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1.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550687

RESUMO

Introducción: El cateterismo urinario es un procedimiento frecuente y en ocasiones es utilizado por fuera de las indicaciones aceptadas para el mismo. Esto aumenta el riesgo de complicaciones vinculadas a su uso, por lo que pueden ser prevenibles. El objetivo del estudio es conocer las características del uso de cateterismo urinario en pacientes ingresados en salas de cuidados moderados de un hospital universitario del tercer nivel de atención, determinar la frecuencia, duración e indicaciones más frecuentes, así como evaluar la presencia de complicaciones asociadas al mismo Metodología: Estudio de corte transversal, realizado en salas de cuidados moderados de un hospital terciario y universitario de Montevideo, Uruguay, el 21 de diciembre de 2022. Se incluyeron pacientes hospitalizados que presentaban o presentaron catéter vesical en la presente internación y se completó la recolección de variables mediante la revisión de la historia clínica. Resultados: De 155 pacientes ingresados en salas de cuidados moderados, a 26 (16,7%) les fue colocado un catéter urinario. La mediana de edad fue 61 años, 80% eran de sexo masculino. La mediana de internación fue de 22 días. En todos los pacientes se utilizó sonda vesical y el 54% fue colocado en el Departamento de Emergencia. En el 46% de los pacientes no se encontró indicación escrita de colocación en la historia clínica. En 50% de los casos no está especificado el motivo de indicación de sonda vesical, mientras que las indicaciones identificadas más frecuentes fueron el control de diuresis (27%) y la desobstrucción de vía urinaria baja (23%). La duración de cateterismo fue de una mediana de 13,5 días, mientras que el 27% de los pacientes la usaron más de 30 días. 35% de los pacientes presentaron complicaciones vinculadas a la sonda vesical, en su mayoría no infecciosas (27%) y 15% presentaron infección urinaria. Estos pacientes tuvieron una duración de cateterismo mayor a los que no presentaron complicaciones (23 vs 10 días, p=0,411). Conclusiones: El catéter vesical fue utilizado en un porcentaje no despreciable de pacientes ingresados en salas de cuidados moderados, de forma prolongada y frecuentemente sin indicación precisa, lo cual expone a un riesgo aumentado de complicaciones vinculadas.


Introduction: Urinary catheterization is a frequent procedure and is sometimes used outside of its accepted indications. This increases the risk of complications related to its use, so they may be preventable. The objective of this study is to know the characteristics of the use of urinary catheterization in patients admitted to moderate care wards of a tertiary care university hospital, to determine the frequency, duration and most frequent indications, as well as to evaluate the presence of associated complications. Methodology: Cross-sectional study, carried out in moderate care wards of a tertiary care and university hospital in Montevideo, Uruguay, on December 21, 2022. Hospitalized patients who present or presented a bladder catheter during the present hospitalization were included, and the collection of variables was completed by reviewing the medical history. Results: Of 155 patients admitted to moderate care wards, 26 (16.7%) had a urinary catheter placed. The median age was 61 years, 80% were male. The median hospitalization was 22 days. In all patients a bladder catheter was used and 54% were placed in the Emergency Department. In 46% of the patients, no written indication for placement was found in the clinical history. In 50% of cases, the reason for indicating the bladder catheter is not specified, while the most frequent indications identified were diuresis control (27%) and lower urinary tract obstruction (23%). The duration of catheterization was a median of 13.5 days, while 27% of the patients used it for more than 30 days. 35% of the patients presented complications related to the bladder catheter, mostly non-infectious (27%) and 15% presented urinary tract infection. These patients had a longer duration of catheterization than those without complications (23 vs 10 days, p=0,411). Conclusions: The bladder catheter was used in a non-negligible percentage of patients admitted to moderate care wards, for a long time and often without a precise indication, which exposes them to an increased risk of related complications.


Introdução: O cateterismo urinário é um procedimento frequente e às vezes é usado fora de suas indicações aceitas. Isso aumenta o risco de complicações relacionadas ao seu uso, portanto, podem ser evitáveis. O objetivo deste estudo é conhecer as características do uso do cateterismo urinário em pacientes internados em enfermarias de cuidados moderados de um hospital universitário terciário, determinar a frequência, duração e indicações mais frequentes, bem como avaliar a presença de complicações associadas ao mesmo. Metodologia: Estudo transversal, realizado em quartos de cuidados moderados de um hospital terciário e universitário em Montevidéu, Uruguai, em 21 de dezembro de 2022. Foram incluídos pacientes que apresentaram ou apresentaram sonda vesical durante a internação atual e a coleta de variáveis ​​foi concluída .revisando o histórico médico. Resultados: Dos 155 pacientes admitidos em enfermarias de cuidados moderados, 26 (16,7%) tiveram um cateter urinário colocado. A idade média foi de 61 anos, 80% eram do sexo masculino. A mediana de internação foi de 22 dias. Em todos os doentes foi utilizada sonda vesical e 54% foram internados no Serviço de Urgência. Em 46% dos pacientes, nenhuma indicação escrita para colocação foi encontrada na história clínica. Em 50% dos casos não é especificado o motivo da indicação da sonda vesical, enquanto as indicações mais frequentes identificadas foram controle da diurese (27%) e desobstrução do trato urinário inferior (23%). A duração do cateterismo foi em média de 13,5 dias, enquanto 27% dos pacientes o utilizaram por mais de 30 dias. 35% dos pacientes apresentaram complicações relacionadas ao cateter vesical, em sua maioria não infecciosas (27%) e 15% apresentaram infecção urinária. Esses pacientes tiveram uma duração mais longa de cateterismo do que aqueles sem complicações (23 vs 10 dias, p=0,411). Conclusões: A sonda vesical foi utilizada em percentual não desprezível de pacientes internados em quartos de cuidados moderados, por tempo prolongado e muitas vezes sem indicação precisa, o que os expõe a um risco aumentado de complicações associadas.

2.
Rev. enferm. UERJ ; 32: e74792, jan. -dez. 2024.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1554732

RESUMO

Objetivo: analisar as características e os desfechos obstétricos adversos em gestantes/puérperas infectadas pelo SARS-CoV-2 em serviço de referência. Método: série de casos retrospectiva entre gestantes com Covid-19 em um hospital universitário em Minas Gerais, Brasil, atendidas no serviço de 2020 a 2021, coletados em abril de 2022, empregando-se estatística descritiva para análise dos dados através do Statistical Package for the Social Science. Resultados: incluídas 26 gestantes, em sua maioria brancas, que tiveram como principais desfechos obstétricos adversos a internação em UTI (43,5%), parto prematuro (34,6%), dado reestratificado de semanas para dias para investigar o encurtamento da gestação, onde constatou-se média de 38,6 dias potenciais de gravidez perdidos dos 280 dias ideais, e ainda 15,4% evoluíram para óbito materno. Conclusão: o estudo proporcionou evidenciar a necessidade de vigilância e atenção às gestantes com foco nos principais desfechos adversos, podendo-se intervir em tempo oportuno para diminuir adversidades.


Objective: to analyze the characteristics and adverse obstetric outcomes in pregnant/puerperal women infected by SARS-CoV-2 at a reference service. Method: a retrospective case series conducted among pregnant women with Covid-19 in a university hospital from Minas Gerais, Brazil, treated at the service from 2020 to 2021. The cases were collected in April 2022 employing descriptive statistics for data analysis in the Statistical Package for the Social Science. Results: a total of 26 pregnant women were included, mostly white-skinned, whose main adverse obstetric outcomes were admission to the ICU (43.5%), premature birth (34.6%) and data restratified from weeks to days to investigate shortening of pregnancy, where a mean of 38.6 potential days of pregnancy were lost out of the ideal 280 days, and 15.4% resulted in maternal death. Conclusion: the study provided evidence of the need for surveillance and care for pregnant women with a focus on the main adverse outcomes, enabling timely intervention to reduce adversities.


Objetivo: analizar las características y resultados obstétricos adversos en gestantes/puérperas infectadas por SARS-CoV-2 en un servicio de referencia. Método: serie de casos retrospectiva entre gestantes con Covid-19 en un hospital universitario de Minas Gerais, Brasil, atendidas en el servicio de 2020 a 2021. Los datos se recolectaron en abril de 2022, se utilizó estadística descriptiva para analizar los datos mediante el Statistical Package for the Social Science. Resultados: se incluyeron 26 gestantes, la mayoría de raza blanca, cuyos principales resultados obstétricos adversos fueron ingreso a UCI (43,5%), parto prematuro (34,6%), dato reestratificado de semanas a días para investigar el acortamiento de la gestación, que arrojó como resultado un promedio de 38,6. Se comprobó que se perdieron en promedio 38,6 días potenciales de embarazo de los 280 días ideales, y muerte materna (15,4%). Conclusión: la evidencia que proporcionó el estudio indica que es necesario vigilar y atender a las gestantes enfocándose en los principales resultados adversos, lo que permite intervenir de forma oportuna para reducir adversidades.

3.
Rev. colomb. cir ; 39(4): 556-567, Julio 5, 2024. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1563027

RESUMO

Introducción. La implementación del protocolo de recuperación mejorada después de cirugía (ERAS) ha demostrado mejorar los desenlaces en cirugía colorrectal. En Colombia su implementación es escasa y se tiene poca evidencia de sus beneficios. Por esa razón, el objetivo de este estudio fue evaluar el efecto de la implementación del protocolo ERAS en los pacientes sometidos a cirugía colorrectal en un hospital de referencia en el suroccidente colombiano. Métodos. Estudio observacional con abordaje de emulación de experimento clínico ideal. Se incluyeron pacientes adultos sometidos a cirugía colorrectal mayor entre los años 2021 y 2023. Se midió días de estancia hospitalaria, ingreso a unidad de cuidado intensivo (UCI) y la presencia de complicaciones globales, reintervenciones o reingreso hospitalario a 30 días. Se realizó un análisis univariado y multivariado para medir el efecto de la implementación del protocolo ERAS en los desenlaces. Resultados. En total,132 pacientes cumplieron los criterios de inclusión, 79 pacientes en el período previo a la implementación de ERAS y 53 pacientes con el protocolo ERAS. En el análisis multivariado, se encontró una reducción relativa del 77 % para ingreso a UCI, del 57 % de complicaciones globales, del 67 % en el reingreso hospitalario y del 92 % para reintervenciones quirúrgicas tras el alta en los pacientes ERAS. Conclusiones. La implementación de las recomendaciones ERAS en nuestra institución demostró mejorar los resultados clínicos en pacientes sometidos a cirugía colorrectal mayor. En Colombia, se necesita de estudios multicéntricos que permitan evidenciar la plausibilidad y beneficios de estas recomendaciones en otras instituciones.


Introduction. Implementation of the Enhanced Recovery After Surgery (ERAS) protocol has been shown to improve outcomes in colorectal surgery. In Colombia, its implementation is scarce and there is limited evidence of its benefits. For this reason, the objective of this study was to evaluate the effect of ERAS protocol implementation in patients undergoing colorectal surgery in a reference hospital in Southwestern Colombia. Methods. Observational study with ideal clinical experiment emulation approach. Adult patients undergoing major colorectal surgery between 2021 and 2023 were included. Days of hospital stay, admission to the intensive care unit (ICU), and the presence of overall complications, reinterventions, or hospital readmission within 30 days were measured. A univariate and multivariate analysis was performed to measure the effect of the implementation of the ERAS protocol on the outcomes. Results. A total of 132 patients met the inclusion criteria, 79 patients in the period prior to ERAS implementation and 53 patients with the ERAS protocol. In the multivariate analysis, a relative reduction of 77% for ICU admissions, 57% for overall complications, 67% for hospital readmission, and 92% for surgical reinterventions after discharge in ERAS patients was found. Conclusions. Implementation of ERAS recommendations at our institution was shown to improve clinical outcomes in patients undergoing major colorectal surgery, In Colombia, multicenter studies are needed to demonstrate the plausibility and benefits of these recommendations in other institutions.


Assuntos
Humanos , Cirurgia Colorretal , Recuperação Pós-Cirúrgica Melhorada , Tempo de Internação , Complicações Pós-Operatórias , Reoperação , Neoplasias Colorretais
4.
Rev. Baiana Saúde Pública (Online) ; 48(2): 238-242, 20240726.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1566002

RESUMO

O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença que apresenta mecanismos fisiopatológicos multifatoriais e complexos, tendo como base a resistência insulínica (RI) e como consequências as doenças cardiovasculares (DCV). A hipomagnesemia tem sido implicada tanto na RI como em complicações micro e macrovasculares, incluindo-se as DCV que são consideradas a causa mais importante de morbimortalidade no DM2. Neste contexto, o presente estudo visa avaliar níveis séricos de magnésio (Mg) em pacientes diabéticos e sua possível associação com complicações crônicas e comorbidades, tendo como ênfase as doenças cardiovasculares; e identificar possível valor do nível sérico a ser considerado em nossa população a fim de rever sua verdadeira aplicabilidade clínica. Trata-se de estudo transversal, descritivo e analítico, envolvendo 99 pacientes com DM2 de ambos os sexos, atendidos em ambulatório público na cidade de Salvador (BA). Utilizou-se como instrumentos de pesquisa questionário de dados sociodemográficos e antropométricos; recordatório alimentar de 24 horas e análise bioquímica do magnésio sérico. Também foram registradas comorbidades e complicações crônicas dos pacientes, tais como hipertensão arterial, doença arterial coronariana, doença arterial obstrutiva periférica, arritmia cardíaca, acidente vascular cerebral, dislipidemia, neuropatia sensitiva periférica, retinopatia e nefropatia diabéticas. Os dados foram expressos por tabelas de forma descritiva e analítica. Os indivíduos foram divididos em dois grupos, magnésio baixo e normal/alto, e suas variáveis foram comparadas por meio de testes de hipóteses. Nossos achados evidenciaram nível sérico médio de magnésio de 1,97 mg% (IC 1,69 a 2,25 mg%) no total da amostra. Entre aqueles com magnésio baixo, níveis subclínicos estavam presentes em 29 sujeitos (29,3%), e níveis de hipomagnesemia em 34 indivíduos (34,3%). O nível médio do Mg no total da amostra diferiu significativamente (p<0,001) do valor normal ideal, mas não diferiu do considerado subclínico (p 0,311). No grupo com hipomagnesemia houve predomínio do sexo feminino e de pacientes com maior escolaridade. Glicemia de jejum foi mais elevada no grupo Mg baixo, e hemoglobina glicada no grupo Mg normal/alto, mas ambos sem diferença estatística. Níveis baixos de vitamina B12 foram encontrados em 12 pacientes (12,1%) e os níveis mais baixos de magnésio estavam presentes nos pacientes com deficiência de vitamina B12 (1,81±0,24 versus 2,01±0,29) com p=0,027. Antidiabéticos orais foram mais utilizados no grupo com Mg baixo. Não houve diferença entre magnésio sérico, ingestão calórica e magnésio e cálcio alimentares. Pacientes com DCV tiveram média de 2,01 mg% (IC 1,69-2,33 mg%) para o Mg. A doença cardiovascular esteve presente em 47,5% da amostra e pacientes com esta morbidade apresentaram 29,8% de prevalência de hipomagnesemia; infarto agudo do miocárdio (IAM) foi mais frequente no grupo com Mg normal/alto. Nossos dados apontam que hipomagnesemia em pacientes diabéticos deve ser considerada em níveis clínicos e subclínicos. Níveis baixos de Mg também estiveram associados à vitamina B12 baixa. Pacientes que apresentaram doenças cardiovasculares associadas também tiveram importante prevalência de hipomagnesemia incluindo níveis subclínicos, com exceção nos casos de IAM, em que níveis do magnésio sérico mantiveram-se no intervalo considerado normal ideal evidenciado por significativa diferença estatística (p<0,005).


Diabetes mellitus type 2 (DM2) is a multifactorial disease with complex physiopathological mechanisms, in which insulin resistance (IR) and its consequences, such as cardiovascular diseases (CVD), form its basis. Hypomagnesemia has been implicated in IR and micro and macrovascular complications, including CVD, which is considered the most important cause of morbidity and mortality in DM2. This study aims to evaluate serum magnesium (Mg) levels in diabetic patients and its possible association with chronic complications and comorbidities (especially cardiovascular diseases) and to find a possible serum level value to be considered in its population to review its true clinical applicability. This cross-sectional, descriptive, and analytical study involved 99 DM2 patients of all sexes who were served in a public outpatient clinic in Salvador-Ba. A sociodemographic and anthropometric data questionnaire, a 24-hour food recall, and serum magnesium analysis were used as research instruments. The comorbidities and chronic complications of patients, such as hypertension, coronary artery disease, peripheral arterial obstructive disease, cardiac arrhythmia, cerebrovascular accident, dyslipidemia, peripheral sensory neuropathy, diabetic retinopathy, and nephropathy, were also recorded. The data were expressed in descriptive and analytical tables. The individuals were divided into two groups, low and normal/high magnesium, and their variables were compared using hypothesis tests. Our findings showed an average serum magnesium level of 1.97 mg% (IC 1.69 to 2.25 mg%) in the whole sample. In those with low magnesium, subclinical levels occurred in 29 subjects (29.3%)and hypomagnesemia, in 34 individuals (34.3%). The median Mg level in the total sample significantly differed (p<0.001) from the ideal normal value, but failed to do in relation to the subclinical value (p=0.311). The hypomagnesemia group showed a predominance of women and patients with higher education. Fasting glucose was higher in the low Mg group and glycated hemoglobin in the normal/high Mg group, both without statistical differences. Low levels of vitamin B12 occurred in 12 patients (12.1%) and the lowest magnesium levels, in patients with vitamin B12 deficiency (1.81±0.24 versus 2.01±0.29) (p=0.027). Oral antidiabetics were more used in the group with low Mg. Serum magnesium, caloric intake, and dietetic magnesium and calcium showed no differences. Patients with CVD had an Mg average of 2.01 mg% (IC 1.69-2.33 mg%). Cardiovascular disease occurred in 47.5% of the sample. Patients with this morbidity had a 29.8% prevalence of hypomagnesemia. Moreover, myocardial infarction occurred more often in the normal/high Mg group. Data suggest that hypomagnesemia in diabetic patients should be considered at clinical and subclinical levels. Low Mg levels were also associated with low vitamin B12. Patients who showed cardiovascular diseases also had a high prevalence of hypomagnesemia, including subclinical levels, except in cases of myocardial infarction, in which serum magnesium levels remained within the normal ideal range, as evinced by its significant statistical difference (p<0.005).


La diabetes mellitus tipo 2 (DM2) es una enfermedad con mecanismos fisiopatológicos multifactoriales y complejos caracterizada por la resistencia a la insulina (RI) y sus consecuencias, como las enfermedades cardiovasculares (ECV). La hipomagnesemia está asociada con la RI y las complicaciones micro y macrovasculares, incluyendo las ECV, que se consideran la principal causa de morbimortalidad por la DM2. En este contexto, este estudio tiene como objetivo evaluar los niveles séricos de magnesio (Mg) en pacientes diabéticos y la posible asociación con complicaciones crónicas y comorbilidades, con énfasis en las enfermedades cardiovasculares; e identificar un posible valor de nivel sérico para considerar en esta población con el fin de revisar su verdadera aplicabilidad clínica. Se trata de un estudio transversal, descriptivo y analítico, en el cual participaron 99 pacientes con DM2 de ambos sexos, atendidos en un centro ambulatorio público en la ciudad de Salvador (Bahía, Brasil). Se utilizaron un cuestionario de datos sociodemográficos y antropométricos, un recordatorio alimentario de 24 horas y un análisis bioquímico del magnesio sérico. También se registraron las comorbilidades y complicaciones crónicas de los pacientes, como hipertensión arterial, enfermedad arterial coronaria, enfermedad arterial obstructiva periférica, arritmia cardíaca, accidente cerebrovascular, dislipidemia, neuropatía sensorial periférica, retinopatía y nefropatía diabética. Los datos se dispusieron en tablas para su análisis y descripción. Los individuos se separaron en dos grupos: bajo magnesio y normal/alto magnesio, y se compararon sus variables mediante pruebas de hipótesis. Los hallazgos evidenciaron un nivel sérico medio de magnesio de 1,97 mg% (IC 1,69 a 2,25 mg%) en el total de la muestra. Los bajos niveles subclínicos de magnesio estaban presentes en 29 sujetos (29,3%), y la hipomagnesemia en 34 individuos (34,3%). El nivel medio de Mg en el total de la muestra tuvo una diferencia significativa (p<0,001) del valor normal ideal, pero no difirió del valor subclínico (p=0,311). En el grupo con hipomagnesemia hubo predominio del sexo femenino y de pacientes con mayor nivel de estudios. La glucemia en ayunas fue más alta en el grupo de bajo Mg, y la hemoglobina glucosilada en el grupo de normal/alto Mg, pero en ninguno de los dos se encontró diferencia estadística. Los bajos niveles de vitamina B12 se encontraron en 12 pacientes (12,1%), y los niveles más bajos de magnesio estaban presentes en los pacientes con deficiencia de vitamina B12 (1,81±0,24 versus 2,01±0,29) con p=0,027. Los antidiabéticos orales se utilizaron más en el grupo con bajo Mg. No hubo diferencia entre el magnesio sérico, la ingesta calórica, el magnesio y el calcio en la dieta. Los pacientes con ECV tuvieron una media de 2,01 mg% (IC 1,69-2,33 mg%) para Mg. La enfermedad cardiovascular estuvo presente en el 47,5% de la muestra, y los pacientes con esta morbilidad tuvieron una prevalencia del 29,8% de hipomagnesemia; el infarto agudo de miocardio (IAM) fue más frecuente en el grupo con normal/alto Mg. Los resultados demuestran que la hipomagnesemia en los pacientes diabéticos debe considerarse en los niveles clínicos y subclínicos. Los bajos niveles de Mg también estuvieron asociados a bajos niveles de vitamina B12. Los pacientes que presentaron enfermedades cardiovasculares asociadas también tuvieron una alta prevalencia de hipomagnesemia, incluidos los niveles subclínicos, con excepción de los casos de IAM en los que los niveles séricos de magnesio se mantuvieron dentro del intervalo considerado normal ideal, evidenciado por una diferencia estadísticamente significativa (p<0,005).

5.
Rev. colomb. cir ; 39(4): 568-577, Julio 5, 2024. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1563112

RESUMO

Introducción. El cáncer colorrectal es uno de los tipos de cáncer más comunes y mortales a nivel mundial. Aunque los avances médicos han mejorado el manejo, la cirugía sigue siendo fundamental. La resección anterior baja (RAB) de recto ha ganado relevancia, a pesar de que puede llevar al síndrome de resección anterior baja de recto (LARS, por sus siglas en inglés), afectando la calidad de vida. Métodos. Estudio de corte transversal con intención analítica en un centro de referencia en Medellín, Colombia. Los pacientes con cáncer de recto sometidos a RAB entre enero de 2016 y diciembre de 2022 completaron el cuestionario LARS para evaluar disfunción intestinal. Se evaluaron factores relacionados con la presencia de LARS por medio de un análisis bivariado. Resultados. De 234 pacientes elegibles, 110 (47 %) respondieron la encuesta, predominantemente mujeres (58,2 %). La edad promedio fue 62 años. Dos tercios de los pacientes recibieron neoadyuvancia y el 69 % requirieron ileostomía. La prevalencia de LARS fue 47,3 %. El 80,9 % llevaban más de 12 meses desde la cirugía o el cierre del estoma. Factores estadísticamente significativos asociados a LARS fueron edad mayor de 65 años (p=0,03), estadío patológico avanzado (p=0,02) y requerimiento de estoma (p=0,03). Conclusiones. El LARS afecta a casi la mitad de los pacientes en diferentes etapas posquirúrgicas. El LARS scorees una herramienta práctica para evaluar la función intestinal en el seguimiento del paciente. La prevalencia y los factores de riesgo identificados contribuyen a la comprensión del impacto de la cirugía conservadora del esfínter en la calidad de vida de los pacientes.


Introduction. Colorectal cancer is one of the most common and deadly types of cancer worldwide, with a high incidence of rectal cancer. Although medical advances have improved management, surgery remains crucial. Low anterior resection of the rectum (LAR) has gained significance, despite its potential to lead to low anterior resection syndrome (LARS), affecting quality of life. Methods. A cross-sectional study with analytical intent was conducted at a referral center in Medellín, Colombia. Patients with rectal cancer who underwent LAR between January 2016 and December 2022 completed the LARS questionnaire to assess intestinal dysfunction. Factors related to the presence of LARS were analyzed using bivariate analysis. Results. Of 234 eligible patients, 110 (47%) responded, predominantly women (58.2%). The average age was 62 years. Two-thirds of patients received neoadjuvant therapy and 69% required ileostomy. The prevalence of LARS was 47.3%. 80.9% had been more than 12 months post-surgery or stoma closure. Statistically significant factors associated with LARS included age over 65 years (p=0.03), advanced pathological stage (p=0.02), and stoma requirement (p=0.03). Conclusions. LARS affects almost half of the patients in various post-surgical stages. The LARS score is a practical tool for assessing intestinal function in patient follow-up. The prevalence and risk factors identified contribute to the understanding of the impact of sphincter-conserving surgery on patients' quality of life.


Assuntos
Humanos , Doenças Retais , Protectomia , Complicações Pós-Operatórias , Neoplasias Retais , Cirurgia Colorretal , Estomas Cirúrgicos
6.
Enferm. actual Costa Rica (Online) ; (46): 58441, Jan.-Jun. 2024.
Artigo em Português | LILACS, BDENF, SaludCR | ID: biblio-1550242

RESUMO

Resumo Introdução: A gestação configura-se como um acontecimento único e memorável para a vida de uma mulher. A gravidez de alto risco é uma experiência estressante em razão dos riscos a que estão submetidos a mãe e o bebê e devido às mudanças que afetam negativamente o seu equilíbrio emocional. Objetivo: Identificar os sentimentos vivenciados pela gestante frente à gravidez de alto risco. Método: Descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, com amostra por conveniência composta por mulheres com gestação de alto risco, selecionadas de acordo com a disponibilidade do serviço de internamento, até a saturação das entrevistas. A coleta dos dados foi realizada em um período de dois meses através de entrevistas guiadas por um roteiro. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo segundo Minayo. Resultados: Fizeram parte 37 mulheres. Os resultados foram oeganizados nas categorias: Como se deu o diagnóstico de alto risco; Sentimentos ao descobrir que a gestação é/era de risco; Sentimentos em relação ao apoio familiar acerca da gestação de alto risco. Os sentimentos relatados pelas gestantes e puérperas que conviveram com a gravidez de alto risco, deixam evidentes os impactos que este evento traz não somente na saúde física sobretudo para a emocional, deixando as gestantes fragilizadas. Conclusão: Assim, o estudo nos permitiu perceber que os sentimentos vivenciados nesse processo podem interfir na vida dessas mulheres, e de forma negativa. Mas, que apesar dessa situação, estas expressam sentimentos ambíguos, pois mesmo com o risco gestacional, muitas mostram-se felizes pela dádiva de ser mãe.


Resumen Introducción: El embarazo se considera un evento único y memorable en la vida de una mujer. El embarazo de alto riesgo es una experiencia estresante debido a los riesgos a los que están expuestas tanto la madre como su bebé y a los cambios que afectan negativamente su equilibrio emocional. Objetivo: Identificar los sentimientos experimentados por las mujeres embarazadas frente a un embarazo de alto riesgo. Metodología: Descriptivo y exploratorio con enfoque cualitativo, con una muestra a conveniencia compuesta por mujeres con embarazos de alto riesgo, seleccionadas según la disponibilidad del servicio de hospitalización, hasta la saturación de las entrevistas. La recopilación de datos se llevó a cabo durante un período de dos meses a través de entrevistas guiadas. Los datos fueron analizados utilizando la técnica de análisis de contenido según Minayo. Resultados: Participaron 37 mujeres y los resultados se organizaron en las siguientes categorías: cómo se realizó el diagnóstico de alto riesgo; sentimientos al descubrir que el embarazo era de riesgo; sentimientos con respecto al apoyo familiar en relación con el embarazo de alto riesgo. Los sentimientos relatados por las mujeres embarazadas y posparto que vivieron un embarazo de alto riesgo evidencian los impactos que tiene este evento no solo en la salud física sino, especialmente, en el bienestar emocional, pues deja a las mujeres embarazadas en un estado de vulnerabilidad. Conclusión: El estudio nos permitió darnos cuenta de que los sentimientos experimentados en este proceso pueden interferir en la vida de estas mujeres de manera negativa. Sin embargo, a pesar de esta situación, muchas de ellas expresan sentimientos ambiguos, porque, incluso con el riesgo gestacional, están agradecidas por el regalo de la maternidad.


Abstract Introduction: Pregnancy is considered a unique and memorable event in a woman's life. High-risk pregnancy is a stressful experience due to the risks to which the mother and the baby are exposed, and due to the changes that negatively affect their emotional balance. Objective: To identify the feelings experienced by pregnant women facing high-risk pregnancy. Method: Descriptive and exploratory, employing a qualitative approach, the study featured a convenience sample of women with high-risk pregnancies, selected based on inpatient service availability, until interview saturation was achieved. Data collection was conducted over a two-month period through scripted interviews. Data analysis was performed utilizing Minayo's content analysis technique. Results: Thirty-seven women participated in the study. The results were categorized as follows: How the high-risk diagnosis was determined; Feelings upon discovering the pregnancy was high-risk; Feelings regarding family support regarding the high-risk pregnancy. The feelings reported by pregnant and postpartum women who experienced high-risk pregnancies clearly reveal the impacts this event has, not only on physical health, but especially on emotional well-being, leaving the pregnant women in a vulnerable state. Conclusion: The study allowed us to realize that the feelings experienced in this process can negatively interfere in the lives of these women. However, despite this situation, many of them express mixed feelings, because even with the gestational risk, they are grateful for the gift of motherhood.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/psicologia , Saúde da Mulher , Gravidez de Alto Risco/psicologia
7.
Rev. argent. cir ; 116(2): 122-133, jun. 2024. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565217

RESUMO

RESUMEN Antecedentes: las cirugías abdominales mayores pueden presentar complicaciones posoperatorias graves cuya detección temprana resulta importante para su tratamiento. Objetivo: determinar la utilidad del uso de la tomografía computarizada (TC) para el diagnóstico temprano de las complicaciones de cirugía abdominal mayor. Materiales y métodos: estudio retrospectivo observacional descriptivo, mediante revisión de historias clínicas de pacientes operados de cirugía abdominal mayor en un Hospital Privado. Se agruparon los pacientes según presentaban o no síntomas sospechosos de complicación posoperatoria. Los primeros se clasificaron en 3 grupos: sin TC, con TC con hallazgos positivos y con TC sin hallazgos patológicos. Resultados: se analizaron 154 pacientes, con un promedio de edad de 61,3 ± 12,5 años; 83 (54%) fueron varones. Sobre 48 pacientes (31%) con síntomas sospechosos de complicaciones, fueron reoperados 6 sin TC, pero con síntomas muy evidentes, 7 con signos tomográficos positivos y 14/41 del grupo con TC negativa. Todos tuvieron hallazgos que justificaron la intervención. Hubo 27 casos (17,5%) con complicaciones IIIb según Clavien-Dindo y 3 pacientes (2%) fallecieron. Conclusión: la tomografía computarizada tuvo valor para confirmar una complicación, pero no para descartarla. Los parámetros clínicos cobran especial importancia en los pacientes sintomáticos sin hallazgos patológicos en la TC posoperatoria.


ABSTRACT Background: Major abdominal surgeries may present serious postoperative complications that require early diagnosis. Objective: The aim of this study was to determine the usefulness of computed tomography (CT) for the early diagnosis of major abdominal surgery complications. Material and methods: We conducted a retrospective, observational and descriptive study using data obtained from the medical records of patients undergoing major abdominal surgery in a private hospital. Patients were divided into two groups according to the presence or absence of symptoms suggesting a postoperative complication. Patients with symptoms were classified into 3 groups: without CT, with CT with positive findings and with CT without abnormal findings. Results: A total of 154 patients were analyzed; mean age was 61.3 ± 12.5 years and 83 (54%) were male. Of 48 patients (31%) with symptoms suggestive of complications, 6 had very evident symptoms and were re-operated without CT, 7 had positive findings on CT and CT was negative in 14/41. All the patients had findings that supported the decision to re-operate. There were 27 cases (17.5%) with grade 3b complications of the Clavien-Dindo classification and 3 patients (2%) died. Conclusion: Computed tomography was useful to confirm a complication, but not to rule it out. Clinical parameters remain of utmost importance in patients with symptoms and absence of abnormal findings in post-operative CT.

8.
Rev. méd. Panamá ; 44(1): 3-7, 30 de abril de 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1553160

RESUMO

La respuesta a las vacunas durante el embarazo puede ser variable, sin embargo, no tenemos evidencia de un descenso en la efectividad de estas. Además, el efecto protector de las vacunas durante el embarazo ha sido documentado desde hace más de un siglo. Las embarazadas son vulnerables a las infecciones por el virus de la gripe, presentando mayores tasas de morbilidad y mortalidad. Es recomendada la vacunación antigripal con vacuna inactivada no ayudada, preferentemente tetravalente, a todas las embarazadas en cualquier trimestre de gestación. La infección por Bordetella Pertussis y especialmente en los menores de 3 meses es de gran riesgo. La vacunación durante el embarazo tiene como objetivos la protección del neonato durante los primeros meses de vida, mediante la transferencia pasiva de anticuerpos y evitar que la mujer adquiera la tosferina y contagie al neonato. El embarazo es un factor de riesgo para una mayor gravedad de la infección por SARS-CoV-2, por lo tanto, las embarazadas constituyen un grupo prioritario para la vacunación. La vacuna se debe ofrecer a las embarazadas igual que al resto de la población, ya que los beneficios de su administración muy probablemente superen los riesgos de padecer la infección. Es especialmente importante ofrecerla a las gestantes con comorbilidades. Toda mujer embarazada debe ser asesorada sobre la importancia y beneficios de la vacunación en ellas y sus hijos. Hoy día están indicadas las vacunas contra influenza, la vacuna TDaP y la vacuna contra COVID-19. (provisto por Infomedic International)


The response to vaccines during pregnancy can be variable, however, we have no evidence of a decrease in their effectiveness. Furthermore, the protective effect of vaccines during pregnancy has been documented for more than a century. Pregnant women are vulnerable to influenza virus infections, presenting higher morbidity and mortality rates. Influenza vaccination with a non-adjuvanted inactivated vaccine, preferably quadrivalent, is recommended for all pregnant women in any trimester of pregnancy. Infection by Bordetella Pertussis, especially in children under 3 months of age, is of great risk. Vaccination during pregnancy aims to protect the newborn during the first months of life, through the passive transfer of antibodies and to prevent the woman from acquiring whooping cough and infecting the newborn. Pregnancy is a risk factor for greater severity of SARS-CoV-2 infection, therefore, pregnant women constitute a priority group for vaccination. The vaccine should be offered to pregnant women just as it is to the rest of the population, since the benefits of its administration most likely outweigh the risks of suffering from the infection. It is especially important to offer it to pregnant women with comorbidities. Every pregnant woman should be advised about the importance and benefits of vaccination for herself and her children. Today influenza vaccines, the TDaP vaccine and the COVID-19 vaccine are indicated. (provided by Infomedic International)

9.
Medisan ; 28(2)abr. 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1558512

RESUMO

Introducción: La pandemia de COVID-19 ha sido la causa de morbilidad y mortalidad muy elevadas a escala mundial, que también ha afectado al personal de salud debido a la naturaleza propia de su trabajo, muchas veces en condiciones inseguras y con riesgo de contagio. Objetivo: Caracterizar a trabajadores de la salud afectados por la covid-19 según variables clínicas y sociodemográficas. Método: Se realizó un estudio observacional, descriptivo y transversal de 114 trabajadores de la salud con COVID-19, pertenecientes al Policlínico Docente José Martí Pérez de Santiago de Cuba, en el 2021. Para recoger la información se revisó la base de datos del Departamento de Higiene y Epidemiología y se elaboraron encuestas. Resultados: Se encontró un predominio del sexo femenino (78,0 %), en las edades de 30 a 59 años (83,3 %). Los antecedentes personales de hipertensión arterial estuvieron presentes en 46,5 % de los afectados. La pérdida del olfato resultó ser el síntoma más frecuente (53,5 %). La neumonía (14,9 %) y la fatiga (37,7 %) fueron la complicación y la secuela que prevalecieron. Los médicos representaron 50,0 % en el perfil ocupacional y el área de contagio más frecuente fue el policlínico (36,8 %). Conclusiones: Las características clínicas y sociodemográficas encontradas en los trabajadores de la salud con COVID-19 mostraron que este personal es vulnerable, por lo que se debe cumplir estrictamente con las medidas de bioseguridad.


Introduction: The pandemic of COVID-19 has been the very high morbidity and mortality cause worldwide that has also affected the health personnel due to the nature characteristic of its work, many times under insecure conditions and with infection risk. Objective: To characterize health workers affected by covid-19 according to clinical and sociodemographic variables. Method: An observational, descriptive and cross-sectional study of 114 health workers with COVID-19 belonging to José Martí Pérez Teaching Polyclinic was carried out in Santiago de Cuba, in 2021. To pick up the information the database of the Hygiene and Epidemiology Department was revised and surveys were elaborated. Results: There was a prevalence of the female sex (78.0 %), aged 30 to 59 (83.3 %). The personal history of hypertension was present in 46.5% of those affected. The loss of smell was the most frequent symptom (53.5 %). Pneumonia (14.9 %) and fatigue (37.7%) were the complication and sequel that prevailed. Doctors represented 50.0% in the occupational profile and the most frequent infection area was the polyclinic (36.8 %). Conclusions: The clinical and sociodemographic characteristics found in health workers with COVID-19 showed that this personnel is vulnerable, reason why biosafety measures should be strictly followed.

10.
Rev. chil. nutr ; 51(2)abr. 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1559707

RESUMO

Introducción: La desnutrición es una condición frecuente en pacientes oncológicos y puede estar presente en un 40-80% de éstos. En cirugía gastrointestinal, es ampliamente conocida la relación entre la desnutrición preoperatoria y las complicaciones. El objetivo de este estudio es conocer la asociación entre el estado nutricional preoperatorio según el índice de masa corporal (IMC), la valoración global subjetiva (VGS) y la frecuencia de complicaciones postoperatorias en pacientes sometidos a cirugía oncodigestiva electiva. Metodología: Estudio observacional de cohorte retrospectiva. Se incluyeron pacientes sometidos a cirugía digestiva entre abril de 2019 y abril de 2020. Se excluyeron aquellos pacientes con enfermedad fuera de alcance terapéutico curativo. Los pacientes fueron categorizados según el tipo de cáncer, la cirugía realizada, el tratamiento neoadyuvante, los parámetros nutricionales (IMC y VGS) y la albumina preoperatoria. Se registraron las complicaciones postoperatorias de acuerdo con la clasificación de Clavien-Dindo (III-V). Resultados: Se incluyeron 201 pacientes sometidos a cirugía digestiva. El 83,6% calificó en la categoría B o C según VGS. Diecinueve pacientes (9,5%) presentaron complicaciones postoperatorias. Tener una VGS de categoría C se asoció con un mayor riesgo de complicaciones postoperatorias. Otras variables significativas para desarrollar complicaciones fueron recibir tratamiento neoadyuvante combinado (QT + RT) y ser intervenido por una cirugía de alto riesgo nutricional. Conclusión: Tener un estado nutricional deteriorado previo a una cirugía oncológica según VGS, someterse a una cirugía de alto riesgo nutricional y/o someterse a un tratamiento neoadyuvante combinado presentan un mayor riesgo de desarrollar complicaciones postoperatorias. Se destaca la importancia de incorporar protocolos de evaluación y soporte nutricional como parte del tratamiento multimodal impartido desde el diagnóstico oncológico.


Introduction: Malnutrition is a frequent condition in cancer patients and may be present in 40-80% of them. In gastrointestinal surgery, the relationship between preoperative malnutrition and complications has been widely studied, due to the increased risk of postoperative complications. The aim of this study is to determine the association between preoperative nutritional status, according to body mass index (BMI), subjective global assessment (SGA) and the frequency of postoperative complications in patients undergoing elective oncological digestive surgery. Methodology: Observational retrospective cohort study. Patients undergoing elective surgery between April 2019 and April 2020 were included. Patients with disease outside the curative therapeutic scope were excluded. Patients were categorized by type of cancer, surgery performed, neoadjuvant treatment, nutritional parameters (BMI and SGA) and albumin prior to surgery. Postoperative complications were recorded according to the Clavien-Dindo classification (III-V). Results: A total of 201 patients undergoing digestive surgery were included. 83.6% qualified in category B or C according to VGS. Nineteen patients (9.5%) presented postoperative complications. Having a SGA category C is associated with a higher risk of postoperative complications. Other significant variables for developing complications were receiving combined neoadjuvant treatment (CT + RT) and undergoing high nutritional risk surgery. Conclusion: Having a deteriorated nutritional status prior to oncological surgery according to SGA, undergoing high nutritional risk surgery, and/or undergoing combined neoadjuvant treatment significantly increases the risk of developing postoperative complications. The importance of incorporating nutritional assessment and support protocols as part of the multimodal treatment given to the patient from the moment of cancer diagnosis stands out.

11.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1559734

RESUMO

Introducción: El prolapso de órganos pélvicos (POP) o distopia genital, es el descenso o desplazamiento de los órganos del suelo pélvico a través del canal vaginal o fuera de este. Objetivo: Evaluar los resultados de la histeropexia vaginal en la corrección quirúrgica del prolapso genital apical grado III o IV, usando prótesis de polipropileno; además describir la tasa de éxito, recurrencias y complicaciones. Método: Estudio de cohorte, en 42 mujeres sometidas a histeropexia vaginal (histero-cistopexia ortotópica) mediante prótesis de polipropileno (Splentis®), entre 2016 y 2021. Se realizaron tres evaluaciones postoperatorias (tres, seis y 12 meses). Se hizo muestreo no probabilístico. Se utilizó estadística descriptiva. Resultados: La edad media fue de 56,19 ± 9,27 años. El tiempo quirúrgico de 58,95 ± 13,74 minutos, el sangrado quirúrgico de 119,85 ± 68,73 ml. La tasa de éxito a los 12 meses fue del 90,47%. La recurrencia del prolapso apical fue del 4,76% a los seis meses y del 9,52% a los 12 meses; el de compartimento anterior a los seis meses arrojó un 7,14%, frente al 11,9% a los 12 meses. El 14,28% de las pacientes presentaron complicaciones menores. La incidencia de incontinencia urinaria de esfuerzo a los 12 meses fue del 16,66%. Conclusiones: la histeropexia vaginal es un procedimiento efectivo y seguro, con bajas tasas de recurrencias o complicaciones. Es importante que se sigan haciendo estudios con mejores diseños estadísticos.


Introduction: Pelvic organ prolapse (POP), or genital dystopia, is the descent or displacement of pelvic floor organs through the vaginal canal or outside of it. Objective: To evaluate the results of vaginal hysteropexy in the surgical correction of grade III or IV apical genital prolapse, using polypropylene prosthesis; also describe the success rate, recurrences and complications. Method: Cohort study in 42 women undergoing vaginal hysteropexy (orthotopic hystero-cystopexy) using a polypropylene prosthesis (Splentis®); between 2016 and 2021. Three postoperative evaluations were carried out (three, six and twelve months). Non-probabilistic sampling was done. Descriptive statistics were used. Results: The mean age was 56.19 ± 9.27 years. Surgical time of 58.95 ± 13.74 minutes, surgical bleeding of 119.85 ± 68.73 ml. The success rate after twelve months was 90.47%. Apical prolapse recurrence was 4.76% at six months and 9.52% at twelve months; that of the previous compartment, after six months it showed 7.14%, compared to 11.9% after twelve months; 14.28% of the patients presented minor complications. The incidence of stress urinary incontinence, at twelve months, was 16.66%. Conclusions: Vaginal hysteropexy is an effective and safe procedure, with low rates of recurrence or complications. It is important that studies continue to be carried out with better statistical designs.

12.
Rev. salud pública Parag ; 14(1)abr. 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1560419

RESUMO

Introducción: Educación y autocuidado son pilares en el tratamiento de la Diabetes Mellitus (DM) y prevención de complicaciones como la enfermedad del pie relacionada a la diabetes (EPRD). Objetivo: Determinar el nivel de conocimiento de DM y el autocuidado de los pies en pacientes con DM tipo 2. Materiales y métodos: Estudio observacional descriptivo, prospectivo, corte transversal; realizado en pacientes adultos con DM tipo 2, que acudieron a consulta endocrinológica y podológica en Hospital Central del Instituto de Previsión Social, en un periodo de 9 meses, desde setiembre 2022 a junio 2023. Tras al menos 2 consultas en cada especialidad, se solicitó el llenado de los cuestionarios DKQ24 y APD-UMA para evaluar conocimiento sobre DM y autocuidado de los pies respectivamente. Resultados: Se incluyó a 103 pacientes, 57% mujeres, 63±11 años de Diabetes, 14±8,45; 29% educación primaria, índice de masa corporal 30,56±5,31, hipertensión arterial 83,5%, 11,6% tabaquistas, retinopatía 35,9%, pérdida de la sensibilidad protectora (PSP) en pies 53,4%, enfermedad arterial periférica 20,4%, deformidades 49,5% y lesiones previas 27,2% en pies; amputación menor 2,9%, amputación mayor 1 %. HBA1c media 8% (±1,3), clearence de creatininia 78,2 mg/dL/m2 (±21,42). Niveles de conocimiento: bueno 68 (66%), regular 34 (33%) y escasos 1(1%). Autocuidado de los pies: promedio de respuestas entre muy adecuadas y adecuadas: 87,4 (84,8%), regular: 9,4 (9,2%); entre inadecuadas y muy inadecuadas 7 (6,8%). Conclusión: Los pacientes con DM2 que acuden a consulta multidisciplinaria tienen un alto conocimiento sobre su patología y autocuidado de los pies, lo que ayudaría a la prevención de complicaciones, teniendo en cuenta que son un grupo de riesgo para EPRD.


Introduction: Education and self-care are pillars in the treatment of Diabetes Mellitus (DM) and prevention of complications such as diabetes-related foot disease (DPERD). Objetive: Determine the level of knowledge of DM and foot self-care in patients with type 2 DM. Materials and methods: Descriptive, prospective, cross-sectional observational study; performed in adult patients with type 2 DM, who attended an endocrinological and podiatric consultation at the Central Hospital of the Institute of Social Security, in a period of 9 months, from September 2022 to June 2023. After at least 2 consultations in each specialty, a filling out the DKQ24 and APD-UMA questionnaires to evaluate knowledge about DM and foot self-care respectively. Results: 103 patients were included, 57% women, 63±11 years of Diabetes, 14±8.45; 29% primary education, body mass index 30.56±5.31, high blood pressure 83.5%, 11.6% smokers, retinopathy 35.9%, loss of protective sensitivity (PSP) in feet 53.4%, peripheral arterial disease 20.4%, deformities 49.5% and previous injuries 27.2% in the feet; minor amputation 2.9%, major amputation 1%. HBA1c mean 8% (±1.3), creatinine clearance 78.2 mg/dL/m2 (±21.42). Knowledge levels: good 68 (66%), regular 34 (33%) and poor 1 (1%). Foot self-care: average of responses between very adequate and adequate: 87.4 (84.8%), regular: 9.4 (9.2%); between inadequate and very inadequate 7 (6.8%). Conclusion: Patients with DM2 who attend multidisciplinary consultation have an elevated level of knowledge about their foot pathology and self-care, which would help prevent complications, considering that they are a risk group for EPRD.

13.
Rev. cir. (Impr.) ; 76(2)abr. 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565457

RESUMO

Introducción: La colangiopancreatografía endoscópica retrógrada (CPRE) es un procedimiento terapéutico para diversas patologías biliopancreáticas. Existen diversos centros de formación con una variedad de tiempos de práctica para la realización de CPRE. Objetivo: Evaluar resultados iniciales post entrenamiento en endoscopia terapéutica en el Instituto Chileno-Japonés del Hospital San Borja Arriarán, analizando 150 CPRE consecutivas, describiendo aspectos técnicos, morbilidad y mortalidad, realizadas entre noviembre de 2017 a enero de 2019 por un único operador en un hospital de la Araucanía. Método: Análisis retrospectivo del registro prospectivo de los 150 primeros casos consecutivos de CPRE realizados en el hospital San José de Victoria (HSJV). Se midieron variables clínicas, técnicas y de laboratorio. Se utilizó estadística descriptiva con medidas de tendencia central, dispersión y tendencia extrema. Resultados: Serie de 150 pacientes sometidos a CPRE: Edad promedio 60,1 años, mediana de 65 y edades extremas 16-98 años. Sexo femenino 69,3%. Indicaciones CPRE: 67,3% coledocolitiasis sin colangitis, 16,7% colangitis aguda, 6% estenosis de vía biliar benigna, 3.3% tumor periampular. Todos apoyados por anestesista, 50,7% propofol y 49.3% anestesia general. Tasa de canulación biliar 96,7%. Precorte 19,3%. Complicaciones reportadas alcanzaron el 4,67%, sin mortalidad por el procedimiento en la serie. Conclusiones: Los resultados de esta serie muestran que la formación obtenida por el profesional logró los estándares sugeridos para un procedimiento efectivo y seguro, destacando una tasa de canulación del 96,7%, siendo superior a lo que las guías internacionales describen como exitosa. La morbilidad asociada a CPER es comparable a cifras nacionales e internacionales.


Introduction: Endoscopic retrograde cholangiopancreatography (ERCP) is a therapeutic procedure for various biliopancreatic pathologies. There are different training centers with a variety of practice times for performing ERCP. Objective: This study aims to evaluate the initial post-training results in therapeutic endoscopy at the Chilean-Japanese Institute of San Borja Arriarán Hospital, analyzing 150 consecutive ERCP procedures performed between November 2017 and January 2019 by a single operator at a hospital in La Araucanía, describing technical aspects, morbidity, and mortality. Method: Retrospective analysis of the prospective registry of the first 150 consecutive ERCP cases performed at the San José de Victoria Hospital (HSJV). Clinical, technical and laboratory variables were measured. Descriptive statistics were produced with measures of central tendency, dispersion and extreme tendency. Results: Series of 150 patients undergoing ERCP: mean age 60.1 years, median 65 and extreme ages 16-98 years. Female sex 69.3%. ERCP indications: 67.3% choledocholithiasis without cholangitis, 16.7% acute cholangitis, 6% benign bile duct stenosis, 3.3% periampullary tumor. All supported by an anesthetist, 50.7% propofol and 49.3% general anesthesia. Biliary cannulation rate 96.7%. Precut 19.3%. Reported complications reached 4.67%, with no mortality from the procedure in the series. Conclusions: The results of this series show that the training obtained by the professional improves the standards proposed for an effective and safe procedure, highlighting a cannulation rate of 96.7%, higher than what international guidelines describe as successful. The morbidity associated with ERCP in our series is comparable to national and international figures.

14.
Rev. cir. (Impr.) ; 76(2)abr. 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565461

RESUMO

Introducción: La esofagectomía es actualmente el tratamiento curativo del cáncer de esófago. El objetivo de este trabajo es conocer los resultados de la esofaguectomía mínimamente invasiva a corto y medio plazo en pacientes intervenidos de carcinoma epidermoide y adenocarcinoma de esófago en nuestro hospital. Material y Métodos: Se recogieron 19 pacientes desde enero de 2020 hasta junio de 2021 y se realizó el seguimiento a todos ellos durante 20 meses. Se recogieron diferentes variables relacionadas con el paciente, el tumor, la cirugía y referentes al postoperatorio. Los datos fueron almacenados y procesados usando el software estadístico R-Comander asumiendo un error α de 0,05. Resultados: La mediana de estancia hospitalaria total fue de 29 días. Seis pacientes, precisaron de reingreso en Reanimación: dos por shock séptico secundario a la fuga de anastomosis grado III, uno por hemorragia digestiva alta y los tres por insuficiencia respiratoria. A los 90 días reingresaron un 5,3% del total de pacientes. No se produjeron fallecimientos en los tres meses siguientes a la cirugía. Todos los pacientes presentaron una supervivencia mayor de seis meses. La supervivencia global a seis, 12 y 18 meses se sitúa en 100, 84 y 63%. La supervivencia libre de enfermedad a los tres meses fue del 84%, a los 6 meses del 63% y al año el 58%. Discusión: Los resultados obtenidos en nuestro estudio coinciden con lo que hay reflejado en la literatura. Por tanto, la esofagectomía mínimamente invasiva es una técnica efectiva en el tratamiento del cáncer de esófago.


Introduction: Oesophagectomy is currently the curative treatment for oesophageal cancer. The aim of this study is to know the results of minimally invasive oesophagectomy in the short and medium term in patients operated on for squamous cell carcinoma and adenocarcinoma of the oesophagus in our hospital. Material and Methods: 19 patients were collected from January 2020 to June 2021 and all of them were followed up for 20 months. Different variables related to the patient, tumour, surgery and postoperative period were collected. Data were stored and processed using R-Comander statistical software assuming an α-error of 0.05. Results: The median total hospital stay was 29 days. Six patients required readmission to resuscitation: two for septic shock secondary to grade III anastomotic leak, one for upper gastrointestinal haemorrhage and three for respiratory failure. At 90 days, 5.3% of the total number of patients were re-admitted. There were no deaths in the three months following surgery. All patients had a survival of more than six months. Overall survival at six, 12 and 18 months was 100, 84 and 63%. Disease-free survival at three months was 84%, at six months 63% and at one year 58%. Discussion: The results obtained in our study coincide with those reported in the literature. Minimally invasive oesophagectomy is therefore an effective technique in the treatment of oesophageal cancer.

15.
Rev. colomb. cir ; 39(3): 407-420, 2024-04-24. fig, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1553805

RESUMO

Introducción. El cáncer gástrico en Colombia es la segunda neoplasia más común en hombres y la cuarta en mujeres. En los últimos años se han descrito ampliamente los beneficios del abordaje laparoscópico en el cáncer gástrico frente a sangrado, recuperación postoperatoria y complicaciones, sin afectar los resultados oncológicos. Métodos. Estudio observacional retrospectivo de pacientes llevados a gastrectomía laparoscópica en la Clínica Universitaria Colombia durante un período de diez años, entre 2013 y 2023. Se describieron los resultados perioperatorios en cuanto a estancia hospitalaria, sangrado operatorio, duración del procedimiento, complicaciones, causas de reintervención y mortalidad en los primeros 30 días. Resultados. Se incluyeron 418 pacientes, 58,9 % hombres, con una edad promedio de 60,8 años. Se documentó un tiempo quirúrgico promedio de 228,7 minutos, con un sangrado de 150 ml. La media de ganglios linfáticos resecados fue de 26,1 ± 11,4. La estancia hospitalaria en promedio fue de 4 ± 4 días, y se registraron complicaciones en 104 sujetos, con una tasa promedio de 24 %, de las cuales 29 (27,4 %) obtuvieron una clasificación Clavien-Dindo IIIB. Conclusiones. La gastrectomía por laparoscopia en un centro de alto volumen y con cirujanos experimentados en Colombia, tiene resultados perioperatorios similares a lo reportado en la literatura mundial. Aún se requiere de estudios de mayor fuerza de asociación para establecer recomendaciones sobre el uso rutinario de este abordaje en patología maligna avanzada.


Introduction. Gastric cancer in Colombia is the second most common neoplasm in men and the fourth in women. In recent years, the benefits of the laparoscopic approach in gastric cancer against bleeding, postoperative recovery com and complications have been widely described, without affecting oncological results. Methods. Retrospective observational study of patients undergoing laparoscopic gastrectomy at the Clínica Universitaria Colombia over a period of ten years, between 2013 and 2023. Perioperative results were described in terms of hospital stay, operative bleeding, duration of the procedure, complications, causes of reintervention, and mortality in the first 30 days. Results. 418 patients were included, 58.9% men, with an average age of 60.88 years. An average surgical time of 228.7 minutes was documented, with a blood loss of 150 ml. The mean number of lymph nodes resected was 26.1 ± 11.4. The average hospital stay was 4 ± 4 days, and complications were recorded in 104 subjects, with an average rate of 24%, of which 29 (27.4%) obtained a Clavien-Dindo IIIB classification. Conclusions. Laparoscopic gastrectomy in a high-volume center and with experienced surgeons in Colombia has perioperative results similar to those reported in the world literature. Studies with greater strength of association are still required to establish recommendations on the routine use of this approach in advanced malignant pathology.


Assuntos
Humanos , Complicações Pós-Operatórias , Laparoscopia , Gastrectomia , Neoplasias Gástricas , Mortalidade , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos
16.
Rev. colomb. cir ; 39(3): 421-429, 2024-04-24. tab, fig
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1554113

RESUMO

Introducción. El objetivo de este estudio fue comparar los desenlaces a corto plazo de la gastrectomía laparoscópica en adultos vs. adultos mayores con cáncer gástrico localmente avanzado en una cohorte de un país occidental. Métodos. Estudio de cohorte prospectivo en pacientes sometidos a gastrectomía laparoscópica por cáncer gástrico localmente avanzado, en el Hospital Universitario Erasmo Meoz, de Cúcuta, Colombia, entre noviembre de 2014 y diciembre de 2018. Se realizó análisis descriptivo, de comparación de grupos y bivariado. Resultados. De un total de 116 pacientes, 51 pacientes (44 %) tenían 65 años o más y 63 pacientes (54 %) eran hombres. No se encontró diferencia estadísticamente significativa al comparar los pacientes menores de 65 años con los de 65 años o más. La mediana del tiempo operatorio fue de 240 minutos en ambos grupos (p>0,05), la mediana de los márgenes de resección macroscópica fue 6 cm vs. 5 cm (p>0,05), la mediana de los ganglios linfáticos disecados fue 25 vs. 19 (p>0,05), la mediana de ganglios linfáticos positivos fue 4 vs. 3 (p>0,05), la mediana de estancia fue de 7 días en ambos grupos (p>0,05). La tasa general de complicaciones posoperatorias no difirió significativamente entre adultos (7%) y adultos mayores (11 %) (p>0,05) y no se observaron diferencias significativas en las tasas de complicaciones menores (Clavien-Dindo grado II; 3-5 % vs. 6-12 %; p>0,05) y graves (Clavien-Dindo ≥ IIIa; 3-5 % vs. 4-8 %; p>0,05). Conclusiones. No se encontraron diferencias estadísticamente significativas en los resultados a corto plazo entre los pacientes adultos y adultos mayores con cáncer gástrico localmente avanzado tratados con gastrectomía laparoscópica. Esta técnica es segura en ancianos.


Introduction. The objective of this study was to compare the short-term outcomes of laparoscopic gastrectomy in adults vs. older patients with locally advanced gastric cancer from a Western country cohort. Methods. Prospective cohort study in patients undergoing laparoscopic gastrectomy for locally advanced gastric cancer at the Hospital Universitario Erasmo Meoz, de Cúcuta, Colombia, between November 2014 and December 2018. Descriptive, group comparison and bivariate analysis was performed. Results. Of a total of 116 patients, 51 patients (44%) were 65 years or older and 63 patients (54%) were men. No statistically significant difference was found when comparing patients under 65 years of age with those 65 years of age or older. The median operating time was 240 minutes in both groups (p>0.05), the median macroscopic resection margins were 6 cm vs. 5 cm (p>0.05), the median number of lymph nodes dissected was 25 vs. 19 (p>0.05), the median number of positive lymph nodes was 4 vs. 3 (p>0.05), the median stay was 7 days in both groups (p>0.05). The overall rate of postoperative complications did not differ significantly between adults (7%) and older adults (11%) (p>0.05) and no significant differences were observed in the rates of minor (Clavien-Dindo grade II; 3-5% vs. 6-12%; p>0.05) and severe complications (Clavien-Dindo ≥ IIIa; 3-5% vs. 4-8%; p>0.05). Conclusions. No statistically differences were found in short-term outcomes between adult and older patients with locally advanced gastric cancer treated with laparoscopic gastrectomy. This technique is safe in the elderly.


Assuntos
Humanos , Neoplasias Gástricas , Idoso , Gastrectomia , Complicações Pós-Operatórias , Laparoscopia , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos
17.
An. Fac. Cienc. Méd. (Asunción) ; 57(1): 19-25, 20240401.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1553543

RESUMO

Introducción: El cáncer de laringe es la neoplasia maligna más común de las vías aerodigestivas superiores. La laringectomía total es el tratamiento de elección en casos avanzados, pero se asocia a una alta tasa de complicaciones. Objetivos: Conocer la prevalencia de las complicaciones posquirúrgicas de la laringectomía total y los factores asociados en pacientes con cáncer de laringe. Materiales y métodos: Estudio observacional, descriptivo, retrospectivo, de corte transversal, revisando el comportamiento de la laringectomía total y sus principales complicaciones en la Cátedra y Servicio de Otorrinolaringología del Hospital de Clínicas de la Facultad de Ciencias Médicas de la Universidad Nacional de Asunción, Paraguay, de 2015 a 2022. Se incluyeron pacientes mayores de 18 años, de ambos sexos, postoperados de laringectomía total, con diagnóstico anatomopatológico de neoplasia de laringe. Se excluyeron pacientes no operados, con fichas incompletas o que abandonaron el tratamiento. Se analizaron variables demográficas, clínicas, quirúrgicas y anatomopatológicas. Resultados: Se incluyeron 10 pacientes, todos varones, con edad media de 56,3 ± 10,2 años. El 90% presentaba hábitos tóxicos. La complicación más frecuente fue la fístula faringocutánea (70%), seguida por infección del sitio quirúrgico (10%) y sangrado posoperatorio (10%). El 71,4% de las fístulas se resolvieron con medidas conservadoras. El 30% tenía afectación supraglótica y el 57,1% de los que presentaron complicaciones recibieron radioterapia previa. Conclusión: Las complicaciones de la laringectomía total son frecuentes, principalmente la fístula faringocutánea. La afectación supraglótica y la radioterapia previa se asociaron a mayor tasa de complicaciones. Se requieren estudios prospectivos con muestras más grandes para confirmar estos hallazgos.


Introduction: Laryngeal cancer is the most common malignant neoplasm of the upper aerodigestive tract. Total laryngectomy is the treatment of choice in advanced cases, but it is associated with a high rate of complications. Objectives: To determine the prevalence of postoperative complications of total laryngectomy and associated factors in patients with laryngeal cancer. Materials and methods: Observational, descriptive, retrospective, cross-sectional study, reviewing the behavior of total laryngectomy and its main complications in the Department of Otorhinolaryngology of the Hospital de Clínicas, Faculty of Medical Sciences, National University of Asunción, Paraguay, from 2015 to 2022. Patients over 18 years of age, of both sexes, who underwent total laryngectomy, with anatomopathological diagnosis of laryngeal neoplasm were included. Non-operated patients, those with incomplete records or who abandoned treatment were excluded. Demographic, clinical, surgical and anatomopathological variables were analyzed. Results: Ten patients were included, all male, with a mean age of 56.3 ± 10.2 years. Ninety percent had toxic habits. The most frequent complication was pharyngocutaneous fistula (70%), followed by surgical site infection (10%) and postoperative bleeding (10%). Conservative measures resolved 71.4% of the fistulas. Thirty percent had supraglottic involvement and 57.1% of those who presented complications received previous radiotherapy. Conclusion: Complications of total laryngectomy are frequent, mainly pharyngocutaneous fistula. Supraglottic involvement and previous radiotherapy were associated with a higher rate of complications. Prospective studies with larger samples are required to confirm these findings.


Assuntos
Neoplasias Laríngeas/patologia , Laringectomia , Testes Hematológicos
18.
Rev. argent. cir. plást ; 30(1): 2000-2020, 20240000. fig
Artigo em Espanhol | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1551381

RESUMO

La región orbitaria representa una unidad estética funcional muy importante en la región facial. Se presenta un trabajo retrospectivo de un período de 20 años (2000-2020) de actividad pública-privada en el tratamiento de patología tumoral y traumática de la región orbitaria. Analizamos en 580 casos operados, 184 oncológicos y 396 traumáticos, diferentes aspectos comunes que intervienen en el tratamiento reconstructivo de la región: abordajes, técnicas quirúrgicas, consideraciones anatomofuncionales, principios básicos en cirugía maxilofacial orbitaria y complicaciones, resaltando la importancia del manejo correcto de los tejidos regionales en su reconstrucción. La mejor posibilidad para el paciente de lograr un buen resultado es con una operación primaria correcta. Sus complicaciones son de difícil tratamiento


The orbital region represents a very important functional aesthetic unit in the facial region. A retrospective study of a 20-year period (2000- 2020) of public-private activity in the treatment of tumor and traumatic pathology of the orbital region is presented. We analyzed in 580 operated cases, 184 oncological and 396 traumatic, different common aspects involved in the reconstructive treatment of the region: approaches, surgical techniques, anatomofunctional considerations, basic principles in orbital maxillofacial surgery and complications, highlighting the importance of the correct management of regional tissues in their reconstruction. The best possibility for the patient to achieve a good result is with a correct primary operation. Its complications are difficult to treat


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fraturas Orbitárias/cirurgia , Neoplasias Orbitárias/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Bucais/reabilitação
19.
Respirar (Ciudad Autón. B. Aires) ; 16(1): 5-15, Marzo 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS, UNISALUD, BINACIS | ID: biblio-1538330

RESUMO

Objetivos: Millones de pacientes con COVID-19 fueron internados en terapia intensiva en el mundo, la mitad desarrollaron síndrome de dificultad respiratoria aguda (SDRA) y recibieron ventilación mecánica invasiva (VMI), con una mortalidad del 50%. Analiza-mos cómo edad, comorbilidades y complicaciones, en pacientes con COVID-19 y SDRA que recibieron VMI, se asociaron con el riesgo de morir durante su hospitalización.Métodos: Estudio de cohorte observacional, retrospectivo y multicéntrico realizado en 5 hospitales (tres privados y dos públicos universitarios) de Argentina y Chile, durante el segundo semestre de 2020.Se incluyeron pacientes >18 años con infección por SARS-CoV-2 confirmada RT-PCR, que desarrollaron SDRA y fueron asistidos con VMI durante >48 horas, durante el se-gundo semestre de 2020. Se analizaron los antecedentes, las comorbilidades más fre-cuentes (obesidad, diabetes e hipertensión), y las complicaciones shock, insuficiencia renal aguda (IRA) y neumonía asociada a la ventilación mecánica (NAV), por un lado, y las alteraciones de parámetros clínicos y de laboratorio registrados.Resultados: El 69% era varón. La incidencia de comorbilidades difirió para los diferentes grupos de edad. La mortalidad aumentó significativamente con la edad (p<0,00001). Las comorbilidades, hipertensión y diabetes, y las complicaciones de IRA y shock se asociaron significativamente con la mortalidad. En el análisis multivariado, sólo la edad mayor de 60 años, la IRA y el shock permanecieron asociados con la mortalidad. Conclusiones: El SDRA en COVID-19 es más común entre los mayores. Solo la edad >60 años, el shock y la IRA se asociaron a la mortalidad en el análisis multivariado.


Objectives: Millions of patients with COVID-19 were admitted to intensive care world-wide, half developed acute respiratory distress syndrome (ARDS) and received invasive mechanical ventilation (IMV), with a mortality of 50%. We analyzed how age, comor-bidities and complications in patients with COVID-19 and ARDS who received IMV were associated with the risk of dying during their hospitalization.Methods: Observational, retrospective and multicenter cohort study carried out in 5 hospitals (three private and two public university hospitals) in Argentina and Chile, during the second half of 2020.Patients >18 years of age with SARS-CoV-2 infection confirmed by RT-PCR, who devel-oped ARDS and were assisted with IMV for >48 hours, during the second half of 2020, were included. History, the most frequent comorbidities (obesity, diabetes and hyper-tension) and the complications of shock, acute renal failure (AKI) and pneumonia as-sociated with mechanical ventilation (VAP), on the one hand, and the alterations of re-corded clinical and laboratory parameters, were analyzed.Results: 69% were men. The incidence of comorbidities differed for different age groups. Mortality increased significantly with age (p<0.00001). Comorbidities, hyper-tension and diabetes, and complications of ARF and shock were significantly associat-ed with mortality. In the multivariate analysis, only age over 60 years, ARF and shock remained associated with mortality.Conclusions: ARDS in COVID-19 is more common among the elderly. Only age >60 years, shock and ARF were associated with mortality in the multivariate analysis


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Pneumonia/complicações , Respiração Artificial/métodos , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/complicações , Choque/complicações , Comorbidade , Insuficiência Renal/complicações , SARS-CoV-2 , COVID-19/epidemiologia , Argentina/epidemiologia , Chile/epidemiologia , Fatores de Risco , Mortalidade , Estudo Multicêntrico
20.
Rev. méd. Urug ; 40(1): e205, mar. 2024.
Artigo em Espanhol | LILACS, BNUY | ID: biblio-1560247

RESUMO

Introducción: en los pacientes que cursaron COVID-19 grave o crítico se ha descripto el uso de prednisona y rehabilitación musculoesquelética y respiratoria. No está claramente establecido el rol de estas intervenciones, ni el momento óptimo para su inicio. En este trabajo se muestran los resultados de la Unidad de Rehabilitación del Hospital del Banco de Seguros del Estado (URHBSE) que implementó un programa de rehabilitación integral y uso de corticoides en la etapa subaguda de pacientes pos-COVID-19 grave o crítico, con un enfoque sistematizado, trabajando desde la interdisciplina y centrado en la persona atendida. Se reportan hallazgos al ingreso, requerimiento de oxígeno, escala de Barthel, patrones tomográficos, uso de corticoides, su respuesta y complicaciones. Se describen los resultados de este enfoque sobre variables clínicas, respiratorias y funcionales. Material y método: estudio descriptivo, retrospectivo, de pacientes pos-COVID-19 que completaron la rehabilitación en la URHBSE, en el período comprendido entre abril y agosto de 2021. Datos obtenidos de revisión de historias clínicas. Análisis estadístico con PRISM (v8.2.1). Resultados: completaron el programa de rehabilitación 84 pacientes. Al ingreso a la URHBSE, 55% tenía dependencia total o grave en la escala de Barthel. No lograba marcha el 48%. Requería oxígeno el 89,2% de los pacientes con una media de saturación de 90,3 ± 4,8. El 25% ingresó requiriendo máscara con reservorio. Todos los pacientes que comenzaron el programa se encontraban en fase subaguda de la enfermedad (4 a 12 semanas), y recibieron un plan de rehabilitación integral e individualizado. El objetivo era alcanzar una situación funcional similar a la que presentaban previo al COVID-19. La duración de la internación en la URHBSE fue de 23,5 ± 13,8 días. A 76 pacientes (90,5%) se les realizó tomografía de alta resolución de tórax (TACAR), resultando patológica en 96,1%. Predominaba el vidrio deslustrado (49,3%), la consolidación en 8,23% y un patrón de tipo fibrosis like en 30,13%. Se detectaron alteraciones tomográficas "no típicas" de daño pos-COVID (derrame pleural, nódulos cavitados, cavidades apicales, etc.) en 11,8% de las tomografías. En dos pacientes (2,6%) se halló una aspergilosis pulmonar y en 6,6% tromboembolismo pulmonar. Recibieron prednisona 44 pacientes (52,3%). En 63,4% se suspendió el aporte de oxígeno en los primeros 15 días desde el inicio de prednisona. Encontramos asociación entre el patrón tomográfico con vidrio deslustrado y la suspensión precoz del aporte de oxígeno desde el inicio de prednisona (p = 0,047). A pesar del alto grado de colonización, incluso en aquellos casos en que utilizamos prednisona, no observamos infecciones por microorganismos colonizantes. Comparando ingreso y egreso se hallaron diferencias estadísticamente significativas en los siguientes parámetros: el grado de disnea, el requerimiento de oxígeno (un solo paciente fue dado de alta con oxígeno), la saturación, el grado de instrumentación (traqueostomía, sonda nasogástrica, etc.), y la escala de dependencia de Barthel. En cuanto a las variables respiratorias solo contamos con el dato de la presencia de disnea de los primeros 35 pacientes, de éstos, 83% presentaba disnea al ingreso, mientras que solo 17% la presentaba al egreso (p < 0,0001). Hubo, asimismo, diferencias significativas en el requerimiento de oxígeno entre el ingreso y el egreso (p < 0,0001) y en el grado de dependencia medido en la escala de Barthel, teniendo dependencia total o grave al ingreso 55% de los pacientes y solo 3,4% al alta. Conclusiones: las intervenciones realizadas en la etapa subaguda de la enfermedad se asociaron con mejoras significativas en variables de interés clínico. Faltan más estudios para definir el rol y el momento exacto del inicio de los corticoides y la rehabilitación en este grupo de pacientes. (AU)


Introduction: In patients with severe or critical COVID-19, the use of prednisone and musculoskeletal and respiratory rehabilitation has been described. The role of these interventions and the optimal time for their initiation are not clearly established. This study presents the results of the Rehabilitation Unit of the Banco de Seguro del Estado Hospital, which implemented a comprehensive rehabilitation program and the use of corticosteroids in the subacute stage of patients with severe or critical post-COVID-19, with a systematic approach, working interdisciplinary and centered on the person being treated. Findings at admission, oxygen requirement, Barthel scale, tomographic patterns, use of corticosteroids, their response, and complications are reported. The results of this approach on clinical, respiratory, and functional variables are described. Method: Descriptive, retrospective study of post-COVID-19 patients who completed rehabilitation at the Rehabilitation Unit of the Banco de Seguros del Estado Hospital (URHBSE) in the period April-August 2021. Data obtained from review of medical records, statistical analysis with PRISM (v8.2.1). Results: Eighty-four patients completed the rehabilitation program. Upon admission to the URHBSE, 55% had total or severe dependence on the Barthel scale. Forty-eight percent were unable to walk. Eighty-nine-point two percent required oxygen, with a mean saturation of 90.3 ± 4.8. Twenty-five percent of patients were admitted requiring a reservoir mask. All patients who entered the program were in the subacute phase of the disease (4 to 12 weeks) and received a comprehensive and individualized rehabilitation plan. The objective was to achieve a functional situation similar to what they had before COVID-19. The length of stay at the URHBSE was 23.5 ± 13.8 days. A total of 76 patients (90.5%) underwent high-resolution chest tomography (HRCT), which was pathological in 96.1% of cases. The predominant findings were ground-glass opacity in 49.3% of cases, consolidation in 8.23%, and a fibrosis-like pattern in 30.13%. "Non-typical" post-COVID damage tomographic alterations were detected (pleural effusion, cavitary nodules, apical cavities, etc.) in 11.8% of the tomographies. In 2 patients (2.6%), pulmonary aspergillosis was found, and in 6.6%, pulmonary thromboembolism. Forty-four patients (52.3%) received prednisone. In 63.4% of cases, oxygen supplementation was discontinued within the first 15 days from the start of prednisone. We found an association between the ground-glass opacity tomographic pattern and early discontinuation of oxygen supplementation from the start of prednisone (p = 0.047). Despite the high degree of colonization, we did not observe infections by colonizing microorganisms, even in those who used prednisone. Comparing admission and discharge, statistically significant differences were found in the following parameters: degree of dyspnea, oxygen requirement (only one patient was discharged with oxygen), saturation, degree of instrumentation (tracheostomy, nasogastric tube, etc.), and the Barthel dependency scale. Regarding respiratory variables, we only have data on the presence of dyspnea in the first 35 patients. Of these, 83% had dyspnea at admission, while only 17% had it at discharge (p < 0.0001). There were also significant differences in the oxygen requirement between admission and discharge (p < 0.0001) and in the degree of dependency measured on the Barthel scale. Fifty-five percent of patients had total or severe dependence at admission, compared to only 3.4% at discharge. Conclusions: The interventions carried out in the subacute stage of the disease were associated with significant improvements in clinical variables of interest. More studies are needed to define the role and the exact timing of the initiation of corticosteroids and rehabilitation in this group of patients.


Introdução: O uso de prednisona e reabilitação musculoesquelética e respiratória foi descrito no tratamento de pacientes com COVID-19 grave ou crítico. O papel destas intervenções e o momento ideal para o seu início não estão claramente estabelecidos. Este trabalho mostra os resultados da Unidade de Reabilitação Hospitalar do Banco de Seguro del Estado que implementou um programa abrangente de reabilitação e uso de corticosteroides na fase subaguda de pacientes graves ou críticos pós-COVID-19, com uma abordagem sistematizada, trabalhando de forma interdisciplinar e centrada no paciente. São relatados os achados na admissão, a necessidade de oxigênio, a escala de Barthel, os padrões tomográficos, o uso de corticosteroides, a resposta ao tratamento e as complicações. Os resultados desta abordagem sobre variáveis clínicas, respiratórias e funcionais são descritos. Material e métodos: Estudo descritivo e retrospectivo de pacientes pós-COVID-19 que completaram reabilitação na Unidade de Reabilitação do Hospital Banco de Seguros del Estado (URHBSE) no período de abril a agosto de 2021. Os dados foram obtidos dos prontuários de pacientes com posterior análise estatísticas usando PRISM (v8.2.1). Resultados: 84 pacientes completaram o programa de reabilitação. No momento da admissão na URHBSE, 55% apresentavam dependência total ou grave da escala de Barthel. 48% não conseguiam se mover. 89,2% necessitaram oxigênio com saturação média de 90,3 ± 4,8. 25% dos pacientes foram internados necessitando máscara com reservatório. Todos os pacientes que ingressaram no programa estavam na fase subaguda da doença (4 a 12 semanas) e receberam um plano de reabilitação abrangente e individualizado. O objetivo era alcançar uma situação funcional semelhante à que apresentavam antes da COVID-19. O tempo de permanência na URHBSE foi de 23,5±13,8 dias. A tomografia de tórax de alta resolução (TCAR) foi realizada em 76 pacientes (90,5%); os resultados foram patológicos em 96,1%. O vidro fosco predominou em 49,3% deles, a consolidação em 8,23% e o padrão fibroso em 30,13%. Alterações tomográficas "atípicas" de danos pós-COVID (derrame pleural, nódulos cavitados, cavidades apicais, etc.) foram detectadas em 11,8% dos exames tomográficos. Aspergilose pulmonar foi encontrada em 2,6% dos pacientes e tromboembolismo pulmonar em 6,6%. 44 pacientes (52,3%) receberam prednisona. Em 63,4% a oferta de oxigênio foi suspensa nos primeiros 15 dias após o início da mesma. Encontramos associação entre o padrão tomográfico em vidro fosco e a suspensão precoce da oferta de oxigênio desde o início da administração da prednisona (p = 0,047). Apesar do alto grau de colonização, mesmo naqueles que usaram prednisona, não observamos infecções. Em relação às variáveis respiratórias, só temos dados sobre a presença de dispneia nos primeiros 35 pacientes; destes, 83% apresentavam dispneia na admissão, enquanto apenas 17% a apresentavam na alta (p< 0,0001). Observou-se também diferenças significativas na necessidade de O2 entre a admissão e a alta (p< 0,0001) e no grau de dependência medido pela escala de Barthel, com 55% dos pacientes apresentando dependência total ou grave na admissão e apenas 3,4% na alta. Conclusões: As intervenções realizadas na fase subaguda da doença foram associadas a melhorias significativas nas variáveis de interesse clínico. São necessários mais estudos para definir o papel e o momento exato do início dos corticosteroides e da reabilitação neste grupo de pacientes.


Assuntos
Corticosteroides/uso terapêutico , Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda/reabilitação , Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda/terapia , Estudos Retrospectivos
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