ABSTRACT
Several pathogens and antibodies derived from serum or produced in tissues associated with the oral cavity are present in the oral fluid (OF). Considering the applicability of this alternative sample, recent studies in veterinary medicine have tested OF as a replacement for serum in diagnostic assays. The aim of this study was to standardize the immunoperoxidase monolayer assay (IPMA) to detect anti-Lawsonia intracellularis immunoglobulin A (IgA) and immunoglobulin G (IgG) in OF samples from experimentally infected pigs. Sixty-two pigs were divided into two groups: control (T1, n=30) and inoculated with L. intracellularis (T2, n=32). Blood, OF and fecal samples were collected at 0, 7, 14, 21, 28 and 42 days post-inoculation (dpi). Some adaptations of the standard technique for serum were made to IPMA for the detection of IgA and IgG in OF. The IPMA showed high specificity and sensitivity for serum samples and high specificity and moderate sensitivity for the detection of IgA and IgG in OF. There was high agreement between the results of serum IgG and OF IgA and IgG. Based on our results, oral fluid samples may be used for the evaluation and determination of anti-L. intracellularis antibodies in pigs, but not for individual diagnosis of swine proliferative enteropathy.(AU)
Vários patógenos e anticorpos derivados do soro ou produzidos em tecidos associados a cavidade oral estão presentes no fluido oral (FO). Considerando a aplicabilidade dessa amostra alternativa, estudos recentes em medicina veterinária têm testado o FO como substituto do soro para testes diagnósticos. O objetivo desse estudo foi padronizar a imunoperoxidase em monocamada de célula (IPMC) para a detecção de imunoglobulina A e imunoglobulina G anti-Lawsonia intracellularis em amostras de FO de suínos experimentalmente infectados. Um total de 62 suínos foram divididos em dois grupos: controle (T1, n=30) e inoculados com L. intracellularis (T2, n=32). Sangue, FO e amostras de fezes foram coletados aos 0, 7,14, 21, 28 e 42 dias após a inoculação (dpi). Algumas adaptações da técnica foram realizadas na técnica padrão da IPMC para a detecção de IgA e IgG. A IPMC demostrou alta especificidade e sensibilidade para amostras de soro e alta especificidade de moderada sensibilidade para a detecção de IgA e IgG em FO. Houve alta concordância entre resultados de detecção de IgG em soro com a IgA e IgG em amostras de FO. Baseado em nossos resultados, amostras de fluido oral podem ser usadas em avaliações e detecção de anticorpos anti-L. intracellularis em suínos, porém não de forma individual.(AU)
Subject(s)
Animals , Swine/microbiology , Lawsonia Bacteria/immunology , Intestinal Diseases/diagnosis , Serology , AntibodiesABSTRACT
Actualmente el fluido oral (FO) es aceptado como una matriz biológica alternativa para detectar drogas en toxicología clínica y forense. En países como Argentina donde el uso de hojas de coca (mascar hojas de coca o beber té de coca) es legal son necesarios procedimientos adecuados para logar una clara diferenciación entre los individuos que usan las hojas de coca de manera legal de aquéllos que usan cocaína en forma ilegal. Poca es la información que hay en la literatura sobre el perfil de los alcaloides de la hoja de coca en FO de personas que mascan hojas de coca o toman té de coca y hasta el presente trabajo no se hallaron datos sobre el perfil en FO de la higrina (HIG) y cuscohigrina (CUS). De este estudio preliminar participaron dos voluntarios. Los resultados mostraron que la CUS e HIG siguieron siendo positivas después que la cocaína (COC) y benzoilecgonina (BE) cayeron por debajo de los valores cut- off propuestos por las guías internacionales para FO en casos de screening (15 a 20 ng/ mL) y de confirmación (8 a 10 ng/mL) en el caso del mascador de coca. En el participante que tomó una taza de té de coca, en el último punto examinado (1 h) resultó ser positivo para la COC y BE y también para la CUS e HIG. El FO podría ser una muestra útil para confirmar el uso legal de la hoja de coca, aun cuando futuros estudios son necesarios para corroborar estos primeros datos.
Nowadays oral fluid (OF) is accepted as an alternative biological sample for detecting drugs in clinical and forensic toxicology. In countries like Argentina, where the use of coca leaves (coca leaves chewing and coca tea drinking) is legal, adequate procedures are required to allow a clear differentiation between people who use coca leaves (legal practice) and those who use cocaine (illicit practice). There is scarce literature regarding coca leaf alkaloids profile in OF from people who chew coca leaves and drink coca tea. Until now, coca leaf alkaloids profile of hygrine (HYG) and cuscohygrine (CUS) in OF were not described in the literature. The current preliminary study was performed with two healthy volunteers. In this research CUS and HYG have been found to be positive (detectable) even when cocaine (COC) and benzoylecgonine (BE) are dropped below the cut-off values proposed by international guidelines for screening (15 to 20 ng/mL), and confirmation (8 to 10 ng/mL) in OF. In addition, CUS and HYG were also found to be positive at the same time of the last detection of COC and BE after coca tea consumption. The OF would be a useful sample to confirm the legal use of coca leaf, even when more researches are therefore needed.
Subject(s)
Humans , Substance Abuse Detection/methods , Cocaine/analogs & derivativesABSTRACT
The use of saliva in the diagnosis of pathologies and/or monitoring of athletes in competitions or trainings is an attractive alternative due to the fact that samples are easily obtained and it is mostly a less invasive method in comparison with venous blood collection. The saliva is a hypotonic fluid in relation to plasma, containing compounds produced in the salivary glands (immunoglobulin A [IgA] and α-amylase) as well as compounds diffused in the plasma (water, electrolytes, proteins, metabolites and hormones). It plays a pivotal role in the protection of oral mucosa against microbes and in food digestion. Its production and composition depend on the sympathetic and parasympathetic nervous system activity, whose antagonistic action may result in different saliva volumes with distinct ionic and protein profiles. The aim of this review was to present a critical analysis of the potential and limitations of saliva as a diagnostic tool in sports medicine. Although there are studies that have deployed it to monitor athletes in training and doping, the standardization of some preanalytical variables are still required, among which the following ones are worth mentioning: the accurate choice of collection system, which allows the easy quantification of volume with adequate sample recovery; well-defined collection schedules in accordance with the circadian variations of the analyte; prevention of sample contamination with blood from oral mucosa lesions. Another key point for its application in sports is the establishment of reference intervals for analytes quantified in the saliva, collected from a population that comprises healthy individual that exercise regularly and systematically, with physical activity progression.
A utilização de saliva como alternativa para o diagnóstico de patologias e/ou monitoramento de atletas em competições ou treinos é muito atrativa devido à facilidade de obtenção da amostra e, principalmente, pela natureza menos invasiva que a coleta de sangue venoso. A saliva é um fluído hipotônico em relação ao plasma; contém compostos produzidos localmente nas glândulas salivares (imunoglobulina A [IgA] e α-amilase), além de compostos difundidos do plasma (água, eletrólitos, proteínas, metabólitos e hormônios). A saliva desempenha funções importantes na proteção da mucosa oral contra microrganismos e na digestão dos alimentos. Sua produção e sua composição são dependentes da atividade do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático, cuja ação antagônica pode resultar em diferentes volumes de saliva com perfis proteico e iônico distintos. O objetivo da presente revisão é apresentar uma análise crítica das potencialidades e limitações da utilização da saliva como ferramenta diagnóstica para a medicina esportiva. Embora existam estudos que a utilizam para o monitoramento de atletas em situações de exercício e doping, ainda é necessário padronizar algumas variáveis pré-analíticas, como a escolha correta do melhor sistema de coleta, que permite quantificar facilmente o volume, com boa recuperação de amostra; os horários de coleta bem definidos, de acordo com as possíveis variações circadianas do analito; e a contaminação da saliva com sangue proveniente de lesões da mucosa oral, que tem de ser evitada. Outro ponto fundamental para aplicação no esporte é o estabelecimento de valores de referência para analitos quantificados na saliva, obtidos de uma população composta de sujeitos saudáveis e exercitados de forma constante e sistematizada, com progressão de cargas de esforço.
ABSTRACT
Este trabalho descreve a colheita adequada de amostras, as técnicas/procedimentos disponíveis para o diagnóstico de influenza A em suínos, assim como os resultados e suas respectivas interpretações, para auxiliar médicos veterinários de campo na identificação dessa doença. Em suínos vivos, as amostras adequadas são: secreção nasal, fluido oral e sangue (soro). Para suínos mortos, colher preferencialmente amostras de pulmão com consolidação cranioventral. Secreção nasal e fragmentos de pulmão refrigerado são utilizados para detectar partícula viral viável (isolamento viral - IV) ou ácido nucleico viral (RT-PCR convencional e RT-PCR em tempo real). As amostras não devem ser congeladas, pois o vírus é inativado a -20°C. A caracterização molecular dos isolados é feita pela análise filogenética obtida pelo sequenciamento de DNA. O soro é utilizado para a detecção de anticorpos (Acs) por meio do teste da inibição da hemaglutinação e ELISA. O fluido oral pode ser utilizado para detecção de anticorpo (ELISA) ou de vírus. Fragmentos de pulmão fixados em formol a 10% são examinados microscopicamente para identificar pneumonia broncointersticial e para detecção de antígeno viral pela imuno-histoquímica (IHQ). Para o sucesso do diagnóstico, as amostras devem ser colhidas de suínos que estão preferencialmente na fase aguda da doença, para aumentar as chances de detecção viral. As melhores opções para o diagnóstico de influenza A em suínos vivos são RT-PCR e isolamento viral de amostras de swab nasal ou fluido oral. Pulmão para análise por RT-PCR, isolamento viral ou IHQ é a amostra de escolha em suínos mortos. Testes sorológicos têm valor diagnóstico limitado e são utilizados apenas para determinar o estado imune do rebanho, não indicando doença clínica, pois os Acs são detectados 7-10 dias pós-infecção (fase subaguda). O diagnóstico de influenza é importante para avaliar o envolvimento desse agente no complexo de doença respiratória suína. Além disso, o isolamento do vírus influenza é essencial para o monitoramento dos principais subtipos circulantes em uma determinada região ou país, assim como para a detecção de novos rearranjos virais, já que influenza é considerada uma zoonose.
This article is intended to describe the adequate sample collection, the laboratory procedures/techniques, the expected results and their interpretation for diagnosis of influenza infection in swine, serving as a support for field veterinarians. In live pigs, the samples to be taken are nasal secretions, oral fluids and blood. For dead pigs, preference should be given to samples of cranioventral lung consolidation. Nasal discharge and chilled lung fragments are used for detection of virus (virus isolation - VI) or viral nucleic acids (conventional RT-PCR and real-time RT-PCR). Samples should not be frozen, because the virus is inactivated at -20°C. Molecular characterization of isolates is performed by phylogenetic analysis of gene sequences obtained by DNA sequencing. Serum is used for the detection of antibodies using hemagglutination inhibition (HI) test and ELISA. Oral fluid may be used for either antibody (ELISA) or viral detection. Fragments of lung fixed in 10% formaldehyde are used for histopathological analysis to identify bronchointerstitial pneumonia, and for immunohistochemistry (IHC) for antigens. For a successful diagnosis, sampling should be preferably performed in the acute phase of the disease to improve chances of virus detection. The best options to perform the diagnosis of influenza A in a swine herd are RT-PCR and VI from nasal swabs or oral fluid in live pigs and/or lung tissue for RT-PCR, VI or IHC in dead pigs. Serological tests are of very limited diagnostic value and are useful only to determine the immune status of the herd, not indicating clinical disease, because antibodies are detected after 7-10 days post infection (subacute phase). The diagnosis of influenza is important to evaluate the involvement of this agent in the complex of respiratory diseases in pigs. Furthermore, the isolation of influenza virus is essential for monitoring the main subtypes circulating in a given region or country, as well as for the detection of potential new viral reassortants, because influenza is considered a zoonosis.
Subject(s)
Animals , Alphainfluenzavirus/isolation & purification , Specimen Handling , Swine/virology , Diagnostic Techniques and Procedures/veterinary , Polymerase Chain Reaction , SalivaABSTRACT
O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de testes rápidos para o diagnóstico de anti-HCV em amostras de soro, sangue total e fluido oral em populações com diferentes perfis de endemicidade e comportamento de risco para o HCV. Foram obtidas amostras biológicas de 3 grupos entre fevereiro de 2010 a setembro de 2011: (I) 194 indivíduos atendidos em centros de referência para o diagnóstico das hepatites virais no Rio de Janeiro (IOC/Fiocruz e UFRJ) que forneceram amostras pareadas de soro, sangue total e fluido oral avaliadas pelos testes rápidos WAMA Imuno-Rápido HCV (WAMA Diagnóstica) e Bioeasy HCV Rapid Test (Bioeasy Diagnóstica Ltda) e, 174 amostras de fluido oral avaliadas pelo teste rápido Oraquick HCV (Orasure); (II) indivíduos residentes em áreas remotas [...], onde 430 amostras pareadas de soro, sangue total e fluido oral foram avaliadas pelos testes Wama e Bioeasy e 459 amostras foram avaliadas pelo teste rápido Orasure; (III) indivíduos usuários de crack residentes em duas regiões geográficas do Brasil (Sudeste e Nordeste) e profissionais de beleza residentes na cidade do Rio de Janeiro que forneceram 200 amostras pareadas de soro, sangue total e fluido oral para avaliação nos testes Wama e Bioeasy e 43 amostras de fluido oral para uso no teste rápido Orasure. O anti-HCV foi avaliado em amostras de soro por dois testes imunoenzimáticos [...] e aquelas amostras reagentes foram submetidas ao PCR para detecção do HCV RNA...
The objective of this study is to evaluate the performance of rapid tests for the diagnosis of anti-HCV in sera, whole blood and oral fluid samples from populations with different endemicity profiles and risk behavior for HCV. Biological samples were obtained from 3 groups from February 2010 toSeptember 2011: (I) 194 individuals referred to Reference Centers for Viral Hepatitis Diagnosis at Rio de Janeiro (IOC/Fiocruz e UFRJ) who donate paired sera, whole blood and oral fluid samples evaluated by rapid tests WAMA Imuno-Rápido HCV (WAMA Diagnóstica) and Bioeasy HCV Rapid Test (Bioeasy Diagnóstica Ltda) and, 174 oral fluid samples evaluated by rapid test Oraquick HCV (Orasure); (II)individuals residing in remote areas [...], where 430 paired sera, whole blood and oral fluid samples were evaluated by Wama and Bioeasy and 459 samples evaluated by Orasure rapid test; (III) crack users residing in two geographical areas of Brazil (Southeast and Northeast) and beauty professionals residing at Rio de Janeiro city who donated 200 paired sera, whole blood and oral fluid samples for evaluation at Wama and Bioeasytests and 43 oral fluid samples to use in Orasure rapid test. Anti-HCV was evaluated in sera samples by two enzyme immunoassays [...] and those reactive samples were submitted to PCR for HCV RNA detection. [...] Sensitivity and specificity of rapid tests varied respectively from 76.03 percent to 93.84 percent and 93.75percent to 100percent when all anti-HCVreactive individuals by ELISA were included...
Subject(s)
Humans , Hepatitis C Antibodies , Hepatitis C/diagnosis , Hepatitis C/epidemiology , Hepatitis C/prevention & control , Hepatitis C/transmission , Dengue , HIV , Malaria , Serologic Tests , SyphilisABSTRACT
Objetivos: estudiar detalladamente la respuesta humoral de las distintas clases de inmunoglobulinas en el fluido oral de individuos infectados con el HTLVI, compararla con la del suero y correlacionarla con la existencia de una replicación viral activa en la mucosa oral. Métodos: se determinaron mediante ELISA y western blot las respuestas de IgG, IgM e IgAs específicas para las proteínas de HTLV-I tanto en el suero como en el fluido oral (FO) de 14 pacientes con paraparesia espástica tropical, mieolopatía asociada al HTLV-I (PET/MAH), 11 seropositivos asintomáticos y 12 controles seronegativos. Mediante RT-PCR se amplificaron moldes de RNA genómico viral de pol y tax presentes en el FO. Los datos fueron sometidos a diferentes pruebas de decisión estadística. Resultados: el total de muestras de suero y FO i incluidos en el estudio mostró una distribución diferencial en el contenido de anticuerpos IgG, IgM e IgAs específicos para antígenos virales. Aquellos individuos que contenían inmunoglobulinas anti-HTLV-I en FO mostraron patrones de western blot de IgG e IgAs contra las proteínas gp61/68, p55/53, gp46, p40, p24 y p19, además de las recombinantes r-tax y r-env. En general, fluidos orales con niveles detectables de IgAs, mostraron amplificación del cDNA para los genes tax y pol. Conclusión: los resultados obtenidos apoyan la hipótesis de que la dinámica de la respuesta inmune a la infección por el virus en la mucosa oral es compleja e involucra múltiples procesos