The Process of Clinical Reasoning among Medical Students / O Processo de Raciocínio Clínico de Estudantes de Medicina
Rev. bras. educ. méd
; 42(3): 194-200, July-Sept. 2018. graf
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LILACS-Express
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| ID: biblio-1020512
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ABSTRACT
ABSTRACT Introduction Research in the field of medical reasoning has shed light on the reasoning process used by medical students. The strategies in this process are related to the analytical [hypothetical-deductive (HD)] and nonanalytic [scheme-inductive) (SI)] systems, and pattern recognition (PR)]. Objective To explore the clinical reasoning process of students from the fifth year of medical school at the end of the clinical cycle of medical internship, and to identify the strategies used in preparing diagnostic hypotheses, knowledge organization and content. Method Qualitative research conducted in 2014 at a Brazilian public university with medical interns. Following Stamm's method, a case in internal medicine (IM) was built based on the theory of prototypes (Group 1 = 47 interns), in which the interns listed, according to their own perceptions, the signs, symptoms, syndromes, and diseases typical of internal medicine. This case was used for evaluating the clinical reasoning process of Group 2 (30 students = simple random sample) obtained with the "think aloud" process. The verbalizations were transcribed and evaluated by Bardin's thematic analysis. The content analysis were approved by two experts at the beginning and at the end of the analysis process. Results The interns developed 164 primary and secondary hypotheses when solving the case. The SI strategy prevailed with 48.8%, followed by PR (35.4%), HD (12.2%), and mixed (1.8 % each SI + HD and HD + PR). The students built 146 distinct semantic axes, resulting in an average of 4.8/participant. During the analysis, 438 interpretation processes were executed (average of 14.6/participant), and 124 combination processes (average of 4.1/participant). Conclusions The nonanalytic strategies prevailed with the PR being the most used in the development of primary hypotheses (46.8%) and the SI in secondary hypotheses (93%). The interns showed a strong semantic network and did three and a half times more interpretation than combination processes, reflecting less deep organization and content of knowledge when compared with experienced physicians.
RESUMO
RESUMO Introdução As pesquisas no campo de raciocínio clínico têm colaborado no entendimento do processo de raciocínio dos estudantes. As estratégias nesse processo são relacionadas ao sistema analítico [hipotético-dedutivo (HD)] e ao não analítico [esquema-indutivo (SI) e reconhecimento de padrão (PR)]. Objetivos Explorar o processo de raciocínio clínico de estudantes quinto ano de medicina ao final do ciclo clínico do internato médico, identificar as estratégias utilizadas na elaboração de hipóteses diagnósticas e analisar a organização e conteúdo do conhecimento. Método Estudo qualitativo conduzido em 2014 numa universidade pública brasileira com estudantes do internato médico. Este estudo utilizou-se do método Stamm, em que um caso clínico de medicina interna foi elaborado baseando-se na teoria dos protótipos (Grupo 1 = 47 internos), em que os estudantes listam, sob suas percepções, os sinais, sintomas, síndromes e doenças mais típicas da clínica médica. Esse caso foi então utilizado na avaliação do processo de raciocínio clínico do Grupo 2 (30 estudantes aleatoriamente selecionados da amostra inicial) por meio da técnica "think aloud". As verbalizações foram transcritas e avaliadas por meio da análise temática proposta por Bardin. A análise de conteúdo foi validada por dois especialistas da área no início e ao final de todo o processo. Resultados Os internos elaboraram 164 hipóteses primárias e secundárias durante a rosolução do caso clínico proposto. O SI foi a estratégia mais utilizada, com 48,8%, seguida de PR (35,4%), HD (12,2%) e mista (1,8% cada SI + HD e HD + PR); Os estudantes construíram 146 eixos semânticos distintos, resultando numa média de 4,8/participante; Durante a análise, eles realizaram 438 processos de interpretação (média de 14,6/participante) e 124 processos de combinação (média de 4,1/participante). Conclusões As estratégias não-analíticas prevaleceram, com PR a mais utilizada no desenvolvimento de hipóteses primárias (46,8%) e a SI para as hipóteses secundárias. Os internos demonstraram uma rede semântica sólida e realizaram três vezes e meia mais processos de interpretação do que combinação, o que reflete uma organização e conteúdo de conhecimento menos aprofundada quando comparados com médicos experientes.
Full text:
1
Index:
LILACS
Type of study:
Clinical_trials
/
Qualitative_research
Language:
En
Journal:
Rev. bras. educ. méd
Journal subject:
EDUCACAO
Year:
2018
Type:
Article