The horse eosinophil as a model leucocyte for morphological and cytochemical studies

Mammalian eosinophil leucocytes contain specific lysosome-and peroxisome-like cytoplasmic granules that have important implications in inflammation, allergy and the bactericidal response to microorganisms. Several highly cationic proteins are responsible for the intense acidophilia of eosinophil granules, which also have a characteristic ultrastructure consisting of a dense core and an external matrix. The granules of horse eosinophils are large in size and are easily recognizable as individual elements by light microscopy. These characteristics make these cells an adequate model for cytochemical analyses and precise light-electron microscopical correlations. In this work, the selective and cytochemical staining and fluorescence reactions applied to horse blood smears are reviewed, and show that eosinophil granules are very suitable structures for testing new light microscopical methods. Transmission electron microscopy has shown that horse eosinophil granules have an electron-dense, non-crystalline core surrounded by a less dense external matrix, although there is considerable heterogeneity in their ultrastructural morphology. Cytochemical results show a ring-like pattern for some staining and fluorescence reactions (glutaraldehyde-oxidized hematoxylin, fast green FCF, 1-hydroxy-3,6,8-pyrene-trisulfonate at pH 12, Timm sulfide-silver method), indicating that the external matrix of horse eosinophil granules contains metal cations and cationic proteins with high isoelectric points.

Inflammatory mediators in nasal lavage among school-age children from urban and rural areas in São Paulo, Brazil

CONTEXTO: Alguns estudos demonstram que o processo inflamatório nas vias aéreas nasais poderia refletir ou mesmo afetar as vias aéreas inferiores. Decidimos avaliar indiretamente o estado inflamatório das vias aéreas nasais de dois grupos de escolares com diferente sensibilização aos aeroalérgenos mais comuns. OBJETIVO: Comparar a atividade inflamatória nas vias aéreas nasais, através da determinação de mediadores inflamatórios no lavado nasal em duas populações distintas de crianças em idade escolar. TIPO DE ESTUDO: Estudo transversal. LOCAL: O estudo foi realizado em duas escolas públicas de ensino fundamental, uma em zona urbana e outra em zona rural, no Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram constituídos dois grupos de 40 escolares que apresentam diferentes taxas de sensibilização a aeroalérgenos comuns. Amostras do lavado nasal foram colhidas para determinação de proteína catiônica eosinofílica (ECP) e triptase. Testes não-paramétricos foram usados na análise estatística. RESULTADOS: Níveis significativamente maiores de proteína catiônica eosinofílica foram encontrados nos estudantes da área urbana (p < 0,05). Não houve diferença estatística nos níveis de triptase entre os dois grupos. Observou-se ainda que, na área urbana, as crianças sensibilizadas aos aeroalérgenos apresentaram maiores concentrações de proteína catiônica eosinofílica, o que não foi observado nas crianças da zona rural. DISCUSSAO: A ausência de atividade de mastócitos e a degranulação aumentada de eosinófilos revelaram uma inflamação crônica nas vias aéreas das crianças estudadas. A maior atividade de eosinófilos na zona urbana, coincidindo com a maior sensibilização aos aeroalérgenos, sugere que deve haver algum fator a mais na área urbana que modula a resposta das vias aéreas influenciando a ativação das células inflamatórias locais. CONCLUSAO: Nossos achados não mostraram diferenças nos níveis de triptase no lavado nasal entre os dois grupos estudados. Por outro lado, as crianças da area urbana apresentaram maiores concentrações de proteína catiônica eosinofílica do que aquelas da zona rural. Observamos ainda que, na area urbana, as crianças sensibilizadas por aeroalérgenos apresentaram maiores concentrações de proteína catiônica eosinofílica do que aquelas não sensibilizadas, enquanto esta diferença não foi observada nas crianças da area rural.

Contagem de eosinófilos circulantes e níveis séricos de proteína catiônica eosinofílica em asmático / Peripheral blood eosinophils and serum level of eosinophil cationic protein in asthmatics

Objetivo: Determinar o número de eosinófilos em sangue periférico e níveis séricos de proteína catiônica eosinofílica em asmáticos e a relaçäo entre eosinófilos e a liberaçäo deste mediador químico. Métodos: Foram estudados 26 asmáticos atópicos, com idade entre 7 e 16 anos, divididos em dois grupos pela gravidade da asma. A contagem de eosinófilos se obteve multiplicando-se o número de leucócitos pelo Sistema de Coulter pelo percentual de eosinófilos em esfregaços de sangue. os níveis de proteína catiônica eosinofílica foram determinados por métodos fluoroenzimático, CAP System de Pharmacia Diagnostics. Resultados: os asmáticos apresentaram eosinofilia significativa (810 +- 103/mcl) comparados a indivíduos normais (158 +- 30/mcl)...

Eosinófilos hipodensos no sangue de pacientes pediátricos com asma / Hypodense eosinophils in blood of pediatric patients with asthma

Objetivo: Determinar o número de eosinófilos hipodensos no sangue de asmáticos atópicos. Métodos: A hipótese inicial era que os eosinófilos hipodensos, forma ativda destas células, encontravam-se em número maior em asmáticos do que em crianças näo atópicas. Os granulócitos foram separados das células mononucleares pelo Ficoll-Hypaque. Através de diluiçöes de Percoll foram criados gradientes de densidade para fracionamento de eosinófilos. Resultados: Os asmáticos tinham eosinofilia significativa (768 +- 75/mcl) comparados aos normais (200 +- 28/mcl). A média de eosinófilos hipodensos era superior em asmáticos (39 por cento) do que em indivíduos normais (11,7 por cento). Conclusäo: Os eosinófilos se acumulam em indivíduos com asma, especialmente a forma ativada de baixa densidade, sugerindo sua participaçäo no processo inflamatório alérgico.

Changes in Ige, histamine and esinophils in laryngotracheobronchitis

The present study included 45 children aged 1.5-5 years with laryngotracheobronchitis [the most common form of croup] 15 of them suffered from a single attack and the remaining 30 suffered from recurrent attacks of the disease. The study also included 20 children with bronchial asthma aged 3-6 years and 20 apparently healthy children aged 1-6 years as controls. Plasma IgE and histamine levels and blood esinophil count were significantly higher in laryngotracheobronchitis and asthma children than in controls. Asthma children showed a significantly higher plasma IgE, plasma histamine and blood esinophil count than those with laryngotracheobronchitis. No significant difference could be found in the levels of plasma IgE, plasma histamine and blood esinophil count between children with a single attack and those with recurrent attacks of laryngotracheobronchitis. Changes of plasma IgE, plasma histamine and blood esinophil count in children with laryngotracheobronchitis appear to be related to the basic underlying pathology rather than to allergy

Allergic bronchopulmonary aspergillosis among asthmatics.

Allergic bronchopulmonary aspergillosis (ABPA), an immunologically mediated lung disease is now well recognised as a significant cause of chronic lung disease in the West. This study aimed at determining the extent of this entity in 540 patients with severe bronchial asthma and 96 patients with mild or moderate asthma. Of these 134 were subjected to detailed examinations in the form of a skin test, serological test, sputum examination and peripheral blood eosinophil count. Eight patients (1.2% of the total and 6% of selected patients) had evidence of ABPA. A further 50 patients (8% of total and 37% of selected patients) had evidence of allergy to the fungus as depicted by positive skin test reactivity. The latter patients could be either early ABPA or potential candidates for the development of ABPA later. Skin test sensitivity to both Aspergillus fumigatus and A niger were demonstrated in Sri-Lankan asthmatics. Skin test sensitivity could be considered a screening test for the diagnosis of ABPA. A scheme for the diagnosis of ABPA using simple criteria could be devised keeping in mind the cost and availability of tests.

Fecal egg output in relation to worm burden and clinical features in human opisthorchiasis.

A study of the relation of fecal egg excretion to worm burden and clinical features was carried out in 45 opisthorchiasis patients who had no signs of biliary obstruction. The fecal egg excretion was consistent and correlated with the worm burden. Although there was no definite association between clinical signs and intensity of infection, mild hepatomegaly and thickened wall or dilatation of the gallbladder were found more commonly in heavily infected patients. Eosinophilia was observed more often than previous reports. Concomitant parasitic infections were found in 82% of the patients. After praziquantel treatment, egg counts increased greatly during the first few days then decreased to very low levels in 7 days.