ABSTRACT
En los últimos años llegan a mi consulta niñas y niños entre los dos y los nueve años de edad diagnosticados tempranamente con TEA. Dicho diagnóstico es realizado, por otros profesionales, que desde la observación fenomenológica ubican en el niño alguna de las características presente en el cuadro clínico de autismo. A partir de tres viñetas clínicas con padres (de modalidades psíquicas e historias diferentes), reflexionaré qué les sucedió en el desencuentro con su bebé y de qué manera la enunciación de determinado tipo de diagnóstico imposibilitó que ese desencuentro inicial se transforme en un encuentro conjunto madre-hijo y padre-hijo. Cuando ocurre la posibilidad de este encuentro entre los padres y su hijo, el mismo se constituye en el punto de partida de un desarrollo más pleno de la subjetividad del niño(AU)
Ces dernières anneés, ils sont arrivés a mon cabinet des filles et fils entre les deux et les neuf ans qui portent le diagnostic TSA. Ce diagnostic a été fait par des professionels qui, du point de vue de l'observation phenomenologique, ont trouve dans l'enfant quelque charactéristiques du cadre autiste. A partir de trois vignettes cliniques (les parents ont de modalités psichiques et d'histoires differénts) je refléchirai sur la divergence entre eux et leur bébé et comment l'énunciation de ce diagnostic empêche la transformation de cette divergence initial dans une rencontre conjoint merè -fils et perè-fils. Quand cette rencontre entre les parents et leur fils est possible, elle se transforme en partie constituante d'une développement plus pleine de la subjectivité del' enfant(AU)
In recent years I came across consultations of children between two and nine years old who had been previously diagnosed with ASD at an early age. Such diagnose was made by other professionals who, from a phenomenological analysis, place the patient under some features of the clinical picture of autism. Taking into account three clinical vignettes with parents of diverse psychic modalities and stories, I will reflect over the past events that lead to a missed encounter with their babies and in which way the annunciation of a determined diagnose precludes the possibility of that missed encounter to transform into a joint meeting parent-child. When an encounter parent-child occurs, it represents the starting point of a fulfilled development of the child's subjectivity(AU)
Nos últimos anos, meninos e meninas com idades entre dois e nove anos diagnosticados com TEA chegam cedo ao meu consultório. Esse diagnóstico é feito por outros profissionais que, a partir da observação fenomenológica, localizam na criança algumas das características presentes no quadro clínico do autismo. A partir de três vinhetas clínicas com pais (de modalidades psíquicas e histórias diferentes), refletirei sobre o que aconteceu com eles no desencontro com seu bebê e como a enunciação de um certo tipo de diagnóstico torna impossível que esse desencontro inicial se torne um encontro conjunto mãe-filho e pai e filho. Quando a possibilidade desse encontro entre os pais e o filho ocorre, torna-se o ponto de partida para um desenvolvimento pleno da subjetividade da criança(AU)