Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(8): 3147-3158, ago. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011890

ABSTRACT

Resumo A vacina influenza é recomendada para todos trabalhadores de saúde, mas sua cobertura permanece insatisfatória. Estudo transversal que objetivou identificar fatores associados à vacinação contra influenza, realizado com trabalhadores de saúde de um grande Complexo Hospitalar de Salvador, Bahia. Utilizou-se questionário autoaplicável baseado nos modelos "Conhecimento, Atitudes e Práticas" e "Health Belief Model". A variável dependente foi a vacinação contra influenza em 2014, e as independentes representaram fatores sociodemográficos, histórico vacinal, conhecimentos e atitudes sobre influenza/vacina influenza. Usou-se regressão logística, calculou-se odds ratio a intervalos de confiança de 95%, ajustando para sexo, idade e profissão. Elegeu-se o melhor modelo multivariado através de eliminação retrógada e do Critério de Informação de Akaike. Participaram 755 trabalhadores. A cobertura da vacina influenza foi de 61,5%, sendo maior entre enfermeiros (69,0%) e menor entre médicos (49,1%). Os fatores associados a vacinar-se contra influenza foram: conhecer que mesmo estando saudável deve-se vacinar (OR = 3,15; IC95%:1,74-5,71); saber que a vacina não protege por muitos anos (OR = 2,08; IC95%:1,30-3,33); e não temer efeitos adversos pós-vacinais (OR = 1,93; IC95%:1,26-2,95).


Abstract Influenza vaccine is recommended for all health workers, but vaccination coverage remains unsatisfactory. A cross-sectional study that aimed to identify factors associated with influenza vaccination was carried out with health workers from a large Hospital Complex in Salvador, Bahia. A self-administered questionnaire was used based on the models "Knowledge, Attitudes and Practices" and "Health Belief Model". The dependent variable was the vaccination status against influenza in 2014, and the independent variables were sociodemographic factors, vaccine history, knowledge and attitudes about influenza/influenza vaccine. Logistic regression was used, odds ratio was calculated with 95% confidence intervals, adjusting for sex, age and occupation. The best multivariate model was chosen through backwards elimination and the Akaike Information Criterion. 755 workers participated. Influenza vaccine coverage was 61.5%, being higher among nurses (69.0%) and lower among physicians (49.1%). The factors associated with being vaccinated against influenza were: knowing that even when healthy, one must vaccinate against influenza (OR = 3.15; 95%CI:1.74-5.71); knowing that the vaccine does not protect for many years (OR = 2.08; 95%CI:1.30-3.33); and not to be afraid of post-vaccine adverse effects (OR = 1.93; 95%CI: 1.26-2.95).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Influenza Vaccines/administration & dosage , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Vaccination/statistics & numerical data , Health Personnel/statistics & numerical data , Influenza, Human/prevention & control , Attitude of Health Personnel , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Vaccination Coverage/statistics & numerical data , Middle Aged
2.
Salvador; s.n; 2015. 127 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-870336

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Embora a vacina influenza seja anualmente recomendada para todos trabalhadores de saúde, estudos revelam que a cobertura vacinal desse grupo frequentemente é baixa. Diferentes fatores podem influenciar a vacinação contra a influenza, sendo necessário utilizá-los a favor da ampliação da cobertura vacinal.OBJETIVO: Identificar fatores que influenciam a prática de vacinar-se contra influenza entre trabalhadores de saúde. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo transversal, ocorrido num Complexo Hospitalar de Salvador, Bahia. Utilizou-se um questionário autoaplicável, e os modelos "Conhecimento, Atitudes e Práticas" (CAP) e "Health Belief Model" (HBM). A vacinação contra influenza em 2014 (autorreferida)representou a variável principal, e fatores sociodemográficos,histórico de outras vacinas,conhecimentos e atitudes constituíram variáveis independentes.Considerou-se haver "conhecimento adequado", quando 75,0% ou mais dos indivíduos julgaram determinada informação corretamente. As análises foram feitas por regressão logística no Stata, versão 13, utilizando-se o teste qui-quadrado ao nível de 5% de significância, odds ratio, e intervalos de confiança de 95%. O modelo multivariado foi ajustado por sexo, idade e profissão, sendo composto pelas variáveis com p valor igual ou inferior a 0,20 na análise bivariada. A verificação de modelos alternativos mais adequados foi feita por retirada retrógrada, utilizando-se como parâmetro o "Critério de Informação de Akaike" (AIC). RESULTADOS: A amostra foi de 755 indivíduos, destacando-se técnicos de enfermagem (41,4%),enfermeiros (15,2%) e médicos (14,7%).Predominaram trabalhadores do sexo feminino (82,5%), entre 19 e 39 anos (82,4%), com 5 anos ou menos de experiência (67,5%). A cobertura vacinal global foi de 61,5%, sendo a maior entre enfermeiros (69,0%) e a menor entre médicos (49,1%). Os principais motivadores da vacinação foram conhecer a recomendação da vacina para si (49,0%), confiar em vacinas no geral (41,6%) e na eficácia da vacina influenza (35,4%). Os principais desmotivadores foram esquecimento (37,3%), inconveniência de locais/horários (22,5%) e não saber da campanha (16,3%). A principal estratégia que facilitaria a vacinação foi vacinar os trabalhadores no seu próprio setor de trabalho (56,6%). O conhecimento foi adequado no julgamento de 9/16 das informações, com destaque para médicos (15/16) e enfermeiros (13/16). A maior adequação (94,6% de acerto)refere-se à indicação da vacina para todo trabalhador de saúde, e o conhecimento menos adequado foi sobre a incapacidade da vacina causar a influenza (32,0% de acerto). Os fatores associados à vacinação foram: conhecer que pessoas saudáveis também precisam se vacinar contra influenza (OR=3,15 ; IC95%: 1,74 - 5,71); saber que a vacina não protege por muitos anos (OR=2,08 ; IC95%: 1,30 - 3,33); e não ter medo dos efeitos adversos pós-vacinais (OR=1,93 ; IC95%: 1,26 - 2,95). CONCLUSÕES: a vacinação contra influenza é influenciada por onhecimentos,atitudes e questões organizacionais/operacionais.Medidas educativas e de desmistificação de questões relacionadas à influenza e à vacina, bem como ampliação de dias/horários e locais de vacinação de acordo com a conveniência dos trabalhadores de saúde, devem compor as estratégias voltadas à elevação da cobertura da vacina influenza neste grupo.


INTRODUCTION: Although the influenza vaccine is recommended annually for all health workers, studies show that vaccination coverage of this group is often low. Different factors can influence the vaccination against influenza, it is necessary to use them in favor of the expansion of vaccination coverage. GOAL: To identify factors that influence the practice of vaccination against influenza among health workers. MATERIALS AND METHODS: A cross-sectional study, which took place in a hospital complex in Salvador, Bahia. We used a self-administered questionnaire, and the models "Knowledge, Attitudes and Practices"(CAP) and "Health Belief Model"(HBM). Influenza vaccination in 2014 (self-reported) was the main variable, and sociodemographic factors, history of other vaccines, knowledge and attitudes were independent variables. Considered to be "appropriate knowledge" as 75.0% or more of subjects judged certain information correctly. Analyses were performed by logistic regression using Stata, version 13, using the chi-squared test at 5% significance, odds ratio, and 95% confidence intervals. The multivariate model was adjusted for sex, age and profession, being composed of the variables that had a pvalue less than or equal to 0.20 in the bivariate analysis. The verification of most suitable alternative models was performed by backward withdrawal, using as a parameter the "Akaike Information Criteria" (AIC). RESULTS: The sample consisted of 755 individuals, mainly nursing technicians (41.4%), nurses (15.2%) and physicians (14.7%). There was a predominance of female workers (82.5%), between 19 and 39 years (82.4%), with five years or less experience (67.5%). The global vaccination coverage was 61.5%, the highest among nurses (69.0%) and lowest among physicians (49.1%). The main motivators to get vaccinated were to know the recommendation of the vaccine for themselves (49.0%), trust in vaccines in general (41.6%) and in the effectiveness of influenza vaccine (35.4%). The main demotivating were forgetfulness (37.3%), inconvenience locations/times (22.5%) and not knowing the campaign (16.3%). The main strategy would facilitate the vaccination was to inoculate workers in their own work sector (56.6%)...


Subject(s)
Humans , Mass Vaccination/legislation & jurisprudence , Mass Vaccination/methods , Mass Vaccination/organization & administration , Mass Vaccination/statistics & numerical data
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL