ABSTRACT
Mentha piperita L. is an aromatic and medicinal species of the family Lamiaceae, known as mint or peppermint, and its leaves and branches produce essential oil rich in menthol. This study aimed to evaluate physiological indexes, macro- and micronutrients inthe shootsand essential oil of Mentha piperita L. grown in nutrient solution number 2 of Hoagland and Arnon (1950) with different N, P, K and Mg levels. Shoot length, dry mass of the different organs, total dry mass, leaf area, essential oil yield and composition, and macronutrient (N, P, K, Mg, Ca, S) and micronutrient (Mn, Cu, Fe, Zn) contents in the shoot were evaluated. Plants treated with 65%N/50%P/25%K/100%Mg had a tendency towards longer shoot, greaterroot and leaf blade dry masses, higher essential oil yield, higher menthol levels and lower menthone levels. The results showed that Mentha can be grown in nutrient solution by reducing 65% N, 50% P, 25% K and 100% Mg. This solution had better development compared to the other tested treatments. Therefore,we recommendMentha piperita L. to be grown with such nutrient levels.
Mentha piperita L., é uma espécie aromática e medicinal pertencente à família Lamiaceae, conhecida como menta ou hortelã-pimenta que produz em sua parte aérea óleo essencial rico em mentol. O objetivo do trabalho foi avaliar os índices fisiológicos, macro e micronutrientes na parte aérea e óleo essencial de Mentha piperita L. cultivada em solução nutritiva numero Hoagland e Arnon (1950) com variação dos níveis de N, P, K e Mg. Foram avaliados comprimento da parte aérea, massa seca dos diferentes órgãos e total, área foliar, rendimento e composição do óleo essencial, teor de macronutrientes (N, P, K, Mg, Ca e S), e de micronutrientes (Mn, Cu, Fe e Zn) na parte aérea. As plantas nutridas com 65% de N, 50% de P, 25% de K, e 100% de Mg, apresentaram tendência de maior comprimento de parte aérea e massa seca de raízes e de lâminas foliares; maior rendimento de óleo essencial e, em média, maiores teores de mentol e menores teores de mentona. O resultados permitem concluir que a Mentha pode ser cultivada em solução nutritiva reduzindo-se 65% de N, 50% de P, 25% de K e 100% de Mg. Esta solução apresentou melhor desenvolvimento em relação aos outros tratamentos. Recomenda-se, portanto, o cultivo da Mentha piperita L. com tais níveis de nutrientes.
Subject(s)
Mentha piperita/metabolism , Oils, Volatile/analysis , Hydroponics/instrumentation , Micronutrients/analysis , Lamiaceae/classification , Plant Components, Aerial/anatomy & histologyABSTRACT
O uso de plantas medicinais e seus derivados para o tratamento de doenças é uma prática antiga e se percebe, atualmente, uma crescente procura por produtos naturais, incluindo medicamentos, produtos alimentícios, e cosméticos. Hortelã pimenta (Mentha x Piperita L), além de ser uma planta medicinal, pode ser utilizada para obtenção de aromatizantes, infusões, e temperos. O processo de secagem se faz necessário para aumentar o tempo de conservação e a vida útil do produto facilitando seu transporte, manuseio, e armazenamento. Para que os produtos derivados da hortelã pimenta tenham qualidade é necessário estudos sobre o processo de pré e de pós-colheita. Objetivou-se neste estudo identificar a temperatura de secagem, em duas velocidades de ar circulante, que minimize a degradação da cor das folhas e permita obter maior rendimento de óleo essencial. Folhas da hortelã foram colhidas manualmente no horário entre 7:15 e 8:00, e submetidas a secagem em duas velocidades do ar (0,3 e 0,5 m.s-1) e em cinco temperaturas (30, 40, 50, 60 e 70 °C). O material seco foi analisado quanto à cor utilizando-se colorímetro com escala do sistema CIELab baseado em coloração dentro dos padrões da Norma DIN 6174 (1979). A quantificação do óleo essencial foi realizada por hidrodestilação em aparelho Clevenger. Observou-se que temperaturas superiores a 50 °C reduzem o rendimento. A cor das folhas submetidas à secagem diferencia-se da cor das folhas frescas. De acordo com a Norma DIN 6174, a cor das folhas submetidas a secagem com temperatura até 40 °C são "Facilmente distinguíveis" e para as folhas submetidas à secagem a temperaturas superior a 50 °C, a diferenciação é "Muito grande". Conclui-se que para obter o máximo de rendimento do óleo essencial e o mínimo de degradação da cor, a secagem deve ser realizada a temperatura de até 50 ºC. A velocidade do ar de secagem, na faixa de 0,3 a 0,5 m.s-1, não afetou os parâmetros avaliados.
The use of medicinal plants and their derivatives for the treatment of diseases is an ancient practice. Currently, there is a growing demand for natural products, not only medicines, but also food and cosmetics. The peppermint (Mentha x piperita L.), in addition to being a medicinal plant, can be used for obtaining flavorings, spices and tea infusions. The drying process is necessary to increase the shelf life of the product and to facilitatg itr transport, handling and storage. For peppermint derivatives of sufficient quality, it is necessary studies on the pre- and post-harvest. The objective of this study is to identify the temperature and air velocity that minimizs the degradation of the color of the leaves with higher oil yield. PepperMint leaves were harvested manually from 7:15 to 8:00 a.m. and dried in trays in a completely randomized design in a 2 x 5 factorial design, being two air velocities (0.3 and 0.5 m.s-1) and five temperatures (30, 40, 50, 60 and 70 °C) with three replications. The dried material was analyzed for color using a colorimeter with the CIELab scale system based on a color within the DIN 6174 standards (1979). The quantification of the essential oil was performed by hydrodistillation in a Clevenger-type apparatus. The analyzes were performed in triplicate. Ws observed that the yield of essential oil of the dry leaves was highertwhan compared to the yield presented by the fresh leaves. This effect was attributed to the fact that the lower water content in the leaves enables the vapor stream generated in the extractor to promots a more effective drag of the volatile oilcompounds stored in the cells; however, a temperature exceeding 50 °C promotes a reduction in yield. The color of the leaves submitted to drying is different from the color of fresh leaves. According to the DIN 6174 standard, the color of the leaves subjected to drying at the temperature up to 40 °C is "easily distinguishable" and, for the leaves submitted to drying at temperatures higher than 50 °C, the differentiation is "too large". We conclude that to get the maximum yield of essential oil and minimal color degradation, drying should be carried out at a temperature of up to 50 °C. The rate of the drying processes in the rangeofrom 0.3 to 0.5 m.s-1 did not affect the parameters evaluated.