ABSTRACT
Abstract: Brazil has an important role in marine ornamental trade, exploiting native species for both international and domestic market. A few works have previously assessed wild species exploited by the Brazilian marine aquarium industry and most of them focused solely on fish. Hence, the present paper intends to address an information gap regarding the species currently traded in the country, as well as concerning their conservation statuses. Thus, different sources of information were investigated and each species was categorized in accordance with existing lists of threatened species. A wide variety of native species was identified in Brazilian marine aquarium trade, including not only fish but also invertebrates, seaweeds and macrophytes. Some of these species were legally protected, but are still commerced anyway. Such illegal exploitation of native species causes increasing concerns about the sustainability of the activity. Therefore, in order to reduce environmental impacts caused by marine ornamental trade, Brazilian authorities should encourage the implementation of eco-fees, the purchase of eco-labeled aquarium products, the development of sustainable ornamental aquaculture and ecosystem-based management initiatives.
Resumo: O Brasil possui um papel importante no comércio de ornamentais marinhos, utilizando espécies tanto para exportação como para o mercado interno. Poucos trabalhos anteriores descreveram as espécies nativas utilizadas pela indústria brasileira de aquarismo marinho, e a maioria deles era focada exclusivamente no uso de peixes. Assim, o presente trabalho almeja preencher a falta de informação em relação às espécies atualmente exploradas no país, bem como relativas às suas categorias de conservação. Dessa forma, diferentes fontes de informação foram investigadas e cada espécie foi categorizada de acordo com as listas de espécies ameaçadas existentes. Uma grande variedade de espécies foi identificada no comércio do aquarismo marinho brasileiro, o que inclui não somente peixes, mas também invertebrados, macroalgas e macrófitas. Algumas dessas espécies não poderiam ser exploradas, mas mesmo assim seguem sendo comercializadas. Essa utilização ilegal de espécies nativas provoca preocupações frequentes acerca da sustentabilidade dessa atividade. Desse modo, para reduzir os impactos ambientais causados pelo aquarismo marinho, as autoridades brasileiras deveriam incentivar a implementação de taxas-ecológicas, a aquisição de produtos de aquário com selos ecológicos, o desenvolvimento sustentável da aquacultura ornamental e iniciativas de manejo baseadas no ecossistema.