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Prevalência e tendência temporal da prematuridade no Brasil antes e durante a pandemia de covid-19: análise da série histórica 2011-2021 / Prevalencia y tendencia temporal de la prematuridad en Brasil antes y durante la pandemia de COVID-19: análisis de la serie histórica de 2011 a 2021 / Prevalence and temporal trend of prematurity in Brazil before and during the COVID-19 pandemic: a historical time series analysis, 2011-2021
Alberton, Marcos; Rosa, Vanessa Martins; Iser, Betine Pinto Moehlecke.
Affiliation
  • Alberton, Marcos; Universidade do Sul de Santa Catarina. Curso de Medicina. Tubarão. BR
  • Rosa, Vanessa Martins; Universidade do Sul de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Palhoça. BR
  • Iser, Betine Pinto Moehlecke; Universidade do Sul de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Palhoça. BR
Epidemiol. serv. saúde ; 32(2): e2022603, 2023. tab
Article in En, Pt | LILACS | ID: biblio-1440089
Responsible library: BR275.1
Localization: BR275.1
RESUMO

Objetivo:

mensurar a prevalência de prematuridade segundo macrorregião brasileira e características maternas, nos últimos 11 anos; comparar as proporções durante a pandemia de covid-19 (2020-2021) com as da série histórica (2011-2019).

Métodos:

estudo ecológico, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos; prevalências calculadas segundo ano, macrorregião e características maternas; análise da série temporal pelo modelo de Prais-Winsten.

Resultados:

a prevalência de prematuridade em 2011-2021 foi de 11,1%, estável; a média no período pandêmico 11,3% (IC95% 11,2;11,4%) assemelhou-se à do período-base 11,0% (IC95% 10,6;11,5%); a região Norte (11,6%) apresentou a maior proporção entre 2011 e 2021; gestação gemelar (56,3%) e gestantes com 4-6 consultas de pré-natal (16,7%) apresentaram tendência crescente (p-valor < 0,001); observou-se maior prevalência para extremos de idade materna, gestantes de raça/cor da pele preta, indígenas e menor escolaridade.

Conclusão:

maior prematuridade nas gestantes socialmente vulneráveis, em gestações gemelares e no Norte; prevalência estável, sem diferença entre períodos.
RESUMEN

Objetivo:

medir la prevalência de prematuridad de 2011 a 2021, según macrorregión brasileña y características maternas, comparando los años de pandemia de COVID-19, con 2011-2019.

Métodos:

estudio ecológico basado en el Sistema de Información de Nacimientos Vivos. Prevalencias calculadas según año, macrorregión y características maternas. Análisis de series temporales por el modelo generalizado de Prais-Winsten.

Resultados:

la prematuridad entre 2011-2021 fue 11,1%, con estabilidade; la media de en el periodo de la pandemia 11,3% (IC95% 11,2;11,4) se asemejó a la media de referencia 11,0% (IC95% 10,6;11,5). Región del norte tuvo la proporción más alta entre 2011 y 2021. Embarazo gemelar y mujeres con 4-6 visitas prenatales tuvieron tendencia al aumento. Prevalencias más elevadas correspondían a la edad materna extrema, mujeres embarazadas negras e indígenas y niveles de educación más bajos.

Conclusión:

mayor prematuridad en situación de vulnerabilidad social, embarazos gemelares y de la Región Norte. Proporciones se mantuvieron estables, sin diferencias entre períodos.
ABSTRACT

Objective:

to measure the prevalence of prematurity according to the Brazilian macro-regions and maternal characteristics over the past 11 years; to compare the proportions during the COVID-19 pandemic (2020-2021) with those of the historical series (2011-2019).

Methods:

this was an ecological study, with data from the Live Birth Information System; the prevalence was calculated according to year, macro-region and maternal characteristics; time series analysis was performed using Prais-Winsten regression model.

Results:

the prevalence of preterm birth in 2011-2021 was 11.1%, stable; the average in the pandemic period 11.3% (95%CI 11.2;11.4%) was similar to that of the base period 11.0% (95%CI 10.6;11.5%); the North region (11.6%) showed the highest proportion between 2011 and 2021; twin pregnancy (56.3%) and pregnant women who had 4-6 prenatal care visits (16.7%) showed an increasing trend (p-value < 0.001); the highest prevalence was observed for extremes of maternal age, pregnant women of Black race/skin color, indigenous women and those with lower level of education.

Conclusion:

preterm birth rates were highest for socially vulnerable pregnant women, twin pregnancies and in the North; stable prevalence, with no difference between periods.
Subject(s)
Key words

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Infant, Premature / Time Series Studies / Premature Birth Type of study: Prevalence_studies / Prognostic_studies / Risk_factors_studies / Screening_studies Limits: Female / Humans / Newborn / Pregnancy Country/Region as subject: America do sul / Brasil Language: En / Pt Journal: Epidemiol. serv. saúde Journal subject: EPIDEMIOLOGIA / SAUDE PUBLICA / SERVICOS DE SAUDE Year: 2023 Type: Article

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Infant, Premature / Time Series Studies / Premature Birth Type of study: Prevalence_studies / Prognostic_studies / Risk_factors_studies / Screening_studies Limits: Female / Humans / Newborn / Pregnancy Country/Region as subject: America do sul / Brasil Language: En / Pt Journal: Epidemiol. serv. saúde Journal subject: EPIDEMIOLOGIA / SAUDE PUBLICA / SERVICOS DE SAUDE Year: 2023 Type: Article