Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 67
Filter
1.
Arq. gastroenterol ; 61: e23103, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533823

ABSTRACT

ABSTRACT Background: To assess the efficacy of applying the endoscopic reference score for EoE (EREFS) in children with symptoms of esophageal dysfunction naïve to proton pump inhibitor (PPI) therapy. Methods: An observational cross-sectional study was conducted by reviewing reports and photographs of upper gastrointestinal endoscopies (UGE) and esophageal biopsies of patients with symptoms of esophageal dysfunction. Patients who were treated with PPI or had other conditions that may cause esophageal eosinophilia were excluded. Results: Of the 2,036 patients evaluated, endoscopic findings of EoE were identified in 248 (12.2%) and more than one abnormality was observed in 167 (8.2%). Among all patients, 154 (7.6%) presented esophageal eosinophilia (≥15 eosinophils per high power field) (P<0.01). In this group, 30 patients (19.5%) had normal endoscopy. In patients with EoE, edema (74% vs 6.5%, P<0.01) and furrows (66.2% vs 2.4%, P<0.01) were more prevalent than in the control group. Association of edema and furrows was more frequent in patients with EoE than in the control group (29.2% vs 1.6%, P<0.01, OR=24.7, CI=15.0-40.5). The presence of more than one endoscopic finding had sensitivity of 80.5%, specificity of 93.4%, positive predictive value (PPV) of 50%, negative predictive value (NPV) of 98.3%, and accuracy of 92.4%. Conclusion: In conclusion, this study showed that endoscopic features suggestive of EoE had high specificity and NPV for diagnosing EoE in children naïve to PPI therapy. These findings highlight the importance of the EREFS in contributing to early identification of inflammatory and fibrostenosing characteristics of EoE, making it possible to identify and to avoid progression of the disease.


RESUMO Contexto: Avaliar a eficácia da aplicação do escore de referência endoscópico para EoE (EREFS) em crianças com sintomas de disfunção esofágica sem tratamento prévio com inibidores da bomba de prótons (IBP). Métodos: Foi realizado um estudo transversal observacional por meio de revisão de laudos e fotos de endoscopia digestiva alta (EDA) e biópsias de esôfago de pacientes com sintomas de disfunção esofágica. Pacientes tratados com IBP ou com outras condições que podem causar eosinofilia esofágica foram excluídos. Resultados: Dos 2.036 pacientes avaliados, os achados endoscópicos de EoE foram identificados em 248 (12,2%) e mais de uma anormalidade foi observada em 167 (8,2%). Entre todos os pacientes, 154 (7,6%) apresentaram eosinofilia esofágica (≥15 eosinófilos por campo de grande aumento) (P<0,01). Nesse grupo, 30 pacientes (19,5%) apresentaram endoscopia normal. Em pacientes com EoE, edema (74% vs 6,5%, P<0,01) e linhas verticais (66,2% vs 2,4%, P<0,01) foram mais prevalentes quando comparados ao grupo controle. A associação de edema e linhas verticais foi mais frequente em pacientes com EoE do que no grupo controle (29,2% vs 1,6%, P<0,01, OR=24,7, IC=15,0-40,5). A presença de mais de um achado endoscópico teve sensibilidade de 80,5%, especificidade de 93,4%, valor preditivo positivo de 50%, valor preditivo negativo de 98,3% e acurácia de 92,4%. Conclusão: Em conclusão, esse estudo mostrou que as características endoscópicas sugestivas de EoE apresentam especificidade e VPN elevados para o diagnóstico da enfermidade em crianças sem tratamento prévio com IBP. Estes achados reforçam a importância do EREFS em contribuir para a identificação precoce de características inflamatórias e fibroestenosantes, possibilitando identificar e evitar a progressão da doença.

2.
Cir. Urug ; 7(1): e305, 2023. ilus
Article in Spanish | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1505951

ABSTRACT

La esofagitis necrotizante aguda es un trastorno poco común que puede ser causa de hemorragia digestiva alta. Predomina en el sexo masculino en la sexta década de la vida. El diagnóstico es endoscópico y muestra una mucosa esofágica de apariencia negra que afecta al esófago distal en toda su circunferencia y se detiene abruptamente en la unión gastroesofágica. Clínicamente suele presentarse con hematemesis y melenas, shock hipovolémico por sangrado masivo, siendo otras manifestaciones el dolor epigástrico, molestia retroesternal y disfagia. Se vincula a pacientes con antecedentes de enfermedad cardiovascular, alcoholismo, diabetes mellitus, desnutrición, hernia hiatal, estenosis gastroduodenal, cáncer, así como pacientes en shock, traumatizados, sometidos a cirugía mayor e inmunosuprimidos. El tratamiento se basa en fluidoterapia, inhibidores de la bomba de protones y suspensión de la vía oral, siendo controvertido el uso de antibioticoterapia. Su pronóstico es malo y dependerá de la gravedad de la enfermedad esofágica y del terreno del paciente, con una mortalidad de hasta el 36 %. Presentamos el caso clínico de un paciente de 81 años, hipertenso, que presenta hematemesis, confirmándose en la endoscopía una esofagitis necrotizante aguda, que evoluciona favorablemente con tratamiento médico.


Acute necrotizing esophagitis is a rare disorder that can cause upper gastrointestinal bleeding. It predominates in males in the sixth decade of life. The diagnosis is endoscopic and shows a black-appearing esophageal mucosa that affects the entire circumference of the distal esophagus and stops abruptly at the gastroesophageal junction. Usually, patients present with hematemesis and melena, with other manifestations such as epigastric pain, retrosternal discomfort, dysphagia, and hypovolemic shock. Almost all patients reported comorbidities: cardiovascular disease, alcoholism, diabetes mellitus, malnutrition, hiatal hernia, gastroduodenal stenosis, and malignant neoplasia; is related as well to patients with shock, trauma, undergoing major surgery, and immunosuppression. The treatment is based on fluid reposition, proton pump inhibitors and suspension of the oral route, the use of antibiotic therapy being controversial. Its prognosis is poor and will depend on the severity of the esophageal disease and the patient comorbidities, with a mortality rate up to 36 %. Case: A 81-year-old male patient with hypertension, who presented hematemesis, confirmed by endoscopy as acute necrotizing esophagitis, whose evolution was favorable with medical treatment.


A esofagite necrosante aguda é uma doença rara que pode causar hemorragia digestiva alta. Predomina no sexo masculino na sexta década de vida. O diagnóstico é endoscópico e mostra uma mucosa esofágica circunferencial difusa com aspecto preto que envolve quase universalmente o esôfago distal e para abruptamente na junção gastroesofágica. Clinicamente, geralmente se apresenta com hematêmese e melena, com outras manifestações sendo dor epigástrica, desconforto retroesternal, disfagia e choque hipovolêmico. Está relacionado a pacientes com histórico de doenças cardiovasculares, alcoolismo, diabetes mellitus, desnutrição, hérnia hiatal, estenose gastroduodenal e neoplasia maligna, bem como pacientes em choque, trauma, cirurgia de grande porte e imunossupressão. O tratamento é a medicação dietética higiênica baseada em fluidoterapia, inibidores da bomba de prótons e suspensão da via oral, sendo o uso de antibioticoterapia controverso. Seu prognóstico é ruim e dependerá da gravidade da doença esofágica e do terreno do paciente, com mortalidade de até 36 %. Apresentamos o caso clínico de um paciente hipertenso de 81 anos que apresentou hematêmese, confirmada por endoscopia como esofagite necrosante aguda, que evoluiu favoravelmente com tratamento higiênico-dietético e medicamentoso.


Subject(s)
Humans , Male , Aged, 80 and over , Esophagitis/drug therapy , Esophagitis/diagnostic imaging , Proton Pump Inhibitors/therapeutic use , Fluid Therapy , Hematemesis/etiology , Acute Disease , Endoscopy, Gastrointestinal , Treatment Outcome , Esophagitis/complications , Octogenarians , Necrosis/etiology
3.
ABCD (São Paulo, Online) ; 36: e1751, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447005

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The association of gastric plication with fundoplication is a reliable option for the treatment of individuals with obesity associated with gastroesophageal reflux disease. AIMS: To describe weight loss, endoscopic, and gastroesophageal reflux disease-related outcomes of gastric plication with fundoplication in individuals with mild obesity. METHODS: A retrospective cohort study was carried out, enrolling individuals who underwent gastric plication with fundoplication at a tertiary private hospital from 2015-2019. Data regarding perioperative and weight loss outcomes, endoscopic and 24-hour pH monitoring findings, and gastroesophageal reflux disease-related symptoms were analyzed. RESULTS: Of 98 individuals, 90.2% were female. The median age was 40.4 years (IQR 32.1-47.8). The median body mass index decreased from 32 kg/m2 (IQR 30,5-34) to 29.5 kg/m2 (IQR 26.7-33.9) at 1-2 years (p<0.05); and to 27.4 kg/m2 (IQR 24.1-30.6) at 2-4 years (p=0.059). The median percentage of total weight loss at 1-2 years was 7.8% (IQR −4.1-14.7) and at 2-4 years, it was 16.4% (IQR 4.3-24.1). Both esophageal and extra-esophageal symptoms showed a significant reduction (p<0.05). A significant decrease in the occurrence of esophagitis was observed (p<0.01). The median DeMeester score decreased from 30 (IQR 15.1-48.4) to 1.9 (IQR 0.93-5.4) (p<0.0001). CONCLUSIONS: The gastric plication with fundoplication proved to be an effective and safe technique, leading to a significant and sustained weight loss in addition to endoscopic and clinical improvement of gastroesophageal reflux disease.


RESUMO RACIONAL: A associação de plicatura gástrica com fundoplicatura é uma opção atrativa para o tratamento de indivíduos com obesidade associada à doença do refluxo gastroesofágico. OBJETIVOS: Descrever a evolução ponderal, clínica, endoscópica e de pHmetria após a gástrica com fundoplicatura em indivíduos com obesidade grau I e doença do refluxo gastroesofágico. MÉTODOS: Um estudo de coorte histórica foi realizado, incluindo indivíduos que realizaram gástrica com fundoplicatura em um hospital privado terciário de 2015 a 2019. Os dados sobre os resultados perioperatórios e de perda de peso, achados endoscópicos e de pHmetria de 24 horas e sintomas relacionados à doença do refluxo gastroesofágico foram analisados. RESULTADOS: Dos 98 indivíduos, 90,2% eram do sexo feminino. A idade mediana foi de 40,4 (IQR 32,1-47,8) anos. A mediana do índice de massa corporal diminuiu de 32 (IQR 30,5-34) kg/m2 para 29,5 (IQR 26,7-33,9) kg/m2 em 1-2 anos (p<0,05); de 2 a 4 anos, foi de 27,4 (IQR 24,1-30,6) kg/m2 (p=0,059). A mediana da porcentagem da perda total de peso em 1-2 anos foi de 7,8% (IQR −4,1-14,7) e em 2-4 anos, foi de 16,4% (IQR 4,3-24,1). Tanto os sintomas esofágicos quanto os extras esofágicos apresentaram redução significativa (p<0,05). Observou-se diminuição significativa na ocorrência de esofagite (p<0,01). A pontuação mediana do escore de DeMeester diminuiu de 30 (IQR 15,1-48,4) para 1,9 (IQR 0,93-5,4) (p<0,0001). CONCLUSÕES: A associação entre plicatura gástrica e fundoplicatura laparoscópica mostrou-se uma técnica eficaz e segura, levando a perda de peso significativa, bem como melhora endoscópica e clínica da doença do refluxo gastroesofágico.

4.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1426235

ABSTRACT

Tecnologia: Esomeprazol e lansoprazol. Indicação: Tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos. Pergunta: Esomeprazol e lansoprazol são mais eficazes e toleráveis que o omeprazol já incorporado ao SUS para o tratamento de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) em adultos? Métodos: Uma revisão rápida de evidências, uma revisão de revisões sistemáticas, com levantamento bibliográfico realizado na base de dados PUBMED, utilizando estratégia estruturada de busca. A qualidade metodológica das revisões sistemáticas foi avaliada com AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews). Resultados: Foram selecionadas três revisões sistemáticas com meta-análise, que atendiam aos critérios de inclusão. Conclusão: O esomeprazol era mais eficaz para cicatrização da lesão nos casos de esofagite erosiva, prevenção da mucosa do esôfago, maior controle de ácido no tratamento de curto prazo (4 e 8 semanas) de esomeprazol 40mg e tratamento de longo prazo (6 meses) de esomeprazol 20mg. A taxa de resposta no alívio dos sintomas, o esomeprazol 20mg e 40mg apresentou ser mais eficaz, especialmente, na azia e dor epigástrica. Quanto ao perfil de segurança, não houve diferença significativa entre as taxas de eventos adversos, todos medicamentos eram parecidos entre si


Technology: Esomeprazole and Lansoprazole. Indication: Treatment of gastroesophageal reflux disease in adults. Question: Are Esomeprazole and Lansoprazole more effective and tolerable than omeprazole already incorporated into SUS for the treatment of Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) in adults? Methods: A rapid review of evidence, an overview of systematic reviews, with bibliographic survey carried out in the PUBMED database, using a structured search strategy. The methodological quality of systematic reviews was assessed using AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews). Results: Three systematic reviews with meta-analysis were selected, which met the inclusion criteria. Conclusion: Esomeprazole was more effective in achieving wound healing in cases of erosive esophagitis, prevention of esophageal mucosa, greater acid control in short-term treatment (4 and 8 weeks) of esomeprazole 40mg and long-term treatment (6 months) of esomeprazole 20mg. the response rate in symptom relief, esomeprazole 20mg and 40mg proved to be more effective, especially in heartburn and epigastric pain. As for the safety profile, there was no significant difference between the rates of adverse events, all drugs were similar to each other


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Omeprazole/therapeutic use , Gastroesophageal Reflux/drug therapy , Esomeprazole/therapeutic use , Lansoprazole/therapeutic use , Esophagitis/drug therapy , Comparative Effectiveness Research
5.
Rev. AMRIGS ; 66(3): 01022105, jul.-set. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1425060

ABSTRACT

Introdução: A esofagite eosinofílica (EEo) é uma doença que está ganhando cada vez mais destaque no cotidiano de gastroenterologistas e alergologistas, visto que sua prevalência vem aumentando e, hoje, é considerada a segunda causa mais comum de esofagite crônica, atrás da doença do refluxo gastroesofágico. A identificação do perfil clínico desses pacientes, da presença de outras doenças atópicas relacionadas ao quadro e o conhecimento dos principais arsenais terapêuticos disponíveis são de grande importância, pois é considerada uma doença relativamente recente, crônica e recidivante, para a qual ainda existem muitas controvérsias na literatura atual. Métodos: Estudo observacional retrospectivo, com coleta de dados secundários e abordagem quantitativa. Mediante prontuários de pacientes diagnosticados com EEo atendidos em consultório privado do sul de Santa Catarina de 2015 a 2018. Resultados: Foram incluídos 11 pacientes, com predomínio do sexo feminino (54,5%), idades entre 19 e 34 anos (90,1%), possuindo estado civil solteiro (66,7%). Entre as atopias associadas, ressaltaram-se a alergia alimentar (90,9%) e alergia a animais (54,5%). A maioria com história familiar de manifestações atópicas (81,8%). Quando avaliadas as comorbidades prevalentes, houve predomínio de intolerância à lactose (25%). Realizam algum tratamento para a EEo (100%), predominando uso exclusivo de Inibidores da Bomba de Prótons (IBP) (27,3%). Conclusão: Perfil dos pacientes com EEo atendidos em um consultório privado na região de Criciúma/SC é de mulheres com idade entre 19-34 anos, solteiras, apresentando atopias, principalmente alergia alimentar e alergia a animais, com história familiar de atopias, possuindo intolerância à lactose concomitante e em tratamento para EEo com IBP.


Introduction: Eosinophilic esophagitis (EoE) is a disease progressively gaining prominence in the daily lives of gastroenterologists and allergists since its prevalence has been increasing and, today, it is considered the second most common cause of chronic esophagitis, after the gastroesophageal reflux disease. The identification of the clinical and epidemiological profile of these patients, the presence of other atopic diseases related to the condition, and knowledge of the main therapeutic arsenals available is of great importance since it is considered a relatively recent, chronic, and recidivating disease, for which there are still many controversies in the current literature. Methods: This was a retrospective observational study, with secondary data collection and a quantitative approach. Using medical records of patients diagnosed with EoE seen in private practice in southern Santa Catarina from 2015 to 2018. Results: 11 patients were included, with a predominance of females (54.5%), ages between 19 and 34 years (90.1%), and most single (66.7%). Among the associated atopic manifestations, food allergy (90.9%) and animal allergy (54.5%) stood out. Most had a family history of atopic manifestations (81.8%). After evaluating the prevalent comorbidities, the study found a predominance of lactose intolerance (25%). They underwent some treatment for EoE (100%), predominantly the exclusive use of proton pump inhibitors (PPIs) (27.3%). Conclusion: The epidemiological profile of patients with EoE seen in private practice in the Criciúma region are women aged 19-34 years, single, presenting atopic diseases, mainly food allergy and animal allergy, with a family history of atopic diseases, concomitant lactose intolerance, and being treated for EoE with PPIs.


Subject(s)
Eosinophilic Esophagitis
6.
Arq. gastroenterol ; 59(2): 184-187, Apr.-June 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383856

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Esophageal symptoms of gastroesophageal reflux are the same in functional heartburn, non-erosive disease, and erosive disease. Their patient-perceived intensity may be related to gastroesophageal reflux intensity. Objective To evaluate whether the symptoms in GERD patients are related to the intensity of gastroesophageal acid reflux. Methods To test this hypothesis, 68 patients with heartburn (18 with functional heartburn, 28 with non-erosive reflux disease, and 22 with erosive reflux disease) had their symptoms evaluated by the Velanovich score (which mainly focuses on heartburn) and the Eating Assessment Tool (EAT-10) (which focuses on dysphagia). They were submitted to esophageal endoscopy and then, on another day, they answered the Velanovich and EAT-10 questionnaires and underwent manometry and 24-hour pHmetry (measured 5 cm proximal to the upper border of the lower esophageal sphincter). Results The Velanovich score was higher in patients with non-erosive and erosive diseases than in those with functional heartburn. The mean EAT-10 score did not differ between functional heartburn, erosive, and non-erosive gastroesophageal reflux disease. Considering the threshold of ≥5 to define dysphagia, 4 (22%) patients with functional heartburn, 12 (43%) with non-erosive disease, and 9 (41%) with erosive disease had dysphagia (P=0.18). There was: a) a moderate correlation between the Velanovich and DeMeester score and between Velanovich score and the percentage of acid exposure time (AET); b) a weak correlation between EAT-10 and DeMeester score and between EAT-10 and acid exposure time. Conclusion: There is a moderate positive correlation between heartburn and gastroesophageal reflux measurement. Dysphagia has a weak positive correlation with reflux measurement.


RESUMO Contexto Os sintomas esofágicos do refluxo gastroesofágico são os mesmos na pirose funcional, doença do refluxo não erosiva e doença erosiva. A intensidade percebida pelo paciente pode estar relacionada à intensidade do refluxo gastroesofágico. Objetivo Avaliar se os sintomas em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico estão relacionados à intensidade do refluxo. Métodos: Sessenta e oito pacientes com pirose (18 com pirose funcional, 28 com doença do refluxo não erosiva e 22 com doença erosiva) tiveram seus sintomas avaliados pelo escore de Velanovich (que avalia principalmente pirose) e o Instrumento de Autoavaliação da Alimentação (EAT-10) (que avalia disfagia). Os pacientes foram submetidos à endoscopia esofágica e, em outro dia, responderam aos questionários Velanovich e EAT-10 e realizaram manometria e pHmetria de 24 horas (medida 5 cm proximal à borda superior do esfíncter esofágico inferior). Resultados O escore de Velanovich foi maior em pacientes com doença não erosiva e doença erosiva do que naqueles com pirose funcional. A pontuação média da EAT-10 não diferiu entre pirose funcional, doença do refluxo gastroesofágico erosiva e não erosiva. Considerando o limiar ≥5 para definir disfagia, 4 (22%) pacientes com pirose funcional, 12 (43%) com doença não erosiva e 9 (41%) com doença erosiva apresentavam disfagia (P=0,18). Houve: a) correlação moderada entre os escores de Velanovich e DeMeester e entre os escores de Velanovich e o percentual de tempo de exposição ao ácido (AET); b) uma correlação fraca entre o EAT-10 e o escore DeMeester e entre o EAT-10 e o tempo de exposição ao ácido. Conclusão Existe uma correlação positiva moderada entre a pirose e a medida do refluxo gastroesofágico. Disfagia tem correlação fraca com a medição do refluxo.

7.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(1): 116-121, jan.mar.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400117

ABSTRACT

Introdução: Mutações do gene da filagrina vêm sendo associadas, classicamente, a alterações da barreira epitelial em doenças alérgicas com comprometimento da pele e das superfícies mucosas. Particularmente na dermatite atópica, a relação entre filagrina, mecanismo fisiopatológico e evolução clínica tem sido demonstrada. Recentemente, alterações da barreira epitelial com redução da expressão da filagrina, também têm sido associadas a mecanismos imunológicos envolvidos na patogênese da esofagite eosinofílica. Devido a disfunções na barreira epitelial, microrganismos e alérgenos são capazes de penetrarem no epitélio da mucosa esofágica, assim como na dermatite atópica. Objetivo: Avaliar a possível correlação da expressão da filagrina com os achados histopatológicos em biópsias esofágicas de pacientes com esofagite eosinofílica. Métodos: A expressão da filagrina foi investigada in situ, por imuno-histoquímica, em biópsias esofágicas nos seguintes grupos: Grupo I, controle (n=8), amostras provenientes de pacientes saudáveis; Grupo II (n=27), amostras provenientes de pacientes com esofagite eosinofílica. Resultados: Os resultados demonstraram uma diminuição da expressão da filagrina na mucosa do esôfago de portadores de esofagite eosinofílica. Adicionalmente, a intensidade da marcação imuno-histoquímica foi menor na mucosa esofágica com maior infiltração de eosinófilos. Conclusão: A diminuição da expressão de filagrina pode ser um fenomeno fisiopatológico associado ao aumento da quantidade de eosinófilos na mucosa esofágica, podendo impactar na evolução clínica da esofagite eosinofílica.


Introduction:Filaggrin gene mutations have been classically associated with changes in the epithelial barrier in allergic diseases involving the skin and mucosal surfaces. Particularly in atopic dermatitis, the relationship between filaggrin, pathophysiological mechanism and clinical evolution hás been demonstrated. Recently, changes in the epithelial barrier with reduced expression of filaggrin have also been associated with immunological mechanisms involved in the pathogenesis of eosinophilic esophagitis. Due to dysfunction in the epithelial barrier, microorganisms and allergens are able to penetrate the epithelium of the esophageal mucosa, as well as in atopic dermatitis. Objective: To evaluated the possible correlation of filaggrin expression with histopathological findings in esophageal biopsies of patients with eosinophilic esophagitis. Methods: Filaggrin expression was investigated in situ by immunohistochemistry in esophageal biopsies in the following groups: Group I, control (n = 8), samples from healthy patients; Group II (n = 27), samples from patients with eosinophilic esophagitis. Results: The results demonstrated a decrease in the expression of filaggrin in the esophageal mucosa of patients with eosinophilic esophagitis. Additionally, the intensity of the immunohistochemical labeling was lower in the esophageal mucosa with greater infiltration of eosinophils. Conclusion: The reduction of filaggrin expression may be a pathophysiological phenomenon associated with an increase in the quantity of eosinophils in the esophageal mucosa, which may impact on the clinical evolution of eosinophilic esophagitis.


Subject(s)
Humans , Biopsy , Eosinophilic Esophagitis , Filaggrin Proteins , Patients , Skin , Immunohistochemistry , Allergens , Dermatitis, Atopic , Esophageal Mucosa , Mutation
8.
Rev. Rede cuid. saúde ; 15(1): [1-11], 15/07/2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1282324

ABSTRACT

Objetivou-se caracterizar as EDA realizadas na Comunidade de Saúde de Mossoró, RN, no período de 2008 a 2013, definindo a taxa de exames normais e a prevalência dos principais achados sugestivos de patologias digestivas. Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo, no qual se analisou 10311 laudos de EDA. As análises estatísticas foram realizadas pelo SPSS (Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.0), com nível de confiança95% e um p < 0,05, utilizando-se testes Qui-quadrado. Pelos dados levantados, constatamos que a EDA é um exame prático e seguro, com raríssimas complicações, sendo a agitação e a presença de alimento no estômago as limitações mais comuns. Na análise descritiva geral observou-se que a maioria dos exames foi realizada no gênero feminino, formando mais de 70% da amostra total. A faixa etária predominante, independente do gênero, foi 41 a 60 anos. As patologias frequentes no segmento esofágico foram as Esofagites. No segmento gástrico, a maior frequência de achados foram as Gastrites, que são mais frequentes com o avançar da idade. Na Transição Gastroduodenal, as úlceras de Canal Pilórico são os achados mais descritos, mas observamos também modestos achados de duodenites. No duodeno, os principais achados foram úlceras duodenais, seguidas pelas duodenites e sinais de atrofia. Portanto, as EDA são mais realizadas no gênero feminino, mas apresentam maior percentual de exames normais, sendo a maior frequência de achados encontrada no gênero masculino. Assim, após analisar as 10.311 EDA, é possível prever os achados mais comuns encontrados a EDA.


This study aimed to characterize the EDA held in Mossoro Health Community, RN, from 2008 to 2013, setting the rate of normal examinations and the prevalence of the main findings suggestive of digestive pathologies. It is a cross-sectional retrospective study, which analyzed 10,311 reports of EDA. Statistical analyzes were performed using SPSS (Statistical Package for Social Sciences, version 20.0), with a confidence level 95% and p <0.05, using chi-square tests. Raised by the data, we found that EDA is a practical and safe exam, with very few complications, agitation and presence of food in the stomach the most common limitations. In general descriptive analysis it was observed that most of the exams was held in females, forming more than 70% of the total sample. The predominant age group, regardless of gender, was 41-60 years. The frequent pathologies in esophageal segment were Esophagitis. Gastric segment, the highest frequency of findings were Gastritis, which are more common with advancing age. Gastroduodenal in Transition, the Channel Pyloric ulcers are the most described findings, but also observed modest findings of duodenitis. In the duodenum, the main findings were duodenal ulcers, followed by duodenitis and signs of atrophy. Therefore, the EDA are more performed in females, but have a higher percentage of normal results, with the highest frequency of findings found in males. So after analyzing 10,311 EDA, it is possible to predict the most common findings EDA.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Endoscopy, Digestive System , Duodenal Diseases/diagnosis , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Endoscopy, Digestive System/adverse effects , Duodenitis/diagnosis , Esophagitis/diagnosis , Gastritis/diagnosis , Gastrointestinal Neoplasms/diagnosis
9.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(2): 135-141, abr.jun.2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1398832

ABSTRACT

A esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença inflamatória, crônica e recidivante do esôfago, caracterizada por inflamação com predomínio de eosinófilos e sintomas de disfunção esofágica. A doença, que representa a principal causa de disfagia crônica em crianças, jovens e adultos, compartilha intrínseca correlação com alergias, tanto em sua fisiopatologia, quanto em dados epidemiológicos e, recentemente, foi considerada uma manifestação tardia da marcha atópica em alguns indivíduos. O presente trabalho objetiva ampliar o conhecimento acerca da doença, visto que a EoE é uma patologia relativamente nova na história da medicina, e seu diagnóstico depende de elevada suspeição clínica. Além disso, por ser uma entidade com elevado potencial de causar impacto na qualidade de vida e repercussões fisiológicas, psicológicas e sociais para os pacientes, a suspeição e reconhecimento precoce da doença é essencial para que se institua a terapêutica adequada e obtenha-se controle sobre a progressão da doença.


Eosinophilic esophagitis (EoE) is an inflammatory, chronic, and recurrent esophageal disease characterized by inflammation with predominance of eosinophils and symptoms of esophageal dysfunction. The disease, which is the main cause of chronic dysphagia in children, young people, and adults, shares an intrinsic correlation with allergies, both in pathophysiology and in epidemiological data, and it was recently considered a late manifestation of the atopic march in some people. The present study aims to expand the knowledge about the disease, as EoE is a relatively new condition in the history of medicine and its diagnosis depends on high clinical suspicion. In addition, because EoE is an entity with a high potential to impact quality of life and cause physiological, psychological, and social repercussions for patients, suspicion and early recognition of the disease are essential for implementing an appropriate therapy and obtaining control over disease progression.


Subject(s)
Humans , Deglutition Disorders , Eosinophilic Esophagitis , Hypersensitivity , Patients , Quality of Life , Signs and Symptoms , Therapeutics , Disease Progression , Diagnosis , Eosinophils , Esophageal Diseases
10.
Arq. gastroenterol ; 58(2): 168-174, Apr.-June 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1285319

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The intestinal microbiota influences the appropriate function of the gastrointestinal tract. Intestinal dysbiosis may be associated with a higher risk of esophageal lesions, mainly due to changes in gastroesophageal motility patterns, elevation of intra-abdominal pressure, and increased frequency of transient relaxation of the lower esophageal sphincter. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the intestinal microbiota in individuals with erosive esophagitis and in healthy individuals using metagenomics. METHODS: A total of 22 fecal samples from adults aged between 18 and 60 years were included. Eleven individuals had esophagitis (eight men and three women) and 11 were healthy controls (10 men and one woman). The individuals were instructed to collect and store fecal material into a tube containing guanidine solution. The DNA of the microbiota was extracted from each fecal samples and PCR amplification was performed using primers for the V4 region of the 16S rRNA gene. The amplicons were sequenced using the Ion Torrent PGM platform and the data were analyzed using the QIIME™ software version 1.8. Statistical analyses were performed using the Mann-Whitney non-parametric test and the ANOSIM non-parametric method based on distance matrix. RESULTS: The alpha-diversity and beta-diversity indices were similar between the two groups, without statistically significant differences. There was no statistically significant difference in the phylum level. However, a statistically significant difference was observed in the abundance of the family Clostridiaceae (0.3% vs 2.0%, P=0.032) and in the genus Faecaliumbacterium (10.5% vs 4.5%, P=0.045) between healthy controls and esophagitis patients. CONCLUSION: The findings suggest that reduced abundance of the genus Faecaliumbacterium and greater abundance of the family Clostridiaceae may be risk factors for the development of erosive esophagitis. Intervention in the composition of the intestinal microbiota should be considered as an adjunct to current therapeutic strategies for this clinical condition.


RESUMO CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das enfermidades mais comuns na prática clínica e possui fisiopatologia multifatorial. Disbiose da microbiota intestinal pode ter influência em mecanismos envolvidos nesta doença, como mudanças nos padrões motores gastrointestinais, elevação da pressão intra-abdominal e aumento da frequência de relaxamentos transitórios do esfíncter esofágico inferior. Contudo, a avaliação da microbiota intestinal, neste contexto, ainda é pouco documentada. OBJETIVO: Este estudo avaliou a microbiota bacteriana intestinal, em indivíduos com doença do refluxo gastroesofágico erosivo e em indivíduos saudáveis, utilizando técnicas de metagenômica. MÉTODOS: Estudo incluiu amostras fecais de 22 adultos, com idades entre 18 e 60 anos: 11 com esofagite erosiva (oito homens e três mulheres) e 11 controles saudáveis (dez homens e uma mulher). Os pacientes foram orientados a coletar e armazenar o material fecal em tubo contendo solução de guanidina. O DNA da microbiota foi extraído das amostras de fezes e amplificação por PCR foi realizada usando iniciadores para a região V4 do gene 16S rRNA. Os amplicons foram seqüenciados usando a plataforma Ion PGM Torrent e os dados foram analisados usando o software QIIME™ versão 1.8 (Quantitative Insights Into Microbial Ecology). Análise de estatística foi realizada utilizando-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o teste ANOSIM, método não paramétrico baseado em matriz de distância. RESULTADOS: Os índices de alfa-diversidade e beta-diversidade foram semelhantes entre os dois grupos, sem diferença estatisticamente significante. Não houve diferença estatisticamente significante no nível de filo, classe e ordem. Entretanto, observou-se diferença estatisticamente significante na abundância da família Clostridiaceae (0,3% vs 2,0%, P=0,032) e no gênero Faecaliumbacterium (10,5% vs 4,5%, P=0,045) entre controles saudáveis e pacientes com DRGE erosiva, respectivamente. CONCLUSÃO: Os achados sugerem que menor abundância do gênero Faecaliumbacterium e maior abundância da família Clostridiaceae, nos pacientes com DRGE, podem influenciar na fisiopatologia desta doença.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Esophagitis , Gastrointestinal Microbiome , RNA, Ribosomal, 16S/genetics , Dysbiosis , Middle Aged
11.
Arq. gastroenterol ; 57(4): 409-415, Oct.-Dec. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1142333

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Vitamin D is an essential fat-soluble steroid hormone and vitamin D deficiency is a global public health problem especially among children and adolescents. Factors such as the low intake of vitamin D-rich food sources, poor absorption and less exposure to the sun influence this outcome. Vitamin D has an anti-inflammatory effect in the body by promoting regulatory T cell differentiation as well as recovering T helper 17 cell response and secretion of anti-inflammatory cytokines. Eosinophilic esophagitis (EoE) is a chronic disease, histologically characterized by predominantly eosinophilic inflammation. The most common therapeutic approaches are allergen-eliminating diets, such as excluding cow's milk, egg, soy, wheat, peanuts and seafood, or more specific dietary restrictions. OBJECTIVE: To verify the serum levels of vitamin D in children and adolescents with eosinophilic esophagitis on a restricted food diet and to analyze their association with nutritional status, consumption of different food sources, exposure to the sun and skin color. METHODS: Case-control study conducted in the city of Campinas-SP, Brazil, in which included patients were aged 2 to 18 years old, and those diagnosed with eosinophilic esophagitis was referred to as the case group (n=15), meanwhile a control group (n=17) was also formed. Epidemiological data, nutritional status, data on vitamin D intake (24-hour recall - performed only by EoE patients - and self-reported intake of vitamin D food sources: milk and dairy products, canned tuna and sardines, Bull's liver, chicken eggs - applied in both groups), and daily time of sun exposure (≥30 min or ≤30 min) were recorded. The samples were collected for serum levels of 25-hydroxy-vitamin D, where sufficiency levels >30 ng/mL were considered, insufficiency 21 to 30 ng/mL, deficiency <20 ng/mL. RESULTS: There was a higher frequency of vitamin D insufficiency/ deficiency in the Eosinophilic Esophagitis group (P=0.035), even with longer sun exposure (P= 0.035). Skin color was not associated with lower levels of vitamin D in both groups studied. No difference was found in nutritional status between the groups. CONCLUSION: The present study demonstrated a higher frequency of inadequate/ deficient levels of vitamin D in children and adolescents with EoE on a restricted diet. When necessary, serum levels should be investigated and correct exposure to the sun should be encouraged, with special attention to the recommended guidelines, time spent in the sun and the appropriate clothing for correct absorption. Since exposure for more than 30 minutes in the sun does not appear to have provided a protective effect in the EoE group, even in a region with high levels of solar radiation. There was a significant difference only in the consumption of cow's milk between the case and control groups, demonstrating the low adherence to the restriction diet by the case group. No association was found between serum 25 hydroxyvitamin D levels and nutritional status. Moreover, no association regarding the adequate or inadequate status of 25 hydroxyvitamin D and the consumption vitamin D-rich foods was identified. Multicentered studies with a larger number of cases should be performed to assess serum 25 hydroxyvitamin D levels and associated factors in pediatric patients with EoE.


RESUMO CONTEXTO: A vitamina D é um hormônio esteroide solúvel em gordura essencial e sua deficiência é um problema global de saúde pública, especialmente entre crianças e adolescentes. Fatores como baixa ingestão de fontes alimentares ricas em vitamina D, baixa absorção e menor exposição ao sol influenciam esse resultado. A vitamina D tem um efeito anti-inflamatório no organismo, promovendo a diferenciação regulatória das células T e recuperando a resposta das células T auxiliares 17 e a secreção de citocinas anti-inflamatórias. A esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença crônica, caracterizada histologicamente por inflamação predominantemente eosinofílica. As abordagens terapêuticas mais comuns são as dietas eliminadoras de alérgenos, como a exclusão de leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim e frutos do mar ou restrições alimentares mais específicas. OBJETIVO: Verificar os níveis séricos de vitamina D em crianças e adolescentes com EoE em dieta restrita e, analisar sua associação com estado nutricional, consumo de fonte alimentar, exposição ao sol e cor da pele. MÉTODOS: Estudo caso-controle realizado na cidade de Campinas-SP, Brasil, no qual foram incluídos pacientes com idades entre 2 e 18 anos; aqueles com diagnóstico de EoE foram referidos como grupo de casos (n=15); um grupo controle (n=17) também foi formado. Dados epidemiológicos, estado nutricional, dados sobre a ingestão de vitamina D (recordatório de 24 horas - realizado apenas por pacientes com EoE e ingestão autorreferida de fontes alimentares de vitamina D: leite e derivados, atum e sardinha enlatada, fígado de boi, ovos de galinha - aplicados em ambos os grupos) e o tempo diário de exposição ao sol (≥30 min ou ≤30 min) foi registrado. As amostras foram coletadas para níveis séricos de 25-hidroxi-vitamina D, onde foram considerados níveis de suficiência >30 ng/mL, insuficiência 21 a 30 ng/mL, deficiência <20 ng/mL. RESULTADOS: Houve maior frequência de insuficiência / deficiência de vitamina D no grupo EoE (P=0,035), mesmo com maior exposição ao sol (P=0,035). A cor da pele não foi associada a níveis mais baixos de vitamina D nos dois grupos estudados. Não foi encontrada diferença no estado nutricional entre os grupos. CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou maior frequência de níveis inadequados / deficientes de vitamina D em crianças e adolescentes com EEo em dieta restrita. Quando necessário, os níveis séricos devem ser investigados e a exposição correta ao sol deve ser incentivada, com atenção especial às diretrizes recomendadas, tempo gasto ao sol e roupas adequadas para a absorção correta. Já a exposição por mais de 30 minutos ao sol não parece ter proporcionado um efeito protetor no grupo EoE, mesmo em uma região com altos níveis de radiação solar. Houve diferença significativa apenas no consumo de leite de vaca entre os grupos caso e controle, demonstrando a baixa adesão à dieta de restrição pelo grupo caso. Não foi encontrada associação entre os níveis séricos de hidroxivitamina D 25 e o estado nutricional. Além disso, não foi identificada associação quanto ao status adequado ou inadequado da 25 hidroxivitamina D e ao consumo de alimentos ricos em vitamina D. Estudos multicêntricos com número maior de casos devem ser realizados para avaliar os níveis séricos de hidroxivitamina D 25 e fatores associados em pacientes pediátricos com EEo.


Subject(s)
Humans , Animals , Male , Child, Preschool , Child , Adolescent , Cattle , Eosinophilic Esophagitis , Vitamin D , Vitamin D Deficiency , Brazil , Case-Control Studies , Egg Hypersensitivity
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(5): 638-643, Set.-Dec. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135065

ABSTRACT

Abstract Objective: To compare endoscopic and histologic features of pediatric patients with eosinophilic esophagitis (EoE) responding to proton pump inhibitor (PPI) to those not responding to PPI. Methods: Endoscopic reports and photographs of patients with symptoms of esophageal dysfunction and ≥15 eosinophils per high-powered field (eos/hpf) in esophageal biopsies prior to PPI trial were reviewed. Patients were classified as responsive to PPI (PPIREoE) or non-responsive to PPI (PPINREoE) according to response totreatment (<15 eos/hpf) at second endoscopy after 8 weeks. Results: Of the 231 patients (72.3% male), 64 (27.7%) were responsive to the proton pump inhibitors. Edema (77.3% vs. 62.5%, p = 0.031) and vertical lines (69.5% vs. 51.6%, p = 0.014) were more frequent in PPINREoE patients. An eosinophil count in the mid-esophagus ≥ 35 eos/HPF (25.1% vs. 12.5%) was more frequent in these patients (p = 0.001). Those with eosinophil count < 15 eos/HPF in the mid-esophagus at the first endoscopy were more likely to respond to treatment with proton pump inhibitors compared to patients with 15-34 eos/HPF (p = 0.004, OR: 3.26, 95% CI: 1.46-7.24) and to patients with ≥ 35 eos/HPF (p = 0.006, OR: 3.20, 95% CI: 1.39-7.41). Conclusion: Edema and vertical lines at the endoscopy and a higher eosinophil count in the mid-esophagus were more frequent in patients who were non-responsive to proton pump inhibitors. As there were no significant differences in the other findings between the groups, it cannot be affirmed that these characteristics are sufficient to differentiate between PPINREoE and PPIREoE patients.


Resumo Objetivo: Comparar características endoscópicas e histológicas entre pacientes com esofagite eosinofílica responsiva (EoERIBP) e não responsiva (EoENRIBP) ao tratamento com inibidores de bomba de prótons. Métodos: Avaliados laudos e imagens endoscópicas de pacientes com sintomas de disfunção esofágica associados a contagem ≥ 15 eosinófilos por campo de grande aumento (eos/CGA) em biópsia do esôfago. Os pacientes foram classificados em responsivos (EoERIBP) ou não responsivos (EoENRIBP) aos inibidores de bomba de prótons conforme resposta ao tratamento na segunda endoscopia (< 15 eos/CGA) após 8 semanas. Resultados: Dos 231 pacientes (72,3% masculino), 64 (27,7%) foram responsivos aos inibidores de bomba de prótons. Edema (77,3% vs. 62,5%, p = 0,031) e linhas verticais (69,5% vs. 51,6%, p = 0,014) foram mais frequentes nos EoENRIBP. A contagem de eosinófilos em esôfago médio ≥ 35 eos/CGA (25,1% vs. 12,5%) foi mais frequente nesses pacientes (p = 0,001). Os que apresentaram contagem de eosinófilos < 15 eos/CGA no esôfago médio à primeira endoscopia apresentaram maior chance de responder ao tratamento com inibidores de bomba de prótons em comparação aos pacientes com 15-34 eos/CGA (p = 0,004; OR: 3,26; IC95%: 1,46-7,24) e aos pacientes com ≥ 35 eos/CGA (p = 0,006; OR: 3,20; IC95%: 1,39-7,41). Conclusão: Edema e linhas verticais à endoscopia e maior contagem de eosinófilos em esôfago médio foram mais frequentes nos pacientes não responsivos aos inibidores de bomba de prótons. Uma vez que não houve diferenças significativas nos outros achados entre os grupos, não se pode afirmar que essas características sejam suficientes para distinguir pacientes com EoENRIBP dos pacientes com EoERIBP.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Eosinophilic Esophagitis/drug therapy , Biopsy , Endoscopy , Proton Pump Inhibitors/therapeutic use
13.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(1): 129-132, jan.mar.2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381800

ABSTRACT

A hemorragia digestiva alta (HDA) é uma condição médica comum, que permanece com uma taxa de mortalidade aproximadamente de 10%. Doenças alérgicas habitualmente não configuram risco para HDA. Entretanto, o aumento recente de doenças alérgicas que afetam cronicamente o trato digestório poderia mudar esse cenário. Este artigo relata um caso de HDA após hematêmese provocada por impactação alimentar. Realizada endoscopia digestiva alta (EDA) e diagnosticada esofagite eosinofílica (EoE), que após tratamento adequado, apresentou melhora dos sintomas. A EoE é uma doença inflamatória crônica esofágica emergente, com aumento do número de casos diagnosticados ao redor do mundo. Atualmente, considera-se a causa mais prevalente de disfagia e impactação alimentar em crianças e adultos jovens. Os sintomas de EoE não são específicos para cada faixa etária, e podem variar desde sintomas mais leves, como sintomas de doença do refluxo gastroesofágico, até disfagia e impactação alimentar. Existe atraso no diagnóstico e tratamento, propiciando um aumento de complicações, cujo risco mais temido seria rotura do esôfago. Revisando a literatura até o presente relato, constatamos que a EoE nunca foi descrita como uma causa de HDA. Além da apresentação incomum da HDA levando ao diagnóstico de EoE, esse caso ressalta a importância do atendimento multidisciplinar e cooperação entre especialidades. Portanto, há necessidade de diagnóstico mais precoce e preciso, buscando ampliar o conhecimento para não negligenciar características específicas da disfagia, e evitar complicações com o tratamento adequado.


Upper gastrointestinal bleeding (UGIB) is a common medical condition whose mortality rate remains at about 10%. Allergic diseases are no usual risk for UGIB. However, the recent increase in allergic diseases that chronically affect the gastrointestinal tract could change this scenario. This article reports a case of UGIB after hematemesis caused by food impaction. Upper gastrointestinal endoscopy was performed and eosinophilic esophagitis (EoE) was diagnosed. EoE is an emerging chronic esophageal inflammatory disease with an increasing number of diagnosed cases around the world. Currently, it is considered the most prevalent cause of dysphagia and food impaction in children and young adults. EoE symptoms are not specific to each age group and may range from mild symptoms such as those of gastroesophageal reflux disease to dysphagia and food impaction. There is a delay in diagnosis and treatment that leads to increased complications, including esophageal rupture, the most feared risk. Our literature review showed that EoE had never been described as a cause of UGIB. In addition to the unusual presentation of UGIB leading to the diagnosis of EoE, this case highlights the importance of multidisciplinary care and cooperation between specialties. Therefore, there is a need for earlier and more accurate diagnosis, which would lead to expanded knowledge that could be used to not disregard specific characteristics of dysphagia and avoid complications with appropriate treatment.


Subject(s)
Humans , Female , Young Adult , Endoscopy, Gastrointestinal , Gastrointestinal Tract , Eosinophilic Esophagitis , Eosinophilic Esophagitis/complications , Hemorrhage , Signs and Symptoms , Therapeutics , Gastroesophageal Reflux , Diagnosis
14.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(3): 301-308, jul.set.2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381311

ABSTRACT

Introdução: Esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença inflamatória crônica do esôfago, mediada imunologicamente e caracterizada por sintomas relacionados com disfunção esofágica e infiltração da mucosa esofágica por eosinófilos (Eo). Os objetivos foram caracterizar os doentes com diagnóstico de EoE e analisar as diferenças entre doentes com diagnóstico em idade pediátrica (Cr, < 18 anos) e adulta (Ad, ≥ 18 anos). Métodos: Estudo observacional retrospetivo dos doentes seguidos no serviço de Imunoalergologia, no período de Fev/2009 a Jul/2017, com diagnóstico de EoE. Foram divididos em dois grupos, Cr e Ad, caracterizados de acordo com dados demográficos, história de atopia, sintomas, sensibilizações alimentares, IgE Total, eosinofilia, achados na endoscopia digestiva alta e biópsias. Avaliou-se a correlação entre sensibilização alimentar, clínica grave (ClinG), ou seja, idas ao serviço de urgência ou internamento por complicações de EoE ou histologia grave (HistG), biópsia com Eo > 50 e/ou microabcessos. Resultados: 74 pacientes (81% sexo masculino, média de idades 27±17 anos), 36 Cr e 38 Ad. Os sintomas mais frequentemente reportados foram, no grupo Cr disfagia (73%) e refluxo gastroesofágico (46%), enquanto no grupo Ad impactação (85%) e disfagia (56%). Foram referidos antecedentes de atopia em 96% das Cr, e 67% dos Ad. Em 77% das Cr e 69% dos Ad havia sensibilização alimentar. Os achados endoscópicos mais frequentes no grupo Cr foram estriação (65%) e placas brancas (50%), enquanto que no grupo Ad foram placas brancas (42%) e anéis esofágicos (35%). HistG (46%) associou-se a ClinG (35%), p = 0,001, nas Cr, mas o mesmo não foi objetivado no grupo Ad [ClinG (22%) e HistG (17%), p = 0,5]. Conclusão: Os nossos resultados estão de acordo com o descrito na literatura, observando-se um predomínio do sexo masculino e uma maior frequência de história de atopia e sensibilização alimentar no grupo Cr. As situações graves de impactação e estenose esofágica foram mais frequentes nos Ad, e objetivou-se uma associação de histologia grave com clínica grave, apenas nas Cr.


Background: Eosinophilic esophagitis (EoE) is an immunologically mediated chronic inflammatory disease of the esophagus characterized by symptoms related to esophageal dysfunction and eosinophilic infiltration in the esophageal mucosa. This study aimed to characterize patients with a diagnosis of EoE and analyze differences between patients with EoE diagnosed at pediatric age (Ch, <18 years) and at adult age (Ad, ≥18 years). Methods: This was a retrospective study of patients with a diagnosis of EoE who were followed in the immunoallergology department from February 2009 to July 2017. Patients were divided into Ch and Ad groups and characterized according to demographic data, history of atopy, symptoms, food sensitization, total IgE, eosinophils (Eo), upper digestive endoscopy (UDE) findings, and biopsy findings. Correlations were assessed between food sensitization, clinical severity (SClin; determined by number of ER visits or hospital admissions for EoE complications), and severe histology (SHist; defined as biopsy with Eo >50 and/or microabscesses). Results: 74 patients (81% male, mean age 27±17 years), 36 Ch and 38 Ad. The most commonly reported symptoms were dysphagia (73%) and gastroesophageal reflux (46%) in the Ch group, and impaction (85%) and dysphagia (56%) in the Ad group. History of atopy was reported in 96% of Ch vs 67% of Ad. Food sensitization was found in 77% of Ch vs 69% of Ad. The most common UDE findings were striation (65%) and white plaques (50%) in the Ch group, and white plaques (42%) and esophageal rings (35%) in the Ad group. SHist (46%) was associated with SClin (35%) in Ch (p=0.001), but not in Ad (SClin [22%] and SHist [17%], p=0.5). Conclusion: Our results are consistent with those reported in the literature, with a male predominance and a higher prevalence of atopy and food sensitization in Ch. Severe impaction and esophageal stenosis were more frequent in Ad, but an association between SHist and SClin was found only in Ch.


Subject(s)
Humans , Eosinophilic Esophagitis , Patients , Signs and Symptoms , Immunoglobulin E , Deglutition Disorders , Gastroesophageal Reflux , Prevalence , Retrospective Studies , Diagnosis , Allergy and Immunology , Eosinophils , Esophageal Mucosa , Food Hypersensitivity , Methods
15.
Arq. gastroenterol ; 56(2): 151-154, Apr.-June 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1019451

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The diagnosis of eosinophilic esophagitis (EoE) is performed by the detection of 15 or more eosinophils per field in an esophageal biopsy sample, but the endoscopic findings alone are not validated for a diagnosis of the disease. OBJECTIVE: To evaluate the association between the endoscopic findings and histopathological diagnosis in patients with suspected EoE in endoscopy. METHODS: A retrospective study of 24 patients with suspicion of EoE during endoscopy was held. The information was collected from databases of Endoscopy and Pathology services of the Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará, from March 2012 to April 2018. The patients were divided into a group with positive biopsy (>15 Eosinophils/field, N=8) and a group with negative biopsy (<15 Eosinophils/field, N=16), and the endoscopic findings were compared between the two groups. RESULTS: From a total of 24 patients, 79.1% had longitudinal grooves, 20.8% white exudates, 33.3% mucosal pallor or loss of vascularity and 45.8% had more than one endoscopic finding. There was a significant difference (P<0.05) in the evaluation of the finding of mucosal pallor or decreased vasculature alone among the groups. The positive predictive value and negative predictive value of the presence of more than one endoscopic findings for the diagnosis of EoE was 54% and 84%, respectively. CONCLUSION: There was a low association between the presence of endoscopic findings and histopathological confirmation of the disease, which indicates that endoscopic findings alone are not reliable for the diagnosis of EoE.


RESUMO CONTEXTO: O diagnóstico da esofagite eosinofílica é realizado através da detecção, em amostra de biópsia esofágica, de 15 ou mais eosinófilos por campo, sendo que os achados endoscópicos isolados não são validados para o diagnóstico da doença. OBJETIVO: Avaliar a associação entre os achados endoscópicos com o diagnóstico histopatológico em pacientes com suspeita de esofagite eosinofílica na endoscopia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 24 pacientes com suspeita de esofagite eosinofílica durante endoscopia digestiva alta. As informações foram colhidas de bancos de dados dos serviços de Endoscopia e Patologia do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará, no período de março de 2012 a abril de 2018. Os pacientes foram divididos em grupo com biópsia positiva (>15 eosinófilos/campo, N=8) e grupo com biópsia negativa (<15 eosinófilos/campo, N=16), sendo comparados os achados endoscópicos entre os dois grupos. RESULTADOS: Do total de 24 pacientes, 79,1% tinham a presença de sulcos longitudinais, 20,8% exsudatos brancos, 33,3% palidez de mucosa ou perda da vascularização e 45,8% apresentaram mais de um achado endoscópico. Houve diferença significativa (P<0,05) na avaliação do achado de palidez ou perda da vascularização, isoladamente, entre os grupos. O valor preditivo positivo e valor preditivo negativo da presença de mais de um achado endoscópico para o diagnóstico de esofagite eosinofílica foi de 54% e 84%, respectivamente. CONCLUSÃO: Houve uma baixa associação entre a presença de achados endoscópicos e a confirmação histopatológica da doença, o que faz com que os achados endoscópicos isolados não sejam confiáveis para o diagnóstico de esofagite eosinofílica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Eosinophilic Esophagitis/diagnosis , Eosinophilic Esophagitis/pathology , Biopsy , Predictive Value of Tests , Reproducibility of Results , Retrospective Studies , Endoscopy , Middle Aged
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(3): 275-281, May-June 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1012612

ABSTRACT

Abstract Objective: The objective of this review is to provide an overview of the practical diagnostic and therapeutic approaches to eosinophilic esophagitis and to increase the visibility of the disease among pediatricians. Sources: A search of the MEDLINE, Embase, and CINAHL databases and recent consensus statements and guidelines were performed. Summary of the findings: The definition of eosinophilic esophagitis is based on symptoms and histology. It is important to rule out other diseases associated with esophageal eosinophil-predominant inflammation. It is not yet clear whether the increased prevalence is due to a real increase in incidence or a result of increased awareness of the disease. Various options for management have been used in pediatric patients, including proton pump inhibitors, dietary restriction therapies, swallowed topical steroids, and endoscopic dilations. More recently, proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia and eosinophilic esophagitis have been contemplated on the same spectrum, and proton pump inhibitors should be considered the initial step in the treatment of these patients. Conclusions: Eosinophilic esophagitis is a relatively new disease with a remarkable progression of its incidence and prevalence in the past two to three decades, and diagnostic criteria that are constantly evolving. It is important to better understand the pathogenesis of the disease, the predisposing factors, the natural history, and the categorization of varying phenotypes to develop diagnostic and therapeutic strategies that meet the clinical needs of patients.


Resumo Objetivo: Fornecer uma visão geral do diagnóstico e do tratamento da esofagite eosinofílica na prática clínica e aumentar a visibilidade da doença entre os pediatras. Fontes dos dados: Foi feita uma busca na literatura relevante nos bancos de dados Medline, Embase, CINAHL e consensos e diretrizes recentes foram revisados. Síntese dos dados: A definição de esofagite eosinofílica é baseada nos sintomas e na histologia. É importante excluir outras doenças associadas com inflamação esofágica predominantemente eosinofílica. Ainda não está claro se o aumento na prevalência é devido a um real aumento da incidência ou se é o resultado da maior suspeição diagnóstica. Várias opções para tratamento, inclusive inibidores de bomba de prótons, restrições dietéticas, esteroides tópicos deglutidos e dilatações endoscópicas têm sido usadas em pacientes pediátricos. Mais recentemente a eosinofilia esofágica responsiva a inibidores de bomba de prótons e a esofagite eosinofílica têm sido contempladas no mesmo espectro e os inibidores de bomba de prótons devem ser considerados como opção inicial no tratamento desses pacientes. Conclusões: A esofagite eosinofílica é uma doença relativamente nova com uma notável progressão da incidência e prevalência nas últimas 2-3 décadas e critérios diagnósticos estão em evolução constante. É importante entender melhor a patogênese dessa doença, os fatores predisponentes, a história natural e a categorização dos diferentes fenótipos para desenvolver estratégias diagnósticas e terapêuticas que vão ao encontro das necessidades clínicas dos pacientes.


Subject(s)
Humans , Child , Eosinophilic Esophagitis/diagnosis , Eosinophilic Esophagitis/therapy , Esophagoscopy , Dilatation , Proton Pump Inhibitors/therapeutic use , Anti-Inflammatory Agents/therapeutic use
17.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(3): 1081-1084, May-June 2019. ilus
Article in English | VETINDEX, LILACS | ID: biblio-1038592

ABSTRACT

Uma avestruz-do-pescoço-vermelho, com dois anos de idade, apresentava um nódulo no terço médio do esôfago e foi submetida a procedimento cirúrgico. Histologicamente, observou-se uma área focalmente extensa de necrose estendendo-se da túnica mucosa à muscular, e, em algumas secções, à túnica adventícia. Circundando a área de necrose, observou-se uma reação inflamatória composta principalmente por granulócitos e macrófagos, associada à fibroplasia e neovascularização. Em meio às áreas de necrose e inflamação, verificavam-se numerosas imagens negativas de hifas em seções longitudinais e transversais, melhor apreciadas pela coloração de metenamina nitrato de prata de Grocott. O diagnóstico definitivo de infecção por Pythium insidiosum foi confirmado por imuno-histoquímica. A avestruz recebia água para consumo de um lago localizado em uma área de pastagem, no qual alguns cavalos haviam desenvolvido pitiose cutânea anteriormente.(AU)


Subject(s)
Animals , Bird Diseases , Deglutition Disorders/veterinary , Struthioniformes , Esophagitis/veterinary , Pythiosis/diagnosis
18.
Arq. gastroenterol ; 56(1): 51-54, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001333

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The gastroesophageal reflux disease (GERD) is the most common esophageal disease in medical practice, and it is suspected according to patients' symptoms. GERD can be classified in erosive esophagitis (EE) according to the presence of upper gastrointestinal endoscopy findings. OBJECTIVE: To evaluate endoscopic findings in patients with symptoms suggestive of GERD comparing epicemiological and risk factors. METHODS: Upper endoscopy reports were examined retrospectively from patients with symptoms of GERD such as heartburn, regurgitation, cough, throat clearing, globus and chest pain. EE was determined based on Los Angeles classification. Comparisons between risk factors in EE and non-EE groups were done with statistical analysis. RESULTS: A total of 984 endoscopic reports were examined and 676 selected for analysis (281 with EE and 395 with non-EE form). Most were female 381 (56.36%) with a mean age of 44.01±15.40 years. Hiatal hernia was present in 47(6.96%) and smoking in 41(6.07%). Univariate logistic regression showed that male (OR=2.24, CI 95%, 1.63-3.06) and hiatal hernia (OR=4.52, CI 95%, 2.30-8.89) were independent predictors of erosions in the EE group. The presence of hiatal hernia (OR=12.04, CI 95%, 3.57-40.62), smoking (OR=8.46, CI 95%, 3.28-31.32) and aged patients (OR=8.01, CI 95%, 2.42-26.49) were also indicated as a risk factor for severe EE (grades C and D of Los Angeles). CONCLUSION Male gender and hiatal hernia were associated with EE. Aged patients, smoking and hiatal hernia were related to severe EE. It is suggested that the risk factors for EE and non-EE types are different. Cohort studies are necessary to identify the exact mechanisms involved in each disease form.


RESUMO CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das doenças digestivas mais comuns na prática médica e deve ser suspeitada de acordo com os seus sintomas clínicos, podendo ser classificada em esofagite erosiva (EE) de acordo com os achados de endoscopia. OBJETIVO: Avaliar os achados endoscópicos em pacientes com sintomas sugestivos de DGRE comparando fatores de risco e epidemiológicos. MÉTODOS: Resultados de endoscopias digestiva foram examinados retrospectivamente de pacientes com sintomas relacionados com DRGE como pirose, regurgitação, tosse, pigarro, globus e dor torácica. EE foi determinada de acordo com a classificação de Los Angeles. Comparação de fatores de risco entre os grupos EE e não-EE foram feitos com análise estatística. RESULTADOS: Um total de 984 endoscopias foram examinadas e 676 endoscopias selecionadas para análise (281 com EE e 395 sem EE). A maioria dos pacientes era do sexo feminino 381 (56,36%) com uma idade média de 44,01±15,40 anos. Hérnia hiatal esteve presente em 47 (6,96%) e tabagismo em 41 (6,07%). Regressão logística uni variada mostrou que sexo masculino (OR=2,24 - IC 95%: 1,63-3,06) e hérnia hiatal (OR=4,52 - CI 95%: 2,30-8,89) foram fatores de risco independentes de EE. A presença de hérnia hiatal (OR=12,04 - CI 95%: 3,57-40,62), tabagismo (OR=8,46 - CI 95%: 3,28-31,32) e pacientes idosos (OR=8,01 - CI 95%, 2,42-26,49) foram fatores de risco no grupo de EE grave (classes C e D de Los Angeles). CONCLUSÃO: Sexo masculino e hérnia hiatal foram associados com EE. Idade avançada, tabagismo e hérnia hiatal foram relacionados à forma grave de EE. É sugerido que os fatores de risco de pacientes com e sem EE sejam diferentes. Estudos de coorte são necessários para identificar os mecanismos exatos envolvidos em cada forma da doença.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Esophageal and Gastric Varices/therapy , Cyanoacrylates/administration & dosage , Pulmonary Embolism/etiology , Esophageal and Gastric Varices/diagnostic imaging , Injections, Intralesional/adverse effects , Injections, Intralesional/methods , Pilot Projects , Treatment Outcome , Hemostasis, Endoscopic/methods , Ethiodized Oil/administration & dosage , Endosonography/methods , Middle Aged
19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(6): 642-651, Nov.-Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-976008

ABSTRACT

Abstract Objectives: To translate and culturally adapt the Pediatric Eosinophilic Esophagitis Symptom Score (version 2.0), a tool used to assess pediatric eosinophilic esophagitis symptoms reported by patients and/or their parents/caregivers. Methods: The Pediatric Eosinophilic Esophagitis Symptom Score was translated through the following stages: initial translation, back-translation, and consensus of independent reviewers through the Delphi technique. The pre-final version of the Pediatric Eosinophilic Esophagitis Symptom Score was applied to five 8-to-18-year-old patients and to ten parents of two-to-18-year-old patients from an outpatient pediatric gastroenterology service (pre-test). Results: During the translation process, no translations presenting with difficult consensus in the review process or grammar inconsistencies were observed. During the pre-test, difficulties in comprehension of some unconventional terms, e.g., "náusea", were observed. Adverbs of frequency, such as "quase nunca" were also identified as being of difficult understanding by patients and parents, and the substitution by the term "raramente" was suggested. Such difficulties may be inherent to the pediatric age group. Age 8 years or above should be considered adequate for the self-reporting of symptoms. Conclusions: The study presents the Brazilian version of the Pediatric Eosinophilic Esophagitis Symptom Score, which is adapted to the Brazilian culture. This version may be introduced as a clinical and research tool for the assessment of patients with esophagic disease symptoms. The Pediatric Eosinophilic Esophagitis Symptom Score is a breakthrough in the evaluation of symptoms of pediatric eosinophilic esophagitis, since it reinforces the importance of self-reporting by patients who experience this disease.


Resumo Objetivo: Traduzir e adaptar culturalmente a Pediatric Eosinophilic Esophagitis Symptom Score (versão 2.0), um instrumento usado para identificar os sintomas relatados pelos pacientes ou seus pais/responsáveis para a avaliação da esofagite eosinofílica pediátrica. Método: Realizamos o processo de tradução a partir da tradução inicial, retrotradução, seguida da etapa de obtenção de consenso por revisores independentes por meio da técnica Delphi. Aplicamos a versão pré-final a cinco pacientes de 8 a 18 anos e dez pais de pacientes de 2 a 18 anos no Serviço de Gastroenterologia Pediátrica (pré-teste). Resultados: No processo de tradução, não encontramos traduções de difícil consenso no processo de revisão ou discordâncias gramaticais. No pré-teste, identificamos dificuldades de entendimento de termos pouco convencionais, como "náusea", com sugestão de substituição para o termo "enjoo". Outra dificuldade encontrada relacionou-se aos advérbios de frequência da escala, como, por exemplo, "quase nunca", foi sugerida a substituição pelo termo "raramente". Essas dificuldades podem ser inerentes à faixa etária pediátrica. A idade dos pacientes a partir de oito anos deve ser considerada adequada para o uso de escores de autorrelato. Conclusões: A tradução do escore de sintomas da esofagite eosinofílica pediátrica produziu uma escala adaptada à cultura brasileira, que poderá ser introduzida como instrumento de investigação clínica e de pesquisa em pacientes com sintomas sugestivos de doenças esofágicas. É um importante avanço na avaliação dos sintomas, já que valoriza o relato dos próprios pacientes que convivem com essa doença.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Translations , Eosinophilic Esophagitis/diagnosis , Self Report/standards , Parents , Severity of Illness Index , Brazil , Cross-Cultural Comparison , Reproducibility of Results , Retrospective Studies , Caregivers
20.
Arq. gastroenterol ; 54(4): 281-285, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888227

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Eosinophilic esophagitis is an emerging disease featured by eosinophilic esophageal infiltrate not responsive to proton pump inhibitors. OBJECTIVE: To characterize histological features of children and adolescents with eosinophilic esophagitis. METHODS: Cross-sectional study in a tertiary hospital. Biopsies from each esophageal third from 14 patients (median age 7 years) with eosinophilic esophagitis were evaluated. Histological features evaluated included morphometry of esophageal epithelium, esophageal density (per high power field), extracellular eosinophilic granules, eosinophilic microabscesses, surface disposition of eosinophils, epithelial desquamation, peripapillary eosinophilia, basal layer hyperplasia and papillary elongation. RESULTS: Several patients presented a normal esophageal macroscopy in the upper digestive endoscopy (6, 42.8%), and the most common abnormality were vertical lines (7, 50%) and whitish spots over esophageal mucosa (7, 50%). Basal layer hyperplasia was observed in 88.8%, 100% e 80% of biopsies from proximal, middle and lower esophagus, respectively (P=0.22). Esophageal density ranges from 0 to more than 50 per hpf. Extracellular eosinophilic granules (70%-100%), surface disposition of eosinophils (60%-93%), epithelial desquamation (60%-100%), peripapillary eosinophilia (70%-80%) were common, but evenly distributed among each esophageal third. Just one patient did not present eosinophils in the lower third, four in the middle third and four in the upper esophageal third. CONCLUSION: In the absence of hypereosinophilia, other histological features are present in eosinophilic esophagitis and may contribute to diagnosis. Eosinophilic infiltrate is focal, therefore multiple biopsies are needed for diagnosis.


RESUMO CONTEXTO: Esofagite eosinofílica é uma doença emergente caracterizada por infiltrado eosinofílico esofágico não responsivo a inibidores de bomba de prótons. OBJETIVO: Caracterizar os achados histopatológicos de uma coorte de crianças e adolescentes com diagnóstico de esofagite eosinofílica. MÉTODOS: Estudo transversal conduzido em hospital terciário. Biópsias de terços proximal, médio e distal de 14 pacientes (idade mediana 7 anos) com diagnóstico de esofagite eosinofílica. Estudo morfométrico e variáveis histológicas analisadas em fragmentos de biópsias nos terços esofágicos: contagem de eosinófilos/CGA, grânulos eosinofílicos extracelulares, microabscessos eosinofílicos, disposição superficial de eosinófilos, descamação epitelial, eosinofilia peripapilar, hiperplasia da camada basal e alongamento de papilas. RESULTADOS: Vários pacientes apresentaram aspecto macroscópico normal da mucosa esofágica à endoscopia (6, 42.8%), e a anormalidade mais comumente observada foi linhas verticais (7, 50%) e exsudato branco (7, 50%). Hiperplasia da camada basal foi observada em 88,8%, 100% e 80% das biópsias do terço proximal, médio e distal respectivamente (P=0,22); contagem de eosinófilos nos terços variou de 0 a ≥50/CGA, grânulos eosinofílicos extracelulares (70%-100%), disposição superficial de eosinófilos (60%-93%), descamação epitelial (60%-100%), eosinofilia peripapilar (70%-80%), sem diferença estatística entre os terços esofágicos. Ausência de eosinofilia ocorreu raramente em terço distal (uma do distal, quatro do proximal, quatro do médio). CONCLUSÃO: Na ausência de hipereosinofilia, outros achados histopatológicos de inflamação eosinofílica estão presentes. A infiltração eosinofílica apresentou caráter focal, sugerindo-se a realização de múltiplas biópsias de diversos segmentos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Esophagus/pathology , Eosinophilic Esophagitis/pathology , Biopsy , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL