ABSTRACT
Galectins and collectins are proteins classified in the lectin family that have the ability to recognize molecular patterns associated with pathogens. Studies on cattle have demonstrated high expression of these proteins during infection with gastrointestinal nematodes. The aim of this study was to investigate whether the level of Haemonchus contortus infection would alter the expression of galectins (Gal11 and Gal14) and collectins (SPA and CGN) in sheep. Twelve Corriedale sheep exposed to natural infection with nematodes were divided into two groups: group 1 (G1, n = 7) and group 2 (G2, n = 5), with low and high parasite burdens, respectively, based on fecal egg counts and abomasal parasite counts. The fecal egg counts and abomasal parasite counts were significantly different (p < 0.05) between the groups. Galectin and collectin gene expression was observed in all sheep abomasal samples. However, animals with lower infection levels showed lower expression of the genes Gal14, SPA and CGN (p < 0.05). Expression of lectins was associated with the abomasal H. contortus burden, thus suggesting that these proteins may have a role in controlling of this infection.
Colectinas e galectinas são proteínas da família das lectinas que possuem a capacidade de reconhecer padrões moleculares associados aos patógenos. Estudos em bovinos têm demonstrado a alta expressão dessas proteínas durante a infecção por nematoides gastrintestinais. O objetivo deste estudo foi investigar se o nível de infecção de Haemonchus contortus altera a expressão de colectinas (SPA e CGN) e galectinas (Gal11 e Gal14) de ovinos. Doze ovinos da raça Corriedale expostos a infecção natural com nematoides foram separados em dois grupos: grupo 1 (G1, n=7) com menor grau de parasitismo; e grupo 2 (G2, n=5) com maior grau, a partir da contagem do número de parasitos recuperados do abomaso e OPG. A contagem de OPG e de parasitos recuperados do abomaso dos grupos G1 e G2 apresentaram diferença estatística (p<0,05). A expressão dos genes de colectinas e galectina foi observada em todas as amostras de abomaso dos ovinos, porém animais com menor grau de infecção apresentaram menor expressão dos genes de Gal14, SPA e CGN (p<0,05). A expressão de lectinas foi associada ao número de H. contortus encontrados no abomaso de ovinos, indicando um possível papel dessas proteínas no controle da infecção.
Subject(s)
Animals , Male , Sheep Diseases/metabolism , Collectins/biosynthesis , Galectins/biosynthesis , Haemonchiasis/veterinary , Sheep , Gene Expression , Collectins/genetics , Galectins/genetics , Haemonchiasis/genetics , Haemonchiasis/metabolism , HaemonchusABSTRACT
Objetivo: Fazer levantamento de dados recentes relacionados a aspectos estruturais e biológicos da lectina ligante de manose (MBL), assim como da sua participação na fisiopatogenia de diversas doenças. Fonte de dados: Informações contidas em livros, assim como em periódicos acessados principalmente através do Portal da Capes e Pubmed. Síntese dos dados: A MBL é uma proteína com importante participação no sistema imunológico inato e representa a proteína central da ativação da via das lectinas do complemento. A concentração plasmática da MBL é determinada genetica¬mente e varia significativamente entre os indivíduos. A MBL reconhece unidades de açúcares como N-acetil-glucosamina, manose, N-acetil-manosamina, fucose e glucose na superfície de microorganismos, possibilitando a interação com vírus, bactérias, leveduras, fungos e protozoários, levando à sua opsoni¬zação e fagocitose. Dados recentes mostram que a MBL participa na modulação da inflamação e apoptose ao ligar-se a recep¬tores na superfície de fagócitos. A MBL apresenta papel complexo nas doenças. Sua deficiência tem sido associada a maior susceptibilidade a doenças infecciosas, especialmente por patógenos extracelulares. Por outro lado, altas concentrações de MBL sérica têm sido associadas a infecções por microorganismos intracelulares como Leishmania spp. e M. leprae. Há evidências que a MBL também tem participação em condições co¬mo abortos espontâneos, doenças autoimunes e inflamatórias. A MBL é considerada uma proteína de fase aguda, embora apresente aumentos sé ricos modestos quando comparada à proteína C reativa (PCR). Conclusões: Estudos evidenciam ao longo dos anos a notável influência da MBL na resposta inata do hospedeiro e sua participação nos diferentes processos inflamatórios e infecciosos, respaldados na perspectiva que representa a terapia de reposição dessa proteína.