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Duração do trabalho remoto e diagnóstico positivo de COVID-19: análises dos dados da PNAD COVID19 / Duration of remote work and a positive diagnosis of COVID-19: an analysis of PNAD COVID19 data
Santos, Marília Neves; Meira, Camila Abadia Rodrigues; Conde, Wolney Lisboa; Rinaldi, Ana Elisa Madalena.
Affiliation
  • Santos, Marília Neves; Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Medicina. Uberlândia. BR
  • Meira, Camila Abadia Rodrigues; Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Medicina. Uberlândia. BR
  • Conde, Wolney Lisboa; Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo. BR
  • Rinaldi, Ana Elisa Madalena; Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Medicina. Uberlândia. BR
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);28(9): 2601-2612, Sept. 2023. tab, graf
Article in Pt | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505963
Responsible library: BR1.1
RESUMO
Resumo Nosso objetivo foi analisar a associação entre a duração do trabalho remoto e o diagnóstico positivo da COVID-19 entre pessoas ocupadas no Brasil. Foram utilizados dados da PNAD COVID19 (2020). As variáveis sobre a situação do trabalho descritas foram afastamento do trabalho em função do distanciamento físico, segmento de trabalho (setor de trabalho e formalidade privado formal/informal, militar, servidor público estatutário, setor público CLT/informal, empregador, conta-própria/trabalhador não remunerado) e duração do trabalho remoto (sem trabalho remoto, 1-2 meses, 3-4 meses, 5-7 meses). Associação entre duração do trabalho remoto (exposição) e diagnóstico positivo para COVID-19 (desfecho) foi estimada por regressão de Cox, com ajuste para variáveis sociodemográficas e segmento de trabalho. O diagnóstico positivo da COVID-19 aumentou de 2,1% para 4,8% entre julho e novembro, e a frequência de trabalho remoto reduziu de 11,6% para 9,5% entre maio e novembro. O risco de diagnóstico positivo da COVID-19 foi menor para pessoas que trabalharam remotamente por 3-4 meses (RR=0,79; IC95%=0,67;0,92) e 5 meses (RR=0,57; IC95%=0,48;0,67) comparadas àquelas que não trabalharam remotamente. Houve discreta redução do percentual de trabalhadores em trabalho remoto e sua maior extensão reduziu o risco de diagnóstico positivo para COVID-19.
ABSTRACT
Abstract The scope of this work was to assess the association between the duration of remote work and a positive diagnosis of COVID-19 among individuals employed in Brazil. Data from the PNAD COVID19 (2020) survey were consulted. The variables in the work situation described included absence from work due to physical distancing, work segment (work sector and formality formal or informal private, military, statutory civil servant, CLT public sector, informal public sector, employer, self-employed/unpaid worker) and duration of remote work (no remote work for 1-2 months, 3-4 months, 5-7 months, respectively). The association between duration of remote work (exposure) and positive diagnosis for COVID-19 (outcome) was estimated by Cox regression, with adjustment for sociodemographic variables and work segment. The positive diagnosis of COVID-19 increased from 2.1% to 4.8% between July and November, and the frequency of remote work decreased from 11.6% to 9.5% between May and November. The risk of a positive diagnosis of COVID-19 was lower for people working remotely for 3-4 months, (HR=0.79; CI95%=0.67;0.92) and 5-7 months (HR=0.57; CI95%=0.48;0.67) compared to those who did not work remotely. There was a slight decrease in the percentage of remote work employees, and a longer duration reduced the risk of a positive diagnosis for COVID-19.
Key words

Full text: 1 Index: LILACS Type of study: Diagnostic_studies / Qualitative_research Language: Pt Journal: Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) Journal subject: SAUDE PUBLICA Year: 2023 Type: Article

Full text: 1 Index: LILACS Type of study: Diagnostic_studies / Qualitative_research Language: Pt Journal: Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) Journal subject: SAUDE PUBLICA Year: 2023 Type: Article