistic regression models. Of the 15,645 adults interviewed, 30.5% (95%CI: 29.4-31.5) reported NCDs, 17.6% (95%CI: 16.5-18.7) MDs, and 1.6% (95%CI: 1.2-1.9) IDs. Considering comorbidities, the analytical sample was 6,612. No statistically significant difference was found in the prevalence of AUD between individuals with NCDs (7.5% [95%CI: 6.1- 8.7]), MDs (8.4% [95%CI: 6.7-10.2]), and IDs (12.4% [95%CI: 7.0-17.8]). The main factors associated with AUD in all the groups were male sex and young adult age. Considering the high prevalence of AUD in all the groups, systematic screening of AUD is necessary in health services that treat NCDs, MDs, and IDs.
ABSTRACT
Resumo O objetivo foi estimar a prevalência de multimorbidade no município de São Paulo e verificar os fatores associados à utilização de serviços de saúde. Estudo transversal de base populacional a partir do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital 2015), em que foi realizada análise descritiva e foram elaborados modelos de regressão logística utilizando como desfecho a multimorbidade e variáveis independentes sociodemográficas, de condições de vida e utilização de serviços de saúde. Participaram 3.184 indivíduos com 20 anos ou mais, idade média de 43,8 anos. A prevalência de multimorbidade foi de 50,7% entre as mulheres, 62,5% entre os que relataram algum problema de saúde e 55,1% entre os que utilizaram serviços de saúde nas duas últimas semanas. Foi identificada maior prevalência nos indivíduos que usaram serviço de saúde por problema de saúde mental (66,1%) e que informaram maiores despesas com saúde no último mês (55,4%). A multimorbidade foi mais frequente com o envelhecimento, na população com nível econômico mais elevado, com pior autoavaliação de saúde, que utilizou serviços de saúde há seis meses ou menos, que relatou problema de saúde, que tinha plano de saúde e fazia uso da polifarmácia.
Abstract The scope of this paper was to estimate the prevalence of multimorbidity in the city of São Paulo and to verify the factors associated with the utilization of the health services. It involved a population based cross-sectional study based on data from the Health Survey in the city of São Paulo, in which descriptive analysis was conducted, and logistic regression models were developed using multimorbidity and sociodemographic independent variables, living conditions and use of health services as the outcome. A total of 3,184 individuals aged 20 years or older participated, with a mean age of 43.8 years. The prevalence of multimorbidity was 50.7% among women, 62.5% among those who reported some health problem and 55.1% among those who had recourse to health services in the last 2 weeks. A higher prevalence was identified among those who used the health service due to a mental health problem (66.1%), and in those who reported higher health expenditures in the preceding month (55.4%). Multimorbidity was more frequently associated with aging, in the population with a higher economic status, with worse self-rated health, who frequented health services for 6 months or less, who reported a health problem, or who had a health plan and opted for polypharmacy.
ABSTRACT
Resumo O estudo investigou a associação entre ter alguma doença ou agravo crônicos e a prevalência de uso de práticas integrativas e complementares (PIC) na população adulta brasileira. As doenças crônicas constituem uma séria questão de saúde pública e há limitações de respostas satisfatórias pela medicina ocidental. Assim, tem aumentado a procura pelas PIC por serem uma alternativa humanizada, de menor custo e de fácil aquisição. Foi realizado um estudo transversal de base populacional utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Foram estimadas as prevalências de uso das PIC por categorias das demais variáveis (presença ou não de agravos crônicos), além de razões de prevalência (RP) ajustadas por características sociodemográficas. A prevalência de uso de alguma PIC, nos últimos 12 meses, pela população brasileira (a partir de 18 anos) foi de 5,5% (IC95%: 5,2%-5,8%), e os adultos com algum agravo crônico tiveram maior prevalência de uso (RP: 2,11; IC95%: 1,89-2,36), mesmo após ajuste sociodemográfico. Acidente vascular cerebral, asma, artrite, doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho, depressão e outras doenças mentais, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer e doenças cardíacas, como hipertensão arterial, tiveram associação com maior uso de PIC.
Abstract The study sought to investigate the association between having a chronic disease or condition and the prevalence of having recourse to Integrative and Complementary Practices (ICP) among the Brazilian adult population. Chronic diseases are a serious public health issue and there are limitations of Western medicine to offer effective answers. Thus, the demand for ICP has increased as they constitute a humanized treatment option, with low cost and ease of acquisition. A cross-sectional population-based study was carried out using data from the 2019 National Health Survey. The prevalence of ICP use was estimated by categories of the other variables (presence or absence of chronic conditions) and prevalence ratios (PR) were adjusted for sociodemographic variables. The prevalence of the use of a given ICP, in the last 12 months, by the adult Brazilian population (18 years of age and over) was 5.5% (95%CI: 5.2%-5.8%), and adults with a chronic condition had a higher prevalence of use (PR: 2.11; 95%CI: 1.89-2.36), even after adjusting for sociodemographic characteristics. Stroke, asthma, arthritis, work-related musculoskeletal disorders, depression and other mental illnesses, chronic obstructive pulmonary disease, cancer and heart disease such as hypertension were associated with a higher prevalence of ICP use.
ABSTRACT
Introducción: Las medidas de contención por el COVID-19 afectan el estilo de vida y las relaciones sociales y es razonable esperar efectos psicológicos por la idea de infectarse. En la práctica odontológica las reacciones psicológicas han sido diversas. Objetivo: Identificar la ansiedad y la percepción de riesgo por la pandemia del COVID-19, así como la autoeficacia de los estudiantes de la carrera de Odontología para tomar medidas preventivas. Métodos: Estudio transversal en alumnos de la Facultad de Odontología de una universidad pública al noreste de México en mayo del 2020 (n = 412). Se colectaron datos en línea sobre ansiedad, percepción de riesgo y autoeficacia en escala de Likert y el perfil sociodemográfico. Se utilizó la estadística descriptiva y el análisis multivariado de regresión logística binaria. Resultados: La media de edad fue 21,8 ± 2,8 años; el 72,1 por ciento era del sexo femenino. Veintidós de cada 100 estudiantes de Odontología reportaron haberse sentido con ansiedad por la pandemia del COVID-19 durante al menos ocho días de las últimas dos semanas; la percepción de riesgo (OR = 2,46, IC95 por ciento 1,75 - 3,48) y el ser mujer (OR = 2,23, IC95 por ciento 1,33 - 3,76) incrementaron las probabilidades de ansiedad. Mientras que la autoeficacia (OR = 0,71, IC95 por ciento 0,51 - 0,99) y el antecedente de capacitación en COVID-19 (RM = 0,63, IC95 por ciento 0,4 - 0,99) las disminuyeron. Conclusiones: La alta percepción de riesgo y ser del sexo femenino se asocia con un aumento significativo de la ansiedad ante el COVID-19(AU)
Introduction: Containment measures by COVID-19 affect lifestyle and social relationships and it is reasonable to expect psychological effects from the thought of becoming infected. In dental practice, psychological reactions have been diverse. Objective: To identify anxiety and risk perception due to the COVID-19 pandemic, as well as the self-efficacy of dental students to take preventive measures. Methods: Cross-sectional study in students of the School of Dentistry of a public university in northeastern Mexico in May 2020 (n = 412). Online data were collected on anxiety, risk perception and self-efficacy on Likert scale and sociodemographic profile. Descriptive statistics and binary logistic regression multivariate analysis were used. Results: Mean age was 21.8 ± 2.8 years; 72.1 percent were female. Twenty-two out of 100 dental students reported feeling anxious about the COVID-19 pandemic for at least eight days in the last two weeks; risk perception (OR = 2.46, 95 percentCI 1.75 - 3.48) and being female (OR = 2.23, 95 percentCI 1.33-3.76) increased the odds of anxiety. While self-efficacy (OR = 0.71, CI95 percent 0.51 - 0.99) and history of COVID-19 training (OR = 0.63, CI95 percent 0.4-0.99) decreased them. Conclusions: High risk perception and being of the female sex are associated with a significant increase in COVID-19 anxiety(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Anxiety , Perception , Students, Dental , COVID-19 , Logistic Models , Cross-Sectional Studies , Multivariate Analysis , Life StyleABSTRACT
Resumo Objetivo Avaliar o uso dos serviços de saúde por pessoas idosas residentes em áreas urbanas e rurais do Brasil. Método Estudo transversal que analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, referentes aos moradores idosos (≥60 anos) selecionados nos domicílios, totalizando 22.728 entrevistas (3.300 em área rural e 19.426 em área urbana). Foram estimadas para as áreas rurais e urbanas as prevalências de cadastro na Estratégia Saúde da Família, intervalo de tempo da última consulta médica e odontológica, procura do serviço nas últimas duas semanas, última aferição da pressão arterial e da glicemia e avaliados os fatores associados à utilização dos serviços de saúde médicos e odontológicos nos últimos 12 meses. Resultados A autopercepção da saúde como 'muito boa' ou 'boa' foi maior na área urbana (47,32%), assim como a proporção de pessoas idosas que relataram consulta médica e odontológica nos últimos 12 meses (90,54%). Evidenciou-se menor frequência do acompanhamento da aferição de pressão arterial (81,30%) e da glicemia (45,83%) em áreas rurais. As pessoas idosas que possuem baixa escolaridade, residem em áreas rurais, na região Norte são as que possuem menor chance de utilização dos serviços. Conclusão A população idosa residente em área rural apresenta piores condições de saúde em relação à população residente em área urbana.
Abstract Objective To assess health services utilization by older adults in urban and rural areas of Brazil. Method A cross-sectional study was conducted analyzing data from the 2019 National Health Survey on older adults (≥60 years) selected from households based on 22,728 interviews (3,300 in rural and 19,426 in urban areas). For rural and urban areas, the prevalence of Family Health Strategy enrolment, time since last medical and dental visit, service use in past 2 weeks, and last blood pressure and blood glucose measurements were estimated. Also, the factors associated with medical and dental health services utilization in the past 12 months were explored. Results Self-rated health of "Very good" or "Good" was greater in urban areas (47.32%), as was the proportion of older adults reporting a medical or dental visit within the last 12 months (90.54%). Rates of blood pressure (81.30%) and glucose (45.83%) monitoring were lower in rural areas. Older individuals that had low education, resided in rural areas, and the North region, had a lower likelihood of using health services Conclusion The older population living in rural areas had poorer health status compared with the urban population.
Subject(s)
National Health Strategies , Aged , Health Services Accessibility , Health Services for the Aged , Socioeconomic Factors , Sociodemographic FactorsABSTRACT
Resumo O objetivo do estudo foi estimar a prevalência do uso de vitaminas e/ou minerais na população brasileira urbana com idade maior ou igual a 20 anos e identificar os fatores associados ao uso. Foram analisados os dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), estudo transversal de base populacional, com amostra probabilística, realizada nas áreas urbanas das cinco regiões geográficas do país entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014. A prevalência do uso estimada foi de 4,8% (IC95% 4,3-5,3), maior no sexo feminino, 6,4% (IC95% 5,7-7,1), e na população idosa, 11,6% (IC95% 10,5-12,8). O uso de vitaminas e/ou minerais mostrou-se associado aos fatores: sexo feminino, 60 anos ou mais, classe econômica A/B, apresentar doença(s) crônica(s) e autopercepção de saúde regular e muito ruim/ruim. Os multivitamínicos e multiminerais obtiveram maior frequência de uso, 24,5% (IC95% 20,1-29,4), seguido de cálcio e vitamina D, 23,4% (IC95% 19,7-27,5). Os dados sugerem que mulheres idosas devam ser o público referencial para ações de promoção do uso racional. Recomenda-se que os inquéritos epidemiológicos de abrangência nacional possam ampliar a observação desses produtos para possibilitar a análise de tendências.
Abstract The purpose of the present study was to estimate the prevalence of vitamin and/or mineral use among urban Brazilian populations aged 20 years and over and to identify associated factors. Data from the National Survey on Access, Use and Promotion of the Rational Use of Medicines in Brazil (PNAUM) were analyzed and a population-based cross-sectional study with probability sampling was performed in urban areas of Brazil's five geographic regions from September 2013 to February 2014. The estimated prevalence of vitamin and/or mineral use was 4.8% (95%CI: 4.3-5.3), higher in women 6.4% (95%CI: 5.7-7.1) and in the elderly population 11.6% (95%CI: 10.5-12.8). Vitamin and/or mineral use was associated with the following factors: women, 60 years of age or older, economic class A/B, chronic disease(s) and self-perceived health held as average and very poor/poor. Multivitamins and multiminerals were the most used ones with 24.5% (95%CI 20.1-29.4), followed by calcium and vitamin D with 23.4% (95%CI 19.7-27.5). Data suggest that elderly women should be the reference public for actions aimed at promoting rational use. Nationwide epidemiological surveys should increase monitoring of these products to support the analysis of trends.
ABSTRACT
Estimar a prevalência de diabetes mellitus e os fatores associados em adultos. Trata-se de um inquérito realizado com 1.637 indivíduos nas zonas urbana e rural do município de Rio Branco, Acre. Diabetes foi definido pela presença de glicemia no plasma em jejum ≥ 126 mg/dl ou utilização de hipoglicemiante oral ou insulina. Medidas de associação foram estimadas por regressão logística hierarquizada. A prevalência de diabetes foi de 6,5% (n = 202). Após análise, a chance de ser diabético esteve independente e positivamente associada a idade ≥ 60 anos (OR: 6,67; IC95%: 1,83-24,30); história familiar de diabetes mellitus (OR: 2,88; IC95%: 1,43-5,81); circunferência da cintura aumentada (OR: 1,83; IC95%:1,01-3,33); dislipidemia (OR: 2,95; IC95%: 1,34-6,49); anemia (OR: 3,15; IC95%: 1,30-7,60); e doença renal crônica (DRC) (OR: 4,00; IC95%: 1,70-9,33). Foi detectada uma prevalência de 6,5%, estando o diabetes associado com idade, história familiar, anemia e DRC. Indica-se a necessidade do adequado rastreio de comorbidades nesses pacientes.
To estimate the prevalence of diabetes mellitus and associated factors in adults.Survey carried out with 1,637 individuals in urban and rural areas of the municipality of Rio Branco, state of Acre. Diabetes was defined by the presence of fasting plasma glucose ≥ 126 mg/dl or the use of oral hypoglycemic agents or insulin. Association measures were estimated by hierarchical logistic regression.The prevalence of diabetes was 6.5% (n = 202). After analysis, the chance of being diabetic was independently and positively associated with age ≥ 60 years (OR: 6.67; 95%CI: 1.83-24.30); family history of diabetes mellitus (OR: 2.88; 95%CI: 1.43-5.81); increased waist circumference (OR: 1.83; 95%CI: 1.01-3.33); dyslipidemia (OR: 2.95; 95%CI: 1.34-6.49); anemia (OR: 3.15; 95%CI: 1.30-7.60); and chronic kidney disease (CKD) (OR: 4.00; 95%CI: 1.70-9.33). A prevalence of 6.5% was detected, with diabetes associated with age, family history, anemia, and CKD. The need for adequate screening of comorbidities in these patients is indicated.
ABSTRACT
ABSTRACT OBJECTIVE To compare the profile and prevalence of hospitalizations in Brazil based on estimates from the National Health Survey (PNS), 2013 and 2019. METHODS A cross-sectional study that used data from the 2013 PNS and the 2019 PNS. The outcome was having been hospitalized for 24 hours or more in the last 12 months. We calculated the proportion of the population in different categories of age group, presence or absence of chronic diseases, and perception of health status. We estimated the total number of hospitalizations and the proportion corresponding to each category of age group, chronic disease, and perceived health status. We calculated the prevalence of hospitalization according to geographic, socioeconomic, and health conditions. We compared the estimates of two editions of the PNS using Student's t-test for independent samples. We considered significant differences when the p-value was less than 0.01. And finally, we compared hospitalization estimates with administrative data to assess data consistency. RESULTS We observed that the proportion of chronically ill people in the population increased from 15.04% to 31.48%. This group was responsible for 36.76% of the total number of hospitalizations in 2013 and 57.61% in 2019. The prevalence of hospitalizations increased significantly between the two surveys and the increases were higher in the Southeast region and among people who have private health insurance. A discrepancy was found between administrative data and survey estimates. Obstetric hospitalizations and health insurance hospitalizations were underestimated. CONCLUSION There was an increase in overall hospitalization rates in the period between the PNS 2013 and PNS 2019, especially among people with better access to health services. The hospitalization profile also changed—in the 2013 PNS, hospitalizations of people without chronic diseases predominated. This was reversed in PNS 2019.
RESUMO OBJETIVO Comparar o perfil e a prevalência das hospitalizações no Brasil com base nas estimativas da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2013 e 2019. MÉTODOS Estudo transversal seriado que utilizou os dados das PNS 2013 e PNS 2019. O desfecho foi ter ficado internado por 24 horas ou mais nos últimos 12 meses. Calculamos a proporção da população nas diversas categorias de faixa etária, de presença ou ausência de doenças crônicas e de percepção do estado de saúde. Estimamos o número total de hospitalizações e a proporção correspondente a cada categoria de faixa etária, de doença crônica e de percepção do estado de saúde. Calculamos a prevalência de internação segundo fatores geográficos, socioeconômicos e condições de saúde. Comparamos as estimativas das duas edições da PNS utilizando o teste t de Student para amostras independentes. Consideramos as diferenças significativas quando o valor de p foi menor que 0,01. E finalmente comparamos as estimativas de hospitalização com os dados administrativos para avaliar a consistência dos dados. RESULTADOS Observamos que a proporção de doentes crônicos na população passou de 15,04% para 31,48%. Este grupo foi responsável por 36,76% do total de internações em 2013 e de 57,61% em 2019. A prevalência de hospitalizações aumentou significativamente entre os dois inquéritos e os incrementos foram maiores na região Sudeste e entre pessoas que possuem plano de saúde privado. Foi encontrada uma discrepância entre os dados administrativos e as estimativas dos inquéritos. As internações obstétricas e as internações por plano de saúde foram subestimadas. CONCLUSÃO Houve um aumento nas taxas globais de hospitalização no período compreendido entre as PNS 2013 e 2019, especialmente entre as pessoas com melhor acesso aos serviços de saúde. O perfil de hospitalização também mudou - na PNS 2013 predominaram internações de pessoas sem doenças crônicas. Isto se inverteu na PNS 2019.
Subject(s)
Humans , Hospital Statistics , Hospitalization/statistics & numerical data , Hospitals , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Health Status , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Health SurveysABSTRACT
Objective To describe the prevalence of health service use due to multimorbidity according to sociodemographic and health characteristics of the Brazilian population; to analyze the relationship between multimorbidity and the use of health services. Methods This was a cross-sectional study using data from the 2019 National Health Survey. The outcomes were seeking health services in the last 15 days, medical consultation and hospitalization in the previous 12 months. Multimorbidity was defined as ≥ 2 chronic diseases. Associations were assessed using Poisson regression. Results Of the 81,768 individuals, prevalence of seeking health services among individuals with multimorbidity was 38.0% higher (95%CI 1.31;1.45), medical appointments, 11.0% higher (95%CI 1.10;1.12), and 56.0% higher for hospitalizations (95%CI 1.44;1.70), compared to those without multimorbidity. This relationship was higher for seeking health services and medical appointments among male. Conclusion The use of health services was higher among those with multimorbidity, but different between the types of health services used and sexes.
Objetivo Describir prevalencia de uso de servicios de salud por multimorbilidad según características sociodemográficas de salud de población brasileña; analizar relación entre multimorbilidad y utilización de servicios de salud. Métodos Estudio transversal con datos de Encuesta Nacional de Salud de 2019. Resultados fueron búsqueda de servicios de salud en últimos quince días; consulta médica y hospitalizaciones en últimos doces meses. Multimorbilidad se definió como ≥ 2 enfermedades crónicas. Asociaciones se evaluaron mediante regresión de Poisson. Resultados De los 81.768 individuos, prevalencia de búsqueda de servicios de salud entre los individuos con multimorbilidad fue 38,0% mayor (IC95% 1,31;1,45), citas médicas 11,0% mayor (IC95% 1,10;1,12) y 56,0% mayor para hospitalizaciones (IC95% 1,44;1,70), en comparación con aquellos sin multimorbilidad. Esta relación fue mayor para búsqueda y citas médicas entre el sexo masculino. Conclusión El uso de los servicios de salud fue mayor entre aquellos con multimorbilidad, pero diferente entre los tipos de servicios de salud utilizados y sexos.
Objetivo Descrever a prevalência do uso de serviços de saúde por multimorbidade segundo características sociodemográficas e saúde da população brasileira, e analisar a relação entre a multimorbidade e o uso de serviços de saúde. Métodos Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Os desfechos foram busca por serviços de saúde nos últimos 15 dias, consulta médica e internações nos últimos 12 meses. Multimorbidade foi definida como ≥ 2 doenças crônicas. As associações foram avaliadas pela regressão de Poisson. Resultados Dos 81.768 indivíduos, a prevalência de busca por serviços de saúde entre indivíduos com multimorbidade foi 38% maior (IC95% 1,31;1,45), consultas médicas, 11% maior (IC95% 1,10;1,12), e 56% maior para internações (IC95% 1,44;1,70), em comparação àqueles sem multimorbidade. Essa relação foi maior para busca e consultas médicas no sexo masculino. Conclusão O uso de serviços de saúde foi maior entre aqueles com multimorbidade, mas diferente entre os tipos de serviços de saúde utilizados e sexos.
ABSTRACT
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) consistem em práticas que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de ações seguras e com o emprego de recursos naturais no cuidado à saúde, recusando o uso de substâncias que não existem na natureza, diferenciando do modelo biomédico e da medicalização, como por exemplo as plantas medicinais e fitoterapia, acupuntura e homeopatia. Consequentemente, em 2006, com o objetivo de prevenir agravos, promover e recuperar a saúde e orientado ao cuidado mais humanizado e integral, foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) que, atualmente, engloba 29 práticas. Este estudo propõe descrever a prevalência e os fatores sociodemográficos associados ao uso das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no Brasil. Trata-se de um estudo transversal, utilizando dados das Pesquisas Nacional de Saúde com amostra total de 64.348 e 108.525 domicílios, em 2013 e 2019, respectivamente. O desfecho do estudo foi o uso das Práticas Integrativas e Complementares nos anos de 2013 e 2019. As variáveis explicativas foram: macrorregiões de residência do país (Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sul, Sudeste), sexo (feminino e masculino), zona (urbana ou rural), idade (18-19, 20-24, 25-59 e 60 anos ou mais), cor de pele/raça auto-referida (branca, preto, amarela ou indígena), estado civil (casado, divorciado, viúvo ou solteiro), escolaridade (ensino fundamental, ensino médio ou ensino superior), possuidor de plano de saúde (sim ou não). Também foram descritas nas variáveis se o tratamento foi no SUS (sim ou não) e os tipos de PICs utilizadas. Para avaliação das possíveis associações, foi utilizado o teste de qui-quadrado de Pearson, considerando um nível de significância de 5%. Para caracterizar o uso das PICS nos anos de 2013 e 2019, de acordo com os diferentes perfis dos entrevistados, foi utilizado o método de árvore de decisão pelo algoritmo CART. Os resultados demonstraram que, em 2013, a maior parcela de praticantes concentrava-se na região norte do Brasil e, no ano de 2019, além dessa região, houve a inclusão da região nordeste. Quanto às variáveis explicativas, os praticantes possuíam como perfil: sexo feminino para ambos anos (2013: 5,29%) (2019: 6,95%); idade acima dos 60 anos para ambos anos (2013: 5,37%) (2019: 6,61%); área rural (2013: 6,82%) e área urbana (2019 :5,66%); nível de escolaridade com ensino superior para ambos os anos (2013: 14,68%) (2019:11,56%); estado civil viúvo (2013: 5,51%) e estado civil divorciado (2019: 7,42%); e raça indígena para ambos anos (2013: 10,14%) (2019: 8,50%). Em 2013, 6,40% indivíduos receberam tratamento pelo SUS e, em 2019, 6,52%. Os tipos de PICS mais utilizadas foram: Acupuntura (2013: 22,23%) (2019: 27,96%); Homeopatia (2013: 13,02%) (2019: 17,94%); Plantas Medicinais e Fitoterapia (2013: 59,04%) (2019: 56,53%); e outros (2013: 5,7%) (2019: 5,3%). Evidenciou-se que, apesar do acréscimo do número de praticantes, na comparação entre 2013 e 2019, é indubitável a necessidade de maior participação dos gestores públicos nas políticas públicas de saúde orientadas a ampla divulgação, legitimação, implantação e acompanhamento da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Ademais, similarmente, é fundamental que o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação impulsionem investigações, pesquisas e reflexões acerca das Práticas Integrativas e Complementares e seus possíveis benefícios à saúde da população brasileira.
Integrative and Complementary Practices (ICPs) consist of practices that seek to stimulate natural mechanisms to prevent illnesses and recover health through safe actions and the use of natural resources in health care, refusing to use substances that do not exist in nature, differentiating them from the biomedical model and medicalization, such as medicinal plants and herbal medicine, acupuncture, and homeopathy. Consequently, in 2006, the National Policy for Integrative and Complementary Practices (NPICP) was created with the aim of preventing illnesses, promoting and recovering health, and aimed at providing more humanized and comprehensive care, which currently encompasses 29 practices. This study aims to describe the prevalence and sociodemographic factors associated with the use of Integrative and Complementary Health Practices in Brazil. This is a cross-sectional study, using data from the National Health Surveys with a total sample of 64,348 and 108,525 households, in 2013 and 2019, respectively. The outcome of the study was the use of Integrative and Complementary Practices in 2013 and 2019. The explanatory variables were: macroregions of residence in the country (North, Northeast, Midwest, South, Southeast), gender (female or male), area (urban or rural), age (18-19, 20-24, 25-59 and 60 years or older), self-reported skin color/race (white, black, yellow or indigenous), marital status (married, divorced, widowed or single), education (elementary school, high school or higher education), and having health insurance (yes or no). The variables were also described as to whether the treatment was provided by the UHS (yes or no) and the types of ICPs used. Pearson's chi-squared test was used to assess possible associations, considering a significance level of 5%. To characterize the use of ICPs in 2013 and 2019, according to the different profiles of the interviewees, the decision tree method using the CART algorithm was used. The results showed that, in 2013, the largest proportion of practitioners was concentrated in the northern region of Brazil, and in 2019, in addition to this region, the northeast region was included. As for the explanatory variables, the profile of practitioners was as follows: female for both years (2013: 5.29%) (2019: 6.95%); age over 60 for both years (2013: 5.37%) (2019: 6.61%); rural area (2013: 6.82%), and urban area (2019: 5.66%); higher education level for both years (2013: 14.68%) (2019: 11.56%); marital status - widowed (2013: 5.51%), and marital status - divorced (2019: 7.42%); and indigenous ethnicity for both years (2013: 10.14%) (2019: 8.50%). In 2013, 6.40% of individuals received treatment through the UHS, and, in 2019, 6.52%. The most commonly used types of ICPs were: Acupuncture (2013: 22.23%) (2019: 27.96%); Homeopathy (2013: 13.02%) (2019: 17.94%); Medicinal Plants and Phytotherapy (2013: 59.04%) (2019: 56.53%); and others (2013: 5.7%) (2019: 5.3%). Despite the increase in the number of practitioners between 2013 and 2019, there is an undoubted need for greater participation by public managers in public health policies aimed at broad dissemination, legitimization, implementation, and monitoring of the National Policy for Integrative and Complementary Practices (NPICP). Similarly, it is essential that the Ministry of Health and the Ministry of Education promote research, investigation, and reflection on Integrative and Complementary Practices and their possible benefits to the Brazilian population's health.
Subject(s)
Unified Health System , Complementary Therapies , Health Surveys , Sociodemographic Factors , Health PolicyABSTRACT
Abstract This article aims to analyze the factors associated with suicidal ideation in the COVID-19 pandemic. A cross-sectional home-based survey, with three-stage cluster sampling, was conducted with 4,203 adults from ten municipalities in the Mato Grosso, Brazil. The data collection was carried households to assessment of sociodemographic characteristics, substance use and behavior in the pandemic. The Level 1 Symptom Cross Scale was used to identify suicidal ideation and aspects of mental health (somatic symptoms, sleep disturbances, dissociation, depression, anger, mania, anxiety, thoughts, substance use and memory). Chemiluminescence was used to detect IgG anti-SARS-CoV-2 antibodies. The prevalence of suicidal ideation was 19.2%, and the associated with increased consumption of alcohol (RP=1.16), smoking (RP=1.30), COVID-19 symptoms (RP=1.03), having one's life affected (RP=1.04), mental illness (RP=1.09) somatic symptoms (RP=1.15), sleep disturbance (RP=1.30), dissociation (RP=1.24), depression (RP=1.24), anger (RP=1.11), anxiety (RP=1.26), substance use (RP=1.19), drug prescription use (RP=1.18) and memory (RP=1.87). Highlights the high prevalence of suicidal ideation related to COVID-19 symptoms, changes in behavior post-pandemic and mental health factors.
Resumo O objetivo deste artigo é analisar fatores associados a ideação suicida durante a pandemia da COVID-19. Inquérito de base populacional conduzido com 4.203 adultos de dez municípios mato-grossenses, Brasil. A coleta de dados foi realizada no domicílio, com avaliação de características sociodemográficas, uso de substâncias e comportamentos durante a pandemia. A Escala Transversal de Sintomas de Nível 1 do DSM-5 foi utilizada na identificação dos aspectos da saúde mental (sintomas somáticos, distúrbios do sono, dissociação, depressão, raiva, mania, ansiedade, pensamentos, uso de substâncias e memória) e utilizou-se quimioluminescência para detecção de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2. A prevalência de ideação suicida foi de 19,2%, e associou-se ao aumento do consumo de álcool (RP=1,16) e tabagismo (RP=1,30), sintomas de COVID-19 (RP=1,03), ter a vida muito afetada (RP=1,04), doença mental (RP=1,09), sintomas somáticos (RP=1,15), distúrbio do sono (RP=1,30), dissociação (RP=1,24), depressão (RP=1,24), raiva (RP=1,11), ansiedade (RP=1,26), uso de substâncias (RP=1,19), uso de medicamentos (RP=1,18) e memória (RP=1,87). Destacou-se a alta prevalência de ideação suicida e sua associação à sintomas de COVID-19, mudanças de comportamento pós-pandemia e fatores de saúde mental.
ABSTRACT
Resumo Aos jovens é atribuída especial atenção no que tange ao tabagismo por se tratar de um período da vida em que o uso dessa e outras substâncias geralmente inicia e se consolida. Não há estudos sobre fatores de risco associados aos adultos jovens, com amostra representativa do Brasil e que consideram aspectos individuais e contextuais. O objetivo foi identificar fatores associados ao tabagismo em adultos jovens brasileiros de 18 a 24 anos, considerando a influência conjunta de fatores individuais e contextual avaliado por meio do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Estudo transversal, de base populacional, que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Por meio do modelo multinível de Poisson com variâncias robustas para estimação da Razão de Prevalência, foram analisadas variáveis individuais, e como variável contextual, o IDHM em cada Unidade Federativa. Além de fatores individuais, o IDHM também se mostrou associado ao tabagismo dos jovens, com aumento da prevalência de consumo de tabaco entre os jovens à medida que se aumenta o IDHM do estado (p<0,001), indicando que residir em UF com melhores condições socioeconômicas segundo o IDHM está associado a maior probabilidade de o jovem fumar se comparados com aqueles que residem nos demais estados.
Abstract Young people receive special attention regarding smoking as it is a period of life in which the use of this and other substances generally starts and is consolidated. There are no studies on risk factors associated with young adults with a representative sample from Brazil that take into consideration individual and contextual aspects. The objective was to identify factors associated with smoking among young Brazilian adults aged 18 to 24 years, considering the combined influence of individual and contextual factors assessed through the Municipal Human Development Index (MHDI). It involved a cross-sectional, population-based study that used data from the 2019 National Health Survey. Using the Poisson multilevel model with robust variance for estimating the Prevalence Ratio, individual variables were analyzed, and the MHDI as a contextual variable in each Federative Unit. In addition to individual factors, the MHDI was also associated with smoking among young people, with an increase in the prevalence of tobacco consumption among young people as the state's MHDI increases (p<0.001), indicating that living in a state with better conditions according to the MHDI, socioeconomic status is associated with a higher probability of young people smoking when compared to those residing in other states.
ABSTRACT
Healthy eating habits are related to a lower prevalence of chronic diseases. Objective: Verify the relationship between eating behaviors and self-perceived health (SPH) in young, middle-aged, and older adults. Materials and methods: This is a cross-sectional study with 52166 Brazilian adults aged 18 years and over. The dependent variable was positive SPH, whereas the independent variable was the eating behavior (exchanging lunch for snacks; exchanging dinner for snacks; intake of beans, ultra-processed food the previous day, fruits, vegetables, and processed juices/soft drinks). Poisson regression with robust adjustment for variance was used in the data analysis. Results: The relationship between eating behaviors and SPH was similar between genders. However, a more evident relationship was observed among young adults, regarding the age group. The consumption of fruits and vegetables was most clearly associated with SPH among the investigated behaviors. Furthermore, the higher the number of positive eating behaviors, the higher the prevalence of positive SPH in both genders and all age groups. Conclusion: The findings of this study reinforce the importance of healthy eating behaviors for health and indicate a more direct relationship between these and positive SPH in young adults and as a habit of regularly consuming fruits and vegetables(AU)
Los hábitos alimentarios positivos se relacionan con una menor prevalencia de enfermedades crónicas. Objetivo: Verificar la relación entre las conductas alimentarias y la salud auto percibida (SA) en adultos jóvenes, de mediana edad y ancianos. Materiales y métodos: Se trata de un estudio transversal con 52166 adultos de 18 años o más en Brasil. La variable dependiente fue la SA positiva, mientras que la variable independiente fue la conducta alimentaria (cambio de almuerzo por refrigerio; cambio de cena por un refrigerio, consumo de frijoles, comida ultra procesada, fruta, verdura y zumos/refrescos artificiales el día anterior a la entrevista). En el análisis de datos, se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto para la varianza. Resultados: La relación entre las conductas alimentarias y la SA fue similar entre los géneros, pero en relación al grupo de edad, se observó una relación más evidente en adultos jóvenes. De los comportamientos investigados, el consumo de frutas y verduras fueron los que se asociaron más claramente con la SA. Cuanto mayor es el número de conductas alimentarias positivas, mayor es la prevalencia de SA positiva, en ambos sexos y en todos los grupos de edad. Conclusión: Los hallazgos de este estudio refuerzan la importancia de un comportamiento alimentario saludable para la mejorar y mantener la salud e indican que, aparentemente, existe una relación más explícita entre éste y la SA positiva en adultos jóvenes, al igual que con el hábito de consumir frutas y verduras con frecuencia(AU)
Subject(s)
Self Concept , Feeding Behavior , Life Style , Vegetables , Diet, Healthy , FruitABSTRACT
Abstract Objectives: to describe the prevalence of chronic respiratory diseases and their pharmacological management in children and adolescents in Brazil. Methods: data from the Pesquisa Nacional de Acesso, Uso e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM)(National Access Survey, Use and Promotion of Rational Use of Medicines in Brazil),a population-based cross-sectional study, were analyzed. Household surveys were conducted between September 2013 and February 2014. We included the population under 20 years of age with chronic respiratory diseases. Prevalence of disease, indication of pharmacological treatment, and their use were assessed. Results: the prevalence of chronic respiratory diseases in children aged less than 6 years old was 6.1% (CI95%= 5.0-7.4), 4.7% (CI95%= 3.4-6.4) in those 6-12 years, and 3.9% (CI95%= 2.8-5.4) in children 13 years and older. Children under 6 showed a higher prevalence of pharmacological treatment indication (74.6%; CI95%= 66.0-81.7), as well as medication use (72.6%; CI95%= 62.8-80.7). Of those using inhalers, 56.6% reported using it with a spacer. The most frequent pharmacologic classes reported were short-acting β2 agonists (19.0%), followed by antihistamines (17.2%). Conclusion: children and adolescents who report chronic respiratory diseases living in urban areas in Brazil seem to be undertreated for their chronic conditions. Pharmacological treatment, even if indicated, was not used, an important finding for decision-making in this population.
Resumo Objetivos: descrever a prevalência de doenças respiratórias crônicas e seu manejo farmacológico em crianças e adolescentes no Brasil. Métodos: foram analisados os dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Uso e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), um estudo transversal de base populacional. As pesquisas domiciliares foram realizadas entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014. Incluímos a população com menos de 20 anos de idade com doenças respiratórias crônicas. Foi avaliada a prevalência de doença, indicação de tratamento farmacológico e seu uso. Resultados: a prevalência de doenças respiratórias crônicas em menores de 6 anos foi de 6,1% (IC95%= 5,0-7,4), 4,7% (IC95%= 3,4-6,4) naqueles 6-12 anos e 3,9% (IC95%= 2,8-5,4) em crianças com 13 anos ou mais. Crianças menores de 6 anos apresentaram uma maior prevalência de indicação de tratamento farmacológico (74,6%; IC95%= 66,0-81,7), assim como uso de medicamentos (72,6%; IC95%= 62,8-80,7). Dos usuários de inaladores, 56,6% relataram o uso com espaçador. As classes farmacológicas mais frequentemente relatadas foram β2 agonistas de curta ação (19,0%), seguidos por anti-histamínicos (17,2%). Conclusão: crianças e adolescentes que relatam doenças respiratórias crônicas residentes em áreas urbanas no Brasil parecem ser subtratados para suas condições crônicas. O tratamento farmacológico, mesmo quando indicado, não foi utilizado em sua totalidade, um achado importante para a tomada de decisão nessa população.
Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Respiratory Tract Diseases/epidemiology , Chronic Disease/epidemiology , Drug Utilization , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Morbidity , Urban Area , Metered Dose Inhalers/statistics & numerical data , Histamine Antagonists/administration & dosageABSTRACT
Introducción. El tratamiento de la diarrea aguda se basa en prevenir la deshidratación, reducir la duración y gravedad de la enfermedad. El objetivo fue conocer los patrones de tratamiento ambulatorio de la diarrea aguda en <5 años. Métodos. Estudio observacional, analítico, mediante encuestas autoadministradas a pediatras de un hospital de niños de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Se indagó: edad, sexo, lugar de trabajo, fuentes bibliográficas, indicación de tratamientos farmacológicos, no farmacológicos y medidas de prevención e higiene. Se evaluó la asociación entre prescripciones farmacológicas y características de los encuestados. Resultados. Respondieron 182/216 pediatras; la edad media fue 42,4 ± 10,24 años (el 78,6 %, mujeres); el 59,2 %, del sector público; el 22,4 %, de servicios de guardia. El 91,2 % consultaba guías/consensos. El 92,9 % prescribió fórmulas de rehidratación oral; el 46,2 %, antieméticos; el 43,4 %, antiácidos y/o protectores gástricos; el 35,7 %, probióticos, y el 30,7 %, cinc. El 91,7 % indicó realimentación precoz; el 96,7 %, lactancia materna y el 96-100 %, medidas de prevención e higiene. En el análisis multivariado, tener >40 años se asoció con prescribir antiácidos/protectores gástricos (odds ratio [OR] 2,6; 1,22-5,61), probióticos (OR 3,03; 1,34-6,83) y cinc (OR 0,39; 0,17-0,87); trabajar en el sector privado con prescribir probióticos (OR 3,05; 1,56-5,94) y en servicios de guardia, con prescribir antiácidos/ protectores gástricos (OR 2,60; 1,22-5,54). Conclusiones. El tratamiento se basó principalmente en hidratación, alimentación precoz y lactancia. La edad y el lugar de desempeño de los pediatras modifican el patrón de prescripción.
Introduction. The management of acute diarrhea is based on preventing dehydration and reducing disease duration and severity. The study objective was to establish the patterns for the outpatient management of acute diarrhea in children younger than 5 years. Methods. Observational, analytical study using a self-administered survey among pediatricians from a children's hospital in the Autonomous City of Buenos Aires. Age, sex, place of work, bibliographic sources, indication of drug and non-drug therapies, and preventive and hygiene measures were recorded. The association between drug prescription and the characteristics of surveyed pediatricians was assessed. Results. In total, 182/216 pediatricians completed the survey. Their mean age was 42.4 ± 10.24 years; 78.6% were females; 59.2% worked in the public sector; 22.4% worked in the emergency department; and 91.2% consulted guidelines and/or consensuses. Also, 92.9% prescribed oral rehydration solutions; 46.2%, antiemetics; 43.4%, antacids and/or gastric protectors; 35.7%, probiotics; and 30.7%, zinc. Early food reintroduction was indicated by 91.7%; breastfeeding, by 96.7%; and preventive and hygiene measures, by 96-100%. The multivariate analysis showed an association between age > 40 years and prescribing antacids/ gastric protectors (odds ratio [OR]: 2.6; 1.22-5.61), probiotics (OR: 3.03; 1.34-6.83), and zinc (OR: 0.39; 0.17-0.87); between working in the private sector and prescribing probiotics (OR: 3.05; 1.565.94); and between working in the emergency department and prescribing antacids/gastric protectors (OR: 2.60; 1.22-5.54). Conclusions. Treatment was mainly based on hydration, early food reintroduction, and breastfeeding. Age and work sector affected the prescription pattern.
Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Adult , Middle Aged , Outpatients , Practice Patterns, Physicians' , Pediatricians/psychology , Diarrhea/prevention & control , Diarrhea/therapy , Hospitals, PediatricABSTRACT
Objetivo: Analisar a soroprevalência de SARS-CoV-2 e sua associação com aspectos sociodemográficos e clínicos, no estado do Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudo transversal seriado, realizado em quatro fases, no período de maio a junho de 2020, utilizando os domicílios como unidade de análise. Foram pesquisados 11 municípios, com amostra de 4.500 domicílios em cada fase. Resultados: A soroprevalência de SARS-CoV-2 variou de 2,1% (IC95% 1,7;2,5), em 10 de maio (primeira etapa), a 9,6% (IC95% 8,8;10,4) em 21 de junho (quarta etapa). Na Região Metropolitana da Grande Vitória, as prevalências foram de 2,7% (IC95% 2,2;3,3), na primeira, e de 11,5% (IC95% 10,5;12,6) na quarta etapa; no interior do estado, a prevalência variou de 0,4% (IC95% 0,1;0,9) a 4,4% (IC95% 3,2;5,5) entre a primeira e a quarta etapas. Conclusão: O aumento da soroprevalência de SARS-CoV-2 observado na quarta fase destacou a elevada transmissão do vírus, informação que pode subsidiar a gestão da pandemia.
Objetivo: Analizar la seroprevalencia del SARS-CoV-2 y la asociación de aspectos sociodemográficos y clínicos en el estado de Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudio transversal seriado realizado en cuatro fases, utilizando los hogares como unidad de análisis, de mayo a junio de 2020. Se encuestaron 11 municipios, con una muestra de 4.500 hogares en cada fase. Resultados: La prevalencia varió de 2,1% (IC95% 1,7;2,5) el 10 de mayo (primera etapa) a 9,6% (IC95% 8,8;10,4), el 21 de junio (cuarta etapa). En la Región Metropolitana de la Gran Vitória, las prevalencias fueron de 2,7% (IC95% 2,2;3,3), en la primera, y de 11,5% (IC95% 10,5;12,6) en la cuarta etapa; en el estado osciló entre 0,4% (IC95% 0,1;0,9) y 4,4% (IC95% 3,2;5,5). Conclusión: El aumento de la seroprevalencia del SARS-CoV-2 observado en la cuarta fase destacó la alta transmisión del virus, información que puede subsidiar el manejo de la pandemia.
Objective: To analyze SARS-CoV-2 seroprevalence and association of sociodemographic and clinical aspects in the state of Espírito Santo, Brazil. Methods: This was a serial cross-sectional study carried out in four phases, using households as the unit of analysis, from May to June 2020. Eleven municipalities were surveyed, with a sample of 4,500 households in each phase. Results: Prevalence ranged from 2.1% (95%CI 1.7;2.5) on May 10 (first phase) to 9.6% (95%CI 8.8;10.4) on June 21 (fourth phase). In the Greater Vitória Metropolitan Region, the prevalence were 2.7% (95%CI 2.2;3.3) in the first phase, and 11.5% (95%CI 10.5;12.6) in the fourth phase; in the interior region of the state, prevalence ranged from 0.4% (95%CI 0.1;0.9) to 4.4% (95%CI 3.2;5.5) between the two phases. Conclusion: The increase in SARS-CoV-2 seroprevalence found in the fourth phase highlighted the high transmission of the virus, information that can support management of the pandemic.