Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , History, 20th Century , History, 21st Century , Child Psychiatry/history , Adolescent Psychiatry/history , ChileABSTRACT
Abstract Drawing on an ethnographic study in southern Brazil, this paper explores how therapists’ attempts to “resist bioreductionist” pharmaceutical use both succeed and crumble. Using a comparative framing, I show that pharmaceuticalization can become an anesthetizing “lid” that interacts with young people’s polarizing micro-politics and is an outgrowth of multi-generational medico-political family histories. This lid, however, is not air-tight and exceptionalities are born out of these very same histories. I argue that both pharmaceuticalization and exceptions to it emerge not through “resistance” to biopsychiatric logics but from the transformative possibilities that the patterned co-production of social, political, and psychiatric life affords.
Resumo Baseado em um estudo etnográfico no sul do Brasil, este artigo explora tentativas frustradas e bem-sucedidas de terapeutas em uma “resistência biorreducionista” a medicamentos. Comparativamente, busco mostrar que a farmaceuticalização pode se tornar uma “rolha” entorpecedora que interage com a micropolítica polarizante dos jovens, e é fruto de histórias familiares médico-políticas em várias gerações. Contudo, essa rolha não está bem vedada, dando margem a exceções nessas histórias. Acredito que a farmaceuticalização e as exceções não surjam da “resistência” à lógica biopsiquiátrica, mas sim de possibilidades transformativas na coprodução padronizada da vida social, política e psiquiátrica.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , History, 20th Century , Young Adult , Adolescent , Biological Psychiatry , Psychology, Adolescent , Adolescent Psychiatry/history , Anthropology, Cultural , Brazil , Child Rearing/history , Mental Disorders/drug therapy , Mental Disorders/therapySubject(s)
Humans , Child , Adolescent , History, 20th Century , Child Psychiatry/history , Adolescent Psychiatry/history , Staff DevelopmentABSTRACT
Através de uma breve revisäo da literatura, a autora busca apresentar as origens da Psiquiatria de crianças e adolescentes. Encontra as principais raízes dessa subespecialidade da Psiquiatria na Psicanálise. Assinala que outros ramos do conhecimento humano corroboraram para seu desenvolvimento, como a Pedagogia, a Filosofia e as neurociências. Menciona alguns dos inúmeros vértices que hoje compöem o corpo teórico e prático da subespecialidade. Do ponto de vista histórico e da atualidade, fica claro que o modelo psicanalítico influenciou e segue influenciando o exercício da Psiquiatria de crianças e adolescentes
Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Child Psychiatry/history , Child Psychiatry/trends , Adolescent Psychiatry/history , Psychoanalytic TheoryABSTRACT
Neste trabalho o autor traca um perfil do desenvolvimento da psiquiatria de adolescentes em nosso meio. Desde o inicio a questao crucial que polarizava especialistas da area era a distincao entre o normal e o patologico nesta faixa etaria. Posteriormente, o interesse especulativo desloca-se para a discussao dos fatores biologicos, intrapsiquicos e socio familiares na determinacao dos disturbios psiquiatricos na adolescencia, E, finalmente, surge a necessidade de considerar a relacao entre os disturbios psiquiatricos da adolescencia e a realidade vivencial do adolescente no contexto socio-economico do meio em que vive, com as consequentes repercussoes para o modelo diagnostico e as abordagens terapeuticas