ABSTRACT
Objetivo Devido ao crescimento desenfreado das grandes metrópoles, o mundo do trabalho vem sofrendo com o forte desemprego, fazendo com que a população recorra a outras fontes de renda. Os mototaxistas estão fazendo cada dia mais parte do cotidiano dos brasileiros. Porém esses trabalhadores enfrentam riscos em meio ao trânsito caótico das cidades como acidentes de trânsito, a exposição excessiva aos fatores ambientais como a radiação solar, chuva, barulhos, ruídos, cansaço e estresse, além de queixas de dor em algumas regiões do corpo, principalmente na coluna. Com isso, a Ergonomia entra como uma boa ferramenta para melhorar as condições de trabalho e promover o aumento de produtividade trabalhista desses trabalhadores. Métodos O presente artigo abordou o relato de caso de um mototaxista de Belém-PA. As ferramentas Whoqol-Bref, IDE'S, diagrama de Corlett-Manenica, REBA e o Termo-HigroDecibelímetro-Luxímetro-Anemômetro foram utilizados para a coleta de dados. Discussão As avaliações de temperatura (28ºC33,3ºC), ruídos (77-83,1dB) e luminância (650-5.900lux) apresentam inconformidades de acordo com as normas ergonômicas estabelecidas pela NR-17. Conclusão Os resultados levaram à conclusão que a temperatura, os ruídos e a luminosidade excessiva podem ser fatores ambientais de risco para a saúde do mototaxista, assim como a presença de algias e alterações biomecânicas nas regiões cervical, torácica e lombar. Sendo assim, a atividade de mototaxista foi classificada como alto risco ergonômico pelo método REBA. Descritores: Avali