ABSTRACT
ABSTRACT BACKGROUND: There is no a clear knowledge concerning the division of any part of the anal sphincter complex and the effect of this procedure on the function of the anal canal during the treatment of perianal fistula. OBJECTIVE: To evaluate the usefulness of 3D anorectal ultrasound in the assessment of anal fistula, quantifying the length of the sphincter muscle to be transected, selecting patients for different approaches and identifying healing, failure or recurrence after the surgical treatment. METHODS: A prospective study included patients with primarily cryptogenic transsphincteric anal fistula assessed by fecal Incontinence score, tri-dimensional anorectal ultrasound and anal manometry before and after surgery. Based on 3D-AUS, patients with ≥50% external sphincter or external sphincter+puborectalis muscle involvement in males and ≥40% external sphincter or external sphincter+puborectalis muscle in females were referred for the ligation of the intersphincteric tract (LIFT) or seton placement and subsequent fistulotomy; and with <50% involvement in males and <40% in females were referred to one-stage fistulotomy. After surgery, the fibrosis (muscles divided) and residual muscles were measured and compared with the pre-operative. RESULTS: A total of 73 patients was included. The indication for the LIFT was significantly higher in females (47%), one-stage fistulotomy was significantly higher in the males (46%) and similar in seton placement. The minor postoperative incontinence was identified in 31% of patients underwent sphincter divided and were similar in both genders. The 3D-AUS identified seven failed cases. CONCLUSION: The 3D ultrasound was shown to be an effective method in the preoperative assessment of anal fistulas by quantifying the length of muscle to be divided, as the results were similar at the post-operative, providing a safe treatment approach according to the gender and percentage of muscle involvement. Additionally, 3D ultrasound successfully identified the healing tissue and the type of failure or recurrence.
RESUMO CONTEXTO: Não há dados definitivos quanto a níveis diferentes na secção do complexo esfincteriano e o efeito na função do canal anal no tratamento das fístulas anais. OBJETIVO: Avaliar a aplicação do ultrassom anorretal tridimensional no diagnóstico da fístula anal, quantificando o comprimento da musculatura que será seccionada, selecionando pacientes para diferente abordagens e identificando cicatrização e recorrência após tratamento. MÉTODOS: Um estudo prospectivo incluindo paciente portadores de fístula anal criptoglandular, tipo trans-esfinctérica avaliados pelo escore de incontinência fecal, ultrassom anorretal 3D e manometria anorretal antes e após a cirurgia. De acordo com os dados do ultrassom, pacientes do sexo masculino com envolvimento ≥50% do esfíncter externo anterior ou esfíncter externo+puborretal e do sexo feminino com envolvimento ≥40% foram referidos para cirurgia de ligadura do trajeto no espaço inter-esfinctérico (LIFT) ou colocação do sedenho. Aqueles com envolvimento <50% em homens e <40% mulheres foram indicados para fistulotomia em um tempo. Após a cirurgia, a musculatura secccionada (fibrose) e o músculo residual foram medidos e comparados no pós-operatório. RESULTADOS: Um total de 73 pacientes foi incluído. A indicação para LIFT foi significativamente maior em mulheres (47%) e a fistulotomia em homens (46%) e o sedenho similar em ambos os sexos. Sintomas de incontinência leve foi identificado em 31% dos submetidos à cirurgia com divisão de esfíncter e similar em ambos os sexos. O ultrassom identificou sete casos que não cicatrizaram. CONCLUSÃO: O ultrassom anorretal tridimensional demonstrou ser um método efetivo na avaliação da fístula anal, quantificando o comprimento do esfíncter a ser dividido, como demonstrado no resultado pós-operatório, fornecendo um tratamento seguro de acordo com sexo e percentual de músculo envolvido. Adicionalmente, identifica o tecido cicatrizado, tipo de recorrência e a falha no tratamento.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Rectal Fistula/surgery , Rectal Fistula/diagnostic imaging , Endosonography/methods , Fecal Incontinence/etiology , Recurrence , Severity of Illness Index , Prospective Studies , Rectal Fistula/complications , Treatment Outcome , Imaging, Three-Dimensional , Middle AgedABSTRACT
RESUMEN Los teratomas quísticos maduros son los tumores ováricos más frecuentes. La fistulización de estos a órganos vecinos (colon, intestino delgado y vejiga) es una complicación que cuando se presenta nos obliga a descartar un proceso infiltrativo. Tanto la malignización como la formación de fistulas son complicaciones excepcionales. Está descrito en la bibliografía la malignización como mecanismo de formación de dichas fistulas. Este hecho nos suele obligar a llevar a cabo intervenciones agresivas, como exenteraciones pélvicas anteriores y posteriores. Sin embargo, una revisión de los casos publicados (18) muestra que sólo el 22 % de las fistulas son resultado de una malignización de dicho teratoma. Presentamos una paciente con un teratoma quístico maduro que fistulizó a recto y su manejo en nuestro servicio. Precis: La fistulización a órganos vecinos de un teratoma es una complicación excepcional que requiere un diagnóstico preciso puesto que no siempre es secundaria a neoplasia.
ABSTRACT Mature cystic teratomas are the most common ovarian tumors. The fistulization of these teratomas to adjacent organs (colon, small intestine and bladder) is a complication that when it occurs forces us to rule out an infiltrative process. Together with malignancy, the fistula is a rare complication. Literature describes malignancy as a mechanism for the formation of these fistulas. This event usually forces us to carry out aggressive interventions, such as anterior and posterior pelvic exenterations. However, the case records of 18 patients report that only 22 % of fistulas are produced by malignant teratoma. The following case study presents a mature cystic teratoma that fistulated the rectum and its management in our service.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Teratoma/diagnostic imaging , Rectal Fistula/complications , Colonoscopy , Rectal Fistula/surgery , Rectal Fistula/diagnostic imagingABSTRACT
RESUMO Objetivo: avaliar os fatores associados ao não fechamento de ileostomia protetora após ressecção anterior do reto com excisão total do mesorreto por câncer retal, a morbidade associada ao fechamento destas ileostomias e a taxa de estomia permanente em pacientes com adenocarcinoma retal. Métodos: estudo retrospectivo de 174 pacientes consecutivos com diagnóstico de tumores retais, dos quais 92 foram submetidos à ressecção anterior do reto com intenção curativa, anastomose coloanal ou colorretal e ileostomia de proteção. Foi realizada análise multivariada visando a determinar os fatores associados à permanência definitiva da estomia, assim como o estudo da morbidade nos que se submeteram à reconstrução do trânsito. Resultados: no período de seguimento de 84 meses, 54 dos 92 pacientes avaliados (58,7%) tiveram a ileostomia fechada e 38 (41,3%) permaneceram com a estomia. Entre os 62 pacientes que tiveram a ileostomia fechada, 11 (17,7%) apresentaram algum tipo de complicação pós-operatória: três com deiscência de anastomose ileal, cinco com obstrução intestinal, dois com infecção de ferida operatória e um com pneumonia. Oito destes pacientes necessitaram de um novo estoma. Conclusão: de acordo com a análise multivariada, os fatores associados à permanência da estomia foram fístula de anastomose, presença de metástases e fechamento da ileostomia durante quimioterapia.
ABSTRACT Objective: to evaluate the factors associated with non-closure of protective ileostomy after anterior resection of the rectum with total mesorectum excision for rectal cancer, the morbidity associated with the closure of ileostomies and the rate of permanent ileostomy in patients with rectal adenocarcinoma. Methods: we conducted a retrospective study with 174 consecutive patients diagnosed with rectal tumors, of whom 92 underwent anterior resection of the rectum with coloanal or colorectal anastomosis and protective ileostomy, with curative intent. We carried out a multivariate analysis to determine the factors associated with definite permanence of the stoma, as well as studied the morbidity of patients who underwent bowel continuity restoration. Results: In the 84-month follow-up period, 54 of the 92 patients evaluated (58.7%) had the ileostomy closed and 38 (41.3%) remained with the stoma. Among the 62 patients who had the ileostomy closed, 11 (17.7%) presented some type of postoperative complication: three had ileal anastomosis dehiscence, five had intestinal obstruction, two had surgical wound infection, and one, pneumonia. Eight of these patients required a new stoma. Conclusion: according to the multivariate analysis, the factors associated with stoma permanence were anastomotic fistula, presence of metastases and closure of the ileostomy during chemotherapy.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Rectal Neoplasms/surgery , Gastrointestinal Transit , Ileostomy/methods , Adenocarcinoma/surgery , Proctectomy/methods , Postoperative Complications , Rectal Neoplasms/drug therapy , Rectal Neoplasms/rehabilitation , Time Factors , Anastomosis, Surgical/methods , Ileostomy/adverse effects , Ileostomy/rehabilitation , Adenocarcinoma/drug therapy , Adenocarcinoma/rehabilitation , Multivariate Analysis , Retrospective Studies , Risk Factors , Rectal Fistula/complications , Treatment Outcome , Surgical Stomas/adverse effects , Proctectomy/adverse effects , Proctectomy/rehabilitation , Middle AgedABSTRACT
Abstract Introduction The ideal method of treating the complex anal fistula is to eradicate the sepsis and preserve the anal sphincter; since there is no definite consensus on the surgical method of treating it. Recent studies show that fistulectomy and immediate sphincteroplasy are a safe and appropriate way to treat the fistula-in-ano. The aim of this study was to evaluate the long term outcomes of fistulectmy and sphincteroplasty in the treatment of complex perianal fistula. Methods In this prospective study, we have analyzed the data of 80 patients who underwent fistulectomy and sphincteroplasty from May 2013 to May 2016. Preoperative information included physical examination, preoperative fecal incontinence evaluation and taking a complete history about underlying diseases and past related surgeries were collected. Results Of all 80 patients with complex fistula, 57.5% (46 patients) were male. 70-Patients were presented with high transsphincteric fistula (87.5%) and anterior fistula was diagnosed in 10 of them (12.5%). 9 patients (11.3%) suffered from hypertension and 43 patients (53.75%) had recurrent fistula after previous surgeries. During the follow-up period, the overall success rate was 98.8% (98.8%) and fistulectomy and sphincteroplasty failed in only one patient (failure rate: 1.3%). preoperative and post-operative scoring showed mild fecal incontinence in 8 patients (10%). We have found no significant relation between the age, gender, hypertension, previous surgery and post-operative recurrence. Conclusion Fistulectomy and sphincteroplasty is a safe surgical procedure in the treatment of anterior anal fistula in females and high transsphincteric fistulas.
Resumo Introdução o método ideal para tratar a fístula anal complexa consiste em erradicar a sepse e preservar o esfíncter anal, uma vez que não existe consenso definitivo com relação ao método cirúrgico para tratamento desse problema. Estudos recentes demonstram que a fistulectomia, seguida imediatamente pela esfincteroplastia, é procedimento seguro e apropriado no tratamento da fístula perianal. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados em longo prazo da fistulectomia e da esfincteroplastia no tratamento da fístula perianal complexa. Métodos Neste estudo prospectivo analisamos os dados de 80 pacientes tratados por fistulectomia e esfíncteroplastia no período de maio de 2013 até maio de 2016. Foram coletadas as seguintes informações pré-operatórias: exame físico, avaliação pré-operatória de incontinência fecal e história completa sobre doenças subjacentes e cirurgias prévias afins. Resultados De todos os 80 pacientes com fístula complexa, 57,5% (46 pacientes) pertenciam ao gênero masculino. Setenta pacientes se apresentaram com fístula trans-esfinctérica alta (87,5%); em 10 desses pacientes (12,5%), foi diagnosticada fístula anterior. Nove pacientes (11,3%) sofriam de hipertensão (HT), tendo sido observada recorrência de fístula após cirurgias prévias em 43 pacientes (53,75%). Durante o período de seguimento, o percentual de sucesso global foi de 98,8%, e em apenas um paciente os procedimentos de fistulectomia e esfincteroplastia não obtiveram sucesso (percentual de falha: 1,3%). Os escores pré-operatórios e pós-operatórios revelaram incontinência fecal leve em 8 pacientes (10%). Não observamos nenhuma relação significativa entre idade, gênero, HT, cirurgia prévia e recorrência pós-operatória. Conclusão Fistulectomia e esfincteroplastia constituem procedimento cirúrgico seguro no tratamento de fístulas anais anteriores em mulheres e de fístulas trans-esfinctéricas altas.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Perineum/injuries , Sphincterotomy, Transduodenal/methods , Rectal Fistula/complications , Treatment Outcome , Rectal Fistula/diagnosisABSTRACT
Entregar orientaciones a los equipos de salud para estandarizar el manejo clínico farmacológico en el tratamiento con medicamentos biológicos para la Enfermedad de Crohn grave corticorefractarios o inmunorefractarios.Entregar orientaciones para el manejo clínico farmacológico en el tratamiento con medicamentos biológicos en pacientes con Enfermedad de Crohn grave o con Enfermedad de Crohn con fístulas perianales complejas. Dirigido a profesionales multidisciplinarios del equipo de salud que atienden personas con Enfermedad de Crohn grave o con Enfermedad de Crohn con fístulas perianales complejas. Población del objetivo - adultos y niños con diagnóstico de Enfermedad de Crohn grave o con Enfermedad de Crohn con fístulas perianales complejas. La garantía explícita de protección financiera para el tratamiento biológico para la Enfermedad de Crohn grave o con fístulas perianales complejas comprende el tratamiento con Infliximab o Adalimumab. Seguimiento: Enfermedad de Crohn Grave y Enfermedad de Crohn con fístulas perianales complejas: El seguimiento de los pacientes puede ser realizado por médicos gastroenterólogos, (adulto o pediátrico según corresponda) o coloproctólogo. También podrá ser realizado por médicos que no tienen la especialidad de gastroenterología, pero cuentan con capacitación o con experiencia en el manejo de estos pacientes, los que deberán ser autorizados por el Comité de Expertos.
Subject(s)
Humans , Child , Adult , Crohn Disease/complications , Crohn Disease/therapy , Rectal Fistula/complications , Rectal Fistula/therapy , Adalimumab/therapeutic use , Infliximab/therapeutic use , Clinical Protocols/standards , Health Planning GuidelinesABSTRACT
Introduction: Anal carcinoma is a rare variant of epithelial tumors of the anal canal. When associated with chronic and active anal fistulas, usually this is an aggressive cancer that has difficult diagnosis and poor prognosis. Anal fistulas are a common manifestation of Crohn's disease (CD). This study aims to report a case of mucinous adenocarcinoma originating from recurrent perianal fistula in patients with CD. Case report: A man of 43 years, with melanoderma, complaining of perianal tumors, anal pain and mucopurulent secretion, the patient was diagnosed with fistulae. Colonoscopy revealed a chronic inflammatory process associated with villous polypoid lesion in the colonic and rectal mucosa. In a new episode, where it was diagnosed, chronic colitis of rectum and sigmoid was being prescribed sulfasalazine with improvement. There were relapses and the patient underwent repeated fistulectomias. After investigation, CD was diagnosed. Computed tomography (CT) of abdomen and pelvis showed multiple perineal and gluteal collections, and the patient underwent abdominoperineal resection of the rectum. Anatomopathological exam showed invasive mucinous adenocarcinoma. A new CT showed residual growth of the lesion. The patient was referred to the oncology referral service, where chemotherapy and radiotherapy were planned. The patient developed unfavorably, and his death occurred two months after treatment. (AU)
Introdução: Carcinoma anal é uma rara variante de tumores epiteliais do canal anal. Quando associado a fístulas anais crônicas e ativas, geralmente é um câncer agressivo que possui difícil diagnóstico e mau prognóstico. Fístulas anais são uma manifestação comum da doença de Crohn (DC). Este estudo tem como objetivo relatar um caso de adenocarcinoma mucinoso originado de fístula perianal recidivante em paciente com DC. Relato de caso: Homem de 43 anos, com melanoderma e queixas de tumorações na região perianal, dor anal e secreção mucopurulenta, sendo diagnosticada fístula. A colonoscopia evidenciou processo inflamatório crônico associado à lesão polipóide vilosa em mucosa colônica e retal. Em um novo episódio, constatou-se colite crônica em reto e sigmóide, sendo prescrito sulfassalazina com melhora. Houve recidiva do quadro e o paciente foi submetido a repetidas fistulectomias. Após investigação, diagnosticou-se DC. A tomografia computadorizada (TC) de abdome e pelve demonstrou múltiplas coleções perineais e glúteas, tendo sido realizada ressecção abdominoperineal do reto. O exame anátomo-patológico evidenciou adenocarcinoma mucinoso invasivo. Nova TC demonstrou crescimento da lesão residual. No serviço de referência oncológica, foram planejadas quimioterapia e radioterapia. O paciente evoluiu desfavoravelmente e veio a óbito após dois meses do tratamento. (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Anus Neoplasms/surgery , Rectal Fistula/complications , Adenocarcinoma, Mucinous/etiology , Perineum/injuries , Crohn Disease , Adenocarcinoma, Mucinous/diagnostic imaging , Neoplasm Recurrence, LocalABSTRACT
Meningoceles sacrais anteriores são exemplos raros de disrafismo espinhal, originados da herniação do saco dural, através de um defeito ósseo na parede anterior sacrococcígea. Essa condição foi descrita pela primeira vez em 1837 por Bryant, e existem, aproximadamente, 250 casos relatados até os dias atuais. A tríade defeito ósseo, malformação anorretal e massa pré-sacral configura a síndrome de Currarino, e tal massa pode consistir de um tumor, de uma meningocele sacral anterior ou da associação de ambos. Tal síndrome apresenta incidência desconhecida, e acredita-se que seja uma desordem de transmissão autossômica dominante. O diagnóstico ainda é desafiador, apesar da evolução dos exames de imagem. Tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RNM) são primordiais, sendo a última o melhor exame para caracterização. A radiografia simples pode ajudar demonstrando o defeito ósseo sacral e o sacro em ?cimitarra?, sendo indicada para triagem de transmissão familiar. A maioria dos pacientes apresenta constipação e sintomas vesicais compressivos. A meningite é uma complicação rara e séria da meningocele sacral anterior, e a associação entre fístula retotecal e pneumoencéfalo foi relatada em apenas dois artigos de língua inglesa. O tratamento deve ser cirúrgico, uma vez que não há possibilidade de fechamento espontâneo. Em casos não tratados ou com atraso diagnóstico, a mortalidade é superior a 30% quando associados à infecção. Descrevemos um caso de meningocele sacral anterior acometendo uma jovem de 17 anos, assintomática até então, que apresentou meningite polimicrobiana como quadro inicial devido a uma fístula retotecal...
Anterior sacral meningoceles are rare examples of spinal dysraphism, originated from the dural sac herniation through a bone defect in the anterior wall of the sacrococcygeal bone. This condition was first described in 1837, by Bryant, and there are, approximately, 250 cases reported until today. The triad bone defect, anorectal malformation and presacral mass configure the Currarino syndrome, and such mass may consist of a tumor, an anterior sacral meningocele or combination of both. The incidence is unknown and it is believed to be an autosomal dominant disorder. The diagnosis is still challenging, despite the evolution of imaging. CT and MRI are essential, although the MRI is the best test for characterization. Plain radiographs can help demonstrate the sacral bone defect and the ?scimitar? sacrum, and they are suitable for familial transmission screening. Most patients have constipation and compressive bladder symptoms. Meningitis is a rare and severe complication of anterior sacral meningocele and association of rectothecal fistula and pneumocephalus was reported in only two articles in the English language. The surgical treatment must be performed, since there is no possibility of spontaneous closure. In cases not treated or with late diagnose, mortality is higher than 30% when associated with infection. We describe a case of anterior sacral meningocele, involving a 17-year-old girl, asymptomatic until then, with polymicrobial meningitis as initial clinical feature due to a rectothecal fistula...
Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Rectal Fistula/complications , Meningitis/complications , Meningocele/complications , SacrumABSTRACT
A fístula perianal é uma condição incomum com tendência a recorrência, que usualmente é decorrente de infecção prévia não observada à cirurgia. A ressonância magnética mostra com acurácia a anatomia da região e a relação da fístula com o diafragma pélvico e a fossa isquiorretal, classificando-a em cinco tipos. A ressonância magnética é superior a qualquer outra modalidade para a detecção de focos infecciosos na região perianal, incluindo a exploração cirúrgica. Tem a capacidade de guiar o procedimento cirúrgico, reduzindo a taxa de recorrência em 75 por cento em pacientes com doença complexa.
Fistula in ano is an uncommon condition that has a tendency to recur despite seemingly appropriate surgery. Recurrent fistula in ano is usually caused by infection that was missed during surgical exploration. Magnetic resonance imaging has been shown to accurately demonstrate the anatomy of the perianal region as well as the fistula's relationship with the pelvic diaphragm and ischiorectal fossa, allowing the classification of fistulas into five types. Magnetic resonance imaging depicts infectious foci in the perianal region better than any other investigation modality, including surgical exploration. Magnetic resonance image-guided surgery helps to reduce postoperative recurrence by 75 percent in patients with complex disease.
Subject(s)
Humans , Abscess , Abscess/etiology , Rectal Fistula/complications , Rectal Fistula/diagnosis , Fistula/complications , Magnetic Resonance Imaging , Infections/etiology , Staphylococcal Infections , Abscess/classification , Anal Canal/physiopathology , Infections/classification , Infections/complications , Magnetic Resonance ImagingABSTRACT
Introducción: Las fistulas anales complejas son de difícil manejo y en general afectan la calidad de vida de los pacientes que las padecen. Cuando el trayecto compromete gran cantidad del músculo esfinteriano existe el riesgo de una incontinencia postoperatoria. Para prevenir el daño, en los últimos años surgieron tratamientos alternativos, entre ellos el tapón bioprotésico anal. Objetivo: Demostrar la eficacia del tapón bioprotésico anal en el tratamiento de las fistulas anales complejas. Diseño: Estudio observacional retrospectivo. Pacientes y métodos: Se colocaron 15 tapones en 12 pacientes (6 varones) con una edad promedio de 47 años (rango, 26-71). El 62 por ciento de los pacientes presentaban antecedentes de dos o más cirugias previas por fístulas anales complejas (9 transesfinterianas altas, l extraesfinteriana, l recto-vaginal, l pouch-vaginal). Se utilizó la ecografía endoanal de 3600 como estudio complementario del diagnóstico en todos los casos. El procedimiento fue realizado bajo anestesia general, en posición de litotomía y se utilizó profilaxis antibiótica. Una vez localizado el trayecto fistuloso se irrigó con solución de iodopovidona para ubicar el orificio primario. Se colocó el tapón anal a través del trayecto fistuloso fijándolo al orifico interno y recortando el excedente al nivel del orificio externo. El tiempo de seguimiento fue de 2 a 13 meses. Resultados: El tratamiento fue exitoso en 8 pacientes con una única colocación del tapón. De los casos recidivados, se les colocó un nuevo tapón a tres pacientes; evolucionando con éxito dos de ellos. El porcentaje global de respuesta favorable fue del 82 por ciento. No se registró morbi-mortalidad referida al método. Conclusión: El tratamiento de las fistulas anales con el tapón bioprotésico es una alternativa segura y efectiva, con posibilidades de volver a realizarse sin afectar la continencia.
Introduction: The complex anal fistulas have a difficult treatment and generally affect the patients lifestyle. When the tracts run through the upper anal sphincters the risk of postoperative incontinence is higher. The anal bioprosthetic plug is an alternative treatment for preventing the damage. Aim: To demonstrate the efficacy of the anal plug in the treatment of the complex anal fistulas. Design: Observational retrospective study. Patients and Methods: Fifteen plugs were applied to 12 patients (6 males), mean age 47 (range, 26-71) years. The 62 per cent of patients had multiple previous surgeries for complex fistulas (9 high transsphincteric, 1 extrasphincteric, 1 recto-vaginal, 1 pouch-vaginal fistulas). The 360º anal ultrasound was applied in all cases. The surgical technique was performed under general anesthesia, in lithotomy position, with antibiotics prophylaxis. During surgery iodopovidone was used to confirm the localization of the internal opening. The plug was inserted via the fistula tract and attached to the internal opening. Any portion of the plug implanted remaining out of the tract was removed. The length of follow-up was 2 to 13 months. Results: The treatment was successful in 8 patients with one plug implantation. In 3 cases of recurrence, another plug was inserted and two fistulas healed. The overall success rate was 82 pre cent. There was no morbidity or mortality with the method. Conclusion: The anal bioprosthetic plug is a safe and effective treatment for anal fistulas, with the possibility of re-implantation without affecting anal continence.
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Female , Middle Aged , Bioprosthesis/trends , Rectal Fistula/surgery , Rectal Fistula/complications , Rectal Fistula/diagnosis , Rectal Fistula/therapy , Rectum/surgery , Fibrin Tissue Adhesive/therapeutic use , Follow-Up Studies , Fecal Incontinence/etiology , Minimally Invasive Surgical Procedures , Observational Studies as Topic , Recurrence , Retrospective Studies , Rectum , Treatment OutcomeABSTRACT
Anal fistula is a common cause of perianal sepsis in surgical practice. We share our experience in the management of a high fistula in ano caused by hidradenitis suppurativa an uncommon condition in Ghana
Subject(s)
Ghana , Hidradenitis Suppurativa/complications , Rectal Fistula/complications , Rectal Fistula/surgeryABSTRACT
Introducción: Las fístulas peri ano-rectales continúan siendo un desafío diagnóstico y terapéutico. Material y Método: Se realizó un estudio retrospectivo por revisión de historias clínicas de pacientes intervenidos quirúrgicamente por fístulas peri ano rectales en el Hospital E. Erill y el Hospital Universitario Austral, durante el periodo marzo del año 2000 y marzo de 2005. Se efectuaron 40 procedimientos quirúrgicos en 34 pacientes. Siete fueron del sexo femenino, con una media de edad de 34.7 años y 27 masculinos, con una media de edad de 44.2 años. La relación masculino/femenino fue de 3.8:1. Resultados: En la serie analizada las fístulas interesfinterianas fueron las de mayor incidencia (59 por ciento) y el procedimiento quirúrgico implementado con más frecuencia fue el de la fistulectomía (37.5 por ciento). Nuestro índice de recidivas del 18 por ciento, se reduce al 9 por ciento si se excluyen las producidas en fístulas rectovaginales. La alta tasa de recidivas en FRV hace suponer un comportamiento fisiopatológico diferente a las de origen criptogenético. La incidencia de incontinencia ha sido de 6 por ciento (dos casos) y solo para gases.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Rectal Fistula/surgery , Rectal Fistula/classification , Rectal Fistula/complications , Rectal Fistula/diagnosis , Rectal Fistula/history , Rectal Fistula , Colorectal Surgery/methods , Diagnostic Imaging/methods , Follow-Up Studies , Rectovaginal Fistula/surgery , Fecal Incontinence/etiology , Magnetic Resonance Spectroscopy , Recurrence , Retrospective StudiesABSTRACT
Fístulas anorretais (FARs) são distúrbios comuns e de diagnóstico relativamente fácil. Entretanto, diversos aspectos relacionados à sua fisiopatogenia tornam o tratamento frustante em uma proporção significativa de pacientes. No presente artigo, o autor aborda pontos-chaves na condução de pacientes com FAR, salientando a importância de métodos diagnósticos modernos para adequação da conduta terapêutica
Subject(s)
Humans , Rectal Fistula/complications , Rectal Fistula/physiopathology , Rectal Fistula/therapy , Colorectal SurgeryABSTRACT
Introducción: Un buen referente de la complejidad de la fístula es el grado de compromiso del músculo esfinteriano. Son importantes, también, la presencia de trayectos secundarios, fístulas múltiples, multioperadas o con alteraciones previas de la continencia. Objetivo: Comunicar la clasificación empleada, el tratamiento y los resultados. Pacientes y métodos: Estudio observacional, prospectivo, de corte transverso de 154 casos de fístulas anales complejas tratadas en la 2§ Cátedra de Clínica Quirúrgica del Hospital de Clínicas de la FCM, UNA y la Clínica Regional, durante 10 años. La clasificación empleada se basó en la relación entre la altura del trayecto con respecto al esfínter. Se consignaron antecedentes de operaciones y alteraciones previas de la continencia, tipo de fistula, tratamiento y las complicaciones alejadas. El seguimiento promedio fue de 4,6 años. Resultados: Tenían antecedente de intervenciones previas por fístulas 57 pacientes, con promedio de 3,4 operaciones. Siete de estos pacientes refirieron disturbios de la continencia. Casi el 80 por ciento fueron fístulas altas. La mayoría fueron tratadas por fistulotomía en dos etapas. Se observaron 4 recidivas (2,6 por ciento) y hubo trastornos de la continencia en 21 pacientes (13,6 por ciento). Conclusiones: La mayoría de las fístulas fueron altas. El tratamiento en etapas tiene buenos resultados, con recurrencia poco frecuente y alteraciones menores de la continencia dentro de márgenes aceptables.
Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Female , Middle Aged , Colorectal Surgery/methods , Fistula , Rectal Fistula/surgery , Rectal Fistula/classification , Rectal Fistula/complications , Rectal Fistula/diagnosis , Rectal Fistula/therapy , Fecal Incontinence , RecurrenceABSTRACT
La fístula perianal es una entidad de frecuente consulta diaria la cual se representa con múltiples variantes clínicas y anatómicas y con complicaciones marcadas debido a tratamiento inadecuado. La incontinencia fecal es la complicación más temida; se han desarrollado muchas técnicas quirúrgicas para su manejo; se han desarrollado incluso adhesivos tisulares con el fin de evitar procedimientos invasivos en la region perianal. Se intenta dar una visión amplia de esta patología y de su tratamiento.
Subject(s)
Rectal Fistula/classification , Rectal Fistula/complications , Rectal Fistula/diagnosis , Rectal Fistula/pathology , Rectal Fistula/therapySubject(s)
Humans , Colorectal Surgery , Rectal Fistula/surgery , Rectal Fistula/complications , Rectal Fistula/diagnosis , Rectal Fistula/epidemiology , Rectal Fistula/etiology , Rectal Fistula/physiopathology , Rectal Fistula/mortality , Rectal Fistula/therapy , Rectal Fistula , Abscess , Diagnosis, Differential , Fecal Incontinence , Pain , Postoperative Complications , Recurrence , Suppuration/diagnosisABSTRACT
A 41-year-old heterosexual African man was evaluated for persistent urethral discharge, pneumaturia and watery diarrhea. Radiographic and endoscopic procedures established the diagnosis of a rectourethral fistula. The differential diagnosis of an acquired rectourethral fistula and the significance of AIDS are discussed.
Subject(s)
Adult , Humans , Male , Acquired Immunodeficiency Syndrome/complications , Diverticulum/complications , Rectal Fistula/complications , Urethral Diseases/complicationsABSTRACT
Se analizan los resultados a corto y largo plazo de los pacientes portadores de fístulas rectoperineales (FRP), a quienes se les realizó cirugía con técnica convencionales abiertas (fistulotomía y fistulectomía). Se recolectan 83 fichas clínicas de pacientes intervenidos entre los años 1993 y 1998; 82 por ciento varones. La edad promedio fue de 44 años. El 57 por ciento de los pacientes tienen antecedentes de patología proctológica previa y de éstos 70 por ciento corresponden a abscesos anorrectales. A 43 pacientes se les realizó fistulectomía y a 36 fistulotomía. Se comparan los resultados de las técnicas quirúrgicas empleadas por nuestro grupo en el corto plazo (hasta 4 semanas postperatorio) y a largo plazo. En el lapso inicial no se reportan recidivas, sin embargo, los problemas de continencia alcanzan al 35 por ciento de los pacientes. En el control alejado aparece la recidiva en el 10,8 por ciento de los casos y los transtornos de la continencia se observan en el 26 por ciento de los casos. Recomendamos que los casos de FRP interesfinterianas se pueden efectuar técnicas abiertas, con lo que se obtienen resultados comparables con la series extranjeras, pero aun así las complicaciones son importantes, por lo que en cada caso en particular se debe evaluar la técnica a elegir