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1.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (36): 19-34, dez. 2020.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1156956

ABSTRACT

Resumen En este artículo me refiero a las particularidades que han adoptado las luchas antirracistas en América Latina, una región en la que hasta hace poco se pensó que el racismo era un tema irrelevante debido a su composición demográfica mezclada en términos étnico-raciales. En los últimos treinta años esta percepción ha ido cambiando en razón del reconocimiento de su multiculturalidad y, al mismo tiempo, de los problemas que puso en evidencia la puesta en práctica del proyecto estatal multicultural y el modelo político y de desarrollo económico neoliberal. En la actualidad, podemos hablar de un giro antirracista en la región, para designar la mayor atención que hoy se presta al racismo en el ámbito público, y en el de los movimientos sociales. Presento estas reflexiones desde mi experiencia situada, de mujer colombiana y feminista afrolatinoamericana; es decir desde un lugar de enunciación y una posicionalidad particulares frente a los temas del racismo y el antirracismo. Además, lo hago en conversación con el sociólogo francés Eric Fassin para examinar en paralelo los desafíos que hoy enfrenta el trabajo académico antirracista en función del lugar de enunciación que se asuma en él.


Abstract In this article, I refer to the particularities that anti-racist struggles have adopted in Latin America, a region in which until recently it was thought that racism was an irrelevant issue due to its mixed demographic composition in ethnic-racial terms. In the last thirty years, this perception has been changing due to the recognition of its multiculturalism and, at the same time, of the problems that put in evidence the implementation of the multicultural state project and the neoliberal political and economic development model. At present, we can speak of an anti-racist turn in the region, to designate the greater attention that today is paid to racism in the public sphere, and in that of social movements. I present these reflections from my situated experience, as a Colombian woman and an Afro-Latin American feminist; that is to say, from a place of enunciation and a particular positionality vis-à-vis the issues of racism and anti-racism. In addition, I do it in conversation with the french sociologist Eric Fassin to examine in parallel the challenges that anti-racist academic work faces today in terms of the place of enunciation that is assumed in it.


Resumo Neste artigo, refiro-me às particularidades que as lutas antirracistas têm assumido na América Latina, região em que até recentemente se pensava que o racismo era uma questão irrelevante devido à sua composição demográfica mista em termos étnico-raciais. Nos últimos trinta anos essa percepção vem mudando devido ao reconhecimento de seu multiculturalismo e, ao mesmo tempo, dos problemas que colocam em evidência a implementação do projeto de Estado multicultural e o modelo neoliberal de desenvolvimento político e econômico. Atualmente, podemos falar de uma virada antirracista na região para designar a maior atenção que se dá ao racismo na esfera pública e entre os movimentos sociais. Apresento essas reflexões a partir de minha experiência situada, como mulher colombiana e feminista afro-latino-americana; isto é, de um lugar de enunciação e de uma posicionalidade particular frente as questões do racismo e do antirracismo. Além disso, o faço isso em diálogo com o sociólogo francês Eric Fassin para examinar em paralelo os desafios que o trabalho acadêmico antirracista enfrenta hoje em função do lugar de fala que se assume.


Subject(s)
Humans , Politics , Black People , Racism , Sexism , Political Activism , Colombia , Latin America
2.
Rev. psicol. polit ; 20(48): 385-401, maio-ago. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1127202

ABSTRACT

Há, no campo dos estudos feministas, ao menos dois pontos de vista sobre gênero. No primeiro, gênero está em oposição a sexo, e refere-se a uma subjetividade e um comportamento socialmente construído, e não ao corpo em sua materialidade. No segundo, gênero faz referência a qualquer construção social, incluindo aquelas que separam corpos "femininos" de corpos "masculinos". Embora este último seja o predominante, feministas contemporâneas têm argumentado que algo importante se perde com a ênfase discursi-vo-semiótica deste ponto de vista, no qual o corpo fica subsumido em gênero: perde-se a localização material e corporal dos sujeitos. Este artigo, ao apresentar, desde o campo dos estudos feministas, algumas elaborações teóricas em torno dos processos de subjetiva-ção de gênero, propõe-se a (a) destacar o lugar que corpo e semiose assumem nesses processos e (b) indicar, como alternativa ao esvaziamento do sujeito de qualquer materialidade, uma noção corporalizada e posicional de subjetividade de gênero.


There are at least two views on gender in the field offeminist studies. According to the first one, gender is opposed to sex, and refers to subjectivity and socially constructed behavior, not to the body in its materiality; as to the second one, gender refers to any social construction, including those that separate 'female' bodies from 'male' bodies. Although the latter seems predominant, contemporary feminists have argued that something important can be lost, considering the discursive-semiotic emphasis of this view, in the light of which body is subsumed in gender: the material and bodily location of the subjects is lost. The present paper, by presenting, in the view of the field offeminist studies, some theoretical elaborations around the processes of gender subjectivation, proposes to (a) highlight the status that body and semiosis assume in these processes and (b) indicate, as an alternative to the emptying of the subject of any materiality, an embodied and positional notion of gender subjectivity.


Existen, en el campo de los estudios feministas, al menos dos puntos de vista sobre género. El primero, género, se opone a la perspectiva de sexo, y se refiere a una subjetividad y a un comportamiento socialmente construido, y no al cuerpo en su materialidad. El segundo, género, hace referencia a cualquier construcción social, incluyendo aquellas que separan los cuerpos "femeninos" de los cuerpos "masculinos". A pesar de que este último sea el enfoque predominante, feministas contemporáneas han argumentado que algo importante se pierde con el énfasis discursivo-semiótico de este punto de vista, con el cual el cuerpo se queda subsumido en género: se pierde la localización material y corporal de los sujetos. Este artículo, al presentar, desde el campo de los estudios feministas, algunas elaboraciones teóricas en torno a los procesos de subjetivación de género, se propone el (a) destacar el lugar que el cuerpo y semiosis asumen en esos procesos y, (b) indicar, como alternativa al vaciamiento del sujeto de cualquier materialidad, una noción corporeizada y posicional de subjetividad de género.


Il existe, dans le domaine des études feministes, au moins deux points de vue sur le genre. Dans le premier, le genre s'oppose au sexe et fait référence à la subjectivité et au comportement socialement construit, et non au corps dans sa matérialité. Dans le second, le genre fait référence à toute construction sociale, y compris celles qui séparent les corps «féminins¼ des corps «masculins¼. Bien que ce dernier soit prédominant, les féministes contemporaines soutiennent que quelque chose d'important se perd avec l'emphase discursive-sémiotique de ce point de vue, dans lequel le corps est englobé dans le genre: la localisation matérielle et corporelle des sujets est donc perdue. Cet article, en présentant, à partir du domaine des études féministes, quelques développements théoriques autour des processus de subjectivation du genre, propose (a) de mettre en évidence la place que le corps et la sémiosis occupent dans ces processus et (b) d'indiquer, au lieu de la vidange du sujet de toute matérialité, une notion incarnée et positionnelle de la subjectivité de genre.

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