RESUMO
Resumo Fundamento A evolução natural da insuficiência cardíaca é uma pior progressiva e internações hospitalares recorrentes. São necessárias estratégias para se detectar descompensações em tempo hábil. O uso do telemonitoramento da insuficiência cardíaca é inconsistente. Objetivos Este estudo tem o objetivo de avaliar o impacto desse programa de telemonitoramento (PTM) em internações hospitalares e admissões em serviços de emergência. Métodos Este é um estudo retrospectivo observacional que analisou dados de todos os pacientes que se cadastraram no PTM de janeiro a 2018 a dezembro de 2019. Foram coletados dados demográficos, clínicos e relacionados ao PTM. O número de internações hospitalares e admissões em serviços de emergência do ano anterior e posterior ao cadastro foram comparados, utilizando-se o teste de Wilcoxon. Um p-valor bilateral de <0,05 foi considerado significativo. Resultados Um total de 39 pacientes foram cadastrados, com uma média de idade de 62,1 ± 14 anos e predominância de pacientes do sexo masculino (90%). As causas mais comuns de insuficiência cardíaca foram cardiomiopatia isquêmica e dilatada. A fração de ejeção média foi de 30% e o tempo mediano da duração da doença foi de 84 meses (FIQ 33-144). Pacientes que foram cadastrados por menos de um mês foram excluídos, com um total de 34 pacientes analisados. Os pacientes foram acompanhados no PTM por um período mediano de 320 dias. O número de admissões em serviços de emergência foi reduzido em 66% (p<0,001) e o número de internações hospitalares por insuficiência cardíaca foi reduzido em 68% (p<0,001). O PTM não teve impacto no número de internações hospitalares por outras causas. Conclusões Este estudo sugere que o PTM poderia reduzir a utilização de serviços de saúde em pacientes com insuficiência cardíaca.
Abstract Background The natural history of heart failure is a progressive decline and recurrent hospital admissions. New strategies to timely detect decompensations are needed. The use of telemonitoring in heart failure is inconsistent. Objectives This study aimed to evaluate the impact of this telemonitoring program (TMP) in hospitalizations and emergency department admissions. Methods This is a retrospective observational study, that analyzed data of all the patients who enrolled in the TMP program from January 2018 to December 2019. Demographic, clinical, and TMP-related data were collected. The number of hospitalizations and emergency department admissions from the year before and after enrollment were compared, using the Wilcoxon test. A two-sided p<0.05 was considered significant. Results A total of 39 patients were enrolled, with a mean age of 62.1 ± 14 years and a male predominance (90%). The most common causes of heart failure were ischemic and dilated cardiomyopathy. The mean ejection fraction was 30% and the median time of disease duration was 84 months (IQR 33-144). Patients who were enrolled for less than one month were excluded, with a total of 34 patients analyzed. Patients were followed in the TMP for a median of 320 days. The number of emergency department admissions was reduced by 66% (p<0.001), and the number of hospitalizations for heart failure was reduced by 68% (p<0.001). The TMP had no impact on the number of hospitalizations for other causes. Conclusions This trial suggests that a TMP could reduce health service use in patients with heart failure.
Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Telemedicina , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/terapia , Estudos Retrospectivos , Hospitalização , Pessoa de Meia-IdadeRESUMO
Abstract Background: The risk of sports-related sudden cardiac arrest after COVID-19 infection can be a serious problem. There is an urgent need for evidence-based criteria to ensure patient safety before resuming exercise. Objective: To estimate the pooled prevalence of acute myocardial injury caused by COVID-19 and to provide an easy-to-use cardiovascular risk assessment toolkit prior to resuming sports activities after COVID-19 infection. Methods: We searched the Medline and Cochrane databases for articles on the prevalence of acute myocardial injury associated with COVID-19 infection. The pooled prevalence of acute myocardial injury was calculated for hospitalized patients treated in different settings (non-intensive care unit [ICU], ICU, overall hospitalization, and non-survivors). Statistical significance was accepted for p values <0.05. We propose a practical flowchart to assess the cardiovascular risk of individuals who recovered from COVID-19 before resuming sports activities. Results: A total of 20 studies (6,573 patients) were included. The overall pooled prevalence of acute myocardial injury in hospitalized patients was 21.7% (95% CI 17.3-26.5%). The non-ICU setting had the lowest prevalence (9.5%, 95% CI 1.5-23.4%), followed by the ICU setting (44.9%, 95% CI 27.7-62.8%), and the cohort of non-survivors (57.7% with 95% CI 38.5-75.7%). We provide an approach to assess cardiovascular risk based on the prevalence of acute myocardial injury in each setting. Conclusions: Acute myocardial injury is frequent and associated with more severe disease and hospital admissions. Cardiac involvement could be a potential trigger for exercise-induced clinical complications after COVID-19 infection. We created a toolkit to assist with clinical decision-making prior to resuming sports activities after COVID-19 infection.
Assuntos
Esportes , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , COVID-19/complicações , Miocardite/complicações , Morte Súbita Cardíaca , Medição de Risco/métodos , Prática Clínica Baseada em Evidências/métodos , AtletasRESUMO
Mulher de 18 anos com histórico de síncope, angina e palpitações há um ano. Uma indicação crucial era artéria coronária direita dilatada na ecocardiografia transtorácica. Os achados da tomografia computadorizada resultaram no diagnóstico da origem anômala da artéria coronariana esquerda proveniente da síndrome da artéria pulmonar.(AU)
Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Artéria Pulmonar/fisiopatologia , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Vasos Coronários/diagnóstico por imagem , Síndrome de Bland-White-Garland/patologia , Síndrome de Bland-White-Garland/diagnóstico por imagem , Raios X , Ecocardiografia , Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos , Eletrocardiografia Ambulatorial/métodos , Creatina Quinase/sangue , Eletrocardiografia , Angiografia por Tomografia Computadorizada/métodosRESUMO
Background: Percutaneous left atrial appendage (LAA) occlusion may be an alternative therapy for atrial fibrillation (AF) patients with contraindication for anti-coagulation therapy. However, the influence of LAA occlusion on left atrial (LA) performance has not been studied. Objective: Our aim was to evaluate the influence of percutaneous LAA occlusion device on LA function by transthoracic echocardiography plus speckle-tracking echocardiography (STE).Methods: We included 16 patients undergoing percutaneous LAA closure with adequate echocardiographic window for the study of LA mechanics. Transthoracic echocardiography was performed before and after the procedure. LA volumes were calculated using the biplane method, and LA mechanics were assessed using STE. The analysis focused on the LA reservoir phase strain and strain rate.Results: Seventy-five percent of patients had permanent atrial fibrillation. Embolic and bleeding risk scores used were CHA2DS2-VASc [median of 4-5] and HAS-BLED [median of 2-3]. Major bleeding (62%) was the most common indication for the procedure. Percutaneous LAA closure was performed successfully in all patients, without major complications. No differences were found in maximum LA volume (44 ± 11 vs. 46 ± 13 mL/m2; p = 0.54), minimum LA volume (32 ± 8 vs. 37 ± 14 mL/m2; p = 0.09) or LA emptying fraction (26 ± 17 vs. 21 ± 14%; p = 0.33) before and after the procedure. Similarly, no differences were noted in left atrial strain (13.7 ± 11.1 vs. 13.0 ± 8.8%; p = 0.63) or strain rate (1.06 ± 0.26 vs. 1.13 ± 0.34 s-1; p = 0.38) in the reservoir phase. Conclusions: Our data suggest that percutaneous LAA closure does not affect LA reservoir function
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fibrilação Atrial , Apêndice Atrial , Átrios do Coração , Arritmias Cardíacas , Ecocardiografia/métodos , Interpretação Estatística de Dados , Fatores de Risco , Acidente Vascular Cerebral , Eletrocardiografia/métodos , Anticoagulantes/uso terapêuticoRESUMO
Fundamento: A remodelagem cardíaca depende da intensidade, da duração e do método de treinamento. Objetivo: Avaliar se o treinamento realizado em uma tropa especial portuguesa incrementa a remodelagem cardíaca em uma amostra de jovens que previamente praticavam esporte de competição. Métodos: Estudo prospectivo que incluiu 76 militares candidatos a tropas especiais, 45 dos quais praticavam previamente exercício físico de nível competitivo (> 10 horas por semana). Destes militares atletas, apenas 17 concluíram com sucesso o curso. A avaliação foi realizada com 6 meses de intervalo e incluiu história clínica completa, exame físico, sinais vitais, dados antropométricos e avaliação ecocardiográfica. Considerou-se significância estatística quando p < 0,05, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: No final do curso, verificaram-se diminuição da porcentagem de massa gorda (19,1 ± 3,3% vs. 13,1 ± 3,5%; p < 0,01), aumento da porcentagem de massa muscular (41,3 ± 2,1% vs. 44,4 ± 1,8%; p < 0,01), e diminuição da pressão arterial sistólica, diastólica e frequência cardíaca. Em relação à remodelagem cardíaca, verificaram-se aumento do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (49,7 ± 3,2 mm vs. 52,8 ± 3,4 mm; p < 0,01), aumento tendencial do volume do átrio esquerdo (27,3 ± 4,5 mL/m2 vs. 28,2 ± 4,1 mL/m2; p = 0,07) e aumento da massa do ventrículo esquerdo (93,1 ± 7,7g/m2 vs. 100,2 ± 11,4 g/m2; p < 0,01). As variáveis funcionais também sofreram alterações, com aumento do S' (15 (13-16) cm/s vs. 17 (16-18) cm/s; p < 0,01) e diminuição da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (60 ± 6% vs. 54 ± 6%; p < 0,01). Conclusão: O treinamento físico militar intenso provocou remodelagem cardíaca adicional em atletas de nível competitivo, tanto estrutural como funcional
Background: Cardiac remodeling depends on the intensity, duration, and training method. Objective: To evaluate if the training performed in a Portuguese military special operations troop increases cardiac remodeling in a sample of young individuals who previously practiced competitive sports. Methods: A prospective study involving 76 military candidates for military special operations, 45 of whom previously practiced at competitive level (> 10 hours per week). Of these military athletes, only 17 successfully completed the course. The evaluation was performed at 6 months intervals and included a complete clinical history, physical examination, vital signs, anthropometric data and echocardiographic evaluation. Statistical significance was considered when p < 0.05, with a 95% confidence interval. Results: At the end of the course, there was a decrease in the percentage of fat mass (19.1 ± 3.3% vs. 13.1 ± 3.5%; p < 0.01), an increase in the percentage of lean mass (41.3 ± 2.1% vs. 44.4 ± 1.8%; p < 0.01), and decreased systolic and diastolic blood pressure and heart rate. Regarding cardiac remodeling, there was an increase in left ventricular diastolic diameter (49.7 ± 3.2 mm vs. 52.8 ± 3.4 mm; p < 0.01), an increase trend in left atrial volume (27.3 ± 4.5 mL/m2 vs. 28.2 ± 4.1 mL/m2; p = 0.07) and increased left ventricular mass (93.1 ± 7.7 g/m2 vs.100.2 ± 11.4 g/m2 ; p < 0.01). Functional variables also changed, with an increase in S' (15 (13-16) cm/s vs. 17 (16-18) cm/s; p < 0,01) and a decrease in left ventricular ejection fraction (60 ± 6% vs. 54 ± 6%; p < 0.01). Conclusion: Intense military physical training resulted in additional cardiac remodeling in athletes of competitive level, both structural and functional
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Exercício Físico , Atletas , Remodelamento Atrial , Militares , Volume Sistólico , Ecocardiografia/métodos , Interpretação Estatística de Dados , Estudos Prospectivos , Função Ventricular , Eletrocardiografia/métodos , Pressão Arterial , Frequência CardíacaRESUMO
Abstract Background: The new European Society of Cardiology guidelines for hypertrophic cardiomyopathy (HCM) define the estimation of sudden cardiac death (SCD) risk as an integral part of clinical management. An implantable cardioverter defibrillator (ICD) is recommended (class IIa) when the risk is ≥ 6%. Objectives: To compare the SCD risk stratification according to the 2011 and 2014 recommendations for ICD implantation in patients with HCM. Methods: Retrospective study including 105 patients diagnosed with HCM. The indication for ICD was assessed using the 2011 and 2014 guidelines. Statistical analysis was performed using SPSS software version 19.0.0.2®. The tests performed were bilateral, considering the significance level of 5% (p < 0.05). Results: Regarding primary prevention, according to the 2011 ACCF/AHA recommendations, 39.0% of the patients had indication for ICD implantation (level of evidence IIa). Using the 2014 guidelines, only 12.4% of the patients had an indication for ICD implantation. Comparing the two risk stratification models for patients with HCM, we detected a significant reduction in the number of indications for ICD implantation (p < 0.001). Of the 41 patients classified as IIa according to the 2011 recommendations, 68.3% received a different classification according to the 2014 guidelines. Conclusion: Significant differences were found when comparing the SCD risk stratification for ICD implantation in the two guidelines. The current SCD risk score seems to identify many low-risk patients who are not candidates for ICD implantation. The use of this new score results in a significant reduction in the number of ICD implanted.
Resumo Fundamento: As recomendações de miocardiopatia hipertrófica (MCH) da Sociedade Europeia de Cardiologia aconselham a estimativa do risco de morte súbita cardíaca (MSC) como parte da avaliação clínica e decisão de implantação de cardioversor desfibrilador implantável (CDI). Objetivo: Comparar a estratificação de risco de MSC de acordo com as recomendações de 2011 e 2014. Métodos: Estudo retrospectivo de 105 pacientes com diagnóstico de MCH. Avaliou-se a recomendação para implantação de CDI conforme as recomendações de 2011 e 2014. A análise estatística foi realizada usando o software SPSS versão 19.0.0.2®. Os testes realizados foram bilaterais, sendo considerado o nível de significância de 5% (p< 0,05). Resultados: Conforme as recomendações ACCF/AHA 2011, 39,0% dos pacientes tinham indicação para implantação de CDI (nível de evidência classe IIa). Conforme as recomendações de 2014, apenas 12,4% dos pacientes apresentam indicação classe IIa para implantação de CDI. Comparando os dois modelos de estratificação de risco de MSC em MCH, verificou-se uma redução significativa na proporção de pacientes com indicação para implantação de CDI (p < 0,001). Do total de 41 pacientes classificados como IIa segundo as recomendações de 2011, 68,3% deles recebeu uma classificação diferente em 2014. Conclusão: No estudo foram encontradas diferenças significativas quando comparados os métodos de estratificação de risco de MSC para implantação de CDI. O escore de risco atual parece identificar muitos pacientes de baixo risco, que não são candidatos à implantação de CDI. A utilização desse novo escore resulta numa redução significativa do número de CDI implantados.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Cardiomiopatia Hipertrófica/mortalidade , Morte Súbita Cardíaca/prevenção & controle , Guias de Prática Clínica como Assunto/normas , Desfibriladores Implantáveis/estatística & dados numéricos , Medição de Risco/métodos , Arritmias Cardíacas/complicações , Arritmias Cardíacas/fisiopatologia , Arritmias Cardíacas/epidemiologia , Portugal/epidemiologia , Volume Sistólico , Fatores de Tempo , Cardiomiopatia Hipertrófica/etiologia , Cardiomiopatia Hipertrófica/fisiopatologia , Cardiomiopatia Hipertrófica/prevenção & controle , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Morte Súbita Cardíaca/etiologiaRESUMO
FUNDAMENTO: Há falta de dados sobre o impacto prognóstico da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) sobre as síndromes coronarianas agudas (SCA). OBJETIVO: Avaliar a PDFVE e suas implicações prognósticas em pacientes com SCA. MÉTODOS: Estudo prospectivo, longitudinal e contínuo de 1.329 pacientes com SCA de um único centro, realizado entre 2004 e 2006. A função diastólica foi determinada através da PDFVE. A população foi dividida em dois grupos: Grupo A - PDFVE < 26,5 mmHg (n = 449); Grupo B - PDFVE > 26,5 mmHg (n = 226). RESULTADOS: Não houve diferenças significantes entre os grupos em relação aos fatores de risco para doença cardiovascular, histórico médico e terapia médica durante a admissão. Nos pacientes do grupo A, a SCA sem elevação do segmento ST foi mais frequente, bem como angiogramas coronários normais. A mortalidade hospitalar foi similar entre os grupos, mas a sobrevida de um ano foi maior entre os pacientes do grupo A (96,9 vs 91,2 por cento, log rank p = 0,002). Em um modelo multivariado de regressão de Cox, uma PDFVE > 26,5 mmHg (RR 2,45, IC95 por cento 1,05 - 5,74) permaneceu um preditor independente para mortalidade de um ano, quando ajustado para idade, fração de ejeção sistólica do VE, SCA com elevação do segmento ST, pico da troponina, glicemia na admissão hospitalar e diuréticos após 24 horas. Além disso, uma PDFVE > 26,5 mmHg foi um preditor independente de uma futura rehospitalização por IC congestiva (RR 6,65 IC95 por cento 1,74 - 25,5). CONCLUSÃO: Em nossa população selecionada, a PDFVE apresentou uma influência prognóstica significante.
BACKGROUND: Data is lacking in the literature regarding the prognostic impact of left ventricular-end diastolic pressure (LVEDP) across acute coronary syndromes (ACS). OBJECTIVE: To assess LVEDP and its prognostic implications in ACS patients. METHODS: Prospective, longitudinal and continuous study of 1329 ACS patients from a single center between 2004 and 2006. Diastolic function was determined by LVEDP. Population was divided in two groups: A - LVEDP < 26.5 mmHg (n = 449); group B - LVEDP > 26.5 mmHg (n = 226). RESULTS: There were no significant differences between groups with respect to risk factors for cardiovascular disease, medical history and medical therapy during admission. In group A, patients with non-ST elevation ACS were more frequent, as well as normal coronary angiograms. In-hospital mortality was similar between groups, but one-year survival was higher in group A patients (96.9 vs 91.2 percent, log rank p = 0.002). On a multivariate Cox regression model, a LVEDP > 26.5 mmHg (HR 2.45, 95 percentCI 1.05 - 5.74) remained an independent predictor for one-year mortality, when adjusted for age, LV systolic ejection fraction, ST elevation ACS, peak troponin, admission glycemia, and diuretics at 24 hours. Also, a LVEDP > 26.5 mmHg was an independent predictor for a future readmission due to congestive HF (HR 6.65 95 percentCI 1.74 - 25.5). CONCLUSION: In our selected population, LVEDP had a significant prognostic influence.
FUNDAMENTO: Hay falta de datos sobre el impacto pronóstico de la presión diastólica final del ventrículo izquierdo (PDFVI) sobre los síndromes coronarios agudos (SCA). OBJETIVO: Evaluar la PDFVI y sus implicaciones pronósticas en pacientes con SCA. MÉTODOS: Estudio prospectivo, longitudinal y continuo de 1.329 pacientes con SCA de un único centro, realizado entre 2004 y 2006. La función diastólica fue determinada a través de la PDFVI. La población fue dividida en dos grupos: Grupo A - PDFVI < 26,5 mmHg (n = 449); Grupo B - PDFVI > 26,5 mmHg (n = 226). RESULTADOS: No hubo diferencias significativas entre los grupos en relación a los factores de riesgo para enfermedad cardiovascular, historia médica y terapia médica durante la admisión. En los pacientes del grupo A, la SCA sin elevación del segmento ST fue más frecuente, así como angiogramas coronarios normales. La mortalidad hospitalaria fue similar entre los grupos, pero la sobrevida de un año fue mayor entre los pacientes del grupo A (96,9 vs 91,2 por ciento, log rank p = 0,002). En un modelo multivariado de regresión de Cox, una PDFVI > 26,5 mmHg (RR 2,45, IC95 por ciento 1,05 -5,74) permaneció un predictor independiente para mortalidad de un año, cuando fue ajustado para edad, fracción de eyección sistólica del VI, SCA con elevación del segmento ST, pico de la troponina, glicemia en la admisión hospitalaria y diuréticos después de 24 horas. Además de eso, una PDFVI > 26,5 mmHg fue un predictor independiente de una futura rehospitalización por IC congestiva (RR 6,65 IC95 por ciento 1,74 - 25,5). CONCLUSIÓN: En nuestra población seleccionada, la PDFVI presentó una influencia pronóstica significativa.
Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Insuficiência Cardíaca Diastólica/diagnóstico , Volume Sistólico/fisiologia , Disfunção Ventricular Esquerda/diagnóstico , Síndrome Coronariana Aguda/fisiopatologia , Métodos Epidemiológicos , Mortalidade Hospitalar , Prognóstico , Readmissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Valores de ReferênciaRESUMO
Fundamento: O eletrocardiograma (ECG) de admissão tem um grande impacto no diagnóstico e tratamento de síndromes coronarianas agudas (SCA) sem supradesnivelamento do segmento ST. Objetivo: Avaliar o impacto do ECG de admissão no prognóstico da SCA sem supradesnivelamento de ST. População: estudo prospectivo, contínuo, observacional, de 802 pacientes com SCA sem supradesnivelamento de ST de um único centro. Métodos: Os pacientes foram divididos em 2 grupos: A (n=538) - ECG Anormal e B (n=264) - ECG Normal. ECG Normal era sinônimo de ritmo sinusal sem alterações isquêmicas agudas. Um seguimento clínico de um ano foi realizado tendo como alvo todas as causas de mortalidade e a taxa de eventos cardíacos adversos maiores (MACE). Resultados: Os pacientes do Grupo A eram mais velhos (68,7±11,7 vs. 63,4±12,7 anos, p<0,001), apresentavam classes Killip mais altas e pico mais altos de biomarcadores de necrose miocárdica. Além disso, apresentavam menor fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) (52,01±10,55 vs. 55,34± 9,51 por cento, p<0,001), taxa de filtração glomerular, hemoglobina inicial, e níveis de colesterol total. Os pacientes do Grupo B foram mais frequentemente submetidos à estratégias invasivas (63,6 vs. 46,5 por cento, p<0,001) e tratados com aspirina, clopidogrel, beta-bloqueadores e estatinas. Eles também apresentavam mais frequentemente uma anatomia coronária normal (26,2 vs. 18,0 por cento, p=0,45). Foi observada uma tendência à maior mortalidade hospitalar no grupo A (4,6 vs. 1,9 por cento, p=0,054). A análise de Kaplan-Meyer mostrou que a sobrevivência de 1 mês e um ano (95,1 vs. 89.5 por cento, p=0.012) era mais alta no grupo B e o resultado manteve-se significante em um modelo de regressão de Cox (ECG normal HR 0,45 (0,21 - 0,97). Não houve diferenças em relação à taxa de MACE. Conclusão: Em nossa população de pacientes com SCA sem supradesnivelamento de ST, um ECG normal foi um marcador inicial para um bom prognóstico.
Background: Admission ECG has a major impact on the diagnosis and management of non-ST elevation acute coronary syndromes (ACS). Objective: To assess the impact of the admission ECG on prognosis over non-ST ACS. Population: prospective, continuous, observational study of 802 non-ST ACS patients from a single center. Methods: Patients were divided in 2 groups: A (n=538) - Abnormal ECG and B (n=264) - Normal ECG. Normal ECG was synonymous of sinus rhythm and no acute ischemic changes. A one-year clinical follow up was performed targeting all causes of mortality and the MACE rate. Results: Group A patients were older (68.7±11.7 vs. 63.4±12.7Y, p<0.001), had higher Killip classes and peak myocardial necrosis biomarkers. Furthermore, they had lower left ventricular ejection fraction (LVEF) (52.01±10.55 vs. 55.34± 9.51 percent, p<0.001), glomerular filtration rate, initial hemoglobin, and total cholesterol levels. Group B patients were more frequently submitted to invasive strategy (63.6 vs. 46.5 percent, p<0.001) and treated with aspirin, clopidogrel, beta blockers and statins. They also more often presented normal coronary anatomy (26.2 vs. 18.0 percent, p=0.45). There was a trend to higher in-hospital mortality in group A (4.6 vs. 1.9 percent, p=0.054). Kaplan-Meyer analysis showed that at one month and one year (95.1 vs. 89.5 percent, p=0.012) survival was higher in group B and the result remained significant on a Cox regression model (normal ECG HR 0.45 (0.21 - 0.97). There were no differences regarding the MACE rate. Conclusion: In our non-ST elevation ACS population, a normal ECG was an early marker for good prognosis.
Fundamento: El electrocardiograma (ECG) de ingreso tiene un gran impacto en el diagnóstico y tratamiento de síndromes coronarios agudos (SCA) sin supradesnivel del segmento ST. Objetivo: Evaluar el impacto del ECG de ingreso en el pronóstico del SCA sin supradesnivel de ST. Métodos: Población: estudio prospectivo, continuo, observacional, de 802 pacientes con SCA sin supradesnivel de ST de un único centro. Los pacientes se dividieron en 2 grupos: A (n=538) - ECG Anormal y B (n=264) - ECG Normal. ECG Normal era sinónimo de ritmo sinusal sin alteraciones isquémicas agudas. Se realizó un seguimiento clínico de un año teniendo como objetivo todas las causas de mortalidad y la tasa de eventos cardíacos adversos mayores (MACE). Resultados: Los pacientes del Grupo A eran más viejos (68,7±11,7 vs 63,4±12,7 años, p<0,001), presentaban clases Killip más altas y picos más altos de biomarcadores de necrosis miocárdica. Además de ello, presentaban menor fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI) (52,01±10,55 vs 55,34± 9,51 por ciento, p<0,001), tasa de filtrado glomerular, hemoglobina inicial, y niveles de colesterol total. Los pacientes del Grupo B fueron sometidos más frecuentemente a estrategias invasivas (63,6 vs 46,5 por ciento, p<0,001) y tratados con aspirina, clopidogrel, betabloqueantes y estatinas. Éstos también presentaban más frecuentemente una anatomía coronaria normal (26,2 vs 18,0 por ciento, p=0,45). Se observó una tendencia a la mayor mortalidad hospitalaria en el grupo A (4,6 vs 1,9 por ciento, p=0,054). El análisis de Kaplan-Meyer mostró que la sobrevida de 1 mes y un año (95,1 vs 89. 5 por ciento, p=0.012) era más alta en el grupo B y el resultado se mantuvo significativo en un modelo de regresión de Cox (ECG normal HR 0,45 (0,21 - 0,97). No hubo diferencias con relación a la tasa de MACE. Conclusión: En nuestra población de pacientes son SCA sin supradesnivel de ST, un ECG normal fue un marcador inicial para un buen pronóstico.