ABSTRACT
O sangramento uterino anormal é diagnóstico sindrômico comum no consultório do ginecologista e pode comprometer substancialmente a qualidade de vida. O objetivo no diagnóstico de sangramento uterino anormal é distinguir pacientes com causas estruturais (anatômicas), como pólipo, adenomiose, leiomioma, malignidade e hiperplasia, de pacientes que apresentam anatomia normal, nas quais o sangramento pode ser devido a alteração dos mecanismos de coagulação, distúrbios ovulatórios, distúrbios primários do endométrio, iatrogenia, ou ter outra causa não classificada. O diagnóstico se inicia a partir de anamnese detalhada e exame físico geral e ginecológico completos, seguidos da solicitação de exames complementares (laboratoriais e de imagem), conforme indicado. O exame de imagem de primeira linha para identificação das causas estruturais inclui a ultrassonografia pélvica. Histerossonografia, histeroscopia, ressonância magnética e amostragem endometrial para exame de anatomia patológica são opções que podem ser incluídas no diagnóstico a depender da necessidade. O objetivo deste artigo é apresentar a relevância dos exames de imagem na investigação das causas de sangramento uterino anormal.
Abnormal uterine bleeding is one of the commonest presenting complaints encountered in a gynecologist's office and may substantially affect quality of life. The aim in the diagnosis of abnormal uterine bleeding is to distinguish women with anatomic causes such as polyp, adenomyosis, leiomyoma, malignancy and hyperplasia from women with normal anatomy where the cause may be coagulopathy, ovulatory disorders, endometrial, iatrogenic and not otherwise classified. Diagnosis begins with a thorough history and physical examination followed by appropriate laboratory and imaging tests as indicated. The primary imaging test for the identification of anatomic causes include ultrasonography. Saline infusion sonohysterography, magnetic resonance, hysteroscopy, endometrial sampling are options that can be included in the diagnosis depending on the need. The aim of this article is to present the relevance of imaging exams in the investigation of the causes of abnormal uterine bleeding.
Subject(s)
Humans , Female , Uterine Hemorrhage/diagnostic imaging , Physical Examination/methods , Polyps/diagnostic imaging , Uterus/pathology , Cervix Uteri/pathology , Endometrium/physiopathology , Adenomyosis/complications , Gynecology/methods , Hyperplasia/complications , Leiomyoma/complications , Medical History Taking/methodsABSTRACT
Abstract Hydrosalpinx is a disease characterized by the obstruction of the salpinx, with progressive accumulation in the shape of a fluid-filled sac at the distal part of the tuba uterina, and closed to the ovary. Women with hydrosalpinges have lower implantation and pregnancy rates due to a combination of mechanical and chemical factors thought to disrupt the endometrial environment. Evidence suggests that the presence of hydrosalpinx reduces the rate of pregnancy with assisted reproductive technology. The main aim of the present is review to make an overview of the possible effects of hydrosalpinx on in vitro fertilization (IVF).We conducted a literature search on the PubMed, Ovid MEDLINE, and Google Scholar data bases regarding hydrosalpinx and IVF outcomes. Hydrosalpinx probably has a direct toxic effect on sperm motility and on the embryos. In addition, the increasing liquid inside the salpinges could alter the mechanisms of endometrial receptivity. The window of endometrial receptivity is essential in the implantation of blastocysts, and it triggers multiple reactions arising from the endometrium as well as the blastocysts. Hydrosalpinx could influence the expression of homeobox A10 (HOXA10) gene, which plays an essential role in directing embryonic development and implantation. Salpingectomy restores the endometrial expression of HOXA10; therefore, it may be one mechanism by which tubal
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Embryo Implantation , Fertilization in Vitro , Treatment Failure , Fallopian Tube Diseases/complications , Salpingectomy , Infertility, Female/therapy , Blastocyst/physiology , Gene Expression , Endometrium/physiopathology , Fallopian Tube Diseases/surgery , Fallopian Tube Diseases/physiopathology , Homeobox A10 Proteins/genetics , Infertility, Female/etiologyABSTRACT
SUMMARY OBJECTIVE In view of the high incidence of polycystic ovary syndrome (PCOS) and the unsatisfactory therapeutic effects of dimethyldiguanide or clomifene citrate alone, our study aimed to investigate the therapeutic effects of dimethyldiguanide combined with clomifene citrate in the treatment of PCOS. METHODS A total of 79 patients with POCS and 35 healthy females were included, and endometrial biopsies were obtained. The sterol regulatory element-binding protein-1 (SREBP1) expression in endometrial tissues was detected by qRT-PCR. POC patients were randomly divided into group A (n=40) and group B (n=39). Patients in group A were treated with dimethyldiguanide combined with clomifene citrate, while patients in group B were treated with clomifene citrate alone. The number of mature follicles and cervical mucus score, follicular development rate and single follicle ovulation rate, cycle pregnancy rate, early miscarriage rate, ovulation rate, endometrial thickness, positive rate of three lines sign, follicle stimulating hormone level and luteinizing hormone level were compared between the two groups. RESULTS The expression level of SREBP1 was higher in PCOS patients than that in the healthy control. SREBP1 expression was inhibited after treatment, while the inhibitory effects of combined treatment were stronger than those of clomifene citrate alone. Compared with clomifene citrate alone, the combined treatment improved cervical mucus score, follicle development rate, single follicle ovulation rate, endometrial thickness, positive rate of three lines sign, and follicle-stimulating hormone level. CONCLUSION The therapeutic effect of combined treatment is better than clomifene citrate alone in the treatment of PCOS.
RESUMO OBJETIVO Tendo em vista a alta incidência de síndrome dos ovários policísticos (SOP) e os efeitos terapêuticos insatisfatórios da dimetildiguanida ou do citrato de clomifeno isoladamente, nosso estudo teve como objetivo investigar os efeitos terapêuticos da dimetildiguanida associada ao citrato de clomifeno no tratamento da SOP. MÉTODOS Um total de 79 pacientes com POCS e 35 mulheres saudáveis foram incluídos, e biópsias endometriais foram obtidas. A expressão da proteína de ligação do elemento regulador de esterol-1 (SREBP1) nos tecidos endometriais foi detectada por qRT-PCR. Pacientes POC foram divididos aleatoriamente em grupo A (n=40) e grupo B (n=39). Os pacientes do grupo A foram tratados com dimetildiguanida combinada com citrato de clomifeno, enquanto os pacientes do grupo B foram tratados apenas com citrato de clomifeno. O número de folículos maduros e muco cervical, taxa de desenvolvimento folicular e taxa de ovulação, taxa de gravidez, abortamento precoce, taxa de ovulação, espessura endometrial, taxa positiva de três linhas, nível de hormônio folículo estimulante e nível de hormônio luteinizante foram comparados entre os dois grupos. RESULTADOS O nível de expressão do SREBP1 foi maior nos pacientes com SOP do que no controle normal. A expressão de SREBP1 foi inibida após o tratamento, enquanto os efeitos inibidores do tratamento combinado foram mais fortes do que os do citrato de clomifeno isoladamente. Comparado com o citrato de clomifeno sozinho, o tratamento combinado melhorou significativamente a pontuação do muco cervical, a taxa de desenvolvimento folicular, a taxa de ovulação do folículo único, a espessura endometrial, a taxa positiva de três linhas de sinal e o nível de hormônio folículo estimulante. CONCLUSÃO O efeito terapêutico do tratamento combinado é melhor do que o citrato de clomifeno isolado no tratamento da SOP.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Polycystic Ovary Syndrome/drug therapy , Clomiphene/therapeutic use , Fertility Agents, Female/therapeutic use , Hypoglycemic Agents/therapeutic use , Metformin/therapeutic use , Ovulation Induction , Cervix Mucus/drug effects , Gene Expression Regulation/drug effects , Clomiphene/pharmacology , Drug Therapy, Combination , Endometrium/physiopathology , Sterol Regulatory Element Binding Protein 1/adverse effects , Sterol Regulatory Element Binding Protein 1/genetics , Fertility Agents, Female/pharmacology , Ovarian Follicle/drug effects , Hypoglycemic Agents/pharmacology , Metformin/pharmacologyABSTRACT
O sangramento uterino anormal tem, como primeira linha de tratamento, o uso de medicação. Na sua falha ou impossibilidade de utilização, indica-se a histerectomia ou a ablação endometrial. A adequada seleção da paciente para realizar esse último método é essencial para minimizar os riscos de falhas e eventos adversos. Assim, esse estudo objetiva buscar evidências sobre as características das pacientes com maior chance de sucesso na ablação e avaliar se há diferença no resultado com o uso da primeira ou da segunda geração. Buscou-se artigos na base de dados Medline com os termos endométrio e ablação associados ao sangramento menstrual aumentado e sangramento uterino anormal. Foram selecionados 19 artigos dos últimos quatro anos. Comparando-se os dois métodos cirúrgicos, a ablação endometrial tem enorme vantagem perante à histerectomia, tendo menores riscos de complicações, menor custo e por ser de rápida realização. O prévio reconhecimento dos fatores, como adenomiose, laqueadura tubária, anormalidade uterina e dismenorreia, entre outros, pode reduzir a chance de falha da ablação endometrial, além de se sugerir a melhor técnica a ser aplicada. Assim, o alcance do sucesso no tratamento junto à melhora da qualidade de vida da paciente deve ser feito de modo individualizado.(AU)
The first line of treatment for abnormal uterine bleeding is medicine. If it fails or if the patient cannot use it, it is indicated hysterectomy or endometrial ablation. In order to minimize the risk of failure or adverse effects, it is recommended that patients should be selected with criteria for endometrial ablation. Therefore, this study aims to look for evidence of characteristics that could enhance the chances of success for endometrial ablation and observe if there is a difference in results when using either the first or the second generation. Nineteen articles published between 2013-2016 were selected from the Medline base the terms endometrial, ablation, heavy menstrual bleeding and abnormal uterine bleeding were used as key words. Endometrial ablation has advantage over hysterectomy because it shows fewer risks for complications and has lower costs, besides being faster. Previous recognition of factors like adenomyosis, tubal sterilization, uterine abnormality and dysmenorrhea can reduce the chances of failure of endometrial ablation. Moreover, the best technique is suggested to be applied. Thus, the achievement of success in the treatment and improvement in the patient's quality of life should be individualized.(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Uterine Hemorrhage/surgery , Patient Selection , Endometrium/physiopathology , Endometrial Ablation Techniques , Periodicals as Topic , Databases, Bibliographic , Treatment OutcomeABSTRACT
SUMMARY Even though the physiological role of estrogen in the female reproductive cycle and endometrial proliferative phase is well established, the signaling pathways by which estrogen exerts its action in the endometrial tissue are still little known. In this regard, advancements in cell culture techniques and maintenance of endometrial cells in cultures enabled the discovery of new signaling mechanisms activated by estrogen in the normal endometrium and in endometriosis. This review aims to present the recent findings in the genomic and non-genomic estrogen signaling pathways in the proliferative human endometrium specifically associated with the pathogenesis and development of endometriosis.
RESUMO Embora esteja bem estabelecido o papel fisiológico do estrogênio no ciclo reprodutivo feminino e na fase proliferativa do endométrio, as vias de sinalização por meio das quais a ação do estrogênio é exercida no tecido endometrial são ainda pouco conhecidas. Nesse sentido, o avanço nas técnicas de cultura celular e a manutenção de células endometriais em cultivo possibilitaram a descoberta de novos mecanismos sinalizadores ativados pelo estrogênio no endométrio normal e na endometriose. Esta revisão tem o objetivo de apresentar as descobertas recentes envolvendo as vias de sinalização genômica e não genômica do estrogênio no endométrio proliferativo humano, especificamente associadas à patogênese e ao desenvolvimento da endometriose.
Subject(s)
Humans , Female , Receptors, Estrogen/metabolism , Endometriosis/physiopathology , Endometriosis/metabolism , Endometrium/physiopathology , Endometrium/metabolism , Estrogens/metabolism , Signal Transduction , Receptors, Estrogen/genetics , Intracellular Signaling Peptides and Proteins/metabolism , Endometriosis/genetics , Estrogens/geneticsABSTRACT
Objective To compare the endometrial echo values obtained by transvaginal ultrasonography with the body mass index of postmenopausal patients; to verify if there is higher prevalence of endometrial thickening in women with body mass index ≥30. Methods This is an analytical and cross-sectional study that evaluated 294 patients. Postmenopausal women were included, and those on hormone therapy were excluded. The variables evaluated were body mass index (considering obesity if >30), number of pregnancies, years since menopause, and age. These variables were correlated with endometrial echography. Results There was a statistically significant correlation between overweight and obese patients and increased endometrial thickness (p=0.0236). The correlation between age and endometrial echo was negative and statistically significant, that is, the older the woman, the lower the endometrial thickness (p=0.0478). Pregnancies and years since menopause showed no statistical significance in relation to endometrial echo, with p=0.0614 and p=0.115, respectively. Conclusion There was positive and significant correlation between body mass index ≥30 and endometrial thickeness. .
Objetivo Relacionar os valores do eco endometrial obtidos à ultrassonografia transvaginal com o índice de massa corporal de pacientes na pós-menopausa; verificar se existe maior prevalência de espessamento endometrial naquelas com índice de massa corporal ≥30. Métodos Trata-se de estudo analítico, transversal, que avaliou 294 pacientes. As pacientes incluídas estavam na pós-menopausa; foram excluídas aquelas que faziam uso de terapia hormonal. As variáveis avaliadas foram o índice de massa corporal, sendo considerado obesidade quando acima de 30, o número de gestações, o número de anos após a menopausa e a idade. Todas foram correlacionadas com os valores de eco endometrial. Resultados Houve correlação estatisticamente significante entre as pacientes com sobrepeso/obesas e o aumento do eco endometrial (p=0,0236). A correlação entre idade e valores de eco endometrial foi negativa e significante, isto é, quanto maior a idade, menor o eco (p=0,0478). Gestações e anos após a menopausa não demonstraram significância com relação ao eco endometrial, com p=0,0614 e p=0,115, respectivamente. Conclusão Houve correlação positiva e significante entre o aumento do eco endometrial e o índice de massa corporal ≥30. Objective To compare the endometrial echo values obtained by transvaginal ultrasonography with the body mass index of postmenopausal patients; to verify if there is higher prevalence of endometrial thickening in women with body mass index ≥30. Methods This is an analytical and cross-sectional study that evaluated 294 patients. Postmenopausal women were included, and those on hormone therapy were excluded. The variables evaluated were body mass index (considering obesity if >30), number of pregnancies, years since menopause, and age. These ...
Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Endometrium , Overweight , Body Mass Index , Brazil , Cross-Sectional Studies , Endosonography , Endometrium/physiopathology , Overweight/physiopathology , PostmenopauseABSTRACT
O câncer de mama é a neoplasia maligna mais frequente em mulheres tanto no Brasil quanto no mundo. A doença é mais comum acima dos 50 anos, coincidindo com a faixa etária de risco para o câncer de endométrio. O tamoxifeno é um modulador seletivo de receptor de estrogênio (SERMs), usadona terapêutica das mulheres portadoras de câncer de mama. Assim como os outros SERMs (raloxifeno,toremifeno,arzoxifeno e lasoxifeno), o tamoxifeno pode atuar como antagonista ou agonista, dependendo do tecido-alvo.Nestas pacientes, o uso destes agonistas seletivos embora apresente maior benefício do que risco para o tratamento do câncer de mama, pode causar efeitos secundários no endométrio, com aumento do risco para doenças malignas. Consensos atuais, porém, não demonstram benefício de nenhum método de rastreio para câncer endometrial de rotina. O que se recomenda, nas pacientes na pré e pós-menopausa com câncer de mama, é o exame ginecológico com intervalo anual e o prosseguimento com propedêutica, através de biópsia do endométrio nas pacientes pós-menopausa que apresentam sangramento vaginal.(AU)
Breast cancer is the most common malignancy in women both in Brazil and in the world. The disease is more common over 50 years, coinciding with the age of risk for endometrial cancer. Tamoxifen is a selective modulator of estrogen receptor (SERMs) used in the treatment of women with breast cancer. Like other SERMs (raloxifene, toremifene, arzoxifeno and lasoxifeno), tamoxifen may act as antagonist or agonist depending on the target tissue. In these patients, although showing greater benefit of what risk for the treatment of the breast cancer, can cause side effects on the endometrium, with increased risk for malignant diseases. Current consensus, however, do not demonstrate any benefit from routine screening method for endometrial cancer. Women with breast cancer should undergo annual gynecologic examinations for premenopausal and postmenopausal patients and further workup by means of biopsy in patients with postmenopausal vaginal bleeding.(AU)
Subject(s)
Humans , Female , Tamoxifen/adverse effects , Tamoxifen/therapeutic use , Breast Neoplasms/drug therapy , Endometrial Neoplasms/prevention & control , Endometrial Neoplasms/diagnostic imaging , Endometrium/physiopathology , Review Literature as Topic , Databases, Bibliographic , Evidence-Based Medicine , Antineoplastic ProtocolsABSTRACT
O endométrio humano é submetido a uma complexa série de mudanças proliferativas e secretórias em cada ciclo menstrual e exibe somente pequeno período de receptividade, conhecido como "janela de implantação", necessário para a nidação do blastocisto no útero. O processo da implantação ocorre de forma sequencial, levando ao estabelecimento da gravidez. Alterações morfofuncionais durante este período podem impedir ou dificultar a implantação. Por este motivo, o estudo do endométrio nesta fase é importante para o aprimoramento de terapias que possam interferir nos mecanismos envolvidos na interção materno-embrionária. Várias doenças ginecológicas, incluindo a síndrome dos ovários policísticos (SOP), estão associadas à diminuição da fecundidade e da receptividade uterinas. Apesar de recentes avanços nas técnicas de reprodução assistida, permitindo a seleção de embriões de alta qualidade, a taxa de implantação continua baixa e não tem aumentado suficientemente nas últimas décadas. O presente artigo tem como objetivo revisar os aspectos endometriais da "janela de implantação" em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos, focando especialmente as moléculas de adesão. Para tanto, nos valemos da análise de 105 artigos publicados em revistas indexadas no PUBMED nos últimos 50 anos (até maio de 2011). Como conclusão, a receptividade endometrial parece ser o maior fator limitante no estabelecimento da gestação em grande número de doenças ginecológicas, incluindo a SOP, e o tratamento para melhorar as taxas de implantação possivelmente será nessa direção.
The human endometrium undergoes to a complex series of prolifertive and secretory changes in each menstrual cycle and displays only a short period of receptivity, known as the "window of implantation", necessary for the implantation of the blastocyst in the uterus. The implantation process occurs in a sequential manner, leading to the establishment of pregnancy. Morphofunctional changes during this period may prevent or hinder the implantation. For this reason, the study of the endometrium at this stage is important for the improvement of therapies that may interfere with the mechanisms involved in maternal-embryonic interaction. Several gynecological disorders, including polycystic ovary syndrome (PCOS), are associated with decreased fertility and uterine receptivity. In spite of recent advances in assisted reproduction techniques, allowing the selection of high quality embryos, the implantation rate remains low and has not increased enough in recent decades. This article aims at reviewing the endometrial aspects of the "window of implantation" in women with polycystic ovary syndrome, focusing mainly on adhesion molecules. For that purpose, we analyzed 105 articles published in journals indexed in PubMed in the last 50 years (up to May 2011). In conclusion, the endometrial receptivity seems to be the major limiting factor for the establishment of pregnancy in a large number of gynecological diseases, including PCOS, and treatment to improve implantation rates is likely to be taken towards this direction.
Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Cell Adhesion Molecules/physiology , Embryo Implantation/physiology , Endometrium/physiopathology , Polycystic Ovary Syndrome/physiopathology , Infertility, Female/physiopathologyABSTRACT
A fertilidade depende da interação entre o embrião e o útero receptor competente. Um endométrio inadequado pode ser considerado fator determinante de infertilidade. Diversos eventos estruturais, bioquímicos, moleculares e genéticos estão envolvidos na receptividade endometrial, sob o comando dos hormônios esteroides. O período em que o endométrio permanece receptivo ao embrião é chamado de janela de implantação. Para avaliar essa receptividade, são realizados exames complementares como a medida da espessura endometrial pelo ultrassom, a perfusão endometrial pelo doppler, a função secretora do endométrio e biópsias endometriais. Concluindo, pode-se dizer que a receptividade endometrial é um importante fator envolvido na infertilidade, sendo necessários mais estudos para melhor compreendê-la e para desenvolver novas medidas terapêuticas que favoreçam a implantação embrionária.
Fertility depends on the interaction between the embryo and the competent receptive uterus. An inapropriate endometrium may be considered as the determining factor for infertility. Several structural, biochemical, molecular and genetic events are involved in the endometrial receptivity, controlled by steroids hormones. The period in which the endometrium remains receptive to the embryo is called window of implantation. To evaluate this receptivity, complementary exams are performed, including ultrasound measurement of endometrial thickness, endometrial perfusion with Doppler, the secretory function of the endometrium and endometrial biopsies. In conclusion, it can be said that endometrial receptivity is an important factor involved in infertility. For this reason, more studies are needed in order to better understand it so that new therapeutical treatments are developed to assist embrio implantation.
Subject(s)
Female , Embryo Implantation , Endometrium/physiopathology , Endometrium , Hormones/metabolism , Infertility, Female/etiology , UltrasonographyABSTRACT
Distúrbios hormonais que podem levar a perdas fetais recorrentes. Vários estudos têm mostrado aumento na incidência de auto-anticorpos e doenças auto-imunes tireoidianas entre as mulheres com perdas fetais de repetição. A perda fetal de repetição associada à SOP parece estar relacionada aos efeitos endometriais da hiperinsulinemia. Entretanto, a eficácia do uso da metformina para prevenção de perdas fetais em mulheres com SOP ainda carece de comprovação. A progesterona é um hormônio chave durante a gravidez e parece ter inúmeras funções, tais como a indução de alterações secretórias no endométrio e imunotolerância seletiva, embrião-específica, absolutamente essenciais para o desenvolvimento embrionário adequado. Avaliações clínicas têm mostrado que os critérios diagnósticos dos defeitos de fase lútea, como a avaliação histológica endometrial, dosagem de progesterona sérica, ultra-sonografia pélvica com doppler das artérias uterinas e ovarianas têm limitada acurácia, com significativa variabilidade inter e intra-observador. Embora dados preliminares sejam promissores em relação ao uso da progesterona na prevenção da perda fetal recorrente, as evidências ainda são insuficientes para o uso rotineiro.
Endocrine dysfunction might contribute to recurrent pregnancy loss (RPL) in some women. Many studies have correlated thyroid auto-antibodies and auto-immune diseases to recurrent abortion. Pregnancy loss in women with polycystic ovarian syndrome seems to be related to endometrial effects of hyperinsulinemia. Nevertheless, routine use of metformin to prevent miscarriage is not warranted. Progesterone is a key hormone in pregnancy maintenance and appears to have many functions such as inducing secretory changes in the endometrium and embryo-specific immunotolerance, which are absolutely essential to adequate early embryonic development. Clinical studies have shown that the diagnostic criteria for luteal comprising endometrial hystological evaluation, plasmatic progesterone measurement or uterine and ovary arteries Doppler velocimetry have limited accuracy and significant inter and intra observer variability. Althoug some studies have revealed a remarkable improvement in pregnancy outcome after progesterone supplementation in women suffering from recurrent miscariage, further research is required for routine use.
Subject(s)
Female , Pregnancy , Abortion, Habitual/etiology , Abortion, Habitual/prevention & control , Corpus Luteum/physiopathology , Endometrium/physiopathology , Luteal Phase , Metformin/therapeutic use , Progesterone/therapeutic use , Thyroid Diseases/epidemiology , Polycystic Ovary Syndrome/complicationsABSTRACT
To evaluate the role of ultrasonographic measurement of endometrial thickness and volume and measurement of uterine artery Doppler indices as markers of endometrial pathology in women presenting with postmenopausal bleeding. Prospective clinical trial. Department of Obstetrics and Gynecology. Cairo University, Cairo, Egypt. Endometrial thickness and volume [by 2D ultrasound respectively], blood flow [from resistance index of the uterine artery by colour Doppler] were examined in women with postmenopausal bleeding. The results obtained were compared with that of histopathological examination of the endometrium obtained by full curettage of the uteri of these eases. There was a significant difference between cases having benign endometrium and those with malignant endometrium as regard to endometrial thickness, endometrial volume and resistance index of the uterine artery. Cut-off values of 15.7 mm, 9.5 mL and 0.8 for endometrial thickness, endometrial volume and resistance index of the uterine artery respectively, were taken to differentiate benign from malignant endometrium. Both transvaginal ultrasonographic endometrial examination and Doppler velocimetric study of the uterine artery posses high sensitivity and specificity that makes each of them clinically useful as a screening tool in discriminating atrophic from abnormal pathological endometrium in cases with postmenopausal bleeding and to decrease as much as possible the false results that may occur in either of them alone
Subject(s)
Humans , Female , Hemorrhage/diagnosis , Endometrium/physiopathology , Ultrasonography, Doppler, Color , Uterine Hemorrhage , Prospective Studies , Uterine ArteryABSTRACT
Introdução: O processo de carcinogênese implica a aquisição de alelos mutantes de genes supressores de tumor, aumento na proliferação celular e necessidade de angiogênese. Este estudo analisa a expressão das proteínas ,053, Ki-67 e CD31 nos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa usuárias de tamoxifeno. Métodos: Foram estudadas amostras de pólipos endometriais obtidas de mulheres em uso de tamoxifeno (n igual 20), pólipo sem uso de hormônios (n igual 20), endométrio atrófico (n igual 20) e câncer de endométrio (n igual 20) O material foi fixado em formol, incluído em parafina e processado para marcação imunohistoquímica para as proteínas p53, Ki-67 e CD31. A comparação entre os grupos foi feita utilizando-se o qui-quadrado, teste t de Student e ANOVA. As diferenças com valor de p menor que 0,05 foram consideradas significativas. Resultados: A idade das mulheres variou entre 55 e 85 anos (64,6 mais ou menos 1,7 ano). Não houve diferença em relação à expressão da proteína p53 nos diferentes grupos (p igual 0,067). Uma expressão de Ki-67 em mais de 5% das células foi evidenciada em 40% dos pólipos cujas mulheres faziam uso de tamoxifeno e em 15% daquelas sem uso de hormônios (p igual 0,0047). A expressão da proteína CD31 foi maior em pólipos de usuárias de tamoxifeno em comparação ao endométrio atrófico (37,5 mais ou menos 3,2 versus 22,2 mais ou menos 1,3; p menor que 0,001) e semelhante aos pólipos sem uso de hormônios (37,5 mais ou menos 3,2 versus 33,7 mais ou menos 2,0; p igual 0,319). Conclusão: A utilização de tamoxifeno parece estar associada a um aumento da proliferação celular nos pólipos endometriais, sem interferir na angiogênese ou inativação de proteínas supressoras de tumor.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged, 80 and over , Endometrium/physiopathology , Postmenopause , Tamoxifen/adverse effectsABSTRACT
Analisar o efeito do tratamento com a associacao de 2 mg de estradiol e 1 mg de acetato de noretisterona por via oral de forma continua em mulheres menopausadas sobre...
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Estradiol , Menopause , Norethindrone , Administration, Oral , Control Groups , Endometrium/physiopathology , Endometrium , Hormone Replacement Therapy/methods , Uterus/physiopathology , UterusABSTRACT
O objetivo deste estudo foi o de avaliar a eficácia da histeroscopia associada à biópsia endometrial como método propedêutico em pacientes com sangramento pós-menopausa. Utilizou-se como padrão-ouro o resultado histológico do material obtido através de curetagem uterina fracionada. Foram avaliadas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher 453 mulheres que apresentaram sangramento pós-menopausa, com idade superior a 45 anos, com amenorréia no mínimo por 12 meses e que não estavam utilizando terapia de reposição hormonal. Todas as pacientes foram submetidas à histeroscopia ambulatorial com biópsia de endométrio, seguida de curetagem uterina. Os principais diagnósticos histeroscópicos foram os de atrofia endometrial (55,6 por cento), endométrio funcional (24,9 por cento), hiperplasia endometrial (12,4 por cento), câncer de endométrio (7,1 por cento), pólipos (38,1 por cento) e miomas (2,6 por cento). Em 1,32 por cento dos casos, a histeroscopia foi inconclusiva devido a dificuldades técnicas. Os dados foram analisados em quatro etapas, sendo que na primeira delas foi efetuado um teste de validação diagnóstica da histeroscopia, com cálculos de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e estudo das razões de verossimilhança para cada diagnóstico histológico. Observaram-se alta sensibilidade e especificidade da histeroscopia para todos os diagnósticos. Em uma segunda etapa, foi feita uma análise para validação diagnóstica da biópsia de endométrio como método propedêutico para a avaliação endometrial. Assim como para a histeroscopia isoladamente, a biópsia de endométrio apresentou uma alta sensibilidade e especificidade para todos os diagnósticos exceto para o de pólipo endometrial. Finalmente, foi realizada uma análise dos dois métodos associados, a qual demonstrou que, quando houve concordância entre os diagnósticos histeroscópicos e os obtidos através da histologia do material da biópsia endometrial, as probabilidades de comprovação das alterações foram maiores, sobretudo nos casos de lesões extremas, como a atrofia e o câncer de endométrio. Concluiu-se que a histeroscopia ambulatorial, associada à biópsia de endométrio, apresenta segurança no dianóstico da sangramento pós-menopausa, podendo substituir a curetagem uterina evitando os custos de internação hospitalar, além do risco anestésico cirúrgico.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Biopsy , Endometrium/physiopathology , Hysteroscopy , Curettage , Postmenopause/bloodABSTRACT
Estudou-se o endométrio de mulheres pós-menopáusicas com câncer de mama, comparando-as com menopausadas assintomáticas, para avaliar as diferenças na freqüencia de afecçöes endometriais. Avaliou-se o endométrio de 168 pacientes, sendo 67 com câncer de mama e 101 mulheres normais, de janeiro a dezembro de 1996, por meio da histeroscopia ambulatorial com biópsia do endométrio. Nas pacientes com câncer de mama, encontram-se 29,9 por cento de endometrio ativos, sendo dez pólipos endometriais (15,0 por cento), oito endométrios proliferativos (11,9 por cento), um caso de câncer de endométrio (1,5 por cento) e uma hiperplasia endometrial simples sem atipias (1,5 por cento). No grupo controle, houve 8,0 por cento de endométrios ativos, sendo quatro (4,0 por cento) pólipos endometriais e quatro (4,0) endométrios proliferativos. As diferenças foram estatisticamente significativas, principalmente, em enfermas com índice de massa corpórea acima de 27,3. A sensibilidade da histeroscopia foi de 82,14 poe cento, a especificidade, de 97,16 por cento, o valor preditivo positivo, de 85,18 por cento e o valor preditivo negativo, de 96,48 por cento na detecçäo da atividade endometrial. Conclui-se que a avaliçäo endometrial deva ser incluída na propedêutica das pacientes com câncer de mama, principalmente se obesas. A histeroscopia ambulatorial demonstrou ser o método adequado para a avaliaçäo da mucosa uterina dessas enfermas, selecionando a área da cavidade uterina para a biópsia
Subject(s)
Humans , Female , Breast Neoplasms/diagnosis , Breast/physiology , Endometrium/physiopathology , Biopsy , Hysteroscopy/statistics & numerical dataSubject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Biopsy , Uterine Cervical Dysplasia , Cytodiagnosis/methods , Endometrium/physiopathology , Endometrium/injuries , Endometrium , Endometrial Neoplasms/diagnosis , Endometrial Neoplasms/epidemiology , Endometrial Neoplasms/therapy , Receptors, Progesterone , Uterine Cervical Neoplasms , Uterine Neoplasms , Uterus/pathology , Colposcopy , Diabetes Mellitus , Dilatation and Curettage , Follow-Up Studies , Hypertension , Hysteroscopy , Menopause , Obesity , Risk Factors , UltrasonographyABSTRACT
Se evalúa la seguridad y eficacia de un sistema denominadp EnABL, diseñado para realizar ablación endometrial por calor líquido en la cavidad uterina. Se incluyeron once pacientes (n = 11) de la Consulta Externa del Instituto Nacional de Perinatología, programadas por causas distintas a los objetivos de este estudio para histerectomía abdominal (HTA) por problemas de sangrado uterino anormal. El estudio fue aprobado por los comités de Etica y Científico de la propia institución. A cada paciente se le solicitaron exámenes preoperatorios, biopsia de endometrio, PAP y ultrasonidos seriados. Fueron excluídas aquellas pacientes con úteros mayores de 14 cm, sospecha de cáncer, menores de 18 años, o con sangrado activo en el momento de la histerectomía. Cada paciente recibió un esquema de supresión endometrial estándar aplicado previamente a la realización de la HTA. Se realizaron 2271 mediciones de la temperatura a intervalos de un minuto durante la aplicación del calor líquido. Las quirúrgicas fueron a histología para analizar el daño térmico por medio de apariencia macroscópica, tinción de HE y una prueba de Inmunohistoquímica de variabilidad celular de NADH. El daño térmico por apariencia macroscópica fue de 4.33 ñ 1.03 mm, con HE de 4.15 ñ 0.75 mm y con la tinción de NADH de 4.25 mm ñ 0.79. El daño máximo por apariencia macroscópica fue de 6.0 mm y el mínimo de 2.0 mm. En la evaluación por H/E el máximo fue de 5.1 mm y el mínimo de 2.3 mm. En la tinción de NADH el máximo fue de 4.25 y el mínimo de 2.4 mm. El análisis horizontal mostró 8 pacientes con daño térmico mayor a los 4 mm y dos pacientes con daño menor a los 4 mm. Las temperaturas subserosas medidas con termopares se realizaron 1504 veces. El promedio fue de 36.28ºC (35 a 37ºC). La máxima temperatura alcanzada fue de 45ºC, 1-2 mm por debajo de la superficie serosa del útero y la mínima de 28ºC. Las temperaturas serosas medidas por rayos infrarrojos fueron realizadas 767 veces con una temperatura promedio de 34.6C (34-35ºC), con desviaciones estándar entre 1-2ºC. La temperatura máxima fue de 40ºC y la mínima de 29ºC. No se observaron efectos adversos ni complicaciones relacionadas con este sistema. Esta investigación proporciona bases histológicas, de que el sistema de EnAbl es un método eficaz para destruir el endometrio de manera homogénea, con temperaturas serosas y subserosas en márgenes seguros sin salida de líquido por las trompas y sin complicaciones a largo plazo derivadas del uso de...
Subject(s)
Adult , Middle Aged , Humans , Female , Catheter Ablation/instrumentation , Catheter Ablation/methods , Endometrium/physiopathology , Hysterectomy , Metrorrhagia/surgery , Therapy, Computer-Assisted , Thermal ConductivityABSTRACT
Luteal phase defect [LPD], a disorder characterized by delayed secretory endometrial maturation is associated with infertility and/or recurrent abortion. This endometrial retardation may not be a result of deficient progesterone secretion, but rather a consequence of endometrial failure to respond adequately to progesterone stimulation. This study included 20 patients with LPD suffering of infertility or habitual abortion and 20 control cases. All cases were subjected to endometrial biopsy on the 26th day of the cycle to assess maturation, immunostaining of the endometrial tissue for progesterone receptor content and serum progesterone level on the 25th and 26th days of the same cycle. The endometrial maturation had a lag of 4.46 days in infertile cases and 4.86 days in habitual aborters. The difference was insignificant. The serum progesterone levels showed no significant difference between study and control cases. The glandular progesterone receptors were higher in LPD cases, while stromal receptors were more in the control cases. These results suggested that serum progesterone determination is not ideal for LPD prediction. Estimation of progesterone receptors in the endometrium is valuable as failure of down regulation of glandular progesterone receptors in late luteal phase may be an etiologic factor in LPD
Subject(s)
Humans , Female , Receptors, Progesterone/blood , Progesterone/blood , Endometrium/physiopathology , Endometrium/anatomy & histology , Infertility, FemaleABSTRACT
Objetivos: Se trata de describir los cambios histopatológicos encontrados en biopsia de endometria en pacientes en puerperio normal y compararlos con los pacientes con infección puerperal. Material y Métodos: se tomaron 15 pacientes en puerperio clínicamente normal para practicarles biopsia de endometrio en los días décimo, vigésimo y trigésimo post-parto. Cuyo parto había sido atendido en el Servicio de Obstetricia del Hospital de San José entre enero y junio de 1992. El otro grupo de pacientes está constituido por 15 pacientes con diagnóstico de infección uterina puerperal. Resultados: Los hallazgos histopatológicos de los dos grupos de pacientes no difieren. En ambos grupos se encuentra necrosis e infiltrado inflamatorio agudo determinado por la presencia de plasmocitos, macrófagos y polimorfonucleares neutrófilos. Al igual de grados variables de depósitos de fibrina y decidua necrótica. Como reporte patológico final tenemos en todas las pacientes:"endometritis subaguda post-parto" y "Endometritis aguda post-parto" a los diez y veinte días del parto. Al día trigésimo se encuentran diversos grados de endometrio proliferativo. Conclusión: Es imposible determinar por histopatología el diagnóstico de endometritis post- parto ya que los hallazgos al microscopio no aprtan parámetros de diferenciación. El diagnóstico se establece por clñínica y paraclínica