ABSTRACT
RESUMO Objetivo: estabelecer a correlação entre dados objetivos coletados na avaliação inicial e os desfechos nos casos de dor abdominal aguda. Métodos: estudo retrospectivo, de caso controle, em que foram revisados prontuários de pacientes atendidos em um serviço de urgência e emergência no ano de 2016, diagnosticados com dor abdominal e pélvica. Resultados: de 2.352 prontuários avaliados, 330 foram considerados válidos para o estudo. Destes pacientes, 235 (71,2%) receberam alta e os 95 (28,8%) restantes foram internados, submetidos à cirurgia ou morreram. A análise estatística demonstrou que sexo masculino, idade ≥50 anos, temperatura axilar >37,3ºC, anemia, leucocitose >10.000/mm3, neutrocitose acima de 7.700/mm3, linfopenia <2.000/mm3 e hiperamilasemia são variáveis isoladamente associadas a pior desfecho. Conclusão: a presença de três ou mais das variáveis avaliadas aumenta fortemente a chance de um paciente sofrer os desfechos de cirurgia ou morte, sendo a chance de óbito tanto maior quanto maior o número de variáveis presentes.
ABSTRACT Objective: to establish a correlation between objective data collected at the initial evaluation and the outcomes in cases of acute abdominal pain. Methods: we conducted a retrospective, case-control study in which we reviewed medical records of patients treated at an emergency room in 2016, diagnosed with abdominal and pelvic pain. Results: of the 2,352 medical records evaluated, we considered 330 valid for the study. Of these patients, 235 (71.2%) were discharged and the remaining 95 (28.8%) were hospitalized, submitted to surgery, or died. The statistical analysis demonstrated that male gender, age ≥50, axillary temperature >37.3ºC, anemia, leukocytosis >10,000/mm3, neutrophil count above 7,700/mm3, lymphocyte count less than 2,000/mm3 and hyperamylasemia were variables in independently associated with worse outcome. Conclusion: the presence of three or more of the evaluated variables greatly increases the chances of a patient suffering the outcomes of surgery or death, the chance of death being greater the greater the number of variables present.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Abdominal Pain/diagnosis , Abdomen, Acute/diagnosis , Abdominal Pain/etiology , Abdominal Pain/physiopathology , Case-Control Studies , Sex Factors , Retrospective Studies , Risk Factors , Emergency Service, Hospital , Abdomen, Acute/etiology , Abdomen, Acute/physiopathology , Middle AgedABSTRACT
Abstract Objective: To study fructose malabsorption in children and adolescents with abdominal pain associated with functional gastrointestinal disorders. As an additional objective, the association between intestinal fructose malabsorption and food intake, including the estimated fructose consumption, weight, height, and lactulose fermentability were also studied. Methods: The study included 31 patients with abdominal pain (11 with functional dyspepsia, 10 with irritable bowel syndrome, and 10 with functional abdominal pain). The hydrogen breath test was used to investigate fructose malabsorption and lactulose fermentation in the intestinal lumen. Food consumption was assessed by food registry. Weight and height were measured. Results: Fructose malabsorption was characterized in 21 (67.7%) patients (nine with irritable bowel syndrome, seven with functional abdominal pain, and five with functional dyspepsia). Intolerance after fructose administration was observed in six (28.6%) of the 21 patients with fructose malabsorption. Fructose malabsorption was associated with higher (p < 0.05) hydrogen production after lactulose ingestion, higher (p < 0.05) energy and carbohydrate consumption, and higher (p < 0.05) body mass index z-score value for age. Median estimates of daily fructose intake by patients with and without fructose malabsorption were, respectively, 16.1 and 10.5 g/day (p = 0.087). Conclusion: Fructose malabsorption is associated with increased lactulose fermentability in the intestinal lumen. Body mass index was higher in patients with fructose malabsorption.
Resumo Objetivo: Pesquisar a má absorção de frutose em crianças e adolescentes com dor abdominal associada com distúrbios funcionais gastrintestinais. Como objetivo adicional, estudou-se a relação entre a má absorção intestinal de frutose e a ingestão alimentar, inclusive a estimativa de consumo de frutose, o peso e a estatura dos pacientes e a capacidade de fermentação de lactulose. Métodos: Foram incluídos 31 pacientes com dor abdominal (11 com dispepsia funcional, 10 com síndrome do intestino irritável e 10 com dor abdominal funcional). O teste de hidrogênio no ar expirado foi usado para pesquisar a má absorção de frutose e a fermentação de lactulose na luz intestinal. O consumo alimentar foi avaliado por registro alimentar. Foram mensurados também o peso e a estatura dos pacientes. Resultados: Má absorção de frutose foi caracterizada em 21 (67,7%) pacientes (nove com síndrome do intestino irritável, sete com dor abdominal funcional e cinco com dispepsia funcional). Intolerância após administração de frutose foi observada em seis (28,6%) dos 21 pacientes com má absorção de frutose. Má absorção de frutose associou-se com maior produção de hidrogênio após ingestão de lactulose (p < 0,05), maior consumo de energia e carboidratos (p < 0,05) e maior valor de escore z de IMC para a idade (p < 0,05). As medianas da estimativa de ingestão diária de frutose pelos pacientes com e sem má absorção de frutose foram, respectivamente, 16,1 e 10,5 g/dia (p = 0,087). Conclusão: Má absorção de frutose associa-se com maior capacidade de fermentação de lactulose na luz intestinal. O índice de massa corporal foi maior nos pacientes com má absorção de frutose.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Abdominal Pain/metabolism , Fermentation/physiology , Fructose/metabolism , Intestinal Mucosa/metabolism , Lactulose/metabolism , Malabsorption Syndromes/metabolism , Reference Values , Time Factors , Body Height/physiology , Body Weight/physiology , Breath Tests , Fructose Intolerance/metabolism , Abdominal Pain/physiopathology , Statistics, Nonparametric , Eating/physiology , Hydrogen/metabolism , Intestinal Mucosa/physiopathology , Malabsorption Syndromes/physiopathologyABSTRACT
ABSTRACT Objective: The study evaluated factors associated with abdominal pain during colonoscopy. Methods: This was a cross-sectional observational study that evaluated patients who underwent colonoscopy between February 2014 and February 2015. Physical characteristics, surgical history and previous colonoscopies, indication and current examination conditions, fentanyl and midazolam dose, and pain level were analyzed. Significance level adopted: p < 0.05. Chi-squared test was used for association of categorical variables, Student's t-test was applied for comparison of means, and Spearman's coefficient was used for correlation. Results: A total of 566 women and 391 men with mean age of 54.81 years and mean BMI of 27,064 were evaluated. Of the total, 29 (3.0%) had mild pain, 42 (4.4%) had moderate pain, and 18 (1.9%) had severe pain. Women were less tolerant (p = 0.011) and had longer cecal intubation times (p = 0.001). Mean duration of colonoscopy and mean dose of midazolam were higher in patients with pain (p = 0.001), (p < 0.001*). Among the 39 patients with an incomplete examination, 8 reported pain (p = 0.049). Conclusion: Female gender and prolonged intubation time were significantly associated with abdominal pain during colonoscopy. Patients with discomfort had a higher failure rate on the exam. Additional doses of midazolam given to patients with pain were not effective.
RESUMO Objetivo: O estudo avaliou fatores associados à dor abdominal durante a colonoscopia. Métodos: Estudo observacional transversal, que avaliou pacientes que realizaram colonoscopia entre Fevereiro de 2014 e Fevereiro de 2015. Analisou-se características físicas, histórico cirúrgico e colonoscopias prévias, indicação e condições do exame atual, dose de fentanil e midazolam e nível de dor. Nível de significância adotado: p <0,05. Utilizou-se teste Qui-quadrado para associação de variáveis categóricas, teste t de Student para comparação de médias e coeficiente de Spearman para correlação. Resultados: Avaliou-se 566 mulheres e 391 homens, com média de idade de 54,81 anos e IMC médio de 27,064. Do total, 29 (3,0%) tiveram dor leve, 42 (4,4%) dor moderada e 18 (1,9%) dor intensa. As mulheres foram menos tolerantes (p = 0,011) e tiveram maior tempo de intubação cecal (p = 0,001). A duração média da colonoscopia e dose média de midazolam administrada foram maiores nos pacientes com dor (p = 0,001), (p < 0,001*). Entre os 39 pacientes com exame incompleto, 8 relataram dor (p = 0,049). Conclusão: Gênero feminino e tempo de intubação prolongado tiveram associação significativa com dor abdominal durante a colonoscopia. Pacientes com desconforto tiveram uma taxa maior de insucesso no exame. Doses adicionais de midazolam administradas nos pacientes com dor não foram efetivas.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Abdominal Pain/physiopathology , Conscious Sedation , Colonoscopy/adverse effectsABSTRACT
Abdominal pain is one of the most important and frequent complaints that seek resolution in the emergency departments arround the globe. Despite its high frequency and the improvement in diagnostic resources, delays and pitfalls are still present now a days. Emergency Medicine approach towards these patients focusses in ruling out severe and life threatening pathology, and appropriate management (amount of exams either blood tests or images), and pain medication of those patients which are rated as with minor risk. One of the most important goals is fast and effective pain management, while the use of new complementary diagnostic tools allow risk stratification, specially considering atypical presentations, as elderly population, immunocompromised patients or those with previous bariatric surgery...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Abdominal Pain/diagnosis , Abdominal Pain/etiology , Abdominal Pain/physiopathology , Abdominal Pain/prevention & control , Abdominal Pain/therapy , Emergency Medical ServicesABSTRACT
Chronic Abdominal Pain (CAP) in children is a common cause to seek medical care. This paper summarizes current physiological and biochemical concepts that help in understanding the symptomatology. A review of the main etiological causes connected to CAP is offered, as well as a systematic process to evaluate and diagnose each. Recommendations for management and referral are provided.
El dolor abdominal crónico en niños es una causa común de consulta médica. El presente trabajo resume los conceptos fisiológicos y bioquímicos actuales que apuntan hacia el cabal entendimiento de la sintomatología. En este artículo se presenta una revisión de las principales causales etiológicas asociadas al dolor abdominal crónico, como asimismo un proceso sistemático para evaluar y diagnosticar cada caso. Igualmente, se proporcionan recomendaciones para su manejo y derivación a especialista.
Subject(s)
Humans , Child , Abdominal Pain/diagnosis , Abdominal Pain/etiology , Chronic Disease , Diagnosis, Differential , Dyspepsia/complications , Abdominal Pain/classification , Abdominal Pain/physiopathology , Abdominal Pain/therapy , Gastrointestinal Diseases/complications , Helicobacter Infections/complications , Signs and Symptoms , Irritable Bowel Syndrome/complicationsABSTRACT
El dolor abdominal crónico (DAC) en niños y adolescentes constituye una causa común de consulta en pediatría. En la mayoría de los casos es atribuible a un desorden funcional y no a una causa orgánica. Según los nuevos criterios De Roma III, el dolor abdominal crónico se define como el dolor que lleva más de dos meses de duración. En esta revisión se analizan los nuevos criterios diagnósticos, su actual clasificación y su evaluación clínica de acuerdo con las últimas publicaciones. Se analizan y recomiendan medidas de tratamiento farmacológico y se destaca la importancia del manejo con enfoque biopsicosocial del niño y de su familia en los pacientes con dolor abdominal funcional.
Children and adolescent chronic abdominal pain is attributable to a functional disorder rather than organic disease. Chronic abdominal pain is defined as pain that exceeds two months in duration (ROME 11I criteria). Diagnostic evaluation and treatment for functional abdominal pain is reviewed and recommended with emphasis in pharmacological treatment and psychosocial management of the patient an their family.
Subject(s)
Humans , Child , Abdominal Pain/diagnosis , Abdominal Pain/physiopathology , Abdominal Pain/therapy , Chronic Disease , Abdominal Pain/etiology , PrognosisABSTRACT
PURPOSE: To assess the influence of pneumoperitoneum in mice submitted to peritoneal irritation provoked by the biological agent Saccharomyces cerevisae, by counting the number of abdominal contractions elicited. METHODS: To study the effects of pneumoperitoneum analgesic action, 60 mice were divided into two groups: the experimental group, subjected to pneumoperitoneum; and the control group, without pneumoperitoneum. The both groups received intraperitoneal injection of zymosan at a dose of 1mg/0,2ml/mouse. RESULTS: The sum of the number of abdominal contractions of the experimental group (with pneumoperitoneum) was significantly lower than that of the control group (without pneumoperitoneum). In the experimental group, a lower number of contractions occurred in each min compared to the control. CONCLUSION: The observation of the analgesic effect of pneumoperitoneum using CO2 in mice submitted to peritoneal irritation by zymosan was verified.
OBJETIVO: Avaliar a influência do pneumoperitônio em animais submetidos à irritação peritoneal provocada pelo agente biológico Saccharomyces cerevisae mediante a contagem do número de contrações abdominais. MÉTODOS: Para o estudo do efeito da ação analgésica do pneumoperitônio os 60 camundongos foram divididos em dois grupos, grupo experimento (com pneumoperitôneo) e controle (sem pneumoperitôneo). Os dois grupos receberam injeção intraperitoneal de zimosan na dose de 1mg/0,2ml/camundongo. RESULTADOS: O somatório do número de contrações abdominais do grupo experimento (com pneumoperitôneo) foi significativamente menor que no grupo controle (sem pneumoperitôneo). O número médio de contrações no grupo controle foi significativamente maior quando comparado com o grupo experimento. CONCLUSÃO: Observou-se efeito analgésico do pneumoperitônio com CO2 em animais submetidos à irritação peritoneal pelo zimosan.
Subject(s)
Animals , Male , Mice , Abdominal Pain/physiopathology , Muscle Contraction/drug effects , Pneumoperitoneum, Artificial , Pain Measurement/instrumentation , Abdominal Pain/etiology , Disease Models, Animal , Injections, Intraperitoneal , Irritants , Mice, Inbred BALB C , Pneumoperitoneum, Artificial/adverse effects , Saccharomyces cerevisiae , ZymosanABSTRACT
Campylobacter es un importante agente causante de enfermedad en el ser humano en nuestro medio. Los casos de bacteriemia ocurren principalmente en pacientes inmunosuprimidos y sondebidos frecuentemente a C. fetus. Sin embargo la bacteriemia es un episodio que también se ha observado enpacientes con enteritis por C. jejuni. Referimos dos pacientes con enteritis grave y bacteriemia, ambos con enfermedades concomitantes compatibles con inmunodepresión: uno con síndrome nefrótico de larga data y otro con hepatopatía crónica con cirrosis. Destacamos que los dos casos presentaron hematemesis y uno de ellos,enterorragia. Sugerimos prestar atención a la coloración de Gram durante el subcultivo de los caldos conhemocultivos, en busca de formas características de esta especie, y en ese caso emplear medios de cultivo enmicroaerofilia a 37 y 42 °C
Campylobacter is an importantagent of illness in human beings. Bacteremia occurs principally in the immunocompromissed host and is frequently due to C. fetus. Nevertheless bacteremia also has been observed in patients with enteritis due to C. jejuni. We refer two cases of patients with severe enteritis and bacteremia, both of them with immunosupressive concomitant diseases such as nephrotic syndrome and chronic cirrotic hepatopathy. Both patients presented hemathemesis
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Bacteremia/microbiology , Campylobacter Infections/complications , Campylobacter jejuni/pathogenicity , Enteritis/microbiology , Abdominal Pain/microbiology , Abdominal Pain/physiopathology , Bacteremia/physiopathology , Campylobacter Infections/physiopathology , Campylobacter jejuni/isolation & purification , Diarrhea/microbiology , Diarrhea/physiopathology , Enteritis/physiopathology , Hematemesis/microbiology , Hematemesis/physiopathology , ImmunocompetenceABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor abdominal crônica é uma das razões mais freqüentes para consulta médica. Não existe, entretanto, um protocolo bem estabelecido para a abordagem diagnóstica e, na maioria das vezes, essa investigação se torna uma prática médica onerosa e invasiva. A finalidade desta revisão é tentar esclarecer a fisiopatologia da dor visceral e estabelecer metas diagnósticas e terapêuticas, para portadores desta morbidade, baseada em critérios específicos. CONTEUDO: A dor abdominal crônica inespecífica ou funcional representa uma interação complexa entre distúrbio de motilidade, hipersensibilidade visceral e respostas neuroendócrina e psicossocial inadequadas. Mecanismos periféricos e centrais de nocicepção parecem estar envolvidos na hiperalgesia visceral. A abordagem diagnóstica requer uma avaliação minuciosa da história e exame clínico, levando em consideração os critérios de Roma II. Baseado nos mecanismos fisiopatológicos conhecidos, ou supostos, novas drogas vêm sendo pesquisadas, e algumas utilizadas mais recentemente, como os agonistas dos receptores 5-HT4 e bloqueadores dos canais de sódio, para o controle da dor abdominal. CONCLUSÕES: Os mecanismos fisiopatológicos da dor abdominal crônica, ainda não estão esclarecidos. A abordagem terapêutica e diagnóstica requer o conhecimento de tais mecanismos, bem como dos critérios de Roma II. Por outro lado, uma boa relação médico-paciente e a atuação de equipe intermultidisciplinar parecem fundamentais para melhorar a resposta ao tratamento instituído e a qualidade de vida do paciente.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chronic abdominal pain is one of the most frequent reasons for medical consultation. There is, however, no well-established protocol for its diagnostic approach and, most of the times, investigation becomes an expensive and invasive medical practice. This review aimed at explaining visceral pain pathophysiology and establishing diagnostic and therapeutic goals for these patients, based on specific criteria. CONTENTS: Chronic nonspecific or functional abdominal pain is a complex interaction among impaired motility, visceral hypersensitivity and inadequate neuroendocrine and psychosocial responses. Peripheral and central nociception mechanisms seem to be involved in visceral hyperalgesia. Diagnosis requires detailed history and clinical evaluation, taking into consideration Rome II criteria. Based on known or assumed pathophysiological mechanisms, new drugs have been researched, and some have been more recently used to control abdominal pain, such as 5-HT4 receptor agonists and sodium channel blockers. CONCLUSIONS: Chronic pathophysiological abdominal pain mechanisms are still not well understood. Therapy and diagnosis require the understanding of such mechanisms, as well as of Rome II criteria. On the other hand, good patient-physician relationship and multidisciplinary teams performance seem to be critical in improving treatment response and patients quality of life.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El dolor abdominal crónico es una de las razones más frecuentes para una consulta médica. No existe, entretanto, un protocolo bien establecido para el abordaje diagnóstico y, en la mayoría de las veces, esa investigación se hace una práctica médica onerosa e invasiva. La finalidad de esta revisión es tentar esclarecer la fisiopatología del dolor visceral y establecer metas diagnósticas y terapéuticas, para portadores de esta morbididad, fundamentada en criterios específicos. CONTENIDO: El dolor abdominal crónico inespecífico o funcional representa una interacción compleja entre disturbio de motilidad, hipersensibilidad visceral y respuestas neuroendócrina y psicosocial inadecuadas. Mecanismos periféricos y centrales de nocicepción parecen estar envueltos en la hiperalgesia visceral. El abordaje diagnóstico requiere una evaluación minuciosa de la historia y examen clínico, llevando en consideración los criterios de Roma II. Fundamentado en los mecanismos fisiopatológicos conocidos, o supuestos, nuevas drogas vienen siendo pesquisadas, y algunas utilizadas más recientemente, como los agonistas de los receptores 5-HT4 y bloqueadores de los canales de sodio, para el control del dolor abdominal. CONCLUSIONES: Los mecanismos fisiopatológicos del dolor abdominal crónico, aún no están esclarecidos. El abordaje terapéutico y diagnóstico requiere el conocimiento de tales mecanismos, así como de los criterios de Roma II. Por otro lado, una buena relación médico-paciente y la actuación de grupo intermultidiciplinar parecem fundamentais para mejorar la respuesta al tratamiento instituido y la calidad de vida del paciente.
Subject(s)
Abdominal Pain/diagnosis , Abdominal Pain/physiopathology , Abdominal Pain/therapy , Hyperalgesia/diagnosis , Hyperalgesia/physiopathology , Hyperalgesia/therapyABSTRACT
El dolor abdominal es un síntoma prácticamente obligado de casi todas las afecciones digestivas, así como de algunas extraabdominales. Pude ser provocado por trastornos funcionales o por lesiones orgánicas traumáticas, inflamatorias o neoplásicas. Si no se estudian a fondo sus características clínicas, su valor diagnostico es limitado. En cambio, si éstas se detallan y se investigan los eventuales síntomas y signos asociados, es posible llegar a formular un diagnóstico clínico presuntivo correcto en más del 80 por ciento de los casos. Este debe ser luego objetivamente confirmado. Frente a todo dolor abdominal significativo es necesario indagar la forma de comienzo (subito, agudo o insidioso); la localizacion e irradiaciones; la intensidad y duracion; la evolucion (continua e intermitente); las relaciones con comidas, posturas, evacuacion intestinal, sueño, reposo, etc. Y signos asociados (fiebre, anemia, ictericia, coluria, molestias dispepticas, diarrea, constipacion, etc.). entre los diversos tipos de dolor abdominal se describen las caracteristicas del que caracteriza los cuadros de abdomen agudo; el colico biliar; el sindrome ulcerosoy los trastornos digestivos funcionales.
Subject(s)
Humans , Abdominal Pain/classification , Abdominal Pain/diagnosis , Abdominal Pain/etiology , Abdominal Pain/physiopathology , Diagnostic Techniques and Procedures , Pain MeasurementABSTRACT
El síndrome de intestino irritable es uno de los padecimientos gastrointestinales más comunes en pediatría. A pesar de ser tan común existe escasa literatura en niños sobre este síndrome. Es un trastorno de tipo funcional en el que no se ha encontrado etiología orgánica específica. Se considera que es causado por un grupo heterogéneo de alteraciones en la motilidad, la sensación o la capacidad de absorción del intestino delgado y colon. El cuadro clínico es variable, pero a diferencia de los adultos, en niños se ven presentaciones más puras y fáciles de identificar. Existen 3 entidades identificables en niños: dolor abdominal recurrente, la diarrea crónica inespecífica o colon irritable y la constipación crónica. El tratamiento generalmente incluye entre otras cosas modificaciones en la dieta y apoyo emocional. El pronóstico es favorable; sin embargo, un alto porcentaje de estos pacientes padecen como adultos del síndrome de intestino irritable
Subject(s)
Humans , Child , Abdominal Pain/etiology , Abdominal Pain/physiopathology , Abdominal Pain/therapy , Colonic Diseases, Functional/diagnosis , Colonic Diseases, Functional/physiopathology , Constipation , Diarrhea, Infantile/etiology , Diarrhea, Infantile/physiopathology , Diagnosis, Differential , PediatricsABSTRACT
Se presenta la historia clínica de un niño de 11 años de edad, quien sufre episodios de dolor abdominal recurrente (DAR) localizado en la fosa ilíaca derecha (FID), de 8 años de evolución, cuyas características sugieren un origen orgánico, enmarcado en una psicodinámica familiar particular que hacen que su manejo sea difícil. Durante su larga evolución ha sido sometido a difernetes estudios y tratamientos, sin lograr un diagnóstico y tratamiento definitivo. Su estudio actual mostró una estrechez pielo-ureteral bilateral, que fisiopatológicamente explicaría el dolor, el cual sería manejado por el niño como una valvula de escape a su problemática interna (relación dual de franca dependencia con su madre). Se plantea cómo el médico puede convertirse en "agente patógeno", por su buena intención y esfuerzos interminables por encontrar una causa física al dolor.
Subject(s)
Humans , Abdominal Pain/diagnosis , Abdominal Pain/etiology , Abdominal Pain/physiopathology , Ureteral Diseases , Ureteral ObstructionABSTRACT
El dolor abdominal recurrente (DAR) orgánico, es una de las consultas frecuentes en Pediatría y la segunda causa, después de la constipación, en la consulta de Gastroenterología Pediátrica. Se presenta como antecedente fidedigno a partir de los 4 años de edad pero, en algunas oportunidades, suelen referirlo a los padres desde los dos años o antes. Su diagnóstico es dificil y la orientación debe tener como objetivo descartar organicidad, aunque sea bajo el porcentaje de DAR con una etiología clara. Es funcional hasta cuando se encuentre una causa, pero como esto no siempre es posible, el apoyo de Psiquiatría o Psicología es útil y queda, desafortunamente, como la única posibilidad para la gran mayoría de niños. Se relata el caso clínico de una niña de 10 años con DAR de evolución crónica, con numeros exámenes de laboratorio, estudios imagenológicos, exámenes invasivos y múltiples tratamientos, que ejemplifican la evolución tórpida, crónica y la dificultad para llegar a un diagnóstico. El enfoque debe hacerce secuncial, pensando en lo más frecuente, (giardias, dependiendo de la procedencia del niño, uncinarias o estrongiloides), para luego pensar en la enfermedad ácido-péptica, (esófago, estómago y duodeno), la patoogía del páncreas, biliar, intestinal (transtornos de la motilidad, constipación, alergias a ciertas moléculas y enfermedad inflamatoria intestinal en niños mayores), y finalmente, como reflejo de enfermedades sistémicas, (diabetes, porfirias, talasemias), o manifestaciones abdomnales de alteraciones del SNC (epilepsias neurovegetativas, migraña)
Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Abdominal Pain , Abdominal Pain/diagnosis , Abdominal Pain/etiology , Abdominal Pain/physiopathology , Abdominal Pain/rehabilitation , SclerosisABSTRACT
Plasma cholecystokinin levels were measured in children with recurrent abdominal pain to investigate the relationship of plasma cholecystokinin levels with colonic transit patterns and clinical symptoms. Subjects consisted of 120 children (mean age 9.6 +/- 2.6 years) for whom colonic transit study had also been done. Plasma cholecystokinin levels were 79.2 +/- 58.7 pg/mL in children with colonic inertia, 70.7 +/- 47.0 pg/mL in hindgut dysfunction, 57.4 +/- 53.1 pg/mL in pelvic outlet obstruction, and 67.6 +/- 47.9 pg/mL in normal colonic transit. These data showed that there was a tendency of increasing plasma cholecystokinin levels in children with proximal colon transit delay, although there was no significant difference among four groups. Plasma cholecystokinin levels in children of 10 years of age and under (54.5 +/- 40.4 pg/mL) were significantly lower (p = 0.01) than in children over 10 years (79.1 +/- 59.8 pg/mL). Plasma cholecystokinin levels based on colonic transit patterns, however, were not significantly different between the two age groups. There was no significant difference in plasma cholecystokinin levels between groups based on defecation frequency per week, presence of defecation pain, symptoms of milk intolerance, or the presence of emotional stress. These results suggested that there was a tendency of increasing plasma cholecystokinin levels in the younger age group and in children with delay in proximal colonic transit, but further study is required in relation to plasma cholecystokinin levels based on colonic transit patterns in a large number of patients.