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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(11): 791-794, Nov. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-973935

ABSTRACT

ABSTRACT Throughout history, neurosyphilis has victimized many people, including classical composers, with a wide range of clinical presentations. Methods: Six articles with descriptions of composers with possible neurosyphilis were reviewed. Results: Neurosyphilis is a possible diagnosis for composers like Beethoven, whose progressive hearing loss influenced his career, culminating in complete deafness. In his autopsy, cochlear nerve atrophy and cochlear inflammation were described. Donizetti developed behavioral changes, as well as headaches, general paresis and seizures. Both Schumann and Wolf suffered from personality changes, persecutory delusions and general paresis. Joplin and Delius also had symptoms attributed to syphilis. Autopsy findings confirmed the diagnosis of Smetana, who developed dementia, deafness and auditory hallucinations with rapid progression. His tinnitus was musically represented in his first String Quartet. Conclusion: Neurosyphilis victimized several notorious composers. It can be argued that neurosyphilis was a major source of inspiration as well, being responsible for the genesis of musical masterpieces.


RESUMO Através da história, a neurossífilis vitimou milhares de pessoas, incluindo compositores clássicos, com uma grande gama de manifestações. Métodos: Seis artigos com descrições de compositores com possível neurossífilis foram revisados. Resultados: Neurossífilis é um diagnóstico possível para compositores como Beethoven, cuja perda auditiva progressiva influenciou sua carreira, culminando com surdez completa. Em sua autópsia foram descritas inflamação e atrofia dos nervos cocleares. Donizetti desenvolveu alterações comportamentais, bem como cefaleias, paresia e convulsões. Tanto Schumann quanto Wolf sofreram com alterações comportamentais, delírios persecutórios e paresia. Joplin e Delius também tiveram sintomas relacionados a sífilis. Achados de autópsia confirmaram o diagnóstico de Smetana, que desenvolveu demência, surdez e alucinações auditivas rapidamente progressivas. Seu tinito foi musicalmente representados em seu Quarteto de Cordas No. 1. Conclusão: Neurossífilis vitimou diversos compositores de destaque. Pode-se argumentar que a doença chegou a ser grande fonte de inspiração e mesmo responsável pela gênese de diversas obras-primas.


Subject(s)
Humans , History, 18th Century , History, 19th Century , History, 20th Century , Music/history , Neurosyphilis/history , United States , Europe , Famous Persons
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(10): 3421-3431, Out. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974680

ABSTRACT

Resumo Aos 44 anos, após sofrer um colapso em Turim, o filósofo Friedrich Nietzsche recebeu o diagnóstico médico de neurossífilis. Devido à ausência de autópsia em seu corpo, tal diagnóstico médico vem sendo questionado historicamente. Realizou-se a revisão da literatura disponível sobre o diagnóstico médico de Nietzsche. Destacam-se três gêneros patográficos que emergiram sucessivamente como explicações para o colapso de Turim: (1) narrativas sobre a sífilis ("demoníaco-patológicas"); (2) narrativas sobre as psicoses funcionais ("heroico-proféticas"); (3) narrativas sobre outras doenças orgânicas, distintas da sífilis ("científico-realistas"). Estas últimas - que correspondem ao nosso objeto de estudo propriamente dito neste trabalho - empreendem diagnósticos retrospectivos, buscando extrair a "verdade" subjacente à doença e elucidar o "caso Nietzsche". Questionamos tal ímpeto detetivesco, exponenciado atualmente pela "medicina baseada em evidência", e denunciamos seu anacronismo. A sífilis tornou-se um fato científico somente após a morte de Nietzsche. Conclui-se que o diagnóstico por ele recebido mostra-se consistente com a racionalidade médica oitocentista e com o estatuto da sífilis como um fato cultural naquela época.


Abstract At age 44, after suffering a breakdown in Turin, philosopher Friedrich Nietzsche was diagnosed with neurosyphilis. There was no necropsy on his body, so this medical diagnosis has been questioned over the time. We conducted a literature review on the medical diagnosis of Nietzsche, which emphasizes three genres of pathographies that emerged successively as alternatives explanations for Nietzsche's breakdown in Turin: (1) narratives about syphilis ("demoniac-pathological"); (2) narratives about functional psychosis ("heroic-prophetic"); (3) other narratives about organic diseases, other than syphilis ("scientific-realistic"). The latter - which correspond to our study object in this work - undertake retrospective diagnostics, attempting to retrieve the "truth" underlying the disease and elucidate "Nietzsche's affair". We inquire this detective-like impetus, currently taken to the extreme by "evidence-based medicine", and we denounce its anachronism. Syphilis has become a scientific fact only after the death of Nietzsche. We conclude that the diagnosis he received is shown to be consistent with the nineteenth-century medical rationality and the syphilis status as a cultural fact at that time.


Subject(s)
Humans , Evidence-Based Medicine , Neurosyphilis/history , Famous Persons , Italy , Neurosyphilis/diagnosis
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 73(12): 1041-1043, Dec. 2015. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-767609

ABSTRACT

The causes of Friedrich Nietzsche’s mental breakdown in early 1889 and of the subsequent slow decay to end-stage dementia along ten years will possibly remain open to debate. The diagnosis of syphilitic dementia paralytica, based only on medical anamnesis and physical examination, was considered indisputable by Otto Binswanger. On the other hand, taking into account recently described diseases, selectively collected evidence lend some support to alternative hypotheses: basal forebrain meningioma, CADASIL, MELAS and frontotemporal dementia.


As causas da crise neuropsiquiátrica de Friedrich Nietzsche no início de 1889 e de sua lenta deterioração em demência avançada ao longo de 10 anos provavelmente permanecerão uma questão em aberto. O diagnóstico da época, demência paralítica sifilítica, foi considerado por Otto Binswanger como indiscutível. Por outro lado, em vista de novas doenças descritas, evidências seletivamente ordenadas sugerem diversas hipóteses alternativas propostas ao longo das últimas décadas, como meningioma frontal, CADASIL, MELAS e demência frontotemporal.


Subject(s)
History, 19th Century , Humans , Famous Persons , Neurosyphilis/history , Philosophy/history , Germany
4.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 36(3): 169-172, Jul-Sep/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-832967

ABSTRACT

Introduction: Malariotherapy was a treatment to cure neurosyphilis developed in 1917 by Wagner-Jauregg, by inoculating blood infected with malaria in patients with neurosyphilis. The patient had febrile episodes that often cured him of the syphilitic infection. This treatment won the Nobel Prize in Medicine in 1927 and it was introduced in Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) in 1929. Methods: This is a descriptive retrospective cross-sectional study with collection of historical secondary data. Data were collected from a sample of 19 medical records of patients treated with malariotherapy in HPSP, in 1929 and 1930. Results: Most patients were white men aged from 25 to 40 years. The mean length of hospital stay was 1.4 year and the outcomes at this early application of malariotherapy were mostly negative (63.2% died). Discussion: The 19 cases evaluated in this study refer to the first year of application of malariotherapy in HPSP. The statistics available on the total number of dead and cured people over the 10 years this therapy was deployed suggest that the outcomes were better in the subsequent years, possibly due to improvement of technique. As a consequence of this innovative research, which had as its principle reorganizing the central nervous system by using the seizure triggered by malaria fever, other forms of shock therapies were developed, such as insulin therapy, cardiazol shock therapy, and electroconvulsive therapy (AU)


Introdução: A malarioterapia foi um tratamento para a cura da neurossífilis desenvolvido em 1917 por Wagner-Jauregg, através da inoculação de sangue contaminado pela malária em pacientes com neurossífilis. O paciente apresentava episódios febris que, muitas vezes, curavam-no da infecção sifilítica. Esse tratamento recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1927 e foi introduzido no Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) em 1929. Métodos: Este é um estudo transversal retrospectivo descritivo com coleta de dados secundários históricos. Foram coletados dados de uma amostra de 19 prontuários médicos de pacientes tratados com malarioterapia no HPSP, em 1929 e 1930. Resultados: A maioria dos pacientes eram homens brancos com idades entre 25 e 40 anos. O tempo médio de internação foi de 1,4 ano e os desfechos nesse início de aplicação da malarioterapia foram majoritariamente negativos (63,2% foram a óbito). Discussão: Os 19 casos avaliados neste estudo referem-se ao primeiro ano de aplicação da malarioterapia no HPSP. As estatísticas existentes sobre o total de curados e mortos ao longo dos 10 anos de implantação dessa terapêutica sugerem que os desfechos dos anos seguintes foram melhores, possivelmente pelo aprimoramento da técnica. Como consequência dessa pesquisa inovadora, que tinha como princípio reorganizar o sistema nervoso central por meio da convulsão desencadeada pela febre da malária, outras formas de terapias de choque foram desenvolvidas, tais como a insulinoterapia, o choque por cardiazol e a eletroconvulsoterapia (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Hospitals, Psychiatric/history , Hyperthermia, Induced/history , Malaria/history , Neurosyphilis/history , Psychiatry/history , Cross-Sectional Studies , History, 20th Century , Neurosyphilis/therapy , Retrospective Studies
6.
Rev. patol. trop ; 43(2): 121-130, 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-737523

ABSTRACT

A neurossífilis (NS) designa todas as formas de comprometimento do sistema nervoso central (SNC) causadas pela bactéria Treponema pallidum. Em pacientes imunocompetentes, ocorre principalmente no estádio terciário da sífilis (embora suceda em outros estádios), acometendo apenas 10 porcento dos pacientes com infecção primária não tratada. Apesar de um decréscimo significativo na incidência de neurossífilis nas últimas três décadas, a invasão do sistema nervoso humano ainda ocorre e a apresentação clínica não segue a evolução tradicional da era pré-antibiótica. Observa-se, atualmente, que a NS pode apresentar quadros clínicos muito similares aos de outras enfermidades do sistema nervoso, podendo ser confundida, mesmo após anos de acompanhamento, com doenças neurológicas ou psiquiátricas. Neste trabalho, fizemos uma revisão histórica, conceitual, epidemiológica, clínica e diagnóstica com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre esta doença e melhorar a sua compreensão...


Neurosyphilis (NS) designates all the adverse effects on the central nervous system (CNS) caused by Treponema pallidum. It occurs at the third stage of syphilis in about 10 percent of patients with untreated primary infection. Despite a significant decrease in the incidence of neurosyphilis during the last three decades, the invasion of the human nervous system still takes place and the clinical presentation does not follow the traditional evolution of the pre-antibiotic era. At present, it is observed that NS may present clinical features very similar to those of other illnesses of the nervous system, and can be mistaken, even after years of follow-up, for neurological or psychiatric illnesses. In this work, we conducted an historical, epidemiological, conceptual, clinical and diagnostic review, with the purpose of expanding the knowledge and improving the understanding of this disease...


Subject(s)
Humans , Meningoencephalitis , Neurosyphilis/diagnosis , Neurosyphilis/epidemiology , Neurosyphilis/history , Neurosyphilis/therapy , Treponema pallidum
7.
Salud ment ; 22(6): 37-41, dic.-ene. 1999.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-266812

ABSTRACT

La parálisis general progresiva, una de las formas más graves de la neurosífilis cerebral, se extinguió cuando se decubrió la penicilina. La historia de la penicilina empezó en el año de 1929, cuando Fleming descubrió la acción del penicillium notatum. En plena Segunda Guerra Mundial se buscó un laboratorio interesado en la producción masiva de penicilina. Edler logró equipar 21 plantas productoras en Estados Unidos. La sifílis se dividia en tres periodos según su evolución. En el terciario el treponema atacaba cualquier parte del organismo y se sabia que en 8 de cada 10 casos se afectaba el sistema nervioso central. En la neurosífilis se podían encontrar varios síntomas neurasténicos, como nerviosismo, irritabilidad, laxitud, fobias, insomnio, neuralgias, pérdida de la memoria, paresias, alteración de la personalidad, diminución de la sensibilidad, reducción de la libido, trastornos de conducta, disartria, cuadro demencial y decaimiento general de las funciones orgánicas. En este siglo, 65 por ciento de los enfermos neurológicos orgánicos del Cook Country Hospital, de Chicago, en el año 1944, eran neurosifilíticos; en el Seguro Social de México, la población se calculaba en 22 por ciento y en la Clínica Mayo, de los Estados Unidos, el porcentaje era 4 por ciento de sífilis y del 65 al 78 por ciento manifestaciones neurológicas. La creciente demanda de paciente con sifílis forzó a los directivos del Manicomio General de la Castañeda a crear el pabelló de neurosífilis para hombres y mujeres, en los años 20, y a ampliarlo en 1927. En 1993, los medicamantos que se utilizaban para el tratamiento de la sífilis en el Manicomio de la Castañeda eran permanganato de potasio, óxido amarillo de mercurio, subnitrato y carbonato de bismuto, clarato de potasio, calomel, neosalvasán, bicosolván, cianuro o biyoduro de mercurio, acetillarsán, sulfato de quinina y bromuro de potasio y de sodio. En una carta fechada el 28 de noviembre de 1944, el Dr. Manuel Guevara Oropeza, tras haber asistido a la convención sobre Penicilina, en St. Louis Missouri, propuso utilizarla, en la castañeda para ciertos casos de neurosífilis. Con esta carta, La Secretaría de Salubridad y Asistencia inició los trámites para administrar este tratamiento, y junto con el Consejo Psiquiátrico, notificaron que deberían seguirse cinco criterios...


Subject(s)
Humans , Penicillins/history , Penicillins/therapeutic use , Hospitals, Psychiatric/history , Neurosyphilis/history , Neurosyphilis/drug therapy , Mexico/epidemiology , Neurosyphilis/physiopathology
8.
Arq. neuropsiquiatr ; 53(3,pt.A): 518-25, set. 1995.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-155522

ABSTRACT

Estudamos a evoluçäo do conceito de doença de Binswanger a partir de 1894, ano de sua descriçäo inicial. Observamos que, posteriormente a uma fase com escassos relatos, com a introduçäo da tomografia computadorizada de crânio, há uma fase de sobrediagnóstico e de perda dos conceitos básicos, levando a confusäo na literatura. Propomos a utilizaçäo de um tripé diagnóstico - clínico, radiológico e anátomo-patológico - que ajudará o correto posicionamento médico perante essa doença


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , History, 19th Century , History, 20th Century , Dementia, Vascular/diagnosis , Encephalitis/diagnosis , Intracranial Arteriosclerosis/diagnosis , Neurosyphilis/diagnosis , Age Factors , Dementia, Vascular/history , Dementia, Vascular/pathology , Demyelinating Diseases/diagnosis , Demyelinating Diseases/pathology , Encephalitis/history , Encephalitis/pathology , Intracranial Arteriosclerosis/history , Intracranial Arteriosclerosis/pathology , Neurosyphilis/history , Neurosyphilis/pathology , Portrait
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