ABSTRACT
Este artigo tem como objetivo fazer algumas reflexões sobre a utilização da Cartografia de Gilles Deleuze e Félix Guattari e a Arqueogenealogia de Michel Foucault como abordagens metodológicas para a elaboração de estudos em determinados territórios e campos de saber. Para isso, conceitua-se as duas abordagens a partir das pistas conceituais deixadas pelos autores em seus escritos. Em seguida, realiza-se uma análise das abordagens de modo a pensar sobre as condições que estas podem oferecer para conversações com estudos históricos e do campo psi. O artigo analisa os operadores conceituais dos estudos de arquivos, da recepção e dos usos das práticas na História Cultural; do rizoma, multiplicidade, acontecimento e singularidade na Cartografia e das análises de saber-poder na Arqueogenealogia. A História Cultural oferece ferramentas potentes para a realização de trabalhos com documentos por meio da Arqueogenealogia e da Cartografia, na medida em que apresenta modos de trabalhar com as práticas singulares e múltiplas na tensão dos fazeres locais em forças processuais em conversação entre o campo psi e o histórico por meio da Arqueogenealogia, da Cartografia e da História Cultural. (AU)
This article aims to make some reflections on the use of Cartography by Gilles Deleuze and Félix Guattari and the Archeogenealogy of MichelFoucault as methodological approaches for the elaboration of studies in certain territories and fields of knowledge. For this, the two approaches are conceptualized from the conceptual clues left by the authors in their writings. Then, an analysis of the approaches is performed in order to think about the conditions they can offer for conversations with historical studies and the psi field. The article analyzes the conceptual operators of the studies of archives, the reception and the uses of practices in cultural history; rhizome, multiplicity, event and singularity in Cartography and the analyses of knowledge-power in Archeogenealogy. Cultural History offers powerful tools for carrying out works with documents through Archeogenealogy and Cartography, as it presentsways of working with singular and multiple practices in the tension of local activities in procedural forces in conversation between the psi and historical field through Archeogenealogy, Cartography and Cultural History. (AU)
Este artículo pretende hacer algunas reflexiones sobre el uso de la Cartografía por Gilles Deleuzey Félix Guattari y la Arqueogenealogía de Michel Foucault como enfoques metodológicos para la elaboración de estudios endeterminados territorios y campos del conocimiento. Para ello, los dos enfoques se conceptualizan a partir de las pistas conceptuales dejadas por los autores en sus escritos. Luego, se realiza un análisis de los enfoques con el fin de pensar en las condiciones que pueden ofrecer para las conversaciones con estudios históricos y el campo psi. El artículo analiza los operadores conceptuales de los estudios de archivos, la recepción y los usos de las prácticas en la historia cultural; rizoma, multiplicidad, acontecimiento y singularidad en la Cartografía y los análisis del poder-conocimiento en la Arqueogenealogía.La Historia Cultural ofrece poderosas herramientas para realizar trabajos con documentos a través de la Arqueogenealogíay la Cartografía, ya que presenta formas de trabajar con prácticas singulares y múltiples en la tensión de las actividades locales en las fuerzas procedimentales en la conversación entre el psi el campo histórico a través de la Arqueogenealogía, la Cartografía y la Historia Cultural. (AU)