ABSTRACT
Objective To evaluate the results of sacrospinous colpopexy surgery associated with anterior colporrhaphy for the treatment of women with post-hysterectomy vaginal vault prolapse. Methods This prospective study included 20women with vault prolapse, PelvicOrgan Prolapse Quantification System (POP-Q) stage≥2, treated between January 2003 and February 2006, and evaluated in a follow-up review (more than one year later). Genital prolapse was evaluated qualitatively in stages and quantitatively in centimeters. Prolapse stage < 2 was considered to be the cure criterion. Statistical analysis was performed using the Wilcoxon test (paired samples) to compare the points and stages of prolapse before and after surgery. Results Evaluation of the vaginal vault after one year revealed that 95% of subjects were in stage zero and that 5% were in stage 1. For cystocele, 50% were in stage 1, 10% were in stage 0 (cured) and 40% were in stage 2. For rectocele, three women were in stage 1 (15%), one was in stage 2 (5%) and 16 had no further prolapse. The most frequent complication was pain in the right buttock, with remission of symptoms in all three cases three months after surgery. Conclusions In this retrospective study, the surgical correction of vault prolapse using a sacrospinous ligament fixation technique associatedwith anterior colporrhaphy proved effective in resolving genital prolapse. Despite the low complication rates, there was a high rate of cystocele, which may be caused by posterior vaginal shifting due to either the technique or an overvaluation by the POP-Q system.
Objetivo Avaliar os resultados da cirurgia de colpofixação sacroespinal associada a colporrafia anterior, para o tratamento de mulheres com prolapso de cúpula vaginal pós-histerectomia. Métodos Estudo prospectivo que incluiu 20 mulheres com prolapso de cúpula em estágio≥2 de acordo com o Sistema de Quantificação do Prolapso Genital (POP-Q) tratadas no período de janeiro de 2003 a fevereiro de 2006 e avaliadas emrevisão tardia (maior que um ano). O prolapso genital foi avaliado qualitativamente em estágios e, quantitativamente, emcentímetros. Como critério de cura, consideramos prolapso em estágio < 2. Para análise estatística, foi utilizado teste de Wilcoxon (amostras pareadas) para comparar os pontos e estágios dos prolapsos antes e depois da cirurgia. Resultados Na cúpula vaginal a avaliação após um ano mostrou 95% em estágio zero e 5% em estágio 1. Cistocele: 50% em estágio 1, 10% em estágio zero (curadas) e 40% emestágio 2. Retocele: trêsmulheres apresentavamestágio 1 (15%), uma emestágio 2 (5%) e dezesseis não apresentavam prolapso posterior. As complicações mais frequentes foramdor no glúteo direito com remissão do sintoma emtodos os três casos após três meses da cirurgia. Conclusões Neste estudo retrospectivo, a cirurgia de correção do prolapso de cúpula pela técnica de fixação no ligamento sacroespinal, associada à colporrafia anterior, se mostrou efetiva na resolução do prolapso genital com baixa taxa de complicações; porém com alta taxa de cistocele - o que pode ter sido decorrente do desvio vaginal posterior pela técnica, ou ainda uma supervalorização pelo sistema POP-Q.